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ANÁLISE COMENTADA DA LEI 8 90694

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FACUDADE SALESIANA DO NORDESTE - FASNE. 
I – AVALIAÇÃO DE ÉTICA
TURMA DO 10º PERÍODO - DIA 17.04.2020 
PROF. LUIZA PONTUAL	
ALUNO(A): André Luiz dos Santos; Nº 2015104010
ANÁLISE COMENTADA DA LEI 8.906/94
CAP. I – ARTIGOS 1 AO 43 
Art. 1º -- diz respeito as atividades que só podem ser exercidas pela classe do advogado. Que são: a postulação, consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
Assim como também alerta sobre as vedações: § 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
Art. 2º -- Fala da indispensabilidade do advogado a administração pública. Em seus 3 parágrafos, temos a ideia de que o advogado presta serviço público e exerce
função social, seus atos constituem múnus público, e que no exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei. 
A indispensabilidade do advogado tem como foco a proteção ao cidadão é de evidente ordem pública e de relevante interesse social, como instrumento de garantia de efetivação da cidadania. É garantia da parte e não do profissional.
Art. 3º -- nos frisa que apenas os inscritos na OAB, podem exercer as atividades descritas no art. 1º desta lei. Caso contrário seu atos serão nulos. 
Esta previsão é reiterada pelo art. 36 do Código de Processo Civil, ao determinar que a parte será representada em juízo por advogado, legalmente habilitado, sendo que caso isto não ocorra, seus atos serão declarados nulos.
Art. 4º -- Os atos privativos ao advogado, que estão no art. 1º da Lei no 8.906/94 e regulação complementar, quando praticados por advogados que não estão inscritos na OAB, ensejam a sua nulidade plena, ou seja, são inexistentes no mundo jurídico.
Art 5º -- Trata-se de um contrato mediante o qual o mandatário recebe poderes para, em nome do mandante, praticar atos e administrar interesses. No caso da advocacia, há nitidamente o caráter de representação em juízo ou para fins jurídicos. O mandato está atualmente disciplinado pelo art. 653 e seguintes do Código Civil/2002. A procuração, conforme previsão legal, é o instrumento do mandato.
Em seu parágrafo 2º, temos a ideia de que a procuração habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, salvo aqueles que exijam poderes especiais.
Art. 6º -- com base na regra Constitucional de que o advogado é indispensável à administração da justiça, o artigo 6º do Estatuto, trata da igualdade de tratamento entre advogado, juiz e promotor de justiça. o parágrafo único assegura, ainda, o direito do advogado em receber tratamento compatível com a dignidade da advocacia e as condições adequadas ao seu desempenho, por parte das autoridades, dos servidores públicos e dos serventuários da justiça.
Art. 7º -- O presente artigo, fala do direito dos advogados, e suas prerrogativas. Ao se referir aos direitos de quem exerce a Advocacia, em verdade, trata-se das prerrogativas profissionais da única atividade que é indicada pela Constituição da República de 1988 como essencial à administração da justiça (Art. 133).
São direitos dos advogados: 
· exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional.
· a inviolabilidade de seu escritório profissional ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia.
· comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis.
· ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB.
· não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas e, na sua falta, em prisão domiciliar.
· permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, independentemente de licença.
· dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
· sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido.
· usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas.
· reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento.
· falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo.
· examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos.
Entre vários outros...
Art. 8º -- O artigo 8º, fala dos requisitos necessários para a inscrição, que são:
capacidade civil, diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada, título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro, aprovação em Exame de Ordem, não exercer atividade incompatível com a advocacia, idoneidade moral, prestar compromisso perante o conselho.
Art. 9º -- O artigo 9º, fala dos requisitos para inscrição dos estagiários. Que são:
Preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º, ter sido admitido em estágio profissional de advocacia, já de antemão, o Estatuto exige, para inscrição nos quadros de estagiário junto à OAB: capacidade civil (ainda que relativa) 108, título de eleitor e quitação do serviço militar (se brasileiro); não exercer atividade incompatível com a advocacia, idoneidade moral e prestar compromisso (de estágio) perante o Conselho.
Art. 10º -- A inscrição regular do advogado perante a OAB permite-lhe exercer a profissão em todo o território nacional110, devendo estar inscrito perante algum Conselho Seccional. Este, por sua vez, exercerá as funções de registro, seleção, disciplina, fiscalização do advogado e, ainda, de recolhimento de suas contribuições obrigatórias.
Art. 11º -- Traz um rol de situações em que pode haver o cancelamento da inscrição, quais são: 
Se assim o requerer, sofrer penalidade de exclusão, falecer, passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia, perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
Art. 12º -- Hipóteses de licença profissional:
Se assim o requerer, por motivo justificado, passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia, sofrer doença mental considerada curável.
Art. 13º -- Os advogados e os estagiários aos se inscreverem nos quadros de cada Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil são identificados pelos documentos de identidade profissional. Conforme art. 32 do Regulamento Geral, são documentos de identificação tanto para o advogado quanto para o estagiário o cartão e a carteira
Art. 14º -- O uso da carteira ou do cartão de identidade é obrigatório e devem sempre ser apresentados quando no exercício das atividades. Os inscritos são obrigados a indicar em todos os documentos que assinem, no exercício de sua atividade, seu nome e o número de sua inscrição, bem como nas procurações que subscrevem e, no caso de sociedade de advogados, deve ser indicado o número de seu registro na Ordem.
Art. 15º -- A sociedade de advogados tem de ser constituída exclusivamente por advogados e esses precisam, necessariamente, estar inscritosna Seccional em cuja área territorial a entidade irá se estabelecer, não sendo admitido que tenha como sócia uma pessoa jurídica, mesmo que seja uma outra sociedade de advogados. Também não se admite a inserção de estagiário como sócio, mesmo que inscrito na Ordem.
Art. 16º -- não será admitido a registro o ato constitutivo de entidade que tenha como sócio pessoa não inscrita na Ordem, ou, se inscrita, esteja proibida de advogar, como ocorre na hipótese de o advogado assumir, em caráter temporário ou permanente, função elencada como incompatível com a advocacia.
Art. 17º -- Ao celebrar um contrato de sociedade de advogados, os sócios passam a dividir o custo operacional na atuação profissional, na obtenção de um melhor resultado econômico. Em contrapartida, a esta união de esforços, por meio da composição de uma sociedade de prestação de serviços, os sócios assumem obrigações entre si, clientes e terceiros.
Art. 18º -- o advogado na função de empregado possui um conjunto de responsabilidades diferente dos demais empregados, pois é dele a responsabilidade técnica pela execução dos trabalhos e orientações jurídicas. Além disso, o advogado, ainda que empregado, conserva em relação ao empregador sua independência profissional nos moldes regulados pela legislação de regência da profissão.
Art. 19º -- O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 20º -- O Estatuto da Advocacia prevê uma jornada de trabalho especial para o advogado empregado, que não pode superar 20 horas semanais, ou 4 horas diárias. O Regulamento do EAOAB, no seu art. 12, estabeleceu que o regime de dedicação exclusiva será ajustado entre o advogado empregado e seu empregador no contrato individual de trabalho
Art. 21º – Foi estabelecido dois critérios para os honorários de sucumbência: o primeiro, quando o empregador não for uma sociedade de advogados: o segundo, quando o empregador for uma sociedade de advogados.
No entanto, advogado é empregado de uma sociedade geralmente presta o serviço jurídico através desta e, por isso mesmo, deve partilhar o resultado dos honorários de sucumbência com sua empregadora.
Art. 22º -- o artigo assegura aos advogados inscritos na OAB o recebimento de honorários pelos serviços prestados. Sobre a questão, muito embora o artigo mencione apenas “inscritos na OAB”, evidentemente não se aplica aos estagiários, visto que não prestam serviços profissionais, mas tão somente aos advogados regulamente inscritos na OAB.
Os honorários convencionais, portanto, são os pactuados entre cliente e advogado, verbalmente ou por escrito, sendo que o art. 35 do Código de Ética e Disciplina da OAB prevê que é recomendável a sua celebração por escrito.
Art. 23º -- Os honorários pertencem ao advogado, mas em benefício do cliente. Sucumbência e a análise econômica do direito. os honorários incluídos na condenação pertencem ao advogado. Aqui se trata de honorários de sucumbência – arbitrados judicialmente em atenção aos critérios do atual CPC.
 Há uma relação econômica inversamente proporcional entre as duas modalidades de remuneração dos advogados.
Art. 24º -- A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier. § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou representantes legais. § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência. § 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os concedidos por sentença.
Art. 25º -- O artigo 205 do CC trata do prazo prescricional em geral, alertando que a prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Já o artigo 206, enumera situações específicas e seus prazos.
O dispositivo é específico, portanto prevalece a qualquer outra norma sobre a matéria, porém abrange apenas o ajuizamento de ação que vise a cobrança de honorários já estipulados, seja por contrato ou por sentença.
Art. 26º -- Ao admitir a possibilidade de substabelecimento, com reserva de poderes, o outorgado é quem estende os poderes que lhe foram conferidos a outro, mantendo-se responsável pelo serviço e detentor dos direitos sobre eles.
Art. 27º -- compatibilidade e impedimento decorrem de condição pessoal do bacharel, mas são situações perfeitamente distintas entre si, não apenas no que importa ao enquadramento, como também aos respectivos efeitos.
Art. 28º -- atividades no contexto do artigo tem uma significativa amplitude, abrangendo qualquer sequência habitual de atos de trabalho, ofício, tarefa ou profissão, de forma a englobar cargos, funções, designações e incumbências, sejam permanentes ou temporários, efetivos ou comissionados e independentemente da natureza do vínculo jurídico, podendo ser estatutário ou trabalhista, decorrente de lei, de contrato, de mandato ou outro.
Art. 29º -- A investidura nos cargos mencionados no art. 29 depende de ato de nomeação pelo agente político respectivo, como cargos de confiança que são. Em geral, tais cargos conferem aos seus titulares o status de Ministro (no caso do Advogado Geral da União), de Secretário de Estado (em nível dos Estados e do Distrito Federal) ou de Secretário Municipal (no caso de Municípios) e são dotados de denso poder político que repercute para fora do seio da própria administração do ente público.
Art. 30º -- Este artigo é o inverso do 29, aqui trata-se dos que são impedidos de exercer a advocacia.
Art. 31º -- Agir conforme a ética implica em adotar padrões de conduta aceitos pela generalidade das pessoas, em determinada sociedade e de acordo com as regras morais daquele tempo e lugar. No caso dos advogados, a ética exige uma conduta relacionada diretamente à probidade, ao respeito ao ordenamento jurídico e ao padrão geral de honestidade.
Art. 32º -- o advogado responderá pelos atos que praticar, no exercício profissional, com dolo ou culpa. O advogado possui a prerrogativa da inviolabilidade por seus atos e manifestações, respondendo apenas pelos excessos que cometer.
Art. 33º -- Têm-se como obrigação do advogado o cumprimento de deveres éticos e morais individuais, sociais e profissionais.
Art. 34º -- O sistema exige a incidência de penas para aquilo que em determinado tempo se tem como correto ou adequado para o desenvolvimento da sociedade. Não é diferente no ordenamento legal que dispõe sobre as atividades profissionais, e, no nosso caso, especificamente os Estatutos da Advocacia e da OAB e o Código de Ética.
Art. 35º -- As sanções disciplinares consistem em: I - censura; II - suspensão; III - exclusão; IV - multa.
Art. 36º -- há 3 casos para a aplicação da censura, são eles:
Infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34, violação a preceito do Código de Ética e Disciplina, violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção mais grave.
Art. 37º -- A suspensão é aplicável nos casos de: 
Infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34, reincidência em infração disciplinar.
Art. 38º -- A exclusão é aplicável nos casos de:
 Aplicação, por três vezes, de suspensão, infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.
Art. 39º -- A multa representa sanção complementar à censura e suspensão quando presente circunstância agravante. Não pode ser aplicada de forma autônoma e seu valor, no importe mínimo de uma e máximo de dez anuidades, é direcionado ao Conselho Seccional.
Art. 40º -- O cometimento de infraçãodisciplinar não se esgota na esfera particular, individual, do infrator, vai muito além, pois, o exercício do múnus público transforma o advogado em exemplo para a sociedade em geral e ao violar os preceitos éticos e disciplinares da profissão, compromete a imagem de sua Instituição e desobedece ao compromisso assumido ao receber as credenciais de advogado.
Art. 41º -- o Conselho Federal entendeu que, a despeito de seu caráter de definitividade, a pena de exclusão é compatível com a reabilitação, sem restauração do número de inscrição anterior e com submissão a novo processo de seleção, dispensado o bacharel de prestar novo Exame de Ordem.
Com a sempre devida vênia à interpretação do Conselho Federal, há de se concluir que a penalidade máxima em quase nada difere da pena de suspensão, apesar da gravidade das condutas não se equiparar.
Art. 42º -- o exercício do mandato está atrelado à capacidade plena do mandatário. Qualquer restrição impede a prática de atos privativos da Advocacia.
Art. 43º -- a Ordem dos Advogados do Brasil é quem tem o dever legal de apurar tais fatos relacionados às infrações ético-disciplinares de seus inscritos e de consequência aplicar sanções cabíveis em processo regular de sua autoridade, desde que dentro de um prazo razoavelmente estabelecido, sob pena de caracterizar perpetuidade de litígios, a gerar inseguranças e conflitos sociais.

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