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CARIOLOGIA- AULA 11/05 – Cárie: como diagnosticar? EvoluçãoxProgressão Evolução: Mancha branca-> tom acastanhado-> cavitação(atinge dentina)-> cavitação(atinge polpa) Progressão: progride como dois cones superpostos ápice contra base na junção amelodentinaria em cicatrículas e fissuras. Diagnóstico em face oclusal Uso De Radiografias (Interproximais ou Bitewing e Digitalizadas ) · Interproximais ou Bitewing É na interproximal que é possível visualizar a carie. Mas só e possível a visualização quando já ocorreu a desmineralização. - Bitewing : mais indicada para dentes posteriores(para oclusais e faces proximais), pois os feixes passam paralelos ao teto da câmara pulpar Na superficie proximal: detecta 50% mais cárie que o exame clinico, pois é de difícil visualização; Na superficie oclusal: detecta 33% das superficiais e 100% das profundas. É um método não invasivo, documento duradouro, permite ver áreas não acessíveis, monitoramento de pequenas lesões proximais. Erros de angulação pode levar a sobreposição de imagem e comprometer o diagnostico. É preciso saber distinguir das restaurações. Cervical de Burnout(manchas na cervical) e Efeito Mach Band(mancha sob o emalte) são manchas escuras que se vê na radiografia e pode ser confundido com carie. Para fazer o diferencial é preciso comparar com o desenho da propagação da carie. Diagnósticos diferenciais -carie radicular: presente na junção amelo-cementária, quando houver reabsorção óssea -carie proximal em esmalte: lesão de mancha branca nas proximais é visível nas radiografias, na oclusal não. Tratamento: dieta, higiene, terapia intensiva com flúor, buchecho com flúor, fio dental Avaliação da radiografia interproximal: dificuldade de visualizar desmineralização na oclusal e carie de esmalte, e mais fácil de ver carie na dentina. Lesão de carie oculta: devido ao aumento do uso de produtos fluoretados(o esmalte fica forte, mas internamente está em processo), superfície oclusal intacta, progressão na dentina (carie ativa). Diagnóstico: opacidade, translucidez ou sombreamento escurecido abaixo da superfície do esmalte. Prevalência: oclusal de 3 a 38% e proximal de 1 a 15%. Carie oculta x Fluoreto: a porcentagem de lesões de carie oculta em residentes de agua fluoretada foi igual a área sem agua fluoretada. O exame radiográfico deve ser feito somente após um bom exame clinico. · Radiografia digitalizada Digitalização de radiografias convencionais; sistema de digitalização de imagens; placas de fosoforo-estimuláveis; semicondutores cristalinos. A dose de exposição diminui em 80%; diminui a ubestimaçao da imagem; aumenta a sensibilidade do exame clínico; área de exposição do sensor é menor do que no filme; menor desconforto ao paciente; alto custo; documentação duvidosa(a imagem pode ser manipulada); a sensibilidade do sensor depende de calibração periódica . · Laser fluorescente Laser diodo. Detecta carie na oclusal(na proximal não). Tem alta sensibilidade para caries ocultas. Sensor: Fibras externas que captam a fluorescência dos tecidos dentais. Fibra central que emite a luz a laser. Ponteira para superfície oclusal e lisa. A fluorescência está relacionada com a quantidade de metabólitos de bactéria Protocolo de utilização: 1. Aparelho calibrado e limpo com ponta específica 2. Manutenção do ambiente físico 3. Superfície dentaria limpa e seca 4. Ponta perpendicular à superfície 5. Movimento de varredura, pendular Valores: 0 a 5 -> hígido 6 a 10 -> lesão superficial 11 a 15 -> lesão cavitada 16 a 20 -> lesão profunda +21 - > lesão em dentina Indicações: -Diagnóstico oclusal: eficiente nas lesões iniciais, boa reprodutibilidade, grande acurácia(mais que Rx), como uma segunda opinião do exame clinico. -Diagnóstico em superfície lisa: eficiente nas lesões iniciais, quantificação adequada da lesão. 0 a 4 -> lesões paralisadas 5 a 99-> lesões ativas. ->Pigmentos extrínsecos, selamento biológico, cálculos, restaurações, hiperplasias, defeitos de mineralização podem dar falsos positivos e levar a um tratamento incorreto Limitações: alguns materiais restauradores e selantes são fluorescentes. Insuficiência no diagnóstico clinico interproximal(não tem a ponta) Fluorescência de materiais restauradores -selante sem carga: +/- 22 -selante com carga: +/- 6 -ionômero de vidro: +/- 18 -porcelana: +/- 2 -amálgama: +/- 2 · Uso de magnificação optica 1. Videoscopio: capacidade de armazenamento de imagens; imagem com facilidade de visualização; facilita comunicação com o paciente; alta sensibilidade no exame clinico. 2. Lupa 3. Microscopia óptica · Uso de transluminação por fibra óptica – FOTI Áreas desmineralizadas, sombreadas. Simples, confortável, bom para superfície proximal, estudos epidemiológicos , auxilia em qualquer modificação do esmalte, útil na carie oculta, não usa radiação ionizante(pode ser usada em gravidas), sem revelação, uso do aparelho fotopolimerizador. · Uso de resistência elétrica – ECM Método de detecção de carie através da condução elétrica. Tecido cariado tem maior condutibilidade que o hígido. Princípio físico: condutibilidade elétrica através do dente é função direta da sua porosidade. Ou seja, quanto mais poroso, maior a condutibilidade. Esmalte intacto: cristais de apatita de tamanho normal, estrutura com baixa porosidade, logo com baixa condutibilidade. Desmineralização: redução do tamanho dos cristais, aumento dos espaços intercristalinos e interprismáticos preenchidos com fluidos orais(saliva) contendo minerais e íons. Isso leva ao aumento da condutibilidade elétrica do dente. Uso: Conector de mão e uma sonda especial conectada a uma fonte de corrente alternada. Ponta da sonsa posicionada centralmente a um tubo de ar. Aparelho incorpora um medidor de fluxo de ar que pode ser alterado e quantificado . O suprimento de ar provém da cadeira odontológica atarves dos ocnctores de peça de mão e ativados através dos pedais. Num valor máximo de fluxo de ar de 7,5L/min foram encontrados ótimos valores de sensibilidade e especificidade para carie de dentina. Depende do tempo e ponta ativa Diagnóstico de carie de superfície lisa Lesões de mancha branca ativas no esmalte: Localizadas próximas ao sulco gengival. Gengiva inflamada. Presença de placa no local. Esbranquiçada. Aspecto poroso. Sem brilho. Rx não auxilia no diagnóstico (devido a sobreposição da imagem). Lesões paralisadas (inativas): Coloração esbranquiçada ou escurecida. Aspecto liso e brilhante. Afastada do sulco gengival. Gengiva sadia, ausência de placa pigmentos e tornar-se escurecida. Em superfícies lisas pode absorver pigmentos e tornar-se escurecida Diagnostico: dente limpo e seco, ausência de placa, inspeção visual, campo iluminado sem sonda exploradora. Diagnóstico de lesão de superfície proximal Progressão: processo lento, leva de 2 a 5 anos para atingir dentina Diagnóstico: dente limpo e seco, ausência de placa, afastamento interdental temporário, radiografia, inspeção visual. Afastamento interdental: elásticos ortodônticos por 24 horas até 1 semana. O fechamento do espaço ocorre num período de 48 horas Diagnóstico de cárie radicular Retração gengival, devido a higiene oral deficiente, idade ou escovação impropria. Na margem gengival tem acumulo de placa. Ocorre na raiz exposta. Presente na dentina. Exame clínico – Dentina ATIVA PARALISADA Mole Duro Amarelo Escuro(secundaria) ou Clara(sadia) Diagnóstico: dente limpo e seco, inspeção visual, presença de tecido amolecido, uso de cureta e sonda.
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