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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social EDSON HENRIQUE SILVA DE ALENCAR (SES 0386/5) ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE HABITAÇÃO DE ANANINDEUA/PÁ ANANINDEUA 2018 EDSON HENRIQUE SILVA DE ALENCAR ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO: SECRETARIA DE HABITAÇÃO DE ANANINDEUA/PÁ Estudo apresentado à disciplina de Estágio I – Iniciação ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação. Jaqueline Almeida de Moraes - Orientador Cristina Margaret Macedo Carvalho da Paz - Orientador ANANINDEUA 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTAGIO ............................................. 4 1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO: ................................................................................... 5 1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO: ..................................................................................... 6 1.2.1 Histórico da Instituição:............................................................................................................... 6 1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades: .................................................................................. 8 1.2.3 Área de abrangência: ................................................................................................................. 8 1.2.4 Demandas atendidas pela instituição:........................................................................................ 9 1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição:............................................ 9 1.2.6 Proposta de atuação ao usuário: ............................................................................................. 10 1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização: ............................................................................ 10 1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO: ................................................................................... 11 1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo: ................................................................................... 12 1.3.2 Origem do serviço social na Instituição: ................................................................................... 12 1.3.3 O Assistente Social: .................................................................................................................. 13 1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo: .......................................................................................... 14 2 CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 15 2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO: ................................................................................................ 15 REFERÊNCIAS.................................................................................................................................. 16 4 INTRODUÇÃO Venho apresentar o meu trabalho de estagio I, tendo como local à Secretaria Municipal de Habitação de Ananindeua (SEHAB), o qual estágio obrigatório foi feito em 150 h, pude vivência as demandas obtidas nesta secretaria como, visita domiciliar, observação, acolhimento, dinâmica de grupo, encaminhamento, relatório social e socialização. Os programas. Sócios habitacionais tem se constituído de importância fundamental para garantir o acesso de famílias de baixa renda, a mulher chefe de família têm sua moradia priorizada, posta pela política pública de habitação. Assim, neste trabalho pretendemos desenvolver sobre a atuação do assistente social, na perspectiva do serviço social, pela mobilização e organização comunitária e geração de trabalho e renda, nos projetos de habitação para o segmento de interesse social. Trata-se do resultado de uma pesquisa qualitativa, apoiada no estudo de caso, têm como origem o vinculo da nossa experiência e formação profissional, realizado na Secretaria de habitação de Ananindeua, e Caixa Econômica Federal, nas áreas do Programa Minha Casa Minha Vida, Cheque Moradia, PTS (gestão condominial e PTS social), regularização fundiária e desenvolvimento urbano. Palavras-chave: Mulher Chefe de Famílias, Habitação de Interesse Social, Sustentabilidade. 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO A Secretaria de Habitação de Ananindeua (SEHAB) localizada na Rua Claudio Sanders, nº 1000, bairro Maguari em Ananindeua/Pá, passa a ser vista sob o ponto de vista do desenvolvimento urbano integra, a habitação mas também incorpora o direito a infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade e transporte coletivo, equipamentos e serviços urbanos sociais, buscando garantir direito á cidade e procurando adequar-se á função social da cidade. A política nacional de habitação visa promover condições de acesso á moradia digna a todos os segmentos da população, especialmente os de baixa renda, contribuindo para a inclusão social, a política nacional de habitação tem como componentes principais: ➢ Integração urbana e assentamentos precários; ➢ Provisão da habitação; ➢ Integração da política de habitação á política de desenvolvimento urbano. 5 A Secretaria de habitação de Ananindeua (SEHAB) vem desenvolvendo o programa de regularização fundiária de medidas atuantes no tocante à regularização de áreas que foram ocupadas de forma irregular ao longo da historia de Ananindeua. Assim, elegemos uma temática investigativa que pressupõe, inicialmente, explorarmos as razões de ordem teórica e prática para o seu exercício contínuo. Portanto, este trabalho é resultante de nossa formação profissional, de uma pesquisa qualitativa realizada na Secretaria de Habitação de Ananindeua, no meu estagio I, e Caixa Econômica Federal, nas áreas do programa Minha Casa Minha Vida, cheque moradia, PTS (gestão condominial e PTS social), regularização fundiária e desenvolvimento urbano, respectivamente. Observando as dificuldades dos profissionais na gestão e na execução técnico-operativa das ações propostas pelos programas habitacionais, bem como a ausência de produção teórica norteadora da ação profissional dos assistentes sociais nos projetos de trabalho social, o inicio da nossa jornada para conhecer os impactos do trabalho técnico do assistente social nos programas de habitação de interesse social no município Ananindeua. Contudo, este trabalho expressa nossos esforços de estudos e debates sobre habitação, na área de serviço social, a partir de nossa inserção no meio acadêmico, através de uma experiência de estágio e de pesquisa no exercício da docência, em busca da contextualização da habitação enquanto uma política social, direito do cidadão. 1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO: Razão Social: Secretaria Municipal de Habitação de Ananindeua CNPJ: 05.058.441/0001-68 Nome Fantasia: SEHAB Tipo de Instituição: (X) Pública ( ) Privada ( ) Terceiro setor ( ) Outra (mais opções) Ramo de Atividade: (X) Serviços ( ) Indústria ( ) Outra (mais opções) 6 End: Avenida Claudio Sanders n° 1000 Bairro: Maguari Cidade: Ananindeua UF: PA Fone: (91) 3255-9236 CEP.: 67030-160 E-mail: sehab.diaf@ananindeua.pa.gov.br Representada por: José Duarte Leite Cargo: Secretario de habitação 1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO: Em Ananindeua no Pará, a Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) é responsável pelas ações de regularização legal de terras e moradias nas áreas da cidade e pela execução de programas como Minha Casa Minha Vida, que constrói e financia até 96% do valor do imóvel para famílias com renda de até R$ 1.800,00 por mês. Entre as atividades desenvolvidas pela secretaria está a entrega de títulos de Concessão do Direito Real do Uso da Terra (CDRU) para aquelas famílias que moram em áreas que são irregulares que foram negociadas pela prefeitura. São parceiras as Secretarias de Habitação e Companhia de Habitação De Belém (COHAB) no cheque moradia, o programa Minha Casa Minha Vida, e o PTS social e condominial. Também dois (2) conselhos municipais: Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (CGFMHIS) e Conselho da Cidade de Ananindeua (CONAN). 1.2.1 Histórico da Instituição: O quadro habitacional no Brasil vem desde sua historia colonial voltada à exploração de riquezas e mão de obra barata, representa o aumento de uma divida social tão grande quanto às dimensões continentais deste país. Num espaço de menos de um século, gerou-se um déficit qualitativo e quantitativo de habitações que poderá nos custar igual período para superar. A partir dos anos de 1930, na era Vargas, observou-se o processo de industrialização do Brasil, o capital antes investido nas áreas rurais, começa a ser investido nas cidades. Neste período para atender a demanda previdenciária das classes operarias emergentes nos centros urbanos foram criados os IAPAS (Institutos de Aposentadorias e Pensões) que contribuíram para o surgimento de ações a fim de solucionar as questões habitacionais existentes. Era a primeira vez que o Brasil via políticas habitacionais sendo colocadas em pratica, embora de forma indireta. 7 A primeira ação governamental direcionada à população de baixa renda foi no governo Dutra (1946-1951), a Fundação Casa Popular (FCP). Uma fase de centralização federal das ações no campo da habitação, o BNH inaugura o sistema financeiro de habitação, cujo modelo de suporte financeiro com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), persiste até os dias atuais. Com o fim do regime militar, o Banco Nacional de Habitação (BNH), também foram extinto em 1986, deixando o país, totalmente desamparado por políticas habitacionais por um longo período que perdurou até a criação do Ministério das cidades em 2003, neste período o gerenciamento habitacional era em âmbito federal. A ausência do Governo Federal fez com que estados e municípios tomassem iniciativas isoladas, por estarem mais próximos aos problemas e pressões geradas pelo déficit habitacional crescente. As políticas habitacionais foram descentralizadas por força da inexistência de uma diretriz nacional. Ananindeua foi à primeira cidade do Pará e a segunda do Brasil a assinar o contrato para a implantação do programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal. O município de Ananindeua está situado na porção nordeste do estado do Pará que, juntamente com os estados de Tocantins, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia, compõem a região Norte do Brasil, território da macrorregião Amazônica legal. Ananindeua é emancipada do município de Belém, através do Decreto Estadual n° 4.505, de 30 de dezembro, sendo efetivada a sua instalação quatro dias depois, em 03 de janeiro de 1944. Cortada no sentido Oeste-Leste pela então “Rodovia nacional B-22 (ligação projetada para o Maranhão, que passaria a ser denominada Rodovia BR-316)”. Os números relativos à Ananindeua mostram o seu elevado crescimento populacionais ao longo da década de 1990, em decorrência de vários fatores, além do intenso processo de migração, a redefinição da sua modificação territorial adotada a partir de 1993 quando parte do seu território rural, com baixíssima densidade demográfica, ao sul na região do rio Aura. Cujo extremo leste era definido pelo rio Maguari - açu e igarapé Itabira, dentre outras, o que compreende as localidades: 40 horas, Icui-laranjeira, Icui- guajará, Cidade Nova, PAAR, Guajará e Curuçamba, passou a integrar os domínios de Ananindeua. Na década de 1970, começa a construção do primeiro conjunto habitacional na Cidade Nova, programa de habitação de âmbito Federal, sob responsabilidade da Companhia Habitação do Estado do Pará, foi uma espécie de organização da periferia. A área foi adquirida aos poucos, pertencia e sua maioria a japoneses e nordestinos, que possuíam hortas e granjas, a COHAB comprou os terrenos e foram inauguradas a Cidade 8 Nova I a IX. Foi inaugurado o conjunto Guajará, em seguida seria inaugurado o conjunto PAAR, no entanto, em sua fase final foi invadido por populosos, e por um breve período da história, foi considerado como a maior invasão da América Latina. Nos últimos anos, Ananindeua presenciou um boom imobiliário dentro de sua área urbana, a quantidade oferecida soma 10.197 unidades na maioria apartamentos em conjuntos residenciais devido a facilidades proporcionadas por programas econômicos e sociais promovidos pelo Governo Federal tais como Programa “Minha Casa Minha Vida”. A área urbana foi compartimentada em diversos empreendimentos, ora caracterizada como conjuntos habitacionais, loteamentos ou condomínios. Ainda não podemos deixar de considerar os assentamentos irregulares e os não urbanizados. A Câmara Municipal do Município de Ananindeua aprovou e sancionou a seguinte Lei nº 2229/06 de 14 de Julho 2006. Dispõe sobre o titulo de concessão de direito real de uso, aos moradores de áreas de ocupações, e da outras providencias. A secretaria de habitação de Ananindeua foi fundada em 2006, pelo prefeito da época Helder Zahluth Barbalho, o secretario de habitação fundador foi o Doutor Jader Nilson da Luz Dias. 1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades: ➢ Programa Minha Casa Minha Vida (Governo Federal) ➢ Cheque moradia (parceria do Governo do Estado) ➢ Regularização Fundiária ➢ PTS (Projeto trabalho social) PTS/Gestão Condominial ➢ Conselho gestor do fundo municipal de habitação de interesse social (CGFMHIS) ➢ Conselho da cidade de Ananindeua (CONAN) Por risco social, foram selecionadas as famílias com baixa renda ou sem renda, famílias mono parentais, e as condições de habitação (domicílios muito pequenos, sem banheiro, construídos em madeira, taipa ou material aproveitado, ou famílias que vivem de aluguel, além da localização no bairro, dando preferência para aqueles situados mais ao final do loteamento e conseqüentemente longe dos equipamentos e serviços existentes no bairro). 1.2.3 Área de abrangência: Todas as áreas de Ananindeua 9 1.2.4 Demandas atendidas pela instituição: Famílias de baixa renda que necessita de moradia, pessoas com necessidades especiais, idosos, mulheres em vulnerabilidade social e risco, mulheres chefe de família. 1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição: O Programa Minha Casa Minha Vida é todo baseado pela portaria 163 do ministério das cidades; os critérios são: ➢ Possuir renda familiar bruta máxima de R$ 1.800,00; ➢ Não ter sido (nem o cônjuge) beneficiado com casa ou apartamento em qualquer programa de moradia, seja municipal, estadual ou federal; ➢ Residir com sua família na cidade onde deseja atendimento pelo programa, a mais de um (1) ano; ➢ Ser maior de 18 anos, solteiro (a) com filhos, casado (a), separado (a), divorciada (o), ou viúvo (a); ➢ Pessoa idosa (acima de 60 anos), com ou sem dependentes; ➢ Não pode ter sido Beneficiado em nenhum programa de habitação, Municipal, Estadual ou Federal; ➢ O beneficio de prestação continuada (BPC) e a bolsa família fornecidos pelo Governo Federal, não compõe a renda familiar. CHEQUE MORADIA É um programa do Governo do Estado do Pará, instituído pelo Decreto Estadual n° 0432 de 23/04/03. O Cheque Moradia só pode ser utilizado exclusivamente para aquisição de material de construção. Tem direito a este beneficio: ➢ Famílias com renda Familiar de até 3 salários; ➢ Idosos; ➢ Pessoas com Deficiência; 10 ➢ Maior de 18 anos; ➢ Ter casa própria; ➢ Não pode ter sido Beneficiado em nenhum Programa Habitacional, Municipal, Estadual, Federal. 1.2.6 Proposta de atuação ao usuário: O atendimento começa das 8 h as 14 h, de segunda a sexta-feira. São distribuídas senhas e a prioridade é de idosos, gravidas, pessoas com Crianças de colo, e portadores de deficiência, No programa Minha Casa Minha Vida e cheque moradia apresenta 2 técnicas sociais, 2 atendentes, 1 técnica do NIS social, na regularização fundiária tem: 1 diretor de regularização, 1 técnica social,1 técnico de cartografia. Os usuários contemplados terão acesso a palestras educativas, cursos de capacitação e geração de emprego e renda, bem como, educação ambiental e saúde; divulgação de informações sobre os recursos naturais; educação patrimonial; repasse de informações básicas sobre manutenção preventiva da moradia, sistema de água, esgoto e aquecimento solar, quando for o caso; orientações sobre regularização fundiária sempre que o projeto contemplar famílias de posseiros e com pendências de direito sucessórios. O PTS faz este acompanhamento por um (1) ano a estas famílias contempladas, depois a caixa econômica assume a responsabilidade Estrutura e funcionamento da organização: 11 1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização: 1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO: Na instituição a técnica social Sra. Priscila Alencar dos projetos Habitacionais, coordena o cheque moradia e os projetos Minha Casa Minha Vida, e a técnica social Claudilene Batista Luz coordena a gestão do PTS social e gestão condominial, participa de todas as reuniões do social do PTS e inclusive dos conselhos municipal também, a Kátia Regina Maravilha Silva técnica social na regularização fundiária, trabalha atualizando cadastros dos lotes e mapeamento das áreas a serem delimitadas e na entrega dos títulos de regularização fundiária, a técnica social Cristina Margareth da Paz coordena o cheque moradia, faz levantamento do relatório social e econômico, visita domiciliar onde observa a vida social e vulnerabilidade social e risco do usuário se for o caso, no Programa Minha Casa Minha Vida. Técnica social Josely Navegantes Farias, coordena e faz a triagem dos usuários, acolhimento, monta os dossiês para a Caixa Econômica Federal e as aprovações dos cadastros para os usuários receberem os seus apartamentos fazem a atualização dos NIS social, mas só podem ser feitos a atualização no caso das pessoas sorteadas e se forem aprovados para ficar tudo certo, elas fazem a SECRETÁRIO JOSE DUARTE LEITE CHEFE DE GABINETE JOAQUIM NONATO TEIXEIRA DA SILVA ASS. JURIDICA Dr. JOSÉ RODRIGO AYRES AAAYRES DIR. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ANDRÉ JOSÉ BARBOSA DA SILVA EQUIPE 1 TECNICO SOCIAL KATIA REGINA MARAVILHA SILVA 1 TÉCNICO DE CARTOGRAFIA DIR. ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA RAIMUNDO ALEXANDRE DANTAS BENTES DIRETORA DOS PROGRAMAS EDUCACIONAIS PRISCILA ALENCAR DANTAS TÉCNICA SOCIAL PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA EQUIPE 1 TECNICO SOCIAL JOSELY NAVEGANTES FARIAS 2 ATENDENTES PROGRAMA CHEQUE MORADIA 1 TECNICO SOCIAL CRISTINA MARGARETH MACEDO CARVALHO DA PAZ NUCLEO DE INFORMÁTICA MARCELO MENDES PEREIRA CONSELHO DA CIDADE NEY DA SILVA LEAL. PTS SOCIAL 1 TECNICO SOCIAL CLAUDILENE BATISTA LUZ 12 atualização na secretaria. O serviço social na habitação usa todos os instrumentais: acolhimento, mediação, escuta visita domiciliar, observação, relatório social e socioeconômico e parecer social. 1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo: Nome da Supervisora: Cristina Margaret Macedo Carvalho da Paz CPF: 20714769215 RG: 2566487 REGISTRO CRESS: 5375 1° Região Cargo: Assistente social Função: técnico social Carga horária semanal: 30h Tempo de atuação: entrou em outubro de 2015 (2 anos e 7 meses) E-mail: pazcristina37@gmail.com Fone: (91) 983004542 1.3.2 Origem do serviço social na Instituição: O Serviço Social começou a ser inserida na habitação em 1996, recebendo o cargo de técnico social, habilitados a trabalhar com profissionais da habitação, a inserção do Serviço Social passa a ser relevante a fim de desenvolver um trabalho de promoção social a partir do envolvimento dos próprios usuários no desenvolvimento do projeto (CUNHA, 2010). O código de Ética do Assistente Social regulamentado em 1993 dá o horizonte da profissão. É uma proposta de engajamento profissional na garantia dos direitos sociais aos usuários, assim como garantias trabalhistas a estes profissionais que devem se comprometer com uma luta política da profissão, em uma busca de uma atuação profissional regida pelas normas estabelecidas no código que propicie a melhoria da qualidade de vida dos usuários. No caso habitacional o Assistente Social garante, não somente a casa, mas, também, a estrutura necessária para a moradia e mobilidade do usuário e sua família. O código de Ética nos indica um rumo ético-político, um horizonte para o exercício profissional. O desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transformem em indicativos abstratos, deslocados do processo social. Afirma como valor ético central, o compromisso com a parceria inseparável, a liberdade. Implica a autonomia, emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais, 13 o que tem repercussões efetivas nas formas de realização do trabalho profissional e nos rumos a ele impressos (IAMAMOTO, 2008, p. 77). Portanto, essa garantia de moradia não pode ser considerada como um favor ou que não contemple as necessidades do usuário, pois a atuação do profissional do Serviço Social deve está listada na autonomia e ampliação dos direitos dos cidadãos. Se o direito a moradia for visto como uma ação de caridade, bondade ou qualquer sentimento próximo, a atuação não está seguindo o Código de Ética da Profissão, nem mesmo a instrumentalidade requerida em uma atuação profissional. Contudo, o Serviço Social como profissão interventiva e investigativa apropria-se de instrumentos que compõem a pratica do cotidiano de trabalho do assistente social, que foram utilizados no processo de trabalho, sendo estes o instrumental utilizado: as entrevistas com os usuários utilizando formulários e entrevistas dirigidas individuais e/ou grupais para conhecer as demandas enfrentadas criando alternativas de enfrentamento, visita domiciliar, avaliações do agir profissional praticada pelos usuários do trabalho e pelos elaboradores dos projetos (CUNHA, 2010, p. 141). No entanto, é pertinente a participação dos assistentes sociais na execução dos projetos habitacionais. Além de que é por meio da participação da sociedade civil que se consegue a criação de políticas públicas que atendam a uma demanda habitacional. 1.3.3 O Assistente Social: A atuação do Assistente Social neste processo de inclusão da mulher frente à participação política e cidadã apresentam-se com instrumento de combate à exclusão social entre gêneros, nos diversos espaços de decisões. Deste modo, na perspectiva feminista de cidadania, eis o grande papel para que o Assistente Social possa desempenhar ações transformadoras, de justiça social, igualdade, liberdade e de encorajamento para as conquistas de direitos às diversas políticas públicas. Sendo assim, a essas medidas possibilitem às mulheres a capacidade de produzir mudanças na posição que ocupam na sociedade, bem como na condução das relações familiares e comunitárias. Se é correto que o valor do trabalho do assistente social reside na sua utilidade social, que é medida em termos de respostas concretas que venham produzir uma alteração imediata na realidade empírica [...], o seu resultado final, o produto do seu trabalho passa a ser o 14 fator determinante de forma de realizá-lo. (GUERRA, 2002, p. 157). 1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo: Os instrumentais mais usados são: ➢ Acolhimento; ➢ Visita domiciliar; ➢ Entrevista individual; ➢ Entrevista coletiva; ➢ Observação; ➢ Relatório; ➢ Parecer social; ➢ Encaminhamento. Tratar-se aqui da instrumentalidade que permite a passagem das ações meramente instrumentais para o exercício profissional critico e competente. A instrumentalidade sendo uma particularidade como campo de mediação, o espaço no qual a cultura profissional se movimenta. Os assistentes sociais recolhem e na instrumentalidade constrói os indicativos teórico-práticos de intervenção imediata, o chamado instrumental-técnico ou as ditas metodologias de ação. Reconhecer a instrumentalidade como mediação significa tomar o Serviço Social como totalidade constituída de dimensões: técnico-instrumental, teórico-intelectual, ético-político e formativo. Segundo SOUZA (1991, p. 184) a observação consiste na ação de perceber, tomar conhecimento de um fato ou acontecimento que ajude a explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho e como tal, encontrar os caminhos necessários aos 15 objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico. 2 CONCLUSÕES A práxis do Técnico social teve como principal local a secretaria de habitação de Ananindeua (SEHAB), a inserção do profissional abrange vários espaços dentro da instituição. Observado a avanços constitucionais, o profissional tem que ter uma dinâmica operacional técnica e metodológica, racionalidade instrumental para poder lidar com o usuário. Observamos neste estagio I, todos os programas desta secretaria de habitação e podemos concluir que são programas de extrema relevância a população, os mesmos trazem grandes benefícios a uma classe social tão antagônica. A socialização dos colaboradores, pessoas muito solicitas, a preocupação com o lado humano e social dos usuários, são pontos fundamentais para o exercício deste trabalho populacional, pois precisa realmente ter uma racionalidade instrumental, para poder usar os métodos adequados a cada situação. 2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO: A Secretaria de Habitação de Ananindeua (SEHAB) que precisam ser melhorado no se espaço físicos Internos e externos são os serviço de manutenção e limpeza do prédio, e têm um bom atendimento sócio assistencial que se interliga com a rede social mediante os projetos sociais e a parte administrativa bem estruturada e funcional os setores são bem mobilhados e adequados como forme a necessidade de cada setor informatizados e refrigerados, já a parte da triagem deixa a deseja por falta de melhores condições físicas para com o usuário, o problema tecnológico com o site da instituição que esta sempre fora do ar para acesso as pessoas que desejam informações sobre os projetos. Assim sendo, é necessário o aperfeiçoamento nas áreas de telemarketing, onde os usuários teriam acessibilidade à secretaria, na sala de acolhimento, onde cada programa deve ter sua sala especifica para melhor acessibilidade e diagnostico social, painel digital para reconhecimento das senhas, televisão para amenizar o tempo da espera, também é indispensável à contratação de maior número de funcionários e técnicos especializados e investir em equipamentos tecnológicos. 16 REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais.Gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014). CFESS: Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf>. Acesso em: 15 jan.2015. CUNHA, L. G. H.; LERSCH, C. S.; OLIVEIRA, S. B. A diversidade de atuação do serviço social: desvelando o processo de trabalho. Porto Alegre: Faith, 2010. GUERRA, Y. A Instrumentalidade do serviço social. 3 . ed. São Paulo: Cortez, 2002. IAMAMOTO, M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2008. Manual de orientação do cheque moradia. COHAB. Governo do Pará. Medida Provisória n° 759. Cartilha de Esclarecimentos-Regularização Fundiária Urbana e Rural. Presidência da Republica. Plano Municipal de habitação de interesse social de Ananindeua: Relatório final: diagnostico estratégias e AS Ações / Secretaria municipal de habitação. – Ananindeua: Secretaria municipal de habitação, 2012. 102 p.: il.; 29 cm. POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – 2004. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome, 2005. Disponível em: <www.mds.gov.br/arquivos/pnas_final.pdf>. Acesso em: 18 out. 2009. Portaria n° 163, de 06 de maio de 2016. Ministério das Cidades Portaria n° 21, de 22 de janeiro de 2014. Ministério da Cidade. SOUZA, M. L. Desenvolvimento de comunidade e participação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1991. Centro Universitário Leonardo Da Vinci ANANINDEUA 2018 INTRODUÇÃO 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO 1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO: 1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO: 1.2.1 Histórico da Instituição: 1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades: 1.2.3 Área de abrangência: 1.2.4 Demandas atendidas pela instituição: 1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição: 1.2.6 Proposta de atuação ao usuário: 1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização: 1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO: 1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo: 1.3.2 Origem do serviço social na Instituição: 1.3.3 O Assistente Social: 1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo: 2 CONCLUSÕES 2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO: REFERÊNCIAS
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