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Orientações metodológicas para a execução das propostas do 2.o bimestre · Unidade 6 – Distribuidora de brindes ...................................................................... 1 · Unidade 7 – Arte & Matemática – uma combinação interessante .......................... 18 · Unidade 8 – A água no planeta Terra ..................................................................... 33 · Unidade 9 – Produtos orgânicos da marca "verde que te quero verde" ................. 59 Bibliografia ................................................................................................................. 72 ÍNDICE Autoras: Claudia Gebin Maciel Maria Fernanda Tedesco Scatena Meiri Aparecida Rezende C. Magalhães Vanessa Gervásio Martin – 1 Orientações metodológicas para a execução das unidades 9 Base metodológica – por resolução de problemas 9 Didática – situações-problema Unidade 6 Aulas de 57 a 74 Distribuidora de brindes Intencionalidade educativa: investigar e descobrir padrões de resolução de problemas do campo multiplicativo/divisivo, assim como descobrir (e explicar) regularidades existentes em tabelas. Apresentação Nesta unidade do segundo bimestre, privilegiamos as temáticas (correlacionadas) intituladas Números e Álgebra, trabalhamos com as operações de multiplicação e divisão e favorecemos a importante relação entre o dividendo, o divisor, o quociente e o resto de uma divisão. Também trabalhamos com processos algorítmicos, os quais serão vistos como objetos de conhecimento. Consideramos também que, nesse momento, após a exploração das estratégias pessoais de cálculo e da comunicação das ideias do campo multiplicativo, é necessário apresentar o algoritmo da operação – visando a realização dos cálculos pelos alunos de números com ordens de maior grandeza e potencializando a rapidez da ação. Para favorecer a compreensão do algoritmo convencional, optamos por planejar esta unidade com foco na divisão por estimativa, já apresentando o divisor dentro da chave. Este é um momento transitório, pois estamos passando das estratégias pessoais para a escrita convencional, com cálculos mais longos, mas sempre valorizando o pensamento infantil. Além da apresentação do cálculo da divisão, a sequência didática prevê a exploração/redescoberta pelos alunos dos nomes dos termos dessa operação – dividendo, divisor, quociente e resto – que serão registrados no Glossário Matemático –, assim como o relacionamento entre eles durante os cálculos. www.escolakids.com.br Os alunos precisam refletir sobre a relação q x d + r = D, ou seja, que ao realizar uma operação de divisão, o quociente (q) multiplicado pelo divisor (d) e somado ao resto (r) é igual ao dividendo (D). O tema desta unidade é a distribuidora do Sr. Oswaldo, contexto no qual a ação de repartir é necessária em muitos momentos, uma vez que serão produzidos e distribuídos brindes para vários clientes. Contextualização e situação-problema inicial Na “Distribuidora de brindes”, os alunos do 4.o ano serão convidados a resolver uma situação desafiadora para colaborar com o Sr. Oswaldo, apresentando a ideia que o grupo tem sobre divisão. A proposta consiste em dividir entre todos os alunos da classe 1000 palitos para, com eles, compor uma grande escultura, cuja função é servir de modelo ao dono da empresa. Após a leitura inicial, que deverá ser realizada pelo professor em voz alta para a classe, o convite para resolver a questão deverá ser feito. 2 – Para que a atividade tenha o êxito esperado, é necessária uma organização prévia, pelo professor, dos 1000 palitos, que devem ser preferencialmente todos iguais (palito de churrasco, dente ou sorvete), unindo-os para a elaboração da escultura. Geralmente, esse é um recurso que a escola possui, pois costuma ser pedido nas listas de materiais ou mesmo adquirido pela escola, não sendo necessário, a princípio, solicitar que os alunos tragam de casa mais material. Caso o professor ou a escola tenha algum problema quanto ao material solicitado, poderá substituí-lo por outro que esteja disponível no local. O primeiro passo é colocar o desafio para os alunos, na grande roda: “Se são necessários 1000 palitos e todos devem colaborar com quantidades iguais, como saber com quantos palitos cada aluno deve contribuir?” Uma pergunta muito interessante para fazer ao grupo é: “Qual operação temos que fazer para resolver essa situação?” A intenção é que realizem a operação de divisão, dividindo a quantidade total de palitos necessários para a escultura (1000) pela quantidade de alunos da sala. Essa é uma atividade inicial, que deve ser realizada pela turma toda, e não em pequenos grupos. Para isso, no primeiro momento, os alunos levantarão algumas hipóteses de como resolver o problema. O professor precisa incentivar e mediar esse levantamento de possibilidades, tornando o desafio possível de ser realizado, sem induzir para a resposta certa ou utilizar o método convencional da divisão. Algumas hipóteses que podem ser levantadas pelos alunos: “Poderão ser 300 palitos por aluno?”, “Acho que terão que ser 20 para cada um de nós”, “E se forem 50 para cada menino e 100 para cada menina?”. O professor deverá voltar sempre à regra do problema: deverão ser considera- das quantidades iguais para todos os alunos. Em um outro momento, deverá fazer perguntas que contribuam para que os alunos pensem no caminho para a resolução, como por exemplo: “Quantos alunos temos neste 4.o ano?”, “Vamos testar, então, a quantidade dita por vocês?”. Depois de estimar numericamente o desafio e levantar várias hipóteses, chega o momento de confirmar os dados. Testar movimentos de divisão com os mate- riais concretos (os próprios palitos ou cubinhos de material dourado) pode ser uma alternativa para que os alunos pensem sobre a quantidade possível de palitos, ou seja, sobre o quociente dessa operação. Exemplo de uma simulação: Temos, na turma do 4.o ano, 20 alunos e 1000 palitos. Quantos palitos podem ser distribuídos para cada aluno? Gabriela disse: 100 palitos. Então vamos testar! Distribua entre os alunos, Gabriela. Ela distribuiu 100 palitos, mas percebeu logo que 10 amigos, a metade dos alunos, não receberiam. Então, parou a operação. Podem ficar crianças sem palitos, crianças?, disse a professora. Então, qual a solução? Samanta disse: distribuir menos palitos para cada aluno. Acho que 30 para cada um... Professora: então vamos lá? Neste momento, outro aluno, Gustavo, disse: Não é 30 palitos, sabe por quê? Por que 30 x 20 serão 600 palitos, e temos 1000. Precisamos dar mais palitos para cada aluno, pois ainda sobram 400 palitos. Alguns alunos estavam confusos e, então, Marcus, falou: são 50 palitos, porque 50 x 20 é igual a 1000 unidades. Vamos conferir? Caso haja um número de alunos na classe, cuja divisão não seja exata, o professor deverá propor a eles alternativas para a resolução dessa questão, como por exemplo: o próprio professor pode integrar o grupo do 4.o ano, propor a divisão apenas pelos alunos presentes e não pelo total, ou o inverso: propor a divisão pelo total de alunos da turma e não apenas pelos presentes. Após esse momento, de estimar e testar a divisão dos palitos, os alunos registrarão os procedimentos utilizados, assim como a quantidade a que conseguiram chegar. Com os 1000 palitos, os alunos irão montar uma estrutura juntos, que servirá como inspiração para o Sr. Oswaldo. Se a escola tiver a possibilidade de fotografar a produção dos alunos, uma cópia dessa foto deverá ser colada no caderno. Caso isto não seja possível, os alunos deverão desenhar o que fizeram. O desafio ainda não terminou. Logo após essa primeira atividade, os alunos, agora em pequenos grupos, terão que analisar os procedimentos de cálculo por estimativa utilizados pelos filhos do Sr. Oswaldo. A intenção é que percebam que podem dividir em partes iguais estimando as quantidades que “cabem” no divisor. Desse modo, verão que, apesar deos procedimentos utilizados terem sido iguais, cada filho estimou quantidades diferentes, fazendo sucessivas subtrações. O momento de socialização das respostas dos alunos é essencial para que eles possam se conscientizar das hipóteses que cada grupo levantou quanto a esta ação. – 3 O Sr. Oswaldo, comerciante de uma distribui dora de brindes personalizados, resolveu divulgar os pro dutos que vende distribuindo-os aos clientes durante pequenas reuniões. Para a primeira reunião, pensou em montar um painel (ou uma escultura) com 1000 lápis-brindes, em um traba lho criativo e bonito de se ver. LABORATÓRIO Data ___ / ___ / ___ 6 Distribuidora de brindesUnidade 89 C2_4o_Ano_Matematica_Rachel_2020.qxp 05/03/2020 09:21 Página 89 O professor deve seguir a orientação acima para desenvolver esta atividade. Se for o caso, ele pode utilizar este espaço para fazer a simulação de sua classe, das possíveis estimativas. O número de palitos que deverá ser providenciado por cada aluno dependerá do número de alunos da sala. 4 – Se o número de palitos for múltiplo do número de alunos de sua classe, a divisão será exata, ou seja, não sobrará resto. Espaço para a colagem da fotografia ou desenho. A turma escolherá o nome da obra. Cada criança deve perceber que os alunos podem distribuir os lápis de acordo com o momento cognitivo de cada um. – 5 Hora do jogo – Dá para dividir? 1. Intencionalidade educativa A intenção deste jogo é ampliar o conceito de divisores, pois nele os alunos terão que descobrir quais são os divisores de vários números. Esse conhecimento facilitará os cálculos nas diferentes operações do campo multiplicativo. 2. Orientações didáticas e metodológicas a. Materiais: • Tabela numerada (disponível no Bloco de Jogos) • Marcadores dos tipos sol e estrela • Lápis e papel b. Participantes: em duplas c. Regras: • Retirar o material necessário no Bloco de Jogos; • Decidir quem será o primeiro aluno da dupla a ser o “desafi ante”; • O “desafi ante” fará três jogadas consecutivas para o colega. Para isso, deverá escolher um número aleatoriamente e colocar sobre ele o mar- cador do tipo estrela; Por exemplo: Sou o “desafi ante” e escolho o número 12. • O “desafi ado” terá que descobrir todos os possíveis números que dividem exatamente (sem sobrar resto) o número marcado pela “estrela” e colocar sobre eles o marcador do tipo sol; • Caso o “desafi ado” consiga marcar todos os números possíveis, ganhará 200 pontos; • Cada vez que o “desafi ado” não conseguir responder à proposta, o “desa- fi ante” é que terá que respondê-la e, caso acerte, ganhará os 200 pontos; • A cada jogada, o tabuleiro deverá ser limpo, ou seja, as peças sol e as estrelas serão retiradas e outro marcador do tipo estrela será colocado pelo “desafi ante”; • Após três jogadas, quem era o “desafi ante” passará a ser o “desafi ado”; • Ganhará o jogo aquele que conseguir 1000 pontos primeiro; • Os papéis e lápis estarão disponíveis durante a partida para os alunos realizarem os cálculos, se necessário. 6 – – 7 Resposta pessoal Por exemplo: 60 – pode ser dividido por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30 e por 60. Por exemplo: 17 – pode ser dividido por 1 e por 17. 8 – Para que este jogo aconteça de fato como um jogo, as tabelas multiplicativas do 1 ao 9, que foram confeccionadas pelos alunos no primeiro bimestre, devem ser usadas, pois consistem em um ótimo recurso para apoiar o pensamento inverso. Na primeira rodada, os alunos podem escolher apenas os numerais conheci- dos, porém é possível desafi á-los a pensar também nos divisores dos demais números da tabela. Para ampliar o desafi o, o professor pode construir uma nova tabela com numerais até 200 ou 300, para que os alunos pensem nos seus divisores. Outra possibilidade é utilizar o mesmo tabuleiro para realizar a operação inversa, neste caso, a multipli- cação; então os alunos teriam que pensar nos múltiplos dos algarismos marcados. Descobrindo como descobrir Nesta seção, os alunos terão que pensar sobre a divisão, de modo que enten- dam a relação entre os seus termos e descubram os nomes apropriados para cada um deles. Para favorecer essa refl exão, os alunos serão distribuídos em pequenos gru- pos, para observar o desenho em que o Sr. Oswaldo realiza a divisão da cota de 216 camisetas para uma quantidade diferente de clientes especiais. Assim, os alunos terão que comparar a divisão de 216 camisetas por 3, 6 ou 12 clientes. A relação que precisa ser estabelecida é que mantendo o dividendo (216) e aumentando o divisor (de 3 para 6 ou 12) há a diminuição da quantidade de camisetas no quociente. Outra refl exão que pode ser feita por meio desta atividade é sobre a função de cada um dos números na operação. Qual é a função do número que está dentro da “chave” no algoritmo da divisão? O que signifi ca o número abaixo da chave? Segundo Adriana Molinari, em seu texto “A noção de divisão aritmética” (ASSIS, 2014), as crianças precisam compreender que quanto maior for o número a dividir (divisor), mantendo-se o dividendo constante, menor será o número final (quociente); quanto maior o dividendo, mantendo-se o divisor constante, maior será o quociente. Após terem feito essa descoberta, a partir da observação e análise da opera- ção, os alunos irão registrar, com suas próprias palavras, o que signifi ca cada termo no Glossário Matemático. Se houver a possibilidade de realizar uma pes- quisa para alinhar os conceitos, não deixe de propor isso aos alunos, pois é extremamente importante. O professor deve considerar a estimativa de cada grupo de alunos. – 9 72 36 18 Mantendo o mesmo dividendo e aumentando o divisor, observamos que o quociente fi cará menor. Ou mantendo o dividendo e diminuindo o divisor, o quociente fi cará maior. Resolução de problemas Para a realização dos problemas de divisão, sugerimos a organização dos alunos em duplas, com o conceito de aproximação de saberes, para estimular a troca intelectual entre os alunos e favorecer o avanço na aprendizagem do conceito. Após a solução de dois problemas e a socialização de seus resultados, uma troca de alunos entre os agrupamentos pode ser feita para potencializar a aprendizagem. Nesse momento, podemos incentivar os alunos a utilizar as estratégias pessoais de cálculo, mas é necessário também que eles utilizem o algoritmo da divisão, estimando quantidades e realizando as subtrações sucessivas. Mesmo que haja alunos que já realizem o algoritmo da divisão com o procedimento curto, a comparação das produções durante a socialização do exercício poderá ser feita, já que é uma estratégia que continuará estimulando e desafi ando aqueles alunos que já sabem, ao mesmo tempo em que ampliará o repertório dos que ainda estão no processo de aquisição de saberes. A seguir, apresentamos apenas o gabarito dos problemas, mas é fundamental que o professor considere todas as possibilidades de resolução apresentadas por seus alunos e fi que atento aos diferentes registros que possam aparecer. 42 42 Serão 240 canetas por semana. 10 – Serão 30 copos em 5 caixas. Então, haverá 6 copos em cada caixa. Em 8 caixas, serão 48 copos. Couberam 12 garrafas em cada caixa. Serão 308 camisetas de cada cor. Havia 150 bloquinhos em cada pacote. – 11 Cálculo mental O desafi o desta seção, além do preenchimento, é favorecer a descoberta de regularidades em uma tabela; por exemplo, encontrar divisores (ou múltiplos) de números sugeridos pelo professor. Sugestão de perguntas ou interações feitas pelo professor: 1.a) Quais colunas podem ser duplicadas para que se obtenham outras? R.: A duplicação da coluna do 1 resulta na coluna do 2. A duplicação da coluna do 2 resulta na coluna do 4. A duplicação da coluna do 4 resulta na coluna do 8. 2.a) Encontre os números que se repetem e, em cada caso, escreva seus divisores (ou fatores). Exemplo: 8 – Seus divisores são 2, 4 e 8. Sugestão de perguntas ouinterações feitas pelo professor:Sugestão de perguntas ou interações feitas pelo professor: 1.1.aa) Quais colunas podem ser duplicadas para que se obtenham outras?) Quais colunas podem ser duplicadas para que se obtenham outras? R.: A duplicação da coluna do 1 resulta na coluna do 2. A duplicação da coluna do 2 resulta R.: A duplicação da coluna do 1 resulta na coluna do 2. A duplicação da coluna do 2 resulta na coluna do 4. A duplicação da coluna do 4 resulta na coluna do 8.na coluna do 4. A duplicação da coluna do 4 resulta na coluna do 8. 2.2.aa) Encontre os números que se repetem e, em cada caso, escreva seus divisores) Encontre os números que se repetem e, em cada caso, escreva seus divisores (ou fatores). Exemplo: 8 – Seus divisores são 2, 4 e 8.(ou fatores). Exemplo: 8 – Seus divisores são 2, 4 e 8. 4 8 16 12 24 48 8 16 32 3.a) Os produtos das multiplicações por 10 sempre são o dobro dos produtos das multiplicações por 5? R.: Sim. 4.a) Todos os números multiplicados por zero resultam em 1? R.: Não. Qualquer número multiplicado por zero, o resultado é zero. Regularidades em representações coloridas R.: Os números da coluna do 6 são o triplo dos números da coluna do 2. Ou: Os números da coluna do 2 são a terça parte dos números da coluna do 6. R.: Regularidade em uma parte da tabela – 1 está para 2, assim como 2 está para 4. Ou: Identidade fundamental das proporções. 12 – Desafi o fi nal A proposta do Desafi o fi nal é ampliar o conceito da divisão, utilizando, para isso, um jogo, no qual o percurso no tabuleiro acontece a partir do resto da divisão. 1. Intencionalidade educativa: Realizar operações de divisão e movimentar o marcador somente quando houver resto. 2. Orientações didáticas e metodológicas: a) Material (está disponível no Bloco de Jogos): • 1 dado (disponível no Ambiente Matematizador) • Tabuleiro • 4 marcadores b) Participantes: grupos de 4 alunos c) Regras da ofi cina: • Retirar o tabuleiro do Bloco de Jogos; • Decidir quem irá iniciar cada jogada; • Cada jogador colocará o marcador no primeiro número da trilha; • Lançar o dado. O número sorteado dividirá o número da casa em que se encontra o marcador; • O resto dessa divisão corresponderá ao número de casas que o joga- dor andará na trilha; • Se a divisão for exata, ou seja, não houver resto, o jogador permane- cerá na mesma casa; • Caso o jogador erre a divisão, perderá a vez na próxima rodada; • Ganhará o jogo quem primeiro chegar ao fi nal da trilha. – 13 Para avançar até a casa 42 é necessário encontrar resto igual a 3 nas divisões de 17 por 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Veja: Como não há resto 3, não será possível, com uma jogada, alcançar a casa 42. 1 17 17 – 17___ 00 2 8 17 – 16___ 01 3 5 17 – 15___ 02 4 4 17 – 16___ 01 5 3 17 – 15___ 02 6 2 17 – 12___ 05 5 6 33 – 30___ 3 6 5 33 – 30___ 03 Há duas jogadas possíveis: a) b) Dividindo 33 por 5 ou por 6, o resto será 3 e possibilitará alcançar a casa 40 com uma única jogada. Para avançar até a casa 42 é necessário encontrar resto igual a 3 nas divisões de 17Para avançar até a casa 42 é necessário encontrar resto igual a 3 nas divisões de 17 por 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.por 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Veja:Veja: Como não há resto 3, não será possível, com uma jogada, alcançar a casa 42.Como não há resto 3, não será possível, com uma jogada, alcançar a casa 42. 11 1717 1717 – 17– 17______ 0000 22 88 1717 – 16– 16______ 0101 33 55 1717 – 15– 15______ 0202 44 44 1717 – 16– 16______ 0101 55 33 1717 – 15– 15______ 0202 66 22 1717 – 12– 12______ 0505 66– 30– 30______ 33 66 55 3333 – 30– 30______ 0303 Há duas jogadas possíveis:Há duas jogadas possíveis: a) b)a) b)a) b)a) b)55a) b)553333a) b)3333 Dividindo 33 por 5 ou por 6, o resto será 3 e possibilitará alcançar a casa 40 Dividindo 33 por 5 ou por 6, o resto será 3 e possibilitará alcançar a casa 40 com uma única jogada. com uma única jogada. O número de casas deve ser igual ao resto da divisão de 53 por 6. Então, o jogador andará 5 casas. Como 60 é múltiplo de todos os números do dado, o resto será sempre zero e o jogador não sairá de onde está. Nesse caso, uma regra que tire o jogador dessa casa pode ser combinada entre os participantes. Porque zero dividido por qualquer número resulta em resto zero. Dividendo Divisor Quociente Resto Escrita matemática 66 5 13 1 66 = 5 x 13 + 1 14 – O conteúdo refere-se ao campo multiplicativo / divisivo. O dividendo é igual ao divisor multiplicado pelo quociente mais o resto. D = d x q + r (representação algébrica) O aluno escreverá / registrará uma situação vivida por ele ou criada em sua imaginação. Material disponível no Bloco de Jogos – 15 Lições de Casa 200 10 O aluno poderá escrever que, tendo a informação do total de agendas e da quantidade das prateleiras, precisou fazer uma divisão. O professor deve respeitar as estimativas de seus alunos. 105 11 66 6 6 888 44 4 24 : 4 = 6 24 : 3 = 8 24 : 5 = 4 (resto 4) 24 : 6 = 4 4 4 4 16 – 120 : 20 200 : 10 150 : 30 350 : 50 72 : 12 6 6 20 5 7 O professor deve respeitar as estimativas de seus alunos. 5 7 9 216 : 72 = 3 reais cada bloco 10 7 6 9 7 32 – 17 336 : 84 = 4 reais cada garrafinha 420 : 70 = 6 reais cada boné 7 7 (resto 6) 8 24 56 : 8 = 7 55 : 7 = 7 (resto 6) 23 : 3 = 7 (resto 2) 250 : 5 = 50 72 : 9 = 8 144 : 6 = 24 50 7 (resto 6) 56 : 8 = 7 72 : 9 = 8 250 : 5 = 50 144 : 6 = 24 23 : 3 = 7 (resto 2) 55 : 7 = 7 (resto 6) 18 – Unidade 7 Aulas de 75 a 82 Arte & Matemática – uma combinação interessante Intencionalidade educativa: desenhar figuras poligonais, utilizando malhas quadriculadas ou unidades de medida e instrumentos de medir para comparar/ calcular perímetros e áreas. Apresentação Este material visa mobilizar os conhecimentos prévios de cada estudante acerca dos eixos Espaço e Forma e, também, Grandezas e Medidas permitindo, então, a construção de novas aprendizagens nesses blocos de conteúdo. Para potencializar os assuntos pertinentes, Arte foi a área de conhecimento escolhida para suscitar a curiosidade e a vontade de explorar os conhecimentos matemáticos advindos de suas leituras e interpretações. “O exercício da matemática e da arte é uma atividade fundamental para o desenvolvimento integral do ser humano e, consequentemente, é essencial para a evolução da própria sociedade. Ele possibilita ao cidadão sua inserção no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.” – Estela Kaufman Fainguelernt, no livro Fazendo Arte com Matemática. No campo matemático, os alunos serão desafiados a estabelecer relações entre as figuras tridimensionais e as bidimensionais – com destaque para as figuras planas, assim como para a oportunidade de explorar/reconstruir as noções de perímetro e área. Discutir com os alunos essas noções é de suma importância – para o avanço no conhecimento geométrico e na competência necessária à resolução de problemas da vida real. O Glossário Matemático que os alunos receberam no primeiro bimestre será um recurso muito útil para o registro das descobertas desta unidade. Portanto, oriente-os a ter sempre em mãos esse poderoso instrumento metacognitivo. Contextualização e situação-problema inicial A contextualização se dá a partir de uma aula de Arte, na qual a professora oferece a visualização de alguns painéis de azulejos dos seguintes artistas brasileiros: Cândido Portinari, Athos Bulcão e Alexandre Mancine. Uma estratégia interessante, que pode ser acrescentada nesse momento, é a utilização do computador e do projetor para a visualização coletiva das obras. Caso o professor queira apresentar outras obras para os alunos ou ter mais referências sobre esses renomados pintores, ele pode acessar: • Cândido Portinari – www.portinari.org.br • Athos Bulcão – www.fundathos.org.br • Alexandre Mancini – www.alexandremancini.com A ideia inicial é que seja feita uma exploração artísticadas obras selecionadas, apresentando as características dos pintores, as peculiaridades de cada painel, as cores, as semelhanças e diferenças entre elas. Após esse momento inicial, o direcionamento é para a obra escolhida por nossos personagens Dani e Matheus, intitulada Meninos Nadando (1955), do paulista Cândido Portinari. O professor deve fazer a leitura em voz alta dos diálogos entre os personagens – para suscitar o desejo, entre os alunos, de realizar as propostas. Na primeira atividade, o professor lhes oferece um desafio matemático: descobrir a quantidade total de azulejos que pode ser vista neste “recorte” da obra Meninos Nadando, de Cândido Portinari. Para isso, a classe deve ser organizada em pequenos grupos, de modo que os alunos possam mostrar suas estratégias de contagem – às vezes, não tão rápidas e eficazes; todavia, a oportunidade de estar com seus pares pode lhes trazer experiências interessantes e auxiliá-los no desenvolvimento dessa competência, para que não precisem mais fazer a contagem dos azulejos um a um. As respostas, provavelmente, estarão de acordo com o nível de aprendizado do grupo, e, para facilitar a leitura do professor, destacamos algumas possibilidades: contar um a um; unir alguns azulejos formando grupos de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, entre outras séries de múltiplos, ou também poderão se utilizar da noção de produto cartesiano, ou seja, fazer corresponder, a cada par de números a,b um novo número a x b. A socialização poderá acontecer distintamente nos dois momentos da situação-problema inicial, ou seja, nessa etapa e ao término da seção, divulgando as descobertas feitas entre todos os grupos. Para a segunda etapa do desafio, os grupos deverão ser mantidos como estiverem formados. Há um nível de dificuldade maior na proposta que será desenvolvida nesse momento e, por isso, é importante que os alunos continuem a discussão juntos. Agora, eles devem descobrir a quantidade total de quadradinhos utilizados para confeccionar um painel com o dobro da largura e, também, o dobro do comprimento da obra inicialmente apresentada. Nesse momento os grupos discutem, levantam hipóteses e chegam às suas próprias conclusões. Aparentemente, esse é um desafio fácil, porém os alunos não consideram, a princípio, o dobro da área, tanto na largura quanto na altura. Por isso, podem responder: 200 quadradinhos, porque 100 x 2 (dobro) = 200. Caso o grupo não tenha outras hipóteses, uma ação concreta, com quadrados de papel, pode ajudá-lo a pensar e calcular o dobro, que deve ser considerado para as duas dimensões: altura e largura. Resposta do desafio: 20 x 20 = 400 quadradinhos. (A área do quadrado obtido fica quadruplicada.) – 19 20 – Após a resolução por parte dos grupos, as conclusões, assim como as estratégias utilizadas, deverão ser divulgadas para a classe. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos usem a estratégia de multiplicar linhas x colunas. 10 x 10 = 100 100 Para compor a obra, considerando um painel que tenha o dobro do comprimento e o dobro da largura do painel inicialmente apresentado, precisamos de 400 quadradinhos. – 21 Hora da oficina 1. Intencionalidade educativa Utilizar a estratégia da oficina, cobrindo superfícies e linhas poligonais para desenvolver os conceitos de área e perímetro. 2. Orientações didáticas e metodológicas A oficina acontecerá em dois momentos: o primeiro momento será destinado ao trabalho com a noção de área e o segundo, ao trabalho com o perímetro. Primeiro e segundo momentos da oficina: • Em pequenos grupos, de quatro alunos, recortar o material disponível no Bloco de jogos; • Unir as folhas delimitadas com margem dos quatro componentes do grupo e colar uma na outra, formando uma única folha, a fim de que ela se torne a base para a obra dos alunos. (É necessário ter um quadrado de 30 x 30); • Todos os alunos deverão recortar os seus quadradinhos brancos de 3 cm de lado. Cada criança dispõe da quantidade de 25 quadradinhos no Bloco de Jogos para a execução da tarefa e, ao final, o grupo terá 100 quadradinhos, já que esta é mais uma atividade coletiva. • O grupo deverá descobrir quantos quadradinhos cada um de seus componentes deverá decorar para revestir por completo a folha base. • O tema do painel deverá ser decidido pelos grupos, sendo que podem optar tanto pelo estilo figurativo quanto pelo abstrato. Com imaginação e criatividade, os alunos deverão utilizar canetas coloridas, lápis de cor ou giz de cera para desenhar em cada quadradinho e, assim, criar o painel. • Terminado o trabalho, os grupos deverão socializá-lo, assim como as estratégias que utilizaram para compor por inteiro a folha base. Esse momento permitirá que os alunos compreendam o procedimento utili- zado para o cálculo de área. 9Área: é a medida de uma superfície. Para que os alunos possam compor sua obra, eles farão, inicialmente, uma estimativa de quantos quadradinhos serão necessários para cobrir o espaço delimitado. Um dos alunos poderá até anotar a quantidade indicada pelos membros do grupo, porém é imprescindível que façam a constatação desse valor. Essa ação poderá ocorrer primeiramente testando um quadradinho por vez, colocando-o aleatoriamente no espaço, porém deverão utilizar o mecanismo presente na situação inicial e propor a colocação dos quadradinhos organizando-os por linhas e colunas. O cálculo a ser feito é: 10 x 10 = 100 quadradinhos. Uma possibilidade de quadro 22 – – 23 100 Resposta pessoal. Espera-se que os alunos utilizem o procedimento de multiplicar os quadradinhos das linhas pelos quadradinhos das colunas. 40 Resposta pessoal. Os alunos deverão colocar um pedaço de canudinho em cada quadradinho. Assim, como em cada lado há 10 quadradinhos, somando os quatro lados, temos 40 unidades. 24 – Os canudinhos deverão contornar toda a obra, ou seja, os quatro lados dela. Terceiro momento: • Após terminar de cobrir a base com os quadradinhos, inicia-se um outro momento. Os alunos deverão recortar pedaços de canudinhos de plástico, do tamanho exato de um dos lados dos quadradinhos (3 cm) utilizados para compor o painel. • Em seguida, deverão fazer a disposição dos canudinhos com o objetivo de conseguir uma moldura para o painel. Para isso, eles deverão contornar, com os canudinhos, todo o painel, ou seja, os quatro lados do trabalho. • Com a moldura já concluída, é hora de saber o total de canudinhos que a compõem. Para cada lado, foram utilizados 10 canudinhos. Como são quatro os lados que compõem o painel, basta somar 10 para cada lado, o que totalizará 40 canudinhos (ou 4 x 10 = 40). Ao término de todas as etapas da oficina, peça aos alunos que peguem o GLOSSÁRIO MATEMÁTICO e registrem nele as descobertas que fizeram a respeito destes dois conceitos matemáticos: área e perímetro. Neste momento, é importante que o professor observe os registros das crianças e faça a socialização deles para que nenhuma informação errônea seja escrita no glossário. Caso nenhum grupo chegue ao conceito correto, cabe ao professor divulgá-lo, de modo que os alunos não fiquem com nenhuma dúvida. Algumas informações adicionais sobre o conceito de Área e Perímetro Área e perímetro são duas medidas distintas: a área é a medida de uma superfície e o perímetro é a medida do comprimento de um contorno. O cálculo de perímetro de alguns polígonos: Observe um campo de futebol. O perímetro dele é o seu contorno, que está em vermelho. 100m 70m Para fazermos o cálculo do perímetro, devemos somar todos os seus lados: P = 100 + 70 + 100 + 70 P = 340 m Área é a medida de uma superfície. A área do campo de futebol é a medida de sua superfície (gramado). Ao analisarmos a imagem de outro campo de futebol e colocarmos em uma malha quadriculada, a sua área será equivalente à quantidade de quadradinhos. Se cada quadrado for uma unidade de área: unidade de área 10 x 7 = 70 Veremos que a área do campo de futebol é 70 unidades de área.A unidade de medida da área é: m2 (metros quadrados), cm2 (centímetros quadrados), e outros. Fonte: www.mundoeducacao.com.br Para finalizar a confecção do painel, além de sua divulgação e apreciação pelos grupos, é importante o registro dos produtos realizados. Se for possível, o professor poderá organizar com os alunos um espaço na sala ou na área externa dela para que essa produção permaneça. Uma fotografia dos cartazes é um recurso interessante para que os alunos aproximem a construção desses conceitos de seus familiares. Assim, a fotografia pode ser específica de cada grupo ou algo mais geral, com todos os produtos dos subgrupos juntos. – 25 Espaço reservado para a colagem de foto do painel confeccionado por cada grupo. Hora de resolver problemas Nesta seção, os alunos têm a oportunidade de utilizar os conceitos apreendidos durante a execução desta unidade de trabalho. Os problemas foram planejados para serem solucionados em duplas. Para isso, o professor deve utilizar o critério dos agrupamentos produtivos. Há dois estilos diferentes de atividades que devem ser desenvolvidas: a primeira aprofunda os conceitos de área e perímetro e a segunda explora a construção de fi guras geométricas por meio da malha quadriculada. “As malhas nada mais são que diversas variações e deformações possíveis do papel quadriculado, e sua função é ajudar o aluno na observação das formas geométricas e nos desenhos que ele fará a partir das propriedades da fi gura que observou. As malhas podem ser utilizadas desde as séries iniciais, proporcionando aos alunos a oportunidade de familiarizar-se com os desenhos, as formas geométricas, as ampliações e reduções de fi guras (proporcionalidade), a simetria, o conceito de área e volume e o ladrilhamento formado por motivos geométricos” – O uso de quadriculados no ensino da geometria – IME-USP, 1997. Após a execução das propostas, o professor deve realizar a socialização das atividades e questionar os alunos, ouvindo e valorizando seus argumentos. 26 – A aluna que venceu a gincana foi a Dani, porque a sua área foi a maior: 4 x 4 = 16. – 27 Chama-se pentágono. O polígono pode ser desenhado de outra maneira, mas deve ser formado por 5 lados. Chamam-se hexágonos os polígonos com 6 lados. Informações adicionais para o professor – Polígonos A palavra "polígono" é oriunda do grego e signifi ca "muitos ângulos": Polígonos = poli (muitos) + gonos (ângulos) Os polígonos são limitados por uma linha poligonal fechada. Linha poligonal é uma linha formada apenas por segmentos de reta. Os polígonos são, necessariamente, fi guras fechadas. O número de lados de um polígono coincide com o seu número de ângulos. Observe: Os polígonos classifi cam-se em função de seu número de lados. Abaixo estão os principais polígonos: Nome Polígono Número de lados Triângulo 3 Quadrilátero 4 Pentágono 5 Hexágono 6 Heptágono 7 Octógono 8 Decágono 10 28 – Alguns polígonos possuem nomes bem particulares. Veja a seguir: • um polígono com 9 ângulos → eneágono • polígono com 11 ângulos → undecágono • um polígono com 15 ângulos → pentadecágono • um polígono com 20 ângulos → icoságono Os polígonos possuem os seguintes elementos: vértices, lados, ângulos internos, ângulos externos e diagonais. Dos elementos citados, vamos dar ênfase no significado de diagonais e em como calcular o número de diagonais de um polígono qualquer. Polígonos no dia a dia e na natureza 1. É comum o uso de polígonos regulares no cotidiano. As abelhas utilizam-se do hexágono regular nas colmeias. 2. Nas bolas de futebol também aparecem figuras baseadas em polígonos regulares (pentágonos e hexágonos regulares). Foto: Christopher Bruno (sxc.hu derivative work: Sir James) [CC-BY-SA-2.5-2.0-1.0, CC-BY-SA-3.0or GFDL], via Wikimedia Commons 3. Na engenharia, algumas formações poligonais são utilizadas. Por exemplo, na ponte Hercílio Luz (SC) pode-se ver a formação de triângulos e quadriláteros, formados pelas barras de aço que ligam as torres. 4. Na Calçada dos Gigantes – formação geológica de basalto, localizada no litoral nordeste da Irlanda – torres de rochas prismáticas foram erguidas no passado por atividades vulcânicas. Fonte: http://www.infoescola.com/geometria/poligonos/ Desafio final Para esta parte da sequência didática, escolhemos um divertido e instigante desafio: o "Pentaminós". Informações a respeito dos Pentaminós Os pentaminós pertencem à classe dos "poliminós", assim como o conhecidís- simo dominó. O termo "poliminó" teria sido proposto por Solomon W. Golomb, matemático e chefe do Laboratório de Jato Propulsão do Instituto de Tecnologia da Califórnia, no ano de 1954. Atentando para a forma, existe um único tipo de dominó (dois "cubos" ou "quadrados" unidos por um dos lados). Se há um único tipo de dominó, existem dois tipos de triminós e cinco tipos de tetraminós. Já no caso dos pentaminós, esse número pula para doze. – 29 possíveis para o problema do quadrado! Em 1958, calculou-se em 56 as soluções possíveis, somente para deixar o espaço vazio exatamente no centro do quadrado. Outras observações: • Cada pentaminó é composto, obviamente, por 5 quadrados. A soma total dos quadrados de um jogo completo de pentaminós é 60. • Existem 2.339 formas de se arrumar um kit de pentaminós na forma de um retângulo de 10 x 6 quadrados, mas apenas duas soluções possíveis para formar um retângulo de 3 x 20 quadrados. • Para se atingir esse resultado, existem 1.004.539.160.000.000 possibilidades a serem verificadas. Fonte: http://www.escolovar.org/mat_pentamino_construir.htm http://www.jogos.antigos.nom.br/penta.asp Intencionalidade educativa: Organizar os quadrados de modo que sejam construídas, com 5 quadradinhos, a maior quantidade de formas diferentes. Material: • 15 quadrados de papel (disponíveis no Bloco de jogos); • Folha quadriculada (disponível no caderno); • Lápis e borracha. Participantes: em pequenos grupos, com 4 alunos. Para a realização deste Desafio final, os alunos estarão organizados em grupos com 4 participantes. Caso o número de alunos da sala não seja múltiplo de 4, o professor deverá organizá-los de forma que fiquem em um número de alunos maior que 4, por exemplo 5, pois, dessa forma, ao unir as 15 peças disponíveis no Bloco de Jogos de cada aluno, cada grupo terá a quantidade de peças suficiente para realizar o desafio. Regras: • Recortar os quadrados do Bloco de jogos. • Organizar figuras com 5 quadrados, de forma que toda a aresta (lado) de um quadrado acompanhe toda a aresta (lado) do quadrado adjacente (vizinho). • Desenhar em folha quadriculada os modelos criados. (No próprio caderno, há a malha quadriculada para o registro dos desenhos criados pelos grupos. Os quadradinhos, após recortados e utilizados para a montagem dos pentaminós, podem ser colocados no Ambiente Matematizador, para que os alunos possam montá-los novamente sempre que tiverem a necessidade e a possibilidade de fazê-lo. A proposta do pentaminós é a seguinte: cada peça é formada por 5 cubos, unidos pelos lados. No total, são 12 peças diferentes, que permitem a criação de inúmeros problemas e suas soluções. Para um melhor entendimento, costuma-se nomear as peças pelas letras do alfabeto com as quais elas se parecem. Existem outros inúmeros problemas possíveis como, por exemplo, formar um retângulo ou um quadrado com as peças: Para a formação do retângulo, são utilizadas todas as peças, não ficando espaços vazios. Mas existem outras soluções para outros tamanhos de retângulos. Para a formação do quadrado, utilizam-se todas as peças, mas ficam quatro "módulos" vazios. É interessante notar que as soluções acima propostas não são as únicas para esses problemas. Uma estimativa modesta, segundo Martin Gardner em sua obra Divertimentos Matemáticos, é que existiriam mais de mil soluções 30 – Após a criação, os alunos deverão socializar as produções comparando os desenhos entre si.Pode ser que na primeira tentativa os alunos não consigam chegar a 12 arrumações das peças, todas diferentes. Contudo, compartilhar os desenhos dos demais grupos pode contribuir para ampliar esse olhar. Segue a indicação de um site que pode ser indicado aos alunos para que possam praticar os pentaminós no computador: http://www.escolovar.org/mat_ pentamino_construir.htm.pentamino_construir.htm. – 31 32 – Não, todas as formações têm a mesma área, foram formadas pelo mesmo número de quadradinhos. São doze as possibilidades. Para visualizar as doze possibilidades ao mesmo tempo, são necessários 60 quadradinhos. Lições de Casa É muito importante a observação e valorização do trabalho do aluno pelo professor. Reserve o tempo necessário, de acordo com o número de alunos, para a discussão e troca de ideias a respeito das lições de casa solicitadas. As dúvidas dos alunos deverão ser sanadas nesse momento. O quadrado tem os quatro lados com a mesma medida e o retângulo não. Quadrilátero – retângulo Quadrilátero – quadrado Os dois polígonos são figu- ras formadas por 4 lados. Têm o mesmo número de ângulos, vértices e arestas. – 33 4 x 4 = 16 4 + 4 + 4 + 4 = 16 As medidas são iguais. As medidas são diferentes. 2 x 4 = 8 2 + 4 + 2 + 4 = 12 Unidade 8 Aulas de 83 a 96 A água no planeta Terra Intencionalidade educativa: extensão das regras do sistema de numeração decimal para favorecer a compreensão, leitura e representação de números racionais no código fracionário e no código com vírgula. Apresentação Nesta unidade do segundo bimestre são dois os blocos de conteúdo a serem trabalhados: Números e Operações e Grandezas e Medidas. Em seu processo de construir e assimilar conhecimentos numéricos, o aluno perceberá, certamente, a existência de diversas categorias, criadas em função de diferentes problemas que a humanidade teve que enfrentar: números naturais, números inteiros positivos ou negativos, números racionais em representações fracionárias e decimais, e outros. Optamos por iniciar o estudo das frações por sua expressão na forma decimal com vírgula – uma vez que, em nosso país, o sistema decimal (com seus múltiplos e submúltiplos) é usado para quase todas as unidades de medida; salvo exceções, como no sistema horário, que é sexagesimal, ou em outras raras utilizações. Então, em uma perspectiva de natureza social – por não podermos ignorar a bagagem de conhecimento extraescolar dos alunos –, colocamos uma contextualização que os desafi a a descobrir o que, de fato, representa um determinado algarismo à direita de outros, separado por uma vírgula, no texto que diz que se toda a água do planeta estivesse contida em 100 caixas d’água, em 97,2 caixas haveria apenas água salgada. Ou seja, haveria água salgada em 97 delas, cheias até a borda, e mais o equivalente a uma pequena parte de outra caixa d’água. Com esse questionamento (uma pequena parte de outra caixa d’água), invertemos a via de condução dos assuntos: começamos com os decimais com vírgula e desafi amos os alunos quanto à descoberta da fração representada pelo 'algarismo 2' em relação ao "todo", caixa d’água. Visando levar o aluno a entender a relação existente entre as representações decimal e fracionária de um mesmo número racional, o trabalho do professor centra-se na análise das hipóteses levantadas pelos alunos e na exploração das estratégias pessoais que desenvolvem para resolver situações-problema. Neste momento também cabe ao professor dar alguns passos no sentido de levar seus alunos a compreender enunciados, terminologias, percepção de padrões – por exemplo, ao medir comprimentos e encontrar seus submúltiplos decimais, quando é que o padrão de referência deve ser subdividido por 10, ou ser subdividido por 10 x 10, ou por 10 x 10 x10, e assim por diante –, assim como lhe cabe chamar a atenção dos alunos sobre técnicas convencionais que podem ser utilizadas; no entanto, não pode deixar de valorizar e estimular as hipóteses e estratégias pessoais de cada um. 34 – Dos Parâmetros Curriculares Nacionais, vale a pena destacar: "A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar. – A Matemática precisa estar ao alcance de todos e a democratização do seu ensino deve ser meta prioritária do trabalho docente. A atividade matemática escolar não é "olhar para coisas prontas e definitivas", mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade. – No ensino da Matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figuras); outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos. Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser estimulada, levando-se o aluno a "falar" e a "escrever" sobre Matemática, a trabalhar com representações gráficas, desenhos, construções, a aprender como organizar e tratar dados. – A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas. As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado.” (Parâmetros Curriculares, MEC/SEF, 1997) Observação: o domínio do conteúdo que será abordado nesta unidade é im- prescindível para que os alunos consigam desenvolver adequadamente o Pro- jeto "O que a Matemática tem a ver com a preservação cultural e dos recursos da natureza?". Cabe ao professor definir o momento mais propício para que ele seja desenvolvido, o que pode ser feito logo após o término desta unidade ou no final do bimestre. Contextualização e situação-problema inicial Parte 1 Escolhemos como tema para esta unidade "A água no planeta Terra", por se tratar de um tema atual e de preocupação mundial. Cabe, então, à escola proporcionar situações de reflexão e atividades práticas que levem a comunidade escolar ao uso racional da água. Começamos a contextualização com o texto "Eta Marzão", da Revista Ciência Hoje na Escola, por meio do qual temos a oportunidade de unir duas áreas do conhecimento, que são: Matemática e Ciências Naturais. O professor deverá fazer a leitura do texto e, certamente, ouvirá da sua turma de alunos muitas informações e opiniões a respeito do assunto, já que muito vem se falando a respeito da água – seu desperdício, sua poluição e sua escassez. No campo da Matemática, nosso enfoque será na extensão do sistema de numeração decimal, a partir do questionamento por parte dos alunos da professora do texto sobre o significado do número 97,2 %. Neste momento, apresentamos para os alunos uma maneira diferente de representar um número: a linguagem porcentual, e, evidentemente, a sua relação com a linguagem decimal. A professora, na contextualização, informa que, de 100 caixas, 97,2 são de água salgada. Ela explica que esse é um novo número (97,2), que significa que: 97 caixas de água estão completamente cheias e uma pequena parte de uma (outra) caixa de água (que equivale ao número dois) está preenchida. No contexto em questão, uma das alunas, muito curiosa, indaga:Como saber quanto essa pequena parte representa em relação à caixa toda? Como escrever esse número? Nesse momento o professor poderá questionar os alunos para reconhecer o que já sabem a respeito do valor desse número. Como a professora (do texto dado) já divulgou que ele equivale a menos que a metade de uma caixa, o professor deve perguntar aos alunos se sabem demonstrar essa quantidade em relação a uma caixa de água. Como a situação-problema está dividida em dois momentos: PARTE 1 e PARTE 2, sugerimos que, inicialmente, a socialização seja feita (em caráter provisório) nos pequenos grupos, pois os encaminhamentos observados nas propostas que levam à parte 2 certamente favorecerão o entendimento da situação e as respectivas conclusões e respostas que devem ser dadas. A organização da classe em pequenos grupos, de acordo com as necessidades detectadas, estabelece modelos de grupos variáveis, não constituídos por níveis, que, pela constância e rodízio, contribuem para o trabalho e desenvolvimento pessoal e coletivo. Assim, o professor pode fazer intervenções de diversas formas, articulando as diversas atividades, aumentando a comunicação e os vínculos afetivos. Esse procedimento permite, também, um olhar individual para cada aluno, ajudando-o a desenvolver as competências necessárias; assim, vamos rompendo os mecanismos geradores de desigualdade dentro da sala de aula, favorecendo alunos de diferentes níveis de aprendizado. É fundamental que o professor tenha registros essenciais de cada aluno em relação ao processo percorrido. – 35 36 – Professor, é importante que o aluno tenha espaço para fazer suas representações espontâneas (expressões do seu jeito natural de pensar). Aproveite esse momento construtivo da aprendizagem de seus alunos para interagir com eles de modo que percebam as relações existentes entre as representações convencionais – vírgula, símbolos numéricos – e os signifi cados conceituais, como o conceito de número racional. Por exemplo: 2 , 25 } } parte inteira parte fracionária do número do número no nosso país, usamos a vírgula como um elemento que separa o inteiro da fração – 37 Ao fi nal da Parte 1 da situação-problema, como se pode ver nas páginas 123 e 124 do Caderno do Aluno, é solicitado que os alunos observem as unidades de medida que possuem diversas fi nalidades em nosso dia a dia. Refl etindo sobre questões relacionadas às práticas de medir O que você já mediu hoje? Muitas pessoas poderiam responder que mediram o tecido na loja, a temperatura de uma criança, pesaram os legumes no supermercado, mediram sua pressão arterial, quanto receberão pelas horas extras trabalhadas e quanto irão pagar de juros na prestação atrasada. Assim, conclui-se que são tantas as situações nas quais existe a necessidade de medir que se torna impossível pensar em ser cidadão e desconhecer tão importante conteúdo. Pelas respostas, pode-se notar que Grandezas e Medidas são ferramentas necessárias para que os alunos se apropriem do conhecimento científi co- tecnológico contemporâneo. Muitas atividades cotidianas das crianças envolvem medidas, por exemplo, observar os tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e outras. Os pais, professores, adultos em geral, ou mesmo crianças mais velhas são as pessoas que demarcam essas diferenças para os menores: maior que, menor que, mais longe, mais perto, mais quente, mais frio etc. O que signifi ca medir? Medir signifi ca comparar grandezas de mesma natureza. No processo de medição, alguns aspectos devem ser levados em conta: é necessário escolher uma unidade adequada, comparar essa unidade com o objeto que se deseja medir e contar o número de unidades que foram utilizadas; a unidade escolhida arbitrariamente deve ser da mesma natureza do atributo que se deseja medir, e deve-se levar em conta o tamanho do objeto a ser medido e a precisão que se pretende alcançar nessa medição; quanto maior o tamanho da unidade, menor é o número de vezes que a utilizamos para medir um objeto. Assim, por exemplo, ao se pedir aos alunos que meçam as grandezas comprimento e largura do tampo de suas carteiras, usando algum objeto como unidade, eles poderão escolher a dimensão de uma régua, uma borracha ou um lápis, e os resultados encontrados serão diferentes, em razão da diferença dos objetos escolhidos como unidade de medida. Constatações como essa devem ser amplamente discutidas com as crianças. Se pedirmos às crianças que meçam o comprimento e a largura de sua sala de aula, provavelmente escolherão outras unidades de medida, diferentes das anteriores. Elas poderão medir com os seus pés, com os seus passos ou com uma barra de madeira maior. Com certeza, essa última (a barra de madeira) é mais adequada para essa medição do que as anteriores. Quando as crianças usam unidades de medida como passo, palmo etc., é fundamental discutirmos com elas que, como pessoas têm tamanhos diferentes, encontramos números diferentes para expressar a medida do mesmo espaço. 38 – Qual número encontrado pelos alunos, em uma certa medição, é o mais correto? Essa pergunta pode ser respondida da seguinte forma: todos os resultados são igualmente corretos, pois eles expressam medidas realizadas com unidades diferentes. Embora possamos medir qualquer objeto usando padrões não convencionais de medida, como os pés, o passo, a borracha, etc., deve-se discutir com as crianças a importância e a adequação de adotar- se em certas situações unidades-padrão de medida, que constituem sistemas convencionais de medida e facilitam a comunicação entre as pessoas. Parte 2 Para essa atividade, cada grupo precisará de cinco quadrados com 10 cm de lado cada um, a fi m de que possa construir uma caixa (aberta). Então, pedimos para que o professor faça os moldes com cartolina ou papel canson para os grupos de alunos, procurando utilizar um papel de espessura mais elevada (resistente) e de cor clara para que os alunos possam fazer suas marcações. (Colocamos o modelo dos quadrados no fi nal dessa unidade.) Os alunos, separados em pequenos grupos, devem montar uma caixa em forma de cubo, utilizando os quadrados fornecidos pelo professor. A caixa montada pelo grupo representará uma caixa d’água, que será utilizada pelos alunos para descobrir a resposta à pergunta da menina: • Quanto vale o algarismo 2 do número 97,2%? O professor deve deixar os grupos levantarem hipóteses e, enquanto trabalham, percorrê-los para que possa ouvir a troca de ideias, os procedimentos e estratégias adotadas pelos alunos. Os alunos, em um primeiro momento, poderão pensar que essa pequena caixa será utilizada para representar toda a água salgada da Terra, mas não é isso. Na verdade, a proposta é descobrir, valendo-se do recurso da caixa de papel, quanto aquela pequena parte de uma caixa de água representa em relação à caixa toda. Os grupos poderão perceber que os quadrados (com 10 cm de lado), devidamente unidos com fi ta crepe em suas arestas, delimitarão o espaço interno de uma caixa cúbica. A altura de uma aresta (1 decímetro), dividida em 10 partes iguais, favorecerá o entendimento de que, dividindo-se o conteúdo / capacidade da caixa em 10 partes iguais, duas dessas partes representam os dois décimos de água salgada registrados em 97,2. É importante que a caixa montada pelos alunos seja forrada com um saco de plástico para que, ao transpor a água, ela não se desfaça. (Se houver difi culdade dos grupos para perceber essa pequena quantidade de água, será interessante que o professor peça a eles para medir as arestas da caixa e responder às perguntas: Por que será que a caixa possui essa medida? Como medir o volume de uma caixa de água? Que medidas devemos levar em conta? As marcas da altura da caixa auxiliam na descoberta do padrão de medir? – 39 Ao dividir a altura da caixa em 10 partes, o aluno deverá colocara água em duas dessas partes. O aluno deverá representar como ele entendeu essa quantidade, o que poderá ser feito através da escrita por extenso ou com a numeração fracionária: 2 –– 10 . 0 , 2 Por exemplo: Para acompanhar o padrão de divisão, a capacidade da caixa deve ser dividida do mesmo modo que dividimos o metro, ou seja, em 10 partes iguais. 97,2 de água salgada e 2,8 de água doce. O professor deve considerar as possíveis respostas dos alunos. Por exemplo: 97 2 –– 10 de água salgada e 2 8 –– 10 de água doce. 40 – Jogo: Baralho de fração Intencionalidade educativa: a intenção deste jogo é a extensão do sistema numérico decimal utilizando as representações fracionárias e decimais. Material Cartas do baralho das frações (disponível no Bloco de jogos). Participantes: em duplas Regras • O jogo acontecerá em duas etapas; • Retirar o material necessário no Bloco de jogos; • Embaralhar as cartas e dividi-las em partes iguais entre os dois participantes; • O primeiro jogador coloca uma carta sobre a mesa, o outro jogador deve procurar em suas cartas uma com o mesmo valor, porém com outra representação e colocá-la sobre a mesa. Exemplo: 1 –– 3 • Caso o jogador tenha uma carta compatível com a que está na mesa, ele terá direito a fi car com as duas cartas e, se não tiver uma carta para formar o par, ele passará a vez; • Continuar o jogo, sucessivamente, até que todas as cartas acabem; • Vence o jogo quem tiver o maior número de pares. 2.a etapa do jogo • Para essa etapa, será necessário utilizar as cartas com os sinais, presentes na apostila do aluno; • Proceder da mesma maneira que na primeira etapa; • Colocar ao lado as cartas com os sinais <, = e >; • O primeiro jogador coloca sobre a mesa uma carta, o segundo jogador deverá colocar outra carta e procurar o sinal adequado à comparação correta das cartas; Exemplo: < 1––3 • Caso a comparação esteja correta, o jogador que a fez fi cará com as duas cartas; caso contrário, as cartas fi carão com o adversário; • Esse procedimento continuará, alternando-se os alunos até que as cartas acabem; • Vence o jogo quem tiver o maior número de pares. Observação: Há cartas em branco para possíveis respostas das representa- ções numéricas no Bloco de Jogos.ções numéricas no Bloco de Jogos. – 41 42 – – 43 Observação: Nesta etapa, o jogador não precisará formar apenas pares de cartas que representem o mesmo número; poderá estabelecer sequências de três ou mais cartas desde que elas representem o mesmo valor. 44 – = Poderá desenhar um retângulo, dividi-lo em 5 partes iguais e pintar uma. O aluno deverá registrar, nesse espaço, uma de suas jogadas, escrever sobre o uso dos sinais de igualdade ou desigualdade e descrever o que entendeu com essa experiência. Hora de resolver problemas Para a realização dos problemas de divisão, sugerimos a organização dos alunos em duplas, a partir do conceito de aproximação de saberes, para estimular a troca intelectual entre eles e favorecer o avanço na aprendizagem dos conteúdos que estão sendo apresentados. Após a realização de dois problemas e a socialização de seus resultados, uma troca de alunos entre os agrupamentos pode acontecer para potencializar a aprendizagem. 1/3 ou 6/18 – 45 1/6 das 36 garrafinhas são 6 garrafinhas. Não foi para o lixo 1/6 das 36 garrafinhas, ou seja, 6 garrafinhas deixaram de ir para o lixo. 6 + 6 = 12 garrafinhas 4/6 ou 24 garrafinhas ainda não foram reutilizadas. Esta seção da sequência didática visa à escrita fracionária, utilizando o código matemático e o código da Língua Portuguesa para a extensão do sistema de numeração decimal. Um meio Três sextos 2/3 2/10 15/20 Cinco oitavos Seis dezoito avos 46 – O Desafi o Final tem o objetivo de ampliar a compreensão a respeito do sistema decimal, utilizando representações fracionárias e decimais, bem como fazer com que o aluno perceba a função de cada termo no código fracionário e no código decimal. Espera-se que os alunos, em pequenos grupos, troquem ideias e, baseados no trabalho realizado ao longo da , cheguem a conclusões satisfatórias. Ao término dos registros dos alunos, é hora de socializar. Neste momento, o Glossário poderá ser utilizado para o registro das informações obtidas. O professor deve fi car atento aos registros dos alunos para que os conceitos sejam entendidos e escritos de maneira correta. 4/10 ou 0,4 O algarismo 10, na representação fracionária, significa que o inteiro foi dividido em 10 partes e o algarismo 4 significa que dessas 10 partes, 4 foram pintadas. A vírgula separa a parte inteira da parte não inteira ao se escrever números decimais. Lições de Casa 4/10 ou 40/100 – 47 12 litros 12/24 ou 1/2 Não sobrou nada, pois tudo foi usado para a lavagem do quintal e dos banheiros. Não, todas as turmas já fizeram a metade dos cartazes. 48 – 6/24 12/24 2/24 4/24 Usar a água da máquina de lavar na limpeza da casa. Diminuir o tempo de banho. Juntar toda a roupa da semana para lavar de uma vez só. 5/8 5/6 2/49/12 4/8 4/4 Quatro oitavos Um inteiro ou quatro quartos Dois quartosNove doze avos Cinco sextosCinco oitavos – 49 Orientações adicionais para o professor As orientações a seguir podem ser usadas para auxiliar o professor em seu trabalho, mas não devem ser repassadas necessariamente aos alunos, porque é fundamental que ele leve em consideração, em primeiro lugar, o nível de aprendizado deles. O papel das frações e dos números decimais Aqui vamos tratar do estudo de frações e números decimais, bem como de seus fatos históricos, propriedades, operações e aplicações. As frações decimais e os números decimais possuem notória importância cotidiana. Tais conceitos são usados em muitas situações práticas, embora muitas vezes passem despercebidos. Indo ao supermercado para comprar 1/2 kg de café por R$ 2,80 e pagando a compra com uma nota de R$ 5,00, obtém-se R$ 2,20 de troco. Nesse exemplo, podemos observar o uso de frações e números decimais. Através desse tipo de compra, usamos o conceito de fração decimal juntamente com o sistema de pesagem (1/2 kg), números decimais juntamente com o sistema monetário. Muitas outras situações utilizam frações e números decimais. Observação: para dividir um número X por outro número não nulo Y, usaremos frequentemente a notação X/Y, por ser mais simples. Elementos históricos sobre os números decimais Hoje em dia é comum o uso de frações. Houve um tempo, porém, em que elas não eram conhecidas. O homem introduziu o uso de frações quando começou a medir e representar medidas. Os egípcios usavam apenas frações que possuíam o número 1 dividido por um número inteiro, como por exemplo: 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, etc. Tais frações eram denominadas frações egípcias e ainda hoje têm muitas aplicações práticas. Outras frações foram descobertas pelos mesmos egípcios e eram expressas em termos de frações egípcias, como: 5/6 = 1/2 + 1/3. Os babilônios usavam, em geral, frações com denominador 60. É provável que o uso do número 60 pelos babilônios se deve ao fato de que é o número menor do que 100 com a maior quantidade de divisores inteiros. Os romanos, por sua vez, usavam constantemente frações com denominador 12. Provavelmente, os romanos usavam o número 12 por ser um número que, embora pequeno, possui um número expressivo de divisores inteiros. Com o passar dos tempos, muitas notações foram usadas para representar frações. A atual forma de representação data do século XVI. Frações e números decimais Dentre todas as frações, existe um tipo especial cujo denominador é uma potência de 10. Esse tipo é denominado "fração decimal". Exemplos de frações decimais: 1/10, 3/100, 23/100, 1/1000, 1/103 Toda fração decimal pode ser representada por um número decimal, isto é, um número que tem uma parte inteira e uma parte decimal, separadas por uma vírgula. A fração127/100 pode ser escrita, na forma mais simples, como: 127 –––– 100 = 1,27 Onde 1 representa a parte inteira e 27 representa a parte decimal. Por essa notação, subentende-se que a fração 127/100 pode ser decomposta na segunte forma: 127 –––– 100 = 100 + 27 ––––––– 100 = 100 –––– 100 + 27 –––– 100 = 1 + 027 = 1,27 A fração 8/10 pode ser escrita na forma 0,8, onde 0 é a parte inteira e 8 é a parte decimal. Aqui observamos que esse número decimal é menor do que 1 porque o numerador é menor do que o denominador da fração. Leitura de números decimais Para ler números decimais, é necessário, primeiramente, observar a localização da vírgula que separa a parte inteira da parte decimal. Um número decimal pode ser colocado na forma genérica: Centenas Dezenas Unidades , Décimos Centésimos Milésimos Por exemplo, o número 130,824 pode ser escrito na forma: 1 Centenas 3 Dezenas 0 Unidades , 8 Décimos 2 Centésimos 4 Milésimos Exemplos: 0,6 Seis décimos 0,37 Trinta e sete centésimos 0,189 Cento e oitenta e nove milésimos 3,7 Três inteiros e sete décimos 13,45 Treze inteiros e quarenta e cinco centésimos 130,824 Cento e trinta inteiros e oitocentos e vinte e quatro milésimos 50 – Transformando frações decimais em números decimais Podemos escrever a fração decimal 1/10 como: 0,1. Essa fração é lida "um décimo". Notamos que a vírgula separa a parte inteira da parte fracionária: parte inteira parte fracionária 0 , 1 Outra situação nos mostra que a fração decimal 231/100 pode ser escrita como 2,31, que se lê da seguinte maneira: "dois inteiros e trinta e um centésimos". Novamente, observamos que a vírgula separa a parte inteira da parte fracionária: parte inteira parte fracionária 2 , 31 Em geral, transforma-se uma fração decimal em um número decimal fazendo com que o numerador da fração tenha o mesmo número de casas decimais que o número de zeros do denominador. Na verdade, realiza-se a divisão do numerador pelo denominador. Por exemplo: (a) 130/100 = 1,30 (b) 987/1000 = 0,987 (c) 5/1000 = 0,005 Transformando números decimais em frações decimais Também é possível transformar um número decimal em uma fração decimal. Para isto, toma-se como numerador o número decimal sem a vírgula e como denominador a unidade (1) seguida de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número dado. Como exemplo, temos: (a) 0,5 = 5/10 (b) 0,05 = 5/100 (c) 2,41 = 241/100 (d) 7,345 = 7345/1000 Propriedades dos números decimais Zeros após o último algarismo significativo: um número decimal não se altera quando se acrescenta ou se retira um ou mais zeros à direita do último algarismo não nulo de sua parte decimal. Por exemplo: (a) 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 (b) 1,0002 = 1,00020 = 1,000200 (c) 3,1415926535 = 3,141592653500000000 Multiplicação por uma potência de 10: para multiplicar um número decimal por 10, por 100, por 1000, basta deslocar a vírgula para a direita uma, duas, ou três casas decimais. Por exemplo: (a) 7,4 x 10 = 74 (b) 7,4 x 100 = 740 (c) 7,4 x 1 Definição de fração Os numerais que representam números racionais não negativos são chamados "frações" e os números inteiros utilizados na fração são chamados "numerador" e "denominador", separados por uma linha horizontal ou traço de fração. Numerador –––––––––––– Denominador O numerador indica quantas partes são tomadas do inteiro e o denominador representa em quantas partes o inteiro foi dividido, sendo que esse número inteiro deve, necessariamente, ser diferente de zero. Observação: a linguagem HTML (utilizada para construir páginas da Web) não dispõe ainda de um método simples para implementar a barra de fração, razão pela qual às vezes usaremos a barra ( / ) ou mesmo o sinal para representar a divisão de dois números. Exemplo: Consideremos a fração 1/4, que pode ser escrita como: 1 –– 4 Em linguagem matemática, as frações podem ser escritas tanto como no exemplo acima, ou mesmo, como 1/4, considerada a forma mais comum. 1/4 1/4 1/4 1/4 A unidade foi dividida em quatro partes iguais. A fração pode ser visualizada através da figura anexada, sendo que foi sombreada uma dessas partes. – 51 Leitura de frações A leitura de uma fração da forma 1/d, onde d é o denominador que é menor do que 10 é feita como: Fração 1/2 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7 1/8 1/9 Leitura um meio um terço um quarto um quinto um sexto um sétimo um oitavo um nono Quando a fração for da forma 1/d, com d maior do que 10, lemos: 1, o denominador, e acrescentamos a palavra "avos". Avos é um substantivo masculino usado na leitura das frações. Designa cada uma das partes iguais em que foi dividida a unidade e é usado em frações cujo denominador é maior do que dez. Fração Leitura 1/11 um onze avos 1/12 um doze avos 1/13 um treze avos 1/14 um quatorze avos 1/15 um quinze avos 1/16 um dezesseis avos 1/17 um dezessete avos 1/18 um dezoito avos 1/19 um dezenove avos Se o denominador for múltiplo de 10, lemos: Fração Leitura Leitura comum 1/10 um dez avos um décimo 1/20 um vinte avos um vigésimo 1/30 um trinta avos um trigésimo 1/40 um quarenta avos um quadragésimo 1/50 um cinquenta avos um quinquagésimo 1/60 um sessenta avos um sexagésimo 1/70 um setenta avos um septuagésimo 1/80 um oitenta avos um octogésimo 1/90 um noventa avos um nonagésimo 1/100 um cem avos um centésimo Comparação de duas frações As frações possuem denominadores iguais Se duas frações possuem denominadores iguais, a maior fração é a que possui maior numerador. Por exemplo: 3 –– 5 < 4 –– 5 As frações possuem numeradores iguais Se duas frações possuem numeradores iguais, a maior fração é a que possui o menor denominador. Exemplo: Uma representação gráfica para a desigualdade: 3 –– 4 > 3 –– 8 Pode ser dada geometricamente por: 3/4 = 6/8 3/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 1/8 Observe que a área amarelada é maior na primeira figura. http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fracoes/fracdec.htm 52 – – 53 QUADRADOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA CAIXA EM FORMA DE CUBO – UNIDADE 8 54 – – 55 56 – – 57 58 – – 59 Unidade 9 Aulas de 97 a 108 Produtos orgânicos da marca "verde que te quero verde" Intencionalidade educativa: escolher uma unidade de medida de valor da mesma espécie do atributo que se quer medir, para resolver situações-problema próprias do sistema monetário brasileiro. Apresentação Atrelando um contexto real – a mercearia de produtos orgânicos –, ao objeto de estudo matemático – o sistema monetário brasileiro –, esta unidade proporciona aos alunos do quarto ano uma refl exão tanto acerca do signifi cado do sistema de numeração decimal e de suas regras, quanto da extensão dessas regras para a compreensão, comparação e escrita dos números racionais. Os alunos terão a oportunidade de compor e decompor quantidades de dinheiro utilizando a moeda “real”, em suas diferentes confi gurações (cédula e moeda). A partir dessas relações, o conceito de equivalência entre as moedas do sistema será sistematizado, uma vez que usualmente os estudantes já comparam e realizam a equivalência entre cédulas e moedas nas situações de compra e venda. Além de evidenciar as relações citadas, a unidade 9 também favorecerá as representações, tanto decimais quanto fracionárias, das quantidades envolvidas nas situações-problema. Contextualização e situação-problema inicial A contextualização representa uma circunstância habitual para as crianças, uma vez que, muitas vezes, elas acompanham os pais e responsáveis em situações de compra e venda. A mercearia do Sr. Clóvis – nossa personagem –, terá uma nova seção, dos "Produtos Orgânicos", e, por esse motivo, está promovendo uma grande promoção/desafi o. Antes de fazer a leitura do texto e da imagem, o professor poderá realizar uma roda de conversa com os alunos questionando-os sobre as inaugurações – o que signifi cam, quem já participoude eventos parecidos; o que são produtos orgânicos; se consomem frutas e vegetais – entre outras questões que estão diretamente relacionadas à turma. Após esse breve momento, o professor deve promover a leitura do texto e das imagens para que os alunos assimilem os dados que são importantes para o contexto que envolve a situação-problema, que exigirá dos alunos a compreensão do sentido dos centavos como uma fração do inteiro (1 real). Para o desenvolvimento da situação-problema inicial, o grupo precisa ser organizado em pequenos grupos, que favorecem a troca de experiências entre os alunos. Para a formação desses grupos, o professor deve utilizar os critérios de agrupamento produtivo. Para a situação-problema, é necessário utilizar os vales orgânicos constantes no Bloco de Jogos; então sugira o recorte desses materiais para a realização do desafi o. A tarefa consiste em unir 11 produtos da mercearia, cobrados à preços especiais, para obter o valor total de R$ 1,00 (um real). A composição desse valor (R$ 1,00) será o grande desafi o, uma vez que os alunos possuem apenas os vales de R$ 0,01, R$ 0,05, R$ 0,10 e R$ 0,25 para fazer as devidas combinações. 60 – Sugestões: 9 x 0,10 + 2 x 0,05 ou 2 x 0,25 + 1 x 0,10 + 8 x 0,05 – 61 Este é um grande desafi o para os alunos, uma vez que terão que escolher 11 produtos orgânicos que somem R$ 1,00. Em uma tentativa, os alunos poderão selecionar 11 produtos de R$ 0,10, porém o valor total será R$ 1,10. Nesse caso, o critério não terá sido seguido, pois os 11 vales devem somar 1 real. Em outra tentativa, poderão escolher 11 vales de R$ 0,01 (um centavo), o que também não corresponderá à resposta correta do desafi o. As combinações de valores e produtos, nas tentativas mostradas pelos alunos, devem ser consideradas e valorizadas, assim como os esquemas montados para as combinações e as respectivas validações, tendo em vista a soma de 1 real. Colocamos, aqui, duas possibilidades: 1 produto de R$ 0,25 5 produtos de R$ 0,05 5 produtos de R$ 0,10 9 produtos de R$ 0,10 2 produtos de R$ 0,05 No momento da socialização das respostas dos pequenos grupos, além de verifi car o resultado da atividade, o professor deve questionar o caminho construído pelos alunos para chegar à resposta obtida. A argumentação é uma estratégia utilizada pelos alunos que favorece a tomada de consciência sobre o objeto de estudo e os esquemas de cálculo. Após o uso dos “vales orgânicos” para a resolução da atividade, esse material poderá ser deixado no Ambiente Matematizador, para que possa ser explorado nas demais situações. Hora da ofi cina: Sacolão sustentável 1. Intencionalidade educativa Utilizar as situações de compra e venda para estabelecer equivalências entre as moedas do sistema monetário. 2. Orientações didáticas e metodológicas Para esta atividade, a classe pode ser subdividida em pequenos grupos ou, dependendo do número de alunos, pode-se realizá-la com toda a sala. • Para a realização da situação de compra e venda do Sacolão Sustentável, é necessário solicitar antecipamente tabloides de supermercados, mercearias, sacolões para que os alunos executem duas ações: a pesquisa de preços dos produtos e o recorte de legumes, verduras e frutas para utilizá-los na “brincadeira”. • Proponha a organização do sacolão por todos os alunos da classe, recortando o dinheiro, assim como os desenhos dos produtos (dos fôlderes) e, também, arrumando o espaço físico. 62 – • Os alunos podem viver vários “papéis”: de clientes, vendedores, gerente, caixas e, após alguns minutos, o professor pode indicar uma substituição dos papéis que cada um exerce. • Preencher as etiquetas de preço, assim como as notas fi scais, favorece o contato direto com a escrita do sistema monetário. • Este é um momento importante para o aprendizado dos alunos, portanto, propor que ele aconteça novamente, em outros momentos da rotina, favorece a sistematização do aprendizado matemático. • Após esta vivência, peça aos alunos que opinem sobre esta atividade a fi m de relacioná-la com as situações reais. Observação: os quadradinhos em branco do Cartão Fidelidade servem para registrar o número de vezes em que o desconto é obtido. – 63 64 – Espaço para registrar os produtos pesquisados. Espaço para registrar os preços dos produtos pesquisados. Registrar a organização do sacolão. Professor, você poderá sugerir uma promoção. As plaquinhas acima e estes quadros serão preenchidos com os dados colhidos nas situações de compra e venda simuladas pelos alunos. – 65 Hora de resolver problemas Para a resolução de problemas, os alunos da classe devem ser organizados em duplas. O tempo previsto para o desenvolvimento dos problemas é de duas aulas, e o professor poderá reservar a primeira aula para a execução das propostas e a segunda para a argumentação sobre as respostas. R$ 3,50 x 3 = R$ 10,50 R$ 20,50 – R$ 10,50 = R$ 10,00. "Facilitar o troco" é uma boa oportu- nidade, pois, além de diminuir o tempo gasto para efetuar a compra, o cliente sairá com uma menor quantidade de cédulas ou moedas. R$ 15,00 R$ 8,00 R$ 91,00 R$ 3,75 R$ 1,90 66 – R$ 119,65 x 2 = R$ 239,30 Para essa situação, o aluno poderá separar a quantidade em cédulas e moedas e ir fazendo as trocas, para descobrir de quanto foi o desconto. R$ 239,30 5 = R$ 47,00 e resto de R$ 4,30 Hora de calcular Neste momento da sequência didática, os alunos irão explorar a equivalência entre cédulas e moedas, realizando as trocas necessárias. R$ 23,50 R$ 20,25 R$ 20,50 – 67 A freguesa Sílvia. R$ 0,50 R$ 0,50 1/2 ou 50/100 1/4 ou 25/100 R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,25 R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,10R$ 0,10 1/10 ou 10/100 7 x R$ 1,00 = R$ 7,00 8 x R$ 0,50 = R$ 4,00 12 x R$ 0,25 = R$ 3,00 20 x R$ 0,10 = R$ 2,00 R$ 0,10 R$ 0,10 68 – Desafi o fi nal Com os alunos organizados em pequenos grupos, proponha o Desafi o fi nal. Para resolver esta tarefa, os alunos utilizarão seus conhecimentos sobre as quatro operações, além dos adquiridos nesta unidade. O professor deve compartilhar as respostas e os procedimentos de resolução. Como o preço total da torta é R$ 65,00 e ela foi dividida em 10 peda- ços, cada pedaço custará R$ 6,50. Nesse caso, o aluno poderá repre- sentar essa quantidade com o dinheiro, fazendo as trocas necessárias. Seguem algumas sugestões para o professor: O aluno poderá representar com o dinheirinho a torta inteira, que custa R$ 65,00, e separar a metade (R$ 32,50); ou multiplicar o valor de cada pedaço por 5 (R$ 6,50 x 5 = R$ 32,50); ou fazer uma adição de parcelas iguais (R$ 6,50 + R$ 6,50 + R$ 6,50 + R$ 6,50 + R$ 6,50). R$ 6,50 + R$ 6,50 + R$6,50 = R$19,50 R$ 6,50 x 3 = R$ 19,50 R$ 19,50 + R$ 32,50 = R$ 52,00 Código decimal: 0,2 Código fracionário: 2/10 – 69 Lições de Casa É muito importante que o professor observe e valorize o trabalho do aluno. Deve ser reservado o tempo necessário, de acordo com o número de alunos, para a troca de ideias sobre as lições de casa solicitadas. As dúvidas dos alunos deverão ser sanadas nesse momento. – 3/4 de quilograma de mozarela de búfala. – 1/2 de quilograma de farinha integral. – 1/4 de 1 tomate. – 1 pé de rúcula. Não, porque as duas frações são equivalentes, ou seja, elas representam os mesmos tamanhos. 1 –– 2 2 –– 8 70 – Um real e noventa centavos Noventa centavos Três reais e dez centavos É menor que um real, porque a vírgula separa a parte inteira da parte não inteira, então, antes da vírgula há o algarismo zero, significando que não formou um real. O produto mais barato é a couve-flor e o produto mais caro é a beterraba. Três reais e vinte e cinco centavos 1 kg de cenoura – R$ 1,90 2 kg de milho – R$ 6,20 2 kg de beterraba – R$ 6,50 1 couve-flor – R$ 0,90 Paula gastou, em sua compra, R$ 15,50. Total da compra: R$ 15,50. Paula pagou com R$ 20,00, portanto, o troco foi de R$ 4,50. O troco
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