Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOQUÍMICA II – PROVA 3 SISTEMA ENDÓCRINO É responsável pelo controle das atividades metabólicas do organismo. Atua a longo prazo, através de sinais químicos, executados por substancias denominadas hormônios. Endocrinologia geral estuda a natureza, regulação, mecanismo de ação e efeitos biológicos de moléculas mensageiras conhecidas como hormônios. Hormônios: substancia química que ativa ou inibe funções do organismo refere-se a qualquer substancia num organismo que carregue um sinal, gerando algum tipo de alteração em nível celular são também secretados por tecidos não glandulares, produzidos em mais que um local no organismo, e transportados por vias diferentes da circulação sanguínea. Fazem o controle do catabolismo e anabolismo Tipos: Endócrinos: representam uma classe de hormônios que surgem em um tecido ou glândula e viajam a uma distancia considerável através da circulação para atingir uma célula alvo que expressem receptores cognatos. Ex: TSH (produzido na hipófise e utilizado na tireoide). Parácrinos: surgem de uma célula e viajam uma distancia relativamente pequena para interagir com seus receptores cognatos em outra célula vizinha. Ex: somastotatina (produzido nas células delta, somastotatina, e age sobre as células alfa, glucagon, e beta, insulina, no pâncreas) Autocrinos: são produzidos pela mesma célula endócrina que funciona como alvo para o hormônio. Ex: IGF Localização das glândulas endócrinas e hormônios: Pineal: (atrás do nervo optico) serotonina e melatonina, são foto hormônios; Paratireoide: PTH (eleva o cálcio sérico) Tireoide: calcitonina, T3 e T4 Suprarrenal: esteroides e catecolaminas (adrenalina, dopamina e noradrenalina) Ovário: estrogênio (caracteres sexuais secundários) Testículo: testosterona (caracteres sexuais secundários) Pâncreas: insulina e glucagon Timo: timosina (produção de linfócitos) Rim: eritropoietina (produção de células vermelhas com aumento da oxigenação) Fígado: IGF (inibe o GH, fator de crescimento similar a insulina, hormônio anabólico) Sistema de cascata hormonal: existe para haver um controle Estimulo pulso elétrico ou sinal químico (ambos) sistema límbico (recebe o sinal, traduz e envia para hipotálamo) hipotálamo glândula alvo Cascata hormonal: liberação aumentada de hormônios com suas meias-vidas mais longas, maior estabilidade Sistema de cascata hormonal envolve: hormônios liberadores e inibidores, hormônios tróficos da pituitária anterior (fazem com que uma glândula produza outro hormônio) e hormônios finais. Principal sistema: hipotálamo hipófise órgão-alvo. Ex: TRH TSH T4 (tireoide) Feedback + ou -: resposta inibitoria ou excitatoria da produção de certos hormônios a partir da concentração de outro hormônio no sangue Hormônios sistema hipotálamo-hipófise Através dos núcleos supra-optico, paraventricular (hipófise posterior) e hipotalâmicos (hipófise anterior). Regulação da secreção hormonal do eixo hipotálamo-hipófise-glândula alvo: Hormônios do hipotálamo: agem na adenohipófise, por isso não podem ser dosados na corrente sanguínea. TRH/hormônio liberador de tireotropina CRH/hormônio liberador de corticotropina GnRH/hormônio liberador de gonadotrofina GHRH/hormônio liberador do hormônio de crescimento Somastotatina: inibe TSH e GH Hormônio inibidor/estimulante de prolactina Dopamina: inibe a prolactina Hormônios da hipófise: Neurohipófise/posterior: só armazena Ocitocina: parto e lactação (hormônio do abraço) Vasopressina (VP) ou hormônio antidiurético (ADH) Adenohipofise/anterior TSH/hormônio tireotrópico ACTH/hormônio adrenocorticotropico: age na suprarrenal e estimula o cortisol FSH/hormônio folículo estimulante LH/hormônio luteinizante GH/hormônio do crescimento Prolactina: desenvolvimento das mamas e produção de leite, não é trófica. Classificação dos hormônios: quimicamente os hormônios podem ser classificados pela sua estrutura molecular Esteroides: são considerados lipídeos Hidrofóbicos Circulam no plasma ligados a proteínas transportadoras (estabilidade) Meia-vida: 30 a 100 minutos Formados a partir do colesterol Atuam em receptores intracelulares/citoplasma Ex: cortisol, aldosterona, vitamina D... Polipeptídeos ou proteínas: Hidrofílica e hidrofóbica: formadas por AA polares na periferia e apolares no centro Hidrossolúveis Atuam em receptores de membrana Circulam no plasma de forma livre Concentração plasmática flutuante Meia-vida: 10 a 30 minutos Ex: ACTH, LH, GH, FSH Proteínas solúveis em agua: com cargas + ou – Proteínas insolúveis em agua: neutras Derivados de AA: Hidrossolúveis Tiroxina Transportada por 3 proteinas plasmáticas Meia vida de 1 semana T4: Quando está livre possui função biológica Quando esta ligada a proteína, fica estável e inativa, pois cataboliza facilmente Hipertireoidismo: alta síntese de T4 ou falta de proteína de transporte Catecolaminas: Circula de forma livre Meia-vida de até 1 minuto AA: tirosina (não essencial)/albumina Derivados de AG: Prostaglandinas Leucotrienos Fazem vasodilatação ou vasoconstrição, inflamação AG essenciais: ômega 3 e 6 (acido aracdonico) que originam. Derivados de gases e nucleotídeos: Oxido nítrico (vasodilatação) Adenosina (ATP) Quanto à natureza química: Quanto à solubilidade: Hidrossolúveis Lipossolúveis Proteinas de transporte de hormônios no plasma: aumentam a meia vida e mantem a concentração dos hormônios no plasma, restringem as perdas renais (filtração glomerular não permite a passagem de proteínas) e o catabolismo hepático Tiroxina (T4): Globulina ligante de tiroxina (TGB) 70 a 75% Pré-albumina ligante de tiroxina (TBPA) 15 a 20% Albumina 10% Livre: menos que 0,1 a 1% Cortisol (aumenta em situações de estresse, junto com o nível glicêmico e diminui quando se esta dormindo) Proteína ligante de corticosesteroides (CBG) Estradiol: Albumina Proteína ligante dos hormônios sexuais (SHBG), sintetizada no fígado. Progesterona: CBG Testosterona: SHBG Albumina Homem: Livre: 2% Albumina: 54% SHBG: 44% Testosterona total: 250-900 ng/dL Testosterona biodisponivel (livre + albumina, ligação fraca): 140-504 Mulher: Livre: 2% Albumina: 20% SHBG: 78% A ligação SHBG-testosterona é feita com muita afinidade, prendendo mais o hormônio. Por isso que é em maior quantidade na mulher, para impedir que a testosterona fique livre HIPERSUTISMO: caracteres masculinos em mulheres menos SHBG ou mais albumina (ligação fraca) Testosterona total: 20-80 Testosterona biodisponivel: 5-18 Funções dos hormônios: Regulatória: Homeostase – líquidos intra e extracelulares Equilíbrio hidro-eletrolitico Metabolismo carboidratos, lipídeos e proteínas Resposta ao jejum, infecção, trauma e estresse Regulação da função reprodutiva Morfogênese: Crescimento e desenvolvimento do organismo Crescimento ósseo Desenvolvimento das características sexuais Ação integrada (cascatas) Ação independente (ex GH) ou combinada (ex GH e IGF) Relações: hipotálamo, hipófise e órgãos efetores Biorritmo: 24h – circadiano (ACTH) 90 min – pulsátil (LH) Biossíntese dos hormônios peptídeos Genes de hormônios polipeptideos contem a informação para a síntese de hormônios Alguns hormônios são codificados juntos, num único gene. Ex: o gene do pró-opiomelanocortina localizado no cromossoma 2p23.3 (polipeptideo precursor de 8 hormonios = ACTH, alfa-MSH, beta-endorfina, y-lipotropina, beta-lipotropina, y-MSH, beta-MSH) Mutações nesse gene tem sido associado com obesidade, insuficiência adrenal e pigmentação alterada do cabeço. Sítios de clivagem no gene são pares de AA básicos (ex: Arg-Arg; Arg-Lys; Lys-Lys) reconhecidas por enzimas prohormonio convertase Inativação e degradação de hormônios polipeptídicos A maioria dos hormônios polipeptídicos são degradados a AA pela hidrolise, que ocorre nos lisossomos das células hepáticas, por enzimas proteolíticas (ex: endopeptidase, que é uma hidrolase, esta dentro do lisossomo e quebra a proteína de dentro para fora) Clivagemda estrutura dos hormônios causa sua inativação Inativação metabólica de hormônios esteroides Na maior parte, a inativação dos hormônios esteroides ocorre por redução e conjugação. Redução: Enzimas (oxido-redutase) transferem eletrons Radical (-OH) nos esteroides = já não é a mesma molécula, receptor não reconhece mais As reações de inativação (redução e conjugação) predominam no fígado e, geralmente, tornam os esteroides mais solúveis em agua, como marcados pela subsequente conjugação com glucoronídeos e sulfatos, que são excretados na urina. A mensuração das concentrações urinarias dos metabolitos hormonais pode ser usada para fins de diagnostico. Ex: acido vanililmandélico Eixo hipotalâmico-hipofisario-tireoidiano Hipotálamo TRH que estimula a hipófise TSH que estimula a tireoide T3 e T4 hormônio livre vai fazer feedback negativo na hipófise. TRH Tripeptideo modificado Secretado em ritmo pulsátil Se liga em receptores de membrana das células tireotróficas da hipófise ligadas a fosfolipase C Fosfolipase C: acoplada à membrana; fosfolipideos da membrana podem se tornar sinalizadores intracelulares = fosfoionositídios libera cálcio, que estimula a secreção de TSH abrindo os canais para o hormônio ser secretado TRH não entra na célula: precisa da produção de segundo mensageiro, que estimula a liberação de cálcio intracelular Segundos mensageiros: DAG IP3 AMPc Fosfoionositídios resultantes estimulam a liberação de cálcio levando a excreção de TSH Ações mais crônicas incluem a estimulação da biossíntese e glicosilação de TSH TSH (tireotropina) Glicoproteína de 28kDa (15% CHO) sintetizada pela tireotrofos da hipófise Secreção pulsátil e circadiana Meia vida plasmática de 65 minutos Concentração plasmática de 0,4-4mU/L Atua via receptores transmembrana na tireoide Funções: Transporte de iodo (captação): substrato do T4 (4 iodos) Formação de iodotirosina (peroxidases-TPO) Síntese e proteólise da tireoglobulina (local de produção de T3 e T4) Desionização da tiroxina (T4) para reciclagem = iodo + tirosina (MIT) Crescimento da glandula tireoide Tirosina + 1 iodo = MIT (monoiodotirosina) Tirosina + 2 iodos = DIT (diiodotirosina) MIT + DIT = T3 (6% na tireoide) DIT + DIT = T4 (94% na tireoide) nos tecidos perifericos, se transforma em T3 = rT3 (inativo) Síntese da tiroxina (T4) e triiodotironina (T3): Ocorre no interior da tireoglobulina (TGB), que é uma glicoproteína grande de 660KDa e é 75% conteúdo proteico da tireoide Iodinização da TGB (lumem folicular) pela enzima tireoperoxidase (TPO) ou iodinase Hidrolise enzimática da TGB (coloide folicular): 25mg de TGB são diariamente hidrolisadas para a produção de 100ug de T4 e T3 (94% e 7%) Tiroxina (T4): É o hormonio tireoidiano quantitativamente mais importante Estimula a taxa metabólica (termogênese) Aumentando o metabolismo oxidativo mitocondrial Aumentando o consumo de ATP pelo aumento da atividade da bomba sódio potássio ATPase Ativação da lipase hormônio sensível via AMPc (lipólise) liberando mais AG para síntese de ATP usado na termogênese A lipase libera também glicerol que contribui para a gliconeogenese. Aumento da glicogenolise e gliconeogense Síntese de muitas enzimas, proteínas estruturais e outros hormônios Liberação de cálcio no osso Aumenta a necessidade de vitaminas decido ao aumento da síntese de enzimas e co-enzimas Crescimento e desenvolvimento do SNC (lactentes) Regulam o TSG e o TRH por feedback Triiodotironina (T3) forma biologicamente ativa produzida pela iodotironina desionidase I (plasma) e II (núcleo) em tecidos-alvo (ex fígado e musculo) 80% do T4 se converte em T3, e rT3 pela ação da desionidase tipo II (catabolica) Funções similares ao T4 Hiper/hipotireoidismo primário: aumento/diminuição de T4 problema na tireoide Hiper/hipotireoidismo secundário: aumento/diminuição de TSH, T4 problemas na hipófise Eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Hormônio polipeptideo composto de 39 AA estimulado pelo CRH (hormônio liberador de corticotropina) e ADH Secretado em pulsos relacionados ao estresse , sobrepostos a um ritmo diurno –pico às 5h Estimula a síntese e a liberação de hormônios glicocorticoides (enzimas esteroidogenicas) Receptores superfícies celulares no córtex suprarrenal com a produção de AMPc, mesmo mecanismo TRH/TSH Aumenta a produção de cortisol em 3 minutos estimulando a atividade da colestol esterase Capsula zona glomerulosa (aldosterona) zona fasciculata (cortisol) zona reticular (andrógenos) circulação portal medula (catecolaminas) Esteroides adrenocorticais: Glicorticoides: cortisol Mineralocorticoides: aldosterona Hormônios sexuais: andrógenos Doença de addison (hipossecreção): deficiência adrenal primaria na qual a secreção de todos os hormônios adrenais esta diminuída . a causa geralmente é uma doença auto-imune/infecção, mas também pode ser defeito genético. Tratada com mineralocorticoides; defeito na suprarrenal hormônios hiperglicêmicos e hiponatremia. Doença de cushing (hipersecreção): gordura na face, perda de musculatura esquelética, e intolerância à glicose; excesso de ACTH Síndrome de cushing: excesso de cortisol Funções fisiológicas do cortisol: Situações de estresse: prioridade da glicose para o cérebro em situações de estresse, por isso ocorre maior utilização cerebral Perda de peso: hormônio hiperglicemico Efeitos no metabolismo da glicose: Aumenta a gliconeogenese Aumenta a lipólise Aumenta a glicemia Diminui a utilização da glicose em tecidos periféricos Efeitos no metabolismo das proteínas: Maior catabolismo das proteínas no musculo Maior síntese de proteínas no fígado Efeitos na resposta imunológia e inflamatória: prioridade da glicose para o cérebro em situações de estresse Diminuição da formação de anticorpos para impedir doenças auto-imunes Diminuição dos linfócitos, eosinófilos e monócitos circulantes Diminuição da produção e inibição da ação de interleucinas e interferons Estabiliza lisossomos Inibe migração de leucócitos e a fagocitose Funções fisiológicas da aldosterona: Atua no túbulo distal renal Aumenta a reabsorção de sódio e agua com excreção aumentada de potássio Aumenta a pressão arterial e a regulação dos líquidos corporais Produzida pela adrenal quando há pouco sódio no sangue ou quando a pressão arterial esta baixa por receptores nos rins Esse sistema pode ser ativado por hipercalcemia ou hiperpotassemia Regulação do metabolismo: Menor perfusão renal (baixa pressão sanguínea ou baixos níveis de sódio) produção de renina ativa o angiotensionogenio, convertendo-o em angiotensina I que sofre a ação de enzimas conversoras da angiotensina (ECA) angiotensina II que age: Estimulando a produção de aldosterona no túbulo contorcido distal, promovendo reabsorção de sódio No túbulo contorcido proximal promovendo a reabsorção de sódio Fazendo vasoconstrição A aldosterona pode ser desativada por redução ou conjugação (torná-la soluvel) no fígado Remédios para pressão alta inibem o ECA Eixo hipotalâmico-hipofisario-gonadal FSH e LH (neurohipofise) Sob a influencia do GnRH (hormônio liberador de gonadotropina) (+) e da inibina (-) Glicoproteínas de 28kDa Meia vida do LH no plasma de 50 minulos e FSH de 4 horas Taxa de produção do LH e FSH variam segundo sexo e a idade Na pós-menopausa LH e FSH estão aumentados No homem: LH se liga em receptores nas células de Leyding estimulando a colesterol desmolase para a produção de testosterona FSH estimula com a testosterona a espermatogênese nos túbulos seminiferos (células de Sertoli) Na mulher: LH formação do corpo luteo que secreta progesterona FSH crescimento folicular; estimula a síntese de estradiol Anticoncepcional: inibe FSH e LH/ estimula progesterona ou estradiol Hormônios sexuais: Andrógenos: masculinização do trato genital e o desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculonas Testosterona; diidrotestosterona/DHT (causa calvície;promove maior desenvolvimento das características sexuais secundarias e anabolismo da massa muscular, por isso mais pelos e massa corporal em homens) Estrógenos: desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais femininos e as características sexuais secundarias da mulher; regulação do ciclo menstrual e manutenção da gravidez Estradiol, estriol e progesterona Testosterona: Aumenta a massa corporal Reposição de pelos Regulação de secreção de gonadotrofinas (LH, FSH)pelo hipotálamo (GnRH) Inicio e manutenção da espermatogênese Formação de fenótipo masculino durante a diferenciação sexual Instalação da puberdade Progesterona: Alterações secretórias na mucosa das trompas uterinas e ajuda a nutrir o ovulo fertilizado Prepara o endométrio para a implantação do ovulo fertilizado (nidação) Estimula o crescimento das mamas e a proliferação do epitélio vaginal e diminui a excitabilidade do endométrio e as contrações uterinas Estradiol (E2) Secretado pela placenta e pelo ovário Estimula o crescimento do endométrio (gestação) Crescimento longitudinal (junto com IGF) Desenvolvimento da mama Maturação do trato urogenital e dos hábitos femininos Remodelação óssea (osteoporose após a menopausa) Supressão do FSH Estimulação do LH Testosterona + 5-alfa-redutase = DHT Medicamentos para calvície inibem essa enzima (finasterida) Enzima em maior quantidade em homens Homens que usam anabolizantes exógenos em excesso tendem a ficar calvos antes do tempo **os receptores dos hormônios esteroides estão no citoplasma. Eles atravessam a membrana celular e a nuclear. Hormônios neurotransmissores: Catecolaminas (medula suprarrenal) Adrenalina (epinefrina): Sintetizada a partir da tirosina Liberada na hipoglicemia, estresse, medo ou raiva Luta ou fuga: Dilata os bronquíolos Eleva a FC Vasodilatação da musculatura periférica Estimula o glucagon Aumenta a glicogenolise e a gliconeogenese e a lipólise para fornecer mais energia Diminui o fluxo sanguíneo para a pele e para os rins Fenilalanina tirosina pteridina redutase L-dopa + dopa descarboxilase dopamina dopamina beta-hidroxilase noradrenalina fenilbetanolamina N metil transferase + cortisol adrenalina Estresse hipotálamo ACTH cortisol + noradrenalina enzimas adrenalina Noradrenalina (noraepinefrina) Sintetizada a partir da dopamina e na presença da tiramina (monoamina derivada da tirosina) Aumenta a pressão arterial (vasoconstritora periférica) Dilata as pupilas Relaxa sistema digestório Intermediário na síntese da adrenalina Dopamina Produto de descarboxilação da dopa Dilatar as artérias renais (útil na insuficiência renal) Aumenta a FC Constritora de musculatura periférica (aumenta a pressão) Controle dos movimentos voluntários (falta: Parkinson) Memoria e emoções (excesso: esquizofrenia) Eixo do hormônio de crescimento (GH - adenohipofise) Proteína de 22kDa controlada pelo GHRH (liberador de hormônio do crescimento) e somatostatina Hipófise humana contém cerca de 10mg de GH (<5% é secretado por dia) Liberado em pulsos de 3-4 horas com maior pico durante o sono Maior em crianças e adultos jovens Ação anti-insulinica/hiperglicêmica Promove crescimento celular e tecidual Estimula o cortisol (para obtenção de glicose) IGF-I: inibir a secreção de GH; produzido no fígado Durante a hipoglicemia o GH estimula a lipólise e induz a resistência periferia a insulina. Esses efeitos estimulam o uso de ácidos graxos nos tecidos periféricos, poupando a glicose para o uso cerebral. Durante o crescimento, o GH estimula a captação de AA e a sua incorporação em proteínas, especialmente em músculos. As ações indiretas do GH são mediadas pelo IGF. Essas ações promovem a proliferação de condrocitos e a síntese da matriz cartilaginosa nos tecidos do esqueleto. Ação hormonal Hormônios peptídicos e catecolaminas: Receptor de membrana Atuam através de mediadores intracelulares dependência e atuação de 2º mensageiro Hormônio receptor protena G (mediador), quando um ligante ativa o receptor acoplado à proteína G, ele induz uma mudança conformacional no receptor (uma mudança no formato) que permite que o receptor funcione como um fator de troca do nucleotídeo guanina, colocando GTP no local do GDP que está na subunidade Gα. Isso desencadeia a dissociação da subunidade Gα (que está ligada ao GTP) do dímero Gβγ e do receptor. Ambas, Gα-GTP e Gβγ, podem então ativar diferentes cascatas de sinalização (vias de segundo mensageiro, como o AMPc, por exemplo) e proteínas efetoras ativa a adenilciclase (AC) que catalisa ATP para formar AMPc AMPc produzido é um segundo mensageiro no metabolismo celular e um ativador alostérico da proteína quinase A (PKA), quando aumenta no citosol, ativada pela porção alfa da proteína G, que tem ação catabolica. Proteinas G: São moleculas reguladoras acopladas a receptores Possuem função catalizadoras (GTPases: hidrolisam GTP) Intermediar a sinalização do receptor com seus elementos efetores que em geral são enzimas ou canais ionicos A proteína quinase A consiste de quatro subunidades, duas subunidades catalíticas e um dímero regulatório, o qual se liga à molécula de AMPc. Desta forma, ocorre a dissociação da proteína quinase, ou seja, separação da subunidade regulatória da catalítica. A subunidade ativa da proteína quinase catalisa a fosforilação de certas proteínas intracelulares (fatores de transcrição) que atuam na ativação e inativação gênica. Ela induz a fosforilação e ativação de varias proteínas (síntese proteica). Quando a proteína quinase é ativada, o glicogênio estocado no musculo e no fígado sofre glicogenolise, pela enzima glicogênio-fosforilase, e sofre glicogênese pela enzima glicogênio-sintase. OBS: uma enzima tem uma parte regulatória dentro dela mesma e tem substancias como o AMPc se liga a região regulatória, separando as duas partes da enzima, ativando a enzima. A porção alfa quando dissociada, ativa também a fosfolipase C, degradando o fosfolipideos, dando dois segundos mensageiros (aumenta sua concentração) acoplados à proteina G: PIP3: aumenta o cálcio e promove contração muscular/ libera cálcio intracelular e é armazenado no RER exocitose, participa de processos de transferência de fosfatos como na ação da enzima fosfolipase, ativação da proteína quinase motilidade, diferenciação e proliferação celular, . Quem tem doença maníaco depressiva tem problema nesse segundo mensageiro e ele age no reticulo endoplasmático onde temos cálcio armazenado, abrindo o canal de cálcio e faz a saída de cálcio para o citoplasma, como o lítio o inibe, os maníacos-depressivos são tratados com medicamentos a base dele (inibe a PLC – fosfolipase C) DAG: síntese proteica e abertura de canais iônicos/ proteína quinase C fosforilação diversas funções, como excitabilidade neuronal e ativação de neurotransmissores. Hormônios esteroides e tireoidianos: Receptor intracelular Citoplasma: esteroides Nucleares: tireoidianos Mecanismo de ação independente de receptor: Oxido nítrico (NO) Atua diretamente sobre a cascata Estimula a guanilato ciclase que leva a formação de GMPc (2º mensageiro) Pacientes com angina são tratados com trinitrato de gliceril que se transforma em NO resultando no relaxamento dos vasos sanguíneos. Etiologia dos distúrbios endócrinos Excesso ou deficiência de hormônios normalmente produzidos pelas glândulas endócrinas Produção de hormônios anormais Resistência a ação hormonal Ação hormonal alterada Transporte e metabolismo alterados Produção ectopica de um hormônio especifico (ex. tumores neuroendócrinos: ACTH pelos túbulos digestivos) Anormalidades endócrinas múltiplas: síndromes Diagnostico laboratorial dos distúrbios endócrinos Ensaios hormonais: Sangue, urina e outros líquidos biológicos Tipos: bioensaios, ensaios de receptores e imunoensaios Testes funcionais: Supressão/estimulo Testes moleculares: Southern blot, PCR, RLFP, imunoensaio especifico (ELISA) mais luz, mais hormônio Coleta de material Normalmente jejumde 12 horas ou em ocasiões especiais (ex após supressão) Soro ou plasma colhido com EDTA Tubo e seringa refrigeradas Centrifugar sob refrigeração Valores de referencia: Idade Gravidez Menstruação Sexo Diagnostico laboratorial: Prolactina Valores aumentados: gravidez, amamentação, adenoma hipofisario, ginecomastia, galactorreia, infertilidade Valores reduzidos: osteoporose, destruição hipofisaria GH Valores aumentados: acromegalia, gigantismo, inanição, hipoglicemia Valores reduzidos: deficiência congênita, hipopituitarismo, hiperglicemia, nanismo FSH Valores aumentados: agenesia testicular (pequeno), amenorreia (primaria; falta de menstruação, problema na glandula), hiperpituitarismo, hipogonadismo Valores reduzidos: amenorreia (secundaria), menopausa, anticoncepcionais orais LH Valores aumentados: hipogonadismo Valores reduzidos: anorexia, desnutrição, anticoncepcionais orais TSH Valores aumentados: adenoma hipofisario, hipotireoidismo primário (problema na tireoide: hipófise aumenta a produção de TSH para que a tireoide produza mais T4 mas a tireoide não responde a esse estimulo) Valores reduzidos: hipertireoidismo primário, síndrome de Sheehan (hipopituitarismo) ACTH Valores aumentados: doença de addison, doença de cushing ou adenoma hipofisario; estresse Valores reduzidos: hipercortisolismo primário, hipopituitarismo, Cushing iatrogenico ADH Valores aumentados: síndrome da secreção inadequada de ADH Valores reduzidos: diabetes insipidus Catecolaminas Valores aumentados: feocromocitona (tumor na suprarrenal) T4 (livre) Diagnostico de hiper ou hipotireoidismo T3 Confirmar o hipertireoidismo Aldosterona Valores aumentados: hiperaldosteronismo primário (hipertensão) Cortisol Valores aumentados: síndrome de cushing ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DIABETES MÉLITO (DM) DEFINIÇÃO: é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas pela hiperglicemia resultantes do defeito de secreção e ou ação da insulina. CLASSIFICAÇÃO DA DM: DM tipo I: Destruição das células B, usualmente levando a deficiência absoluta de insulina Mediada pelo sistema imune (tipo A) Idiopática (tipo B) Sempre depende de insulina injetavel DM tipo II: Resistência (defeito no receptor) ou deficiência de insulina, ou ambas Causada por diversos fatores, como a obesidade Pode ou não depender de insulina injetável. DM gestacional: intolerância à glicose DM tipo I, II e gestacional não são distúrbios de caráter genético, apenas são influenciados geneticamente Outros tipos: defeitos genéticos das células B (MODY), na insulina, doenças do pâncreas, endocrinopatias (ex acromegalia), drogas deabetogenicas como por ex a pentamidina e glicocorticoides, infecções, formas incomuns de diabetes mediadas pelo sistema imune, síndromes genéticas associadas com a diabetes. INSULINA Hormônio polipeptídico proteico (2 cadeias de AA ligadas por pontes de sulfeto) Secreção: é estimulada pela oxidação de glicose via GK e pela estimulação da oxidação de glutamato pela leucina, via GDH. Níveis anormalmente elevados de piruvato na célula beta estimulação a secreção de insulina. Não atravessa a membrana: receptores encaixe cascata de sinalização intermediada pela tirosida-quinase síntese de GLUT. O cálcio estimula a exocitose e a secreção de insulina. Célula B recebe: piruvato, leucina, glicose e AA e libera ATP para fechar o canal de K despolarizando a membrana. A secreção responde à alimentação (maior após). Possui duas fases para atingir o equilíbrio esperado: Fase I: liberação rápida Estímulos: Glicose AA Sulfonilureias Glucagon Hormônios GI Conteudo: insulina estocada Fase II: liberação lenta Estimulo: glicose Conteúdo: Insulina pré-formada Insulina recém-sintetizada Pró-insulina Diferenciar o tipo de DM (cada molécula de insulina produz um peptídeo C e são equimolares): Sem peptídeo C: tipo I Com peptídeo C: tipo II Ação fisiológica: hipoglic./lipogenico/proteogenico/glicogenico/anabólico/anticetogenico Aumenta a entrada de glicose nas células, tornando os tecidos permeáveis a ela. Aumenta a expressão de transportadores de glicose GLUT Aumenta a atividade da glicoquinase, e portanto, da fosforilação da glicose em glicose-6-fosfato a qual entra na via glicolitica Aumenta a atividade glicogênio-sintase e portanto, da glicogênese Diminui a atividade da glicose6-fosfatase, a qual acelera a velocidade de formação da glicose, associada com o decréscimo de formação de glicose-6-fosfato (gliconeogenese) Inibe a catabolização dos lipídeos, acelerando sua formação. Diminuindo os AG circulantes, sendo a insulina, desta forma, um composto anticetogenico. Possui ação anabólica sobre o metabolismo das proteínas, diminuindo a gliconeogenese, por isso no DM-1 há perda de massa muscular. GLUT: Transportador de glicose na membrana das celulas, tornando a célula permeável à insulina É ativado por estímulos da insulina, que aumenta a expressão de GLUT, que sai de vesículas internas e se encaminha até a membrana para captar glicose Todas as células tem GLUT, mas nem todas tem o receptor da insulina. Há outros meios da glicose entrar na célula sem envolver insulina Glicose dentro da célula: Pode voltar para o sangue ATP Glicogênese Glicólise (via glicolítica) Lipase é inibida pela insulina, na falta da insulina, ela age, provocando cetoacidose diabética pela degradação dos lipídeos em ácidos graxos + glicerol Retinopatias: são comuns pela grande quantidade de glicose na retina pois não há controle feito pela insulina, não depende dela para a glicose entrar na celula. GLUCAGON Ação fisiológica: hiperglicêmico, lipólise, proteólise, gligenólise, catabolico, cetogenico Possui atividade glicogenolítica: estimulo da adenilciclase no fígado, aumentando o AMPc que ativa a proteína quinase, convertendo fosforilase b, inativa, em fosforilase a, ativa, assim quebrando as ligações que unem as glicoses no glicogênio Estimula a gliconeogenese por aumento da atividade da via metabólica por onde o piruvato é convertido em fosfoenolpiruvato, com formação de oxalacetato como intermediário. Estimula a conversão de acido láctico e AA em glicose. O estimulo da gliconeogenese é mediado por uma ativação da lipase hepática pelo AMPc, que produz uma ativação da gliconeogenese pelos AG resultantes Em DM, mesmo que haja grande quantidade de glicose no sangue, as células entendem que está faltando glicose, pois ela não entra nas células por falta de insulina. Por isso ocorre a lipólise, proteólise, glicogenolise das substancias reservadas, causando cetonia e hiperglicemia CATECOLAMINAS Ação fisiológica: Agem na rápida transformação do glicogênio hepático em glicose, por aumento da glicogenólise hepática A ação da adrenalina é medida pelo estimulo da formação de AMPc a partir de ATP, por ativação da AC. A ação da noradrenalina, nesse caso, é bem menos que a da adrenalina (1/20) Transformam o glicogênio muscular em acido láctico, aumentando o lactato sanguíneo, associado ao estimulo da atividade da fosforilase quinase pela ação do AMPc, que estimula a ação da adrenalina através da AC. No tecido adiposo, a adrenalina tem um efeito acentuado sobre a lipólise, resultando em rápida liberação de ácidos graxos e glicerol. Estes AG servem de combustível nos músculos e podem ativar a gliconeogenese no fígado. A adrenalina tem uma ação inibidora direta sobre a liberação de insulina pelo pâncreas. E estimula o glucagon, nas células alfa. GLICOCORTICÓIDES Ação fisiológica: catabolica/proteólise/lipólise/gliconeogenese Os glicocorticoides no musculo e no tecido adiposo tem ação catabolica (para gerar glicose para o sangue) e tendem a poupar glicose A captação da glicose e a glicólise são reduzidas nestes tecidos A síntese de proteínas sobre redução, enquanto sua degradação aumenta No tecido adiposo, glicocorticoides aumentam a lipólise. No fígado, eles acentuam a remoção de AA e a gliconeogenese, aumentando a atividade das enzimas-chave de sua regulação (piruvatocarboxilase, fosfoenolpiruvato carboxilase, frutose 1, 6 difosfatase e glicose 6 fosfatase). Desta forma, os glicocort. Aumentam a taxa de glicose, AG e AA circulantes. Cicatrização nos diabéticos: glicose gera problemas no colágeno DM-1 (5 A 10%) Fisiopatologia: Presença de reações imunes: Ac contra antígenos 2 de células beta do pâncreas (AI-2) ou contra as ilhotas do pâncreas (ICA) Ac anti-insulina Ac contra acido glutâmico descarboxilase (GAD65) Associada ao HLA (avalia histocompatibilidade em transplantes) (MHC TIPO II DQ) tipos DR4 e DQw8 (relação positiva) e DR2 e DQw1.2 (relação negativa) Idiopática: Frequência baixa e altamente correlacionada com herança familiar, ocorre mais em africanos e asiáticos. Características clínicas: Maior incidência em crianças, adolescentes, adultos jovens Pacientes magros Inicio abrupto dos sintomas Facilidade para cetose e grandes flutuações da glicemia Pouca influencia hereditária (risco de 10% com mais de 50 anos para parentes de primeiro grau) Deterioração clinica, se não tratada imediatamente com insulina DM-2 (90 A 95%) Fisiopatologia: Obesidade: por excesso de ingestão alimentar e/ou baixa atividade física levam a uma resistência a insulina Maior obesidade maior produção de leptina (adipocitina) inibe a produção de insulina = aumenta a resistência Relação com: Hipertensão Dislipidemia (altos valores de TG e baixos de HDL, aumento da LDL pequeno) Resistência a insulina Hiperinsulinemia Obesidade central Aumento de inibidor do sistema fibrinolítico aumentando a formação de coágulos Aumento de risco a aterosclerose Características clinicas: Inicio insiodioso, com sintomas inespecíficos, o que, muitas vezes, retarda o diagnostico Obesidade especialmente androide ou tipo “maça” (RCQ >1 para homens; RCQ >0,85 para mulheres) Forte componente hereditário Idade > 30 anos embora possa ocorrer em qualquer época. Atualmente tem surgido DM tipo II em crianças e adolescentes, principalmente nas obesas. Pode não apresentar os sintomas clássicos de hiperglicemia Complicações crônicas micro e macrovasculares Não propensão a cetoacidose diabética, exceto em situações especiais de estresse agudo. SÍTIOS DE RESISTENCIA INSULÍNICA Pós receptor defeitos na transdução de sinais: diminuição do IP3, IRS (2os mensageiros), e enzimas chaves (glicogênio sintase). Local mais importante de resistência no DM Transportador de glicose translocação defeituosa dos GLUT. Papel importante na diabetes Pré receptor Ac anti-receptor. Raro Receptor diminuição no numero de receptores ou na afinidade. Não é importante na diabetes SINTOMAS CLÍNICOS E LABORATORIAIS Hiperglicemia Poliúria (aumento da glicose no sangue, havendo muito soluto para ouco solvente, causando desidratação celular para manter a osmolaridade) Polidipsia (sede) Perda de peso (quebra lipídeo para usar como outras fontes de energia, já que a insulina não esta colocando glicose na célula) As vezes polifagia (fome), visão nebulosa e susceptilidade a certas infecções Criança: dificuldade no crescimento, poliúria, polidipsia, polifagia. Falta de insulina: Lipólise cetonemia (vômitos; coma) cetonuria Hiperglicemia glicosuria Gliconeogenese perda de peso e hiperglicemia Consequências da diurese osmótica: Desidratação Poliuria Hipotensão Polidipsia COMPLICAÇÕES Perda de visão (retinopatias), nefropatia com evolução para falha renal, neuropatia periférica (lesões nas TN; falta de sensibilidade ao frio/calor), ulcerações das extremidades (problemas vasculares e necroses – pé diabético), neuropatia autonômica causando distúrbios gastro-intestinais, genito-urinario (infecções: ereção, urina glicosada) e sintomas CV e disfunção sexual. Pacientes diabéticos são mais susceptíveis as doenças cardiovasculares, vasculopatia periférica, doenças cerebrovascular e infecções recorrentes. A hipertensão é a mais frequente dos diabéticos e anormalidade do metabolismo lipoproteico e doenças periodentais (carie) Disfunção psicossocial do paciente e familiares A glicação das proteínas dos tecidos (formação dos AGES/produtos finais de glicosilação avançada – aldeídos reativos que produzem danos teciduais peroxidação lipídica = radicais livres) e outras macromoléculas e o excesso de produção de compostos poliois (aldeídos) a partir da glicose são os mecanismos as quais se produzem danos teciduais (peroxidação lipídica) pela hiperglicemia crônica Glicose aldo redutase sorbitol (em grande quantidade, catarata, produto da redução da glicose) poliol dehidrogenase frutose METODOS E CRITÉRIOS PARA DIAGNOSTICO Exame de glicemia: aferia no plasma (preferencial ou no soro, que é sem o fluoreto e a determinação deve ser imediata); coletados em tubos com fluoreto de sódio (anticoagulante) e congelado (não altera o valor) Jejum (8h): Normal: <100 Tolerância a glicose diminuída: >100 e <126 (recomenda-se TTGO) DM: >126 2h após 75g de glicose: Normal: <140 Tolerância diminuída: >= 140 e <200 DM: >= 200 Casual: DM: >= 200 com sintomas clássicos (poliuria, polidipsia, perda de peso não-explicada) O diagnostico de DM deve ser sempre confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM Teste de tolerância a glicose (TTGO) Ingestão de 75g de glicose ou 1,75g/kg no máximo em 5 minutos Jejum de 10 a 16h Ingestão de pelo menos 150g diárias de glicídios nos últimos 3 dias Comunicar presença de infecções, ingestão de medicamentos ou inatividade Duas coletas: Glicose basal: glicemia em jejum, para evitar complicações com indivíduos com hiperglicemia já presente Glicose após 2h <= 140 (normal) 140 e 200 (pré diabetes) >=200 (diabetes) DMG É a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, e que pode ou não persistir após o parto Existe um risco de 17% a 63% de desenvolver DM2 dentro de 5-16 anos após o parto Ocorre em 1 a 4% de todas as gestações e é associada ao aumento da morbidade e mortalidade perinatal Maior propensão a doenças afetando o feto (crescimento excessivo) após o parto pode apresentar hipoglicemia e ir a óbito Fatores de risco: Idade superior a 35 anos Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual Deposição central excessiva de gordura corporal Historia família de diabetes em parentes de primeiro grau Baixa estatura (<1,5) Hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonataç, de macrossomia (crescimento fetal excessivo) ou de DMG Diagnostico laboratorial: Exame de glicemia em jejum deve ser realizado em todas as gestantes, exceção as com menos de 25 anos não obesas e sem histórico familiar TTGO entre a 24º e 28º semana de gestação (glicemia após ingerir 50g ou jejum) Teste positivo: necessidade de um teste completo com sobrecarga de 75g ou 100g de glicose Glicemia de jejum: >=85 Glicemia após 50g: >=140 Glicemia em jejum 8h >92h TTGO 75g de glicose: 1h > 180 2 > 153 TTGO com 100g de glicose: Jejum: 95 1h: 180 2h: 155 3h: 140 Dois ou mais valores acima dos mencionados: diagnostico de DMG HEMOGLOBINA GLICADA Hemoglobina glicosilada, glicoemoglobina ou A1C Pode ser usada para diagnostico, porem é mais usada para controle Dependendo do método de analise laboratorial, a fração A1C corre responde a cerca de 3% a 5,7% da HbA total em pessoas normais, alcançando até 20 em diabéticos mal controlados Glicação: glicose + AA da Hb = reação permanente e não enzimática Adição não enzimática de açúcar ao AA valina N-terminal da cadeia beta da hemoglobina A, sendo esta reação não dissociável. Perfil da Hb no adulto: Hb A (2 cadeias alfa e 2 beta: 97% Hb A2: 2,5% Hb F: 0,5% A formação da Hb glicada é diretamente proporcional a concentração de glicose no sangue O percentual de hemoglobina glicada reflete o valor integrado de glicose plasmática de 60 a 90 dia anteriores a dosagem Os testes de A1C devem ser realizados pelo menos duas vezesao ano por todos os pacientes diabéticos Quatro vezes por ano (3-3 meses) por pacientes que se submeterem a alterações do esquema terapeutico ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados com o tratamento vigente Impacto das glicemias mais recentes versus as mais antigas sobre os níveis de A1C 1 mês antes da coleta: 50% 2 meses antes: 25% 3 a 4 meses antes: 24% Teste de monitoramento: 1% = +25mg/dl Nível de Hb glicada (%) Glicemia média correspondente 5 100 6 135 7 170 8 205 9 240 10 275 11 319 12 345 Correlação direta com a evolução das complicações microvasculares em pacientes diabéticos Indicado no acompanhamento do DM1 e DM2 Parâmetro importante no tratamento do diabetes (ADA) Indicado como um dos parâmetros para o diagnostico de diabetes e pré-diabetes Diagnostico de diabetes pode ser feito quando o nível de A1C for superior a 6,5% Valores entre 5,7 e 6,4% são agora indicativos diagnósticos para pré-diabetes Objetivos ADA: acima de 7% intervenção; abaixo não diabético. Metas terapêuticas da SBD (sociedade brasileira de diabetes) e ADA: Parâmetro laboratorial Metas terapeuticas SBD ADA A1C <7% <7% Glicemia em jejum <100 90-130 Glicemia pré-prandial <110 90-130 Glicemia pós-prandial (2h) <140 <180 TRATAMENTO Regime dietético, exercício físico, medicação (insulina ou antidiabéticos orais) Tipo I Insulina com doses variadas 3 a 4 vezes no dia (basal e prandial) Terapia de infusão continua de insulina subcutânea (CSII) Ajuste da dose de insulina de acordo com a ingestão de carboidratos, a glicemia pré-prandial e a intensidade da atividade prevista Para muitos pacientes, especialmente se a hipoglicemia gor um problema, recomenda-se o uso de análogos de insulina Tipo II glicemia <200: MEV +metformina 500mg/dia glicemia entre 200 e 300: MEV +metformina + antidiabéticos orais glicemia >300: insulinoterapia Na DM2 recém-diagnosticada aqueles pacientes bastante sintomáticos ou com elevação considerável de glicemia ou dos níveis de A1C, a terapia insulínica deve ser considerada desde o inicio do tratamento, associada ou não a outros agentes antidiabéticos Caso a monoterapia não-insulinica em doses máximas toleradas não consiga atingir ou manter as metas de A1C em 3 a 6 meses, adicionar um 2º agente oral ou um agonista de receptor de GLP1 ou insulina Gestacional Orientações alimentares: ganho de peso controlado (300 a 400g) por semana Atividade física (independente da redução de peso, melhoram o controle glicogenico e reduz a A1C) Uso de insulina (inicial 0,5U/Kg) Antidiabéticos orais: glibenclamida e a metformina Antidiabéticos orais: Tem finalidade de baixar a glicemia e mante-la normal: Jejum <100 Pré-prandial <110 Pós-prandial <140 Mecanismo de ação principal: Sulfonilureias (ex glibenclamida e glinidas) incrementam a secreção pancreática de insulina Inibidores das alfaglicosidades (ex acarbose) reduzem a velocidade de absorção de glicídios Biguanidas (ex metforminas) diminuem a produção hepática de glicose Glitazonas (ex pioglitazona) aumentam a utilização periférica da glicose Gliptinas ou inibidores da enzima hipeptidilpeptidase IV (DPP-4)/novos agentes incretinas (GLP-1): aumentam a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia. Inibem a degradação do GLP-1, que é uma incretina, hormônio secretado por células endócrinas no intestino delgado, aumentando sua vida media. Entre as ações do GLP-1: Estimulo da síntese e secreção de insulina dependente da glicemia, inibição da secreção de glucagon e retardamento do esvaziamento gástrico Insulinas Existem vários tipos com características diferentes. A insulina regular pode ser complexada com proteínas para liberação lenta )ex insulina isofana ou NPH, e insulina PZI) ou modificando o tamanho da partícula (ex suspensão de insulina de zinco). De acordo com a duração do efeito podem ser classificadas: De curta duração (regular): ao redor de 6h Ultra rápida (lispro): 15 a 30 minutos De efeito intermediário (NPH): até 24h De longa duração: ao redor de 36h (glargina lantus) 3 tipos: suína, bovina e humana regulares, simples, single plak. Exercício físico: Benéfico na DM2: Melhora o controle glicêmico, reduzindo a A1C, independente da redução de peso corporal Reduz o risco cardiovascular Contribui para o programa de redução de peso Melhora a auto-estima Tipo: exercício aeróbico (DM2, por causa do coração), exercício de resistência (DM1; ajuda na diminuição da A1C, mas ter cuidado com o coração) Frequencia: três a cinco vezes por semana Duração: por dia, 30 a 60min ou 150min/semana contínuos Intensidade: Recomenda-se atividade moderada (VO2 maximo de 40-60% ou 50-70% da FC máxima) O exercício vigoroso (VO2 max > 60% ou 70% da FC máxima) tem um efeito mais significativo na A1C, porem difícil e muitas vezes pouco seguro de ser alcançado em DM2. Considera-se a possibilidade de aumento da intensidade para beneficio adicional no controle glicêmico DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS EIM Grupo de doenças geneticamente determinadas, decorrente de deficiência em alguma via metabólica que esta envolvida na síntese, enzimas, (anabolismo), transporte ou na degradação (catabolismo) de uma substancia. Primeira doença estudada foi a alcaptonuria, aumento da excreção de acido homogentísico, deixando a urina escura. Causas: Deficiência de determinada enzima ou cofator faz com que certas reações químicas não se processem com a velocidade e eficiências necessárias, ocorrendo um bloqueio de determinada via metabólica Uma proteína que esta envolvida no transporte de determinadas substancias através dos diversos compartimentos celulares ou da membrana citoplasmática encontra-se deficiente, acarretando distúrbio na função metabólica da célula. Poder causar sintomas e sinais antes do nascimento, no período pós-natal, na infância, no período escolar, na adolescência e na vida adulta. As formas de inicio mais tardio de EIM costumam ter apresentações mais atípicas e são, em geral, mais difíceis de serem diagnosticadas Uma vez que os EIM são decorrentes de problemas em uma via metabólica, as manifestações clinicas tanto podem ser decorrentes do acumulo de substrato de uma reação, como da falta de produto dessa mesma reação. Alternativamente, pode haver o acumulo de uma substancia originada de via metabólica alternativa, não necessariamente bons. AMINOÁCIDOPATIAS Desordens hereditárias raras do metabolismo dos AA Anormalidades na atividade de uma enzima especifica na via metabólica ou no sistema de transporte de membrana dos AA Mais de 100 identificadas FENILCETONÚRIA (PKU) Doença hereditária autossômica recessiva Deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase clássica tipo I (fenilalanina-4-mono-oxidase) catalisa a conversão de fenilalanina (AA essencial) em tirosina (AA não essencial) Acumulo de fenilalanina VIA ALTERNATIVA (meio do organismo de excretar o excesso de fenilalanina, visto que esta não é excretada na urina) acumulo de metabolitos derivados de fenilalanina = acido fenilpirúvico, acido fenilláctico, acido fenilacético (fenilacetilglutamina) presentes no sangue e na urina (odor de bolor) Em acumulo no sangue: acidose metabólica e toxicidade. Sintomas: Crianças: dificuldades na alimentação, vômitos e retardo mental; defeitos tóxicos do fenilpiruvirato e seus metobolitos causam deterioração do cérebro. Iniciam na 2º ou 3ª semana de vida. Mae com fenilcetonuria: sem tratamento = prole microcefálica e com retardo mental Pacientes com hipopigmentação: fenilalanina é inibidora da tirosinase (enzima) que é a via de produção da melanina e das catecolaminas. Níveis elevados de fenilalanina (>10mg/dl) reduzem teores de noradrenalina, melanina e serotonina. Serotonina é derivada do triptofano que é gerado a partir da PHE, que é formado da fenilalanina. Níveis elevados de PHE inibem a enzima que convertetriptofano em serotonina, triptofano hidroxilase. Hiperfenilalaninemia neonatal transiente (forma transitória): Retardo na maturação hepática do sistema enzimático da fenilalanina hidroxilase Aumento da fenilalanina (4 a 10mg/dl) Abaixo de 4: normal Retornam a valores normais após a maturação do fígado Não é hereditário Triagem laboratorial: Diagnostico pré-natal e detecção do risco familiar Estudo de células do liquido amniótico ou da vilosidade corial Analise de DNA por biologia molecular Múltiplas mutações no locus do gene da fenilalanina hidroxilase (polimorfismos gênicos) Exames laboratoriais: Ensaio de inibição bacteriana Guthrie: bactérias eram inibidas com presença de fenilacetato, fenilpiruvato e fenillactato Microfluorométrico (dosagem direta da fenilalanina no sangue coletado com discos de papel) Amostras positivas método de referencia: HPLC (cromatografia liquida de alta resolução; mede varias substancias) Teste calorimétrico em urinas = acido fenilpiruvico. Acompanhamento do tratamento dietético Através da analise das concentrações da fenilalanina e da tirosina e da relação fenilalanina/tirosina é possível fazer o diagnostico diferencial entre as diversas causas de hiperfenilalaninemia. Dosagem de relação Phe/Tir: identificação do tipo de PKU relação aumentada: fenilcetonuria clássica e deficiência de BH4 (cofator da enzima fenilalanina hidroxilase), orientando a indicação terapêutica Tipos de PKU: O diagnostico é feito em função da atividade residual da enzima e da taxa de fenilalanina no sangue: PKU típica ou clássica (atividade <1%), taxa >20mg/dl PKU atípica ou moderada (atividade 1-5%), taxa entre 10 e 30. Hiperfenilalaninemia (atividade >5%), taxa <10: é preciso obrigatoriamente informar a família (para que fique atenta, e assim proteja as gerações futuras), mas não é necessário um regime alimentar rigoroso. Tratamento: Dieta com baixo teor de fenilalanina Dieta com reposição de tirosina Durante a vida toda TIROSINEMIA Desordens metabólicas de ordem familiar Defeitos enzimáticos no catabolismo da tirosina Excreção da tirosina e seus metabolitos na urina (tirosinuria e aciduria fenólica) Tipo I Desordem rara (1 para 100000) Atividade reduzida da enzima acido fumarilacetoacetato hidroxilase (FAH) como também da HPPD e da PBG sintase como consequência da primeira Caracterizada pelo aumento da excreção de acido hidroxifenilpiruvico (dieta normal) e da excreção de hidroxifenilacetico (dieta com excesso de tirosina) Níveis elevados de tirosina no sangue e urina e da metionina no sangue (inibida pela FAH) O dano hepático resulta em insuficiência aguda gravidade cirrose morte (dez anos de idade) Fenilalanina PAH tirosina tirosina aminotransferase (vai dar ácidos fenilpiruvico, fenilacetico, fenillactico) acido fenilpiruvico HPPD acido fumarilacetoacético FAH fumarato e acetoacetato (ciclo de Krebs; processos energéticos e colesterol) Defeito na FAH = acumulo de ac. Fumarilacetoacético gera compostos intermediários: Succinilacetona: seu acumulo inibe a HPPD e a PGB sintase, a ultima é responsável pela síntese do heme e a sua falta causa problemas na síntese de hemoglobina e outras proteínas. Sintomas: Logo nos primeiros meses de vida senão detectada e tratada precocemente Déficit de crescimento (em altura e peso) Diarreia, vômitos, sangramentos espontâneos (deficiência de fatores de coagulação costuma preceder a elevação das transaminases, AST e ALT) Hepatoesplenomegalia Odor característico (repolho cozido) Icterícia, evoluindo para insuficiência hepática, renal (por lesão tubular) Osteomalácia (falta de calcificação dos ossos, por causa da ativação da vitamina D no figado) Achados laboratoriais: Aumento na concentração de succinilacetona no sangue e urina (até 100x) Aumento na concentração de tirosina no sangue Aumento na concentração de metionina no sangue Aumento na concentração de fenilalanina no sangue Aumento na concentração de acido delta amino-levulanico na urina Aumento na concentração da alfafetoproteina (até 100x), mesmo na ausência de hepatocarcinoma Teste genético do gene FSH para investigar as 4 mutações mais comuns. Tipo II Aumento na enzima hepática: tirosina aminotransferase Lesões oculares (erosão das córneas), lesões de pele, das palmas das mão e solas dos pés cristais de tirosina inflamação] Ocasionalmente retardo mental Níveis elevados de tirosina no sangue e urina, acido fenólico e tiramina na urina. Defere da tirosinemia tipo I pela metionina normal Sedimento urinário com cristais em forma de agulha Tirosinemia neonatal transiente: imaturidade hepática volta ao normal em 48 semanas. Tratamento Dieta com restrição de proteínas animais e vegetais (fontes de tirosina) Medicamentos (tirosinemia tipo I), com medicação especifica (NTBC-nitisone, orfadin que inibe a enzima HHPD, diminuindo os metabolitos tóxicos) Medidas de suporte (para a insuficiência de órgãos) e possibilidade de transplante hepático Futuro: terapia genica. ALCAPTUNÚRIA (ACIDÚRIA HOMOGENTÍSTICA) Rara: 1 para 250.000 Deficiência da enzima hemogentisato dioxidase que catalisa a transformação do acido homogentísico em acido maleil acetoacético Caracterizada em crianças: escurecimento da urina após exposição ao ar ou a luz do sol ou pela adição de álcali. Persiste durante a vida Sem gravidade Acumulo de polímeros de ácidos homogentísico nas células causam pigmentação escura nas cartilagens e no tecido conjuntivo além de alterações artríticas ALBINISMO Ausência ou deficiência da enzima tirosinase que converte a tirosina em melanina Dois tipos (autossômicos recessivos) dependendo da quantidade de melanina produzida Eumelanina: castanho esculo Feomelanina: amarelo a castanho avermelhado Tipo I: 1/10000 nascimentos Nenhuma melanina é produzida Ilhós, cabelos e pele afetados Visão bastante comprometida Tipo II: 1/60000 nascimentos Pequena quantidade de melanina produzida Visão não é tao afetada CISTINÚRIA Defeito no transporte de cistina pelas células dos túbulos renais (reabsorção) e intestino (absorção) Aminoaciduria secundaria Autossômica recessiva com 1/10000 nascimentos em homozigotos Manifestação clinica da doença é a formação de calculo urinário (urolitiase): Inicia quando as concentrações urinarias de cistina excedem 30mg/dl, ocorre durante a infância com incidência máxima na 3ª década de vida São branco-amarelados, e muitas vezes moles. A detecção de cristais de cistina (hexagonais) no sedimento urinário pode ser indicativo de formação de calculo de cistina Tratada com restrição de metionina (precursor da cisteína) SÍNDROME DE HARTNUP Aminoaciduria secundaria Defeito no transporte de triptofano nos túbulos renais. Precursor da serotonina Convertido em nicotinamida, vitamina que dá origem ao NAD que é derivado da niacina (mesma coisa) Nicotinamida gera ATP através do NAD e FAD 1/18000 Ocorre deficiência de nicotinamida,. Manifestação: exantema de pelagra (menos niacina e NAD): dermatite, diarreia e demência Podem ocorrer manifestações neurológicas, dor de cabeça, dificuldades em concentrar-se, fraqueza nos membros e ataxia (movimentos), metabolismo baixo. TESTE DO PEZINHO Fenilcetonuria, fibrose cística, hipotireoidismo, anemia falciforme, homoglobinopatias No ato da coleta deixar o sangue sair normalmente Não deve ser feita massagem no local da punção Para aumentar o fluxo: compressa de agua quente por 3 minutos antes Encostar o papel de filtro no local da picada, deixando o sangue saturar todos os círculos do cartão, até vazar no verso. Deixar secar em temperatura ambiente e enrolar em papel alumínio. Círculos necessários: consulte os exames solicitados. Incorporado pelo programa nacional de triagem neonatal (PNTN)
Compartilhar