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FACULDADE CRISTÃ DA AMAZÔNIA- FCA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PATRIK WILLAMY VALES GOMES 
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
AMAPÁ-AP 
2021
PATRIK WILLAMY VALES GOMES 
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
Artigo de conclusão de curso apresentado pelo acadêmico Patrik Willamy Vales Gomes do curso de Licenciatura em Educação Física, como requisito obrigatório de avaliação da disciplina: TCC II, sob a orientação da Profa. Esp. Márcia Cristina Borralho Mendes.
AMAPÁ-AP 
2021
PATRIK WILLAMY VALES GOMES 
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
Artigo de conclusão de curso apresentado pela acadêmico Patrik Willamy Vales Gomes do curso de Licenciatura em Educação física, como requisito obrigatório de avaliação da disciplina: TCC II, sob a orientação da Profa. Esp. Márcia Cristina Borralho Mendes.
__________________________________________ 
Coordenação 
	
AMAPÁ-AP 
2021
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA 
Patrik Willamy Vales Gomes 
Márcia Cristina Borralho Mendes 
RESUMO
O presente artigo aborda como temática central a educação física voltada para Os portadores de necessidades especiais (PNES). Procura explicitar, mesmo que de forma sucinta, avanços, retrocessos e perspectivas da educação física e de esportes adaptados quando relacionados aos princípios da integração e inclusão, os desafios encontrados pelos professores diante a inclusão de pessoas com alguma deficiência, evidenciar as necessidades desses profissionais no trabalho com indivíduos portadores de necessidades especiais, e estabelecer uma relação entre a formação profissional e a prática docente com os alunos.
Palavras- chave: Educação fisica adaptada; esparte adaptado; integração; inclusão
ABSTRACT
Palavras- chave:
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho é produto de estudos. experiências profissional e preocupações de caráter social e educacional voltadas para as pessoas portadoras de necessidades especiais. A educação fisica por vários anos foi, e ainda é bastante excludente na sua prática educativa, a Inserção dos excluídos sociais, entre eles os PNEs, na escala e sociedade é uma das preocupações mundiais.
A abordagem dessa temática é bastante importante, pois trará para o professor de Educação Fisica a realidade encontrada na lida diária com alunos deficientes, para que a partir dai estes profissionais possam crlar possibilidades para superar as barreiras da exclusão.
O Objetivo geral desse trabalho é, a partir de reflexão teórica. apresentar e discutir o esporte adaptado sob a luz da complexidade de modo a estrutura-lo como um fenómeno abrangente, que sofre e exerce influência da sociedade contemporânea.
Relatar um pouco da história da educação física e do esporte adaptado, compreender e refletir sua relaçáo com os princípios filosóficos da integração e inclusão levam-nos à possibilidade de um repensar sobre uma nova práxis da educação fisica voltada para o atendimento aos PNEs, pnnclpalmente na área escolar. visando a sua transformação para uma educação fisica inclusiva.
O esporte adaptado foi idealizado pelo médico inglês Sir Ludwing Guttmann. neurologlsta e neurocirurgião, no ano de 1944. Sir Ludwing Guttmann suas atividades profissionais no centro de lesados medulares do Hospital de Stoke Mandeville e desenvolveu um programa de recuperação para seus pacientes envolvendo um série de modalidades desportivas.
Relatar um pouco da história da educação física e do esporte adaptado, compreender e refletir sua relação com os princípios filosóficos da integração e inclusão levam-nos à possibilidade de um repensar sobre uma nova práxis da educação fisica voltada para o atendimento aos PNEs, principalmente na área escolar. visando a sua transformação para uma educação fisica inclusiva.
O esporte adaptado foi idealizado pelo médico inglês Sir Ludwing Guttmann, neurologista e neurocirurgião, no ano de 1944. Sir Ludwing Guttmann suas atividades profissionais no centro de lesados medulares do Hospital de Stoke Mandeville e desenvolveu um programa de recuperação para seus pacientes envolvendo um série de modalidades desportivas.
A inserção dos PNEs, na escola e na sociedade é uma das preocupações mundiais. Hoje em dia a Inclusão educacional é considerada o carro chefe para a inclusão social, visto que a educação é o alicerce para a vida. neste contexto a
Educação Física Adaptada vem crescendo e se solidificando, porém nem todas as escolas estão preparadas para receber aluno portador de uma deficiência e por vários motivos, entre eles, porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos e porque os escolares que não tem deficiência não foram preparados sobre como aceitar ou como brincar com os colegas com deficiência. As escolas regulares constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos.
Na Educação Física adaptada encontram-se algumas teorias e abordagens que absorvem crenças, atitudes e habilidades com o mesmo grau de importância. Na última década, os cursos de Educação Física implementaram em seus programas curriculares conteúdos relativos às pessoas com deficiência, A atividade motora adaptada. vista como uma área emergente destina-se aos profissionais e estudantes de Educação Física que trabalham com pessoas deficientes, oferecendolhes condições de trabalho com a inclusão.
A prática de modalidade esportivas adaptadas no Brasil teve início após o ano de 1950, onde o carioca Robson Sampa10 de Almeida fundou o clube do otimismo e
o	paulista Sérgio Serafim Del Grande fundou o clube dos paraplégicos. Os mesmos tornaram-se deficientes fisicos em acidentes e procuraram reabilitação nos Estados Unidos. E, após a participação em diversas modalidades esportivas como parte integrante do programa de recuperação, retornaram ao Brasil e fundaram instituições com o objetivo de auxiliar a recuperação de outros deficientes.
A	educação física é um componente curricular na qual todos os alunos devem desenvolver determinadas habilidades, 	as motoras ou esportivas.
A ideia da educação fisica adaptada é a de incluir o aluno com necessidades especiais nas ativldades físicas tanto na escola como em qualquer esporte. O esparte é um fenómeno sociocultural com formas de manifestação heterogéneas. Estudos têm associado à prática esportiva beneficios relativos à reabilitação, a inclusão social e também a saúde, A atividade motora adaptada é um dos meios que proporciona ao aluno com necessidades especiais condições de aumentar o repertório de movimentos,
A sociedade atual vem discutindo muito a respeito da Inclusão no contexto escolar. As várias discussões são em torno das possibilidades e desafios para a concretização da Inclusão e é imprescindível que haja por parte da sociedade a
concepção de que a verdadeira Inclusão deve, necessariamente, permitir o princípio da igualdade de direito. Segundo Sassaki (19g7) apud Cidade e Freitas (2002, p.26)
	A 	é um 	e grandes
e necessidades especiais. com o objetivo de se alcança,' uma sociedade que náo só aceite e valorize as diferenças irnjividuais humanas. por meio da compreensao e da 
A educação física adaptada é uma área de conhecimento da Educação Física que tem como Ideia principal incluir as pessoas com deficiência em um conjunto de atividades, jogos, espartes e exercícios. Pois, muitas vezes, esses indivíduos são excluídos devido as suas condições. Segundo Duarte e Werner (1995), apud Cidade e Freitas (2002, p. 27):
A Educação Física Adaptada é uma área da educação física que tem como objeto de
estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades educacionais
especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento ás características
de cada aluno com deficiências, respeitando suas diferenças individuais
Para Cidade e Freitas (1997), o Programa de Educação Fisica quando adaptada ao aluno portador de deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão desuas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação.
necessário lembrar que ao elaborar uma tarefa as diferenças e limitações devem ser respeitadas. Com isso é dever do professor proporcionar metodologias e avaliaçóes diferenciadas de acordo com cada 'Imitação, inserindo assim aqueles alunos, sem excluir ninguém.
A prática da Educação Fisica adaptada possibilita o desenvolvimento das múltiplas linguagens, explora e manipula objetos, organiza pensamentos, auxilia na descoberta e utilização de regras, desenvolvendo as capacidades físicas, autonomia. confiança, prazer e socialização. Ê essencial inteirar-se das peculiaridades de cada grupo; com deficientes visuais as atilhdades devem ser voltadas para o desenvolvimento da psicomotricidade; a base fundamental de qualquer trabalho que envolva a deficiência auditiva é o fator comunlcaçáo; com deficientes físicos é preciso desenvolver as habllldades motoras; no caso da deficiência intelectual, cabe aos profissionais envolvidos promover atividades que desenvolvam o domin10 motor, cognitivo, afetivo e social.
Na escola a Educação Física se constitui em uma grande área de adaptação ao permitir. a participação de crianças e jovens e atividades físicas adequadas às suas possibilidades, proporcionando que sejam valorizados e se integrem num mesmo mundo. O programa de Educação Fisica quando adaptada ao aluno portador de deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação. (Cldade e Freitas,
1997).
para Rosa (2005, p. 91) " as adaptações curriculares são estratégias para promover maior eficácia educativa. a fim de contribuir, de forma mais coerente com o sistema de inclusão e com o atual estado dos sistemas educacionais, que são, ainda. insuficientes para atender os alunos das escolas regulares, especialmente os alunos com necessidades educativas especiais, As adaptações curriculares se caracterizam pela procura de uma maor flexibilidade e dinamismo do Projeto Politlco Pedagógico de cada instituição de ensino e da formação de cada educador".
Adequar um currículo não significa a retirada de conceitos básicos a serem trabalhados pela escola, mas de se buscar estratégias metodológicas que favoreçam as respostas educacionais dos alunos.
Referindo-se aos direitos das pessoas com deficiência sob a ótica da legalidade, Paula (1996, p, 101) enfatiza:
A quest"o hoje em dia   se refere mais à                   de respectiva, como no passado. da inexisterz:ia de serviços especializados. quando         grandes
condenam a discriminaçào aos portadores de deficiência nas constituiçóes fe&rais e estaduais.
EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA 
A inclusão é o modo ideal de garantir igualdade de oportunidades e permitir que crianças portadoras de deficiência possam relacionar-se com outras crianças e estabelecer trocas para poderem crescer. Na imitação e no espelhamento, elas (e as outras crianças) se desenvolvem; são necessários exemplos que as façam superar fraquezas e despertar potencialidades. A igualdade nos relacionamentos não permite trocas e estagna o desenvolvimento. Dentro de um amplo projeto de educação. os principios da inclusão vão além de inserir crianças com necessidades especiais na rede regular de enslno, alertando os envolvidos nesse processo para a revisão do sistema educacional. Inclusão vai além da slmples integração da pessoa ao ambiente escolar normal; Implica não deixar nlnguérn de fora desde o inicio. Ou seja, não é reintegrar, é integrar desde o primeiro momento, sem exclusão anterior,
A educação física inclusiva tem corno Objetivo o desenvotvimento afetivo, cognitivo e psicomotor. Não só dos estudantes com deficiência, mas todos os estudantes, O convívio é um fator fundamenta para que esse objetivo seja atingido. De acordo com José Guedes. diretor do Centro de Atendimento Educacional Especializado Pró•labor. situado em GOIània (GO).
De maneira geral a Inclusão nas aulas de Educação Física surgiu tardiamente no nosso pais e até os dias de hoje tem sido tratada insuficientemente, possivelmente devido ao fato de se considerar que a Educação Fisica não é essencial para o processo de Inclusão social e escolar_
Sabemos também que nem todas as escolas estão preparadas para receber o aluno portador de deficiência e por vários motivos, entre eles, porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos.
Culturalmente, a formação pedagógica do professor de Educação Física vem sendo colocado em plano secundário prevalecendo os conteúdos das disciplinas de cunho técnictFdesportivo, corporal e biológico em detrimento das disciplinas pedagógicas (SILVA, 1993).
Com base nessa visão, a cultura desportiva e competitiva, historicamente dominante nas propostas curriculares da Educação Fisica, pode criar resistências a inclusão de pessoas que são encaradas como menos capazes para um bom desempenho numa competição,
Os parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, 1998, p, 62) no que se refere a contribuição das diferentes áreas de conhecimento, apontam em relação à Educação Fisica
a área do conhecimento que introduz e integra os alunos na cultura de movimunto. finalidM1% de de de afeto e de e de s
                                                                                                       Para tanto, deve romper com o tratamento tradicional aos                                      que
que já adotaMo eixo da açÉo o principio da apontuudo de ensina e aprendizagem que a desenvolvimento da da da panicipaçào social e da afirmação de valores e sentido, deve garantir a todos de de jogos lutas e benefício do exercício critico da cidadania,
A Educação Inclusiva coloca como meta para a escola, o sucesso de todas as crianças, independentemente do nível de desempenho eu cada sujeito seja capaz de alcançar. O importante é qualidade sobre o que se ensina e um currículo competente deve ser elaborado a partir do conhecimento dos alunos.
Na escola inclusiva é necessário um planejamento individualizado para cada aluno, que recebe dentro da sua sala de aula, os recursos e o suporte psicoeducacional necessário para o desenvolvimento.
Rosa (2005, p. 88) defende que:
Falta partes citações…………….
FLEXIBILIZAÇÃO DE RECURSOS E REGRAS
A matriz de nexibilizaçâo da educação física inclusiva tem como eixo vertical a flexibilização de recursos e como horizontal a flexibilização de regras.
A prática da educação física inclusiva requer a flexibilização de alguns elementos, como recursos e regras. Recursos são estruturas e suportes necessários para o desenvolvimento das atividades que compõem a educação fisica, tais como: equipamentos, infraestrutura espacial. equipe de apoio e interpretes. Já as regras podem ser definidas como um conjunto de diretrizes, normas e procedmentos que definem os objetivos, as permissões e as restrições de uma atividade.
Um professor de educação física, ao avaliar os estudantes com quem vai trabalhar, pode precisar flexibilizar tanto as regras quanto os recursos que utilizará. Nesse sentido, podemos pensar num contínuo que vai desde nenhuma ou pouca alteração até uma transformação intensa das regras e recursos originais.
HISTORICO DO ESPORTE PARA PESSOAS PORTADORAS DE
DEFICIÊNCIA FISICA
Os primeiros registros de esporte para pessoas portadoras de deficiência foram encontrados ern 1918 na Alemanha, nos quais consta que um grupo de soldados alemães que se tornaram portadores de deficiência fisica após a guerra, se reunia para praticar tiro e arco e flecha. Em 1932 na Inglaterra formou se uma associação de jogadores de Golfe com um só braço,
Em 1944 0 neurologista alemão Sir Ludwig Guttrnann começou a trabalhar com arco e flecha no Hospital de Reabilitação de Stoke Mandevi le, em Aylesbury, Inglaterra.
Em 1 948, paralelo aos XIV Jogos Olímpicos, Sir Guttmann realizou os I Jogos Desportivos de Stoke Mandeville, com a participação de 14 homense 2 mulheres da Forças Armadas Britânicas em uma única modalidade, Arco e Flecha.
Em I g52, Sir Guttmann realizou o II Jogos Desportiws de Stoke Mandeville com a participação de 130 atletas entre ingleses e holandeses.
Em 1960, acontece a primeira paraolimpíada na Cidade de Roma, Itália. com a participação de 23 países e 400 atletas. A palavra PARA (olimpíadas) não tem a
conotação de Paraplégico, mas sim de Paralelo as Olimpíadas, pois os jogos são realizados duas semanas após as Olimpíadas e no mesmo país, sendo utilizadas as mesmas instalações desportivas, com as necessárias adaptações.
O ESPORTE ADAPTADO 
A prática de atividade fisica elou esportiva por portadores de algum tipo de deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou físlca, pode proporcionar dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do individuo,
As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de deficiências físicas como os portadores de sequelas de poliomielite. lesados medulares, lesados cerebrais, amputados. dentre outros, possui valores terapêutico evidenciado beneficias tanto na esfera fisica quanto psíquica.
Quanto ao físico, podem-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de reslstência física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Llanza, 1985; Rosadas, 1989 e Souza, 1994). Na esfera psiquica, podemos observar ganhos variados. como a melhora da autoestima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefíc•os (Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a GQ
2001),
A esco ha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física, da sua condição socioeconômlca, das suas limitações e ;xtencialldades, das suas preferências esportivas, facllidade nos meios de ocomoçâo e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores.
O ESPORTE NO COTIDIANO DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA 
Ser portador de alguma deficiência física inata ou adquirida por algum acidente é, sem dúvida, ser merecedor de um tipo específico de atenção, seja no campo pessoal, familiar, ou ainda no campo social.
Nesse contexto, quando a escola trabalha com a prática de esporte, ela pode significar, no imaginário do deficiente, uma forma de evidenciar suas deficiências, retirando-o da convivência com os outros, significando sacrifício e exclusão. Por outro lado, pode também significar melhorias para a sua qualidade de vida, por proporcionar prazer e ser sentida como uma prática que não desconsidera sua deficiência e seus limites, mas sim, evidencia a sua eficiência e possibilidades.
A condição de igualdade social nem sempre está presente no cotidiano do deficiente físico. No âmbito escolar nem todos conseguem uma vaga em uma instituição com serviço educacional adequado. Seria necessário que o acesso à escola com serviços especializados fosse para todos, em classes adequadas à idade, a fim de prepará-los para uma vida autônoma como membros plenos da sociedade.
Esses mesmos deficientes têm seus direitos garantidos pela legislação. Mas a garantia se esvai, quando perante tantos desafios, que os tolhem e os retalham no exercício de sua cidadania, desanimam e se acomodam a condição de heteronomia. O preconceito e a discriminação se fazem concretos, pois suspeitamos que, por estarem presentes em toda parte, a sociedade desconhece como tratar essa diferença.
Com a educação física apropriada aos deficientes, poderíamos mostrar à sociedade que todo cidadão, deficiente ou não, é capaz de viver com suas deficiências, praticando alguma atividade física, sem que as pessoas os olhem com compaixão. Mas sim, como capazes de ampliar suas possibilidades nos campos axiológico, social, político e cultural.
Valores como determinação, cooperação, auto superação, autoconfiança, socialização, bem como habilidades motoras e cognitivas, podem ser referenciados pela prática da atividade física. Ao trabalhar com o deficiente, precisamos intervir visando uma educação física que os conscientize de suas deficiências, mas que os faça desvelar suas possibilidades e motivá-los na busca de melhorias para a sua qualidade de vida, facilitando suas atividades cotidianas.
Se, ao contrário, percebermos a Educação Fisica Escolar com a finalidade de treinamento físico, supostamente poderemos submeter esse indivíduo a um sofrimento malar, podendo até plorar a condição física, social e afetlva do praticante. Tomar a educação fisica uma prática emancipatória para os deficientes físicos é um desafio posto aos atuais e futuros profissionais de educação física.
TEMA DO PROJETO 
Pensar em Educação Adaptada é um dos nossos desafios, mas, contudo, não podemos e nem devernos desprezar, as questões pertinentes a sua prática no seio da nossa sociedade escolar.
Na Educação Fisica esse prcEesso de inserção ganhou maior importância com a Resolução 3/87 do Conselho Federal de Educação onde surgiu oficialmente a Educação Física Adaptada na Graduação, que prevê a atuação do professor de
Educação Fisica com o portador de deficlência e outras necessldades especiais.
OBJETIVOS 
Compreender a importância do domínio de conhecimentos específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas de educação física, bem como refletir sobre a realidade do professor de educação física no trabalho com alunos com deficiência, focando explicitar quais a dificuldades e preconceitos enfrentados até os dias de hoje.
METODOLOGIA 
Neste projeto voltado para a inclusão, busca elencar as dificuldades que ainda o professor enfrenta, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, coleta de informação no campo e documental.
A base documental e normativa de análise desta pesquisa foi composta por artigos académicos, entrevista com dois professores da rede municipal de ensino, autores que abordam o tema inclusão, além de Leis e Diretrizes.
REVISÃO DE LITERATURA 
Para uma melhor compreensão da história da Educação Física Adaptada, procuramos buscar sua origem conceitual. Podemos dizer que essa expressão,
"Educação Física Adaptada", surgiu na década de 1950 e foi definida pela American Association for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), como:
Um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados a interesses, capacidades e limitações de estudantes com [NEEs] que não podem se engajar com participação irrestrita, segura e bem-sucedida em atividades vigorosas de um programa de educação física geral (PEDRINELLI, 1994 apud COSTA; SOUSA, 2004, p. 29).
Ensinar crianças e adolescentes com necessidades especiais segundo os professores entrevistados ainda é um desafio. Nesses novos tempos em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola aprendendo e atendendo ao mesmo tempo esses alunos.
Sabemos que na escola encontramos crianças ou adolescentes com características únicas e algumas delas se destacam pois possuem algum tipo de deficiência. Nosso papel junto com a escola é propiciar inserção e integração desses alunos, fazer uma ponte entre o cuidar e educar na vida dessas pessoas.
Conforme se pode observar, os professores entrevistados, que atuam em classes que se encontram alunos com necessidades especiais, expressam a percepção de que para trabalhar com a inclusão é necessária uma formação específica e que, sem a qual, o professor passa a ser uma vítima no processo, tão excluído quanto o aluno, visto não acreditar que tenha condições de levar adiante sua tarefa.
É importante salientar que as entrevistadas assim como os artigos pesquisados dão muita ênfase e importância para a práticada educação física na educação básica, durante e após a conclusão dos estudos.
Sendo assim, a elaboração deste trabalho foi fantástica para a compreensão da deficiência em sua plenitude no que refere condição, características e principalmente falta de estrutura curricular e pedagógica para a consolidação de uma prática
"antiga", porém, ainda falha a inclusão.
JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho teve como objetivo possibilitar o reconhecimento da Educação Física adaptada como uma prática corporal recreativa e inclusiva, pontuando as possibilidades da pessoa com deficiência, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida e sua inclusão social. Esta pesquisa teórica baseouse em pesquisa bibliográfica no Google acadêmico, Scielo, Biblioteca Virtual da Universidade Tiradentes (Aracaju-Sergipe). Diante do atual quadro que se encontra o processo de inclusão, no que diz respeito à Educação Física adaptada, o ensinoaprendizagem, as abordagens pedagógicas, as metodologias de ensino, a capacitação de profissionais comprometidos com a inclusão social e melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência, vê-se a necessidade de um estudo mais aprofundado, demonstrando que a Educação Física adaptada se constitui em uma ferramenta pedagógica, como estratégia de ensino na educação especial. Sendo assim, conclui-se que, com embasamento nos estudos das diferenças, sem preconceito, com mente aberta e visão de futuro, tendo como fundamento a inclusão na Educação Física, através da atividade física adaptada e um posicionamento crítico do papel do profissional de Educação Física, aprendendo com a diversidade humana, o amor será com certeza a ferramenta fundamental, única e indispensável no processo de inclusão na Educação Física.
Contudo, esta relação entre Educação Física, portadores de deficiências físicas e inclusão social leva com que a sociedade desse mundo observe e aja sobre todas as desigualdades existentes, levando em consideração toda a superação desses portadores, mostrando que podem e são iguais a todos, onde o papel do educador físico não é apenas a parte física e, mas também psicossocial.
. CONCLUSÃO 
Ao se pensar na Educação Fisica direcionada para portadores de Necessidades Especiais, torna-se importante compromlsso do educador com elementos de adaptação para suas aulas.
As institulçóes escolares não estão prontas para receber esses alunos, e o papel da Educação Física dentro de uma Educação Inclusiva nos faz pensar que é possível, mas é preciso querer estar disposto a modificar a concepção da sociedade e a nossa própria forma de ver o mundo.
Discutir educação no século XXI supõem uma atitude crítica frente aos exageros da sociedade do cnnhecimento. é preciso situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas de nosso tempo,
A Educação Especial é uma das modalidades de enslno que mais necesslta de atenção e investimento por parte dos órgãos competentes, no entanto, o que observa na prátlca é que muito do que vem sendo feito de forma concreta e positiva para esta área parte de iniciativas pessoais e individuais do professor. Não se vê na prática um trabalho consistente que dê suporte e estrutura para o professor trabalhar com o aluno incluido.
Estrutura da Introdução
· Apresentação do tema;
· Apresentação do problema;
· Justificativa
· Objetivos
· Metodologia
· Estrutura do artigo
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dividida em tópicos e subtópicos deverá apresentar uma discussão atual sobre o tema proposto. 
No mínimo 10 laudas. 
Com citações diretas e indiretas, além de parafrases, haja vista que se trata de um texto de cunho cientifico.
3 METODOLOGIA 
Apresentação do tipo de metodologia empreendida na pesquisa.
Método aplicado
Utilizar referencias e citações
1 lauda 
3.1 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresentação das impressões do autor sobre a pesquisa empreendida
2 laudas
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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DUARTE, E. LIMA, ST. Atividade Fisica para Pessoas com Necessidades Especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GORGATTI. M. G; COSTA. R. F, Atividade Física Adaptada, Barueri: Manole. 2005,
ITANI, D. E; ARAÚJO, P. F.; ALMEIDA, J. J. G. Esparte Adaptado construído a partir das Possibilidades: handebol adaptado. EFDeportes.com, Revlsta Digital.
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