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10 perguntas sobre Romanos 14 5

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10 perguntas sobre Romanos 14:5
 
1 – Sendo que Jesus disse que "o sábado foi feito por causa do homem", por que Paulo sentiu-se no direito de tornar o princípio opcional?
 
RESPOSTA CORRETA: Paulo sabia que não tinha autoridade para alterar a lei divina. Aliás, se alterar o texto de um livro bíblico acarreta em todas aquelas pragas que João menciona no Apocalipse (22:18, 29) imaginem a ousadia de alterar preceitos divinos que foram pronunciados solenemente por Deus aos ouvidos do povo, "e nada acrescentou" (Deu. 5:22)!
 
2 – Desde quando passou a prevalecer essa mentalidade opcional para a observância do "dia do Senhor"? A partir da Ressurreição? A partir da escrita de Romanos em 56-58 AD?
 
RESPOSTA CORRETA: Esta pergunta não tem a mínima possibilidade de resposta dentro do raciocínio falso do dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo criado pelos falsos ensinadores do semi-antinomismo dispensacionalista surgidos pelo fim do século XIX e início do século XX.
 
3 – Por que em Gálatas 4:9-11 Paulo não abre mão de dia nenhum de observância, enquanto em Romanos 14:5 ele deixa em aberto qualquer dia/nenhum dia para observância? Não teríamos aí uma nítida contradição paulina?
 
RESPOSTA CORRETA: Por aí se percebe nova contradição do raciocínio falso do semi-antinomismo dispensacionalista porque a contradição entre os dois textos é clara, ou seja, se não entendermos devidamente os fatos. 
 
A questão é bem simples de entender quando se leva em conta a contextuação histórica, como disse alguém: "A devida análise contextual cobre uma multidão de pecados interpretativos". Em Romanos a situação é diferente do que ele trata em Gálatas. No contexto de Gálatas claramente se vê que ele fala de retornar aos "rudimento fracos e pobres" de quando seus leitores não conheciam a Deus. Portanto, é um público bem diverso daquele ao qual se dirige em Romanos.
 
Os feriados pagãos dos crentes da Galácia são bem diferentes dos dias religiosos festivos de Israel. Alguns judeus cristãos ainda julgavam que seus feriados tradicionais e dias de jejuns deviam ser mantidos, enquanto outros consideravam isso um retorno ao judaísmo, ao qual abandonaram. Mas os sentimentos dos "débeis" na fé não deviam ser desprezados pelos "fortes" que não julgavam importante manter aqueles feriados, que até tinham caráter patriótico para os de etnia israelita. 
 
O Apóstolo está tentando assegurar paz entre a comunidade de cristãos judeus de Roma que tinham uma ambientação religiosa e cultural muito diferente dos cristãos gentios da Galácia.
 
A discussão em Romanos 14:5 e Gál. 4:9, 10 nada tem a ver com uma guarda opcional para o dia do Senhor. O princípio do sábado foi confirmado por Jesus como tendo caráter universal ao Ele lembrar nos Seus debates sobre o sábado com a liderança judaica (para CORRIGIR a forma de observá-lo, e não para desqualificar o mandamento) que "o sábado foi estabelecido por causa do homem".
 
4 – Que provas históricas e/ou bíblicas há de que prevalecia entre os cristãos primitivos o critério de cada um observar o dia que melhor lhe conviesse (ou a seu patrão), uns observando o domingo, outros a 2a. Feira, outros mais a 3a., havendo ainda observadores da 4a., 5a., 6a., sábado, e também adeptos do "dianenhumismo"?
 
RESPOSTA CORRETA:
Simplesmente não existe tal coisa. Documentos antigos revelam que os cristãos não tinham dúvida quanto à observância fiel do sábado desde os primeiros anos do cristianismo. Os que compunham a congregação-mãe da cristandade, a Igreja de Jerusalém, era composta de membros de etnia judaica, "zelosos da lei" (Atos 21:20). Eles não aceitariam levianamente qualquer iniciativa de mudar-se algo tão arraigado em sua cultura religiosa e mesmo secular como era o sábado. 
 
Se houvesse qualquer atitude de algum líder cristão de mudar o dia de observância que há milênios o povo de Israel conservava, isso causaria um tremendo celeuma, muito debate e desentendimento entre aqueles crentes. Mas isso não ocorreu. Pelo contrário, há um documento do historiador palestino chamado Epifânio que fala dos cristãos originários da igreja-mãe de Jerusalém, que se instalaram ao norte da condenada capital judaica antes de sua destruição pelas tropas romanas, num lugar chamado Pela. Ali eram conhecidos como "nazarenos", e Epifânio fala deles criticando-os por seu apego a certas tradições judaicas, inclusive a guarda fiel do sábado, e isso por meados do 4o. século da era cristã.
 
Claro, outros cristãos já haviam acatado a apostasia da Igreja de Roma, que para ser politicamente correta junto ao Imperador romano, Adriano, desde a rebelião judaica de Bar-Kocheba em 135 AD, foram alterando práticas cristãs para se afastarem mais e mais dos judeus, pois eram vistos como uma mera "seita judaica". Desejosos de se parecerem menos e menos semelhantes aos judeus, descartaram a data tradicional da celebração da Páscoa, em 14 de Nisã, criando o "Domingo de Páscoa". Mas não ficaram só nisso—acataram também o feriado solar dos romanos, o dies solis, substituindo o sábado por tal feriado pagão, transformando-o no domingo. Aliás, criaram até certas justificativas bem articuladas, como de que assim como Jesus era o "sol da justiça", não seria errado celebrar o "dia do sol" adaptando a prática pagã e dando-lhe um verniz de cristianismo, o chamado "sincretismo religioso" que a Igreja de Roma adotou em tantas outras práticas.
 
5 – Em que dia eles se reuniam para culto e adoração comunitárias? Ou havia culto todos os dias segundo as variáveis de opções de dias a observar?
 
RESPOSTA CORRETA: Nem é necessário demorar-nos muito nesta pergunta pois o já exposto mostra a falta de lógica das teses dianenhumistas/diaqualqueristas/tododiaístas. Simplesmente não havia tal prática e mentalidade entre os cristãos primitivos. A noção de que cada um escolheria o dia que quisesse para dedicar ao Senhor (ou dia nenhum) simplesmente seria impraticável, e jamais teria a aprovação Daquele que é um "Deus de ordem, não de confusão".
 
6 – E os adeptos do "dianenhumismo" não se reuniam dia nenhum? Como ficavam diante da recomendação de Hebreus 10:25: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns"? 
 
RESPOSTA CORRETA: Outra pergunta que dispensa maiores comentários e mostra a falta de lógica das teses dianenhumistas/diaqualqueristas/tododiaístas. . . Mesmo porque a falta de dedicar um dia ao Senhor não denota um cristão que realmente tenha no coração o desejo maior de comunhão com o seu Criador e com seus irmãos de fé.
 
7 – Quando os cristãos deixaram o critério do qualquer dia/nenhum dia para adotar o domingo, oficial e coletivamente?
 
RESPOSTA CORRETA: Simplesmente não há tais provas. As perguntas 4 a 7 por si só já revelam o absurdo das interpretações dianenhumistas/diaqualqueristas/tododiaístas da lavagem cerebral dos adeptos da teologia novidadeira do semi-antinomismo dispensacionalista de fins do século XIX e início do século XX.
 
Pois é, há um mistério pairando aí no ar. Como os defensores da noção de que Paulo criou uma nova regra entre os cristãos de cada um escolher o tempo que melhor lhe convier para dedicar ao Senhor, pois em determinado tempo esse princípio foi substituído por uma tradição religiosa de observância de um mesmo dia para todos. 
 
A mudança do sábado pelo domingo ocorreu a partir do segundo século, a começar de Roma, não de Jerusalém onde se achava a igreja-mãe, como já vimos acima. Documentos antigos demonstram que os cristãos da igreja-mãe de Jerusalém nada sabiam de observância de domingo até meados do século IV AD.
 
8 – Se valia qualquer dia, por que João, em Apocalipse 1:10, fala sobre um "dia do Senhor" específico? Era o "dia do Senhor" particular dele, segundo sua decisão?
 
RESPOSTA CORRETA: Alguns alegam que em Apocalipse 1:10 João se refere ao domingo. Isso não faz sentido porque ele ao tratar especificamente do dia da Ressurreição no seu evangelho só se refere ao dia segundo a contagem judaica, chamando-o simplesmente de mía twn sabbatwn, ou o primeiro com relaçãoao sábado, sem qualquer indicação de ser um dia ao qual tinha qualquer consideração especial (aliás, repetindo o mesmo que todos os demais evangelistas fizeram—ver João 20:1, 19; Mat. 28:1; Mar. 16:1; Luc. 24:1). E é bom que se saiba que os seus dois escritos (Apocalipse e o evangelho) foram redigidos numa diferença pequena de tempo, alguns julgando não ter sido mais de cinco anos de diferença entre o evangelho e o livro da Revelação.
 
9 – E onde é dito que na passagem do Velho para o Novo Concerto, ao Deus escrever Sua lei nos corações e mentes dos que aceitam o Seu Novo Concerto [Novo Testamento] (Hebreus 8:6-10), Ele escreve o princípio do dia de repouso programando um dia diferente para cada um?
 
RESPOSTA CORRETA: Isso realmente não faz qualquer sentido. Hebreus 8:6-10 é um golpe de morte sobre a noção de que sob o novo concerto há uma "nova lei" mais "user friendly" que transforma a lei divina do Decálogo em uma nova e estranha regra de "Nove Mandamentos e Uma Sugestão". Isso simplesmente não existe, pois o texto de Hebreus é mera reprodução de Jeremias 31:31-33, portanto, as "minhas leis" seriam as mesmas do tempo do profeta, claro que com exceção dos seus aspectos prefigurativos, cerimoniais. Mas o sábado NÃO É CERIMONIAL.
 
O texto de Heb. 8:6-10 claramente é uma tortura para os defensores dessas falsas idéias dianenhumistas/diaqualqueristas/tododiaístas. A leitura do texto mostra que Deus escreve o que é chamado de "Minhas leis". Para desconsolo dos defensores das teses do semi-antinomismo dispensacionalista o texto não fala em "leis de Cristo", nem "leis da fé", nem "leis do amor", ou "leis da graça". Nada disso, são as "minhas leis", de Deus, as mesmas que eram conhecidas por Jeremias, já que o texto é mera reprodução de Jeremias 31:31-33.
 
Deus já havia feito promessas de um novo concerto com Israel (ver Eze. 11:19, 20 e 36:26, 27), mas o povo repetidamente falhou. Finalmente esse novo concerto é oferecido ao Israel expandido após a morte de Cristo, incluindo todos quantos aceitam o sumo-sacerdócio de Cristo, judeus conversos e cristãos de origem gentílica (ver Heb. 10:16). A esses que aceitam os termos do novo concerto a promessa é tornada clara: Deus escreveria as Suas leis nos seus corações e mentes de modo que possam exclamar, como Davi: "Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei" (Sal. 40:8).
 
10 – Se qualquer dia serve, por que não ficamos logo com aquele que é claramente estabelecido na lei divina, que é o sábado do sétimo dia, em vez de ficar nessa ambigüidade, sendo que Deus é um Ser de ordem, não de confusão?
 
RESPOSTA CORRETA: Há os que alegam que agora Cristo é o seu descanso, daí não precisam observar o sábado. E baseiam-se às vezes em Hebreus 4 onde o autor ilustra o descanso espiritual, que o povo de Deus deixou de alcançar, com o princípio do sábado. O que essa gente não repara é que JAMAIS o sábado é citado como tendo cessado, já que os aspectos cerimoniais da lei são discutidos nos capítulos 7 a 10 e lá jamais é feita a menor referência ao sábado. Ademais, embora como nação Israel haja falhado, houve dentro da nação os seus heróis da fé, alistados em Hebreus 11, que de fato alcançaram o descanso espiritual, e nem por isso deixaram de observar o sábado, como também no Novo Testamento temos o exemplo das santas mulheres seguidoras de Cristo (Luc. 23:56).

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