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Decreto n. 2.479/1979 XI
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DECRETO N. 2.479/1979 XI
Das Penalidades
Serão trabalhadas as características das penalidades dispostas no Artigo 
292.
Art. 292 – São penas disciplinares:
I – advertência;
Que é a penalidade mais branda.
II – repreensão;
III – suspensão;
Que pode chegar até 180 dias.
VI – multa;
V – destituição de função;
VI – demissão;
VII – cassação de aposentadoria, jubilação e disponibilidade.
Jubilação não foi recepcionado pela Constituição Federal.
Art. 293 – Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e 
a gravidade da infração, os danos que dela provierem para o serviço público e os 
antecedentes funcionais do servidor.
Quando a autoridade competente for aplicar a penalidade, deve observar, 
por exemplo, a gravidade da infração, os danos causados para a administração 
pública, bem como os antecedentes funcionais do servidor.
Se o réu for reincidente, haverá penalidade mais grave
Parágrafo único – As penas impostas ao funcionário serão registradas em seus 
assentamentos.
Art. 294 – A pena de advertência será aplicada verbalmente em casos de negli-AN
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gência e comunicada ao órgão de pessoal.
Sempre que a administração for aplicar uma penalidade, precisará de um 
processo disciplinar, com contraditório e ampla defesa.
A pena será aplicada verbalmente, mas será registrada nos assentamentos 
funcionais do servidor e será instaurado um processo disciplinar para dar, justa-
mente, a oportunidade de defesa ao servidor que está sendo acusado.
Art. 295 – A pena de repreensão será aplicada por escrito em casos de desobe-
diência ou falta de cumprimento dos deveres, bem como de reincidência específica 
em transgressão punível com pena de advertência.
A repreensão é aplicada por escrito e, sendo o servidor reincidente em pena 
de advertência, ele será repreendido porque agrava a penalidade.
Parágrafo único – Havendo dolo ou má fé, a falta de cumprimento dos deve-
res será punida com pena de suspensão.
Art. 296 – A pena de suspensão será aplicada nos casos de:
I – falta grave;
II – desrespeito a proibições que, pela sua natureza, não ensejarem pena de de-
missão;
III – reincidência em falta já punida com repreensão.
A reincidência aumenta a penalidade.
Se o servidor for reincidente em advertência, sofrerá uma repreensão. Se for 
reincidente em repreensão, será suspenso.
§ 1º - A pena de suspensão não poderá exceder a 180 dias.
Enquanto o servidor estiver suspenso, não receberá a sua remuneração.
§ 2º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorren-
tes do exercício do cargo.
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Exemplo: em uma determinada repartição pública há um único servidor que 
atende a população e esse servidor foi suspenso por 100 dias. Se ele não for 
trabalhar, não haverá ninguém para atender naquele local. A autoridade compe-
tente poderá substituir a pena de suspensão em multa, que tem como base 50% 
por dia de vencimento ou remuneração.
§ 3º - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão, por ini-
ciativa do chefe imediato do funcionário, poderá ser convertida em multa, na base 
de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, obrigado, 
nesse caso, o funcionário a permanecer no serviço durante o número de ho-
ras de trabalho normal.
Art. 297 – A destituição de função dar-se-á quando verificada falta de exação no 
cumprimento do dever.
A falta de exação é quando o servidor não está praticando a atividade como 
deveria, por exemplo, falta de pontualidade.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não impede a aplicação da pena disci-
plinar cabível quando o destituído for, também, ocupante de cargo efetivo.
Direto do concurso
1. (CEPERJ/ 2014/ RIOPREVIDÊNCIA) Nos termos do Estatuto dos Servidores 
Públicos do Estado do Rio de Janeiro, em caso de negligência poderá ser 
aplicada verbalmente ao servidor a penalidade de:
a. censura
b. advertência
c. multa
d. suspensão
e. destituição
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Comentário
A única penalidade que poder ser aplicada verbalmente é a advertência, mas 
precisa de uma sindicância.
Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:
I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade 
competente, e se comprovada má-fé;
O Artigo 286 trata das proibições. Dependendo da gravidade da proibição, 
o servidor será demitido.
II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;
Incontinência pública é a conduta reprovada por seus pares, escandalosa, 
por exemplo, a prática de sexo dentro da repartição pública.
III – embriaguez, habitual ou em serviço;
IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima 
defesa;
V – abandono de cargo (ausência ao serviço, sem justa causa, por 10 dias conse-
cutivo);
VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por (vinte) dias, interpoladamente, 
durante o período de 12 (doze) meses; (Nova redação dada pela Lei Comple-
mentar nº 85/1996) Obs: LC alterou o Decreto-Lei nº 220/75.
VII – insubordinação grave em serviço;
VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos 
encargos de sua competência;
IX – desídia no cumprimento dos deveres.
Desídia é a falta de interesse no cargo público.
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§ 1º - Para fins exclusivamente disciplinares, considera-se como abandono de 
cargo a que se refere o inciso V deste artigo, a ausência ao serviço, sem justa 
causa, por 10 (dez) dias consecutivos. (Nova redação dada pela Lei Comple-
mentar nº 85/1996)
§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço, com justa causa, a que assim for 
considerada após a devida comprovação em processo administrativo disciplinar, 
caso em que as faltas serão justificadas apenas para fins disciplinares
Por exemplo, o servidor faltou por 15 dias consecutivos, foi aberto um pro-
cesso administrativo contra ele para ser aplicada a demissão. Ocorreu que, no 
meio do processo, o servidor conseguiu justificar aquela ausência. O processo, 
então, será arquivado sem penalidades.
§ 3º - Caso a autoridade competente da Secretaria de Estado, Autarquia ou Funda-
ção, pelos elementos de comprovação de que dispuser, independentemente de ins-
tauração de processo administrativo disciplinar, entenda haver ocorrido justa causa 
para a ausência do servidor, justificará as faltas apenas para fins disciplinares. 
(Nova redação dada pelo Decreto nº 44.789, de 13/05/14)
§ 5º - Será, ainda, demitido o funcionário que, nos termos da lei penal, incorrer na 
pena acessória de perda da função pública. (Decreto nº 15.285, d9 13/08/90)
Direto do concurso
2. (CEPERJ/ 2014/ RIOPREVIDÊNCIA) A pena de destituição de função, nos 
termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, 
será aplicada no caso de:
a. incontinência pública e escandalosa
b. embriaguez habitual
c. ofensa física em serviço contra funcionário
d. falta de exação no cumprimento do dever
e. abandono de cargo
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Comentário
a. incontinência pública escandalosa gera demissão.
b. embriaguez habitual gera demissão.
c. ofensa física em serviço contra funcionário ou mesmo contra particular 
gera demissão.
e. abandono de cargo gera demissão.
Art. 299 – O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.
O ato administrativo deve ser motivado, deve-se indicar o artigo, parágrafo ou 
inciso da transgressão disciplinar.
Art. 300 – Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a 
nota “a bem do serviço público”.
Exemplo 1: o servidor foi demitido por abandono de cargo, mas não causou 
prejuízo ao erário.
Exemplo 2: o servidor foi demitido por desviar recurso público, uma falta gra-
víssima, pode ser que venha a inscrição do “a bem do serviço público”.
Art. 301 – A pena de cassação de aposentadoria, jubilação ou de disponibilidade 
será aplicada se ficar provado, em processo administrativo disciplinar, que o apo-
sentado ou disponível:
Exemplo: o servidor trabalhava no Estado e, em 2012, desviou dinheiro 
público. Em 2015 o servidor se aposentou. Em 2017 a administração descobriu 
o desvio do recurso público ocorrido em 2012. Desvio de dinheiro público gera 
demissão.
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A prescrição é a perda do direito de ação. Se a administração não instaurar 
o devido processo administrativo disciplinar no prazo estabelecido pela lei, ela 
perde o direito de punir o servidor.
O prazo de prescrição é bem simples:
• para a pena de demissão, cassação de aposentadoria, cassação de dispo-
nibilidade, a prescrição ocorre em cinco anos;
• para as demais penalidades a prescrição ocorre em dois anos (no caso, 
a advertência, a repressão, a suspensão).
A prescrição pode iniciar do descobrimento do fato ou então do dia em que o 
fato aconteceu. A lei abre essa oportunidade. A administração que escolherá: se 
aplicará a prescrição data em que ela descobriu o fato ou se aplica a prescrição 
da data do acontecimento do fato.
Cassação de disponibilidade ou cassação de aposentadoria equivalem à 
demissão. Na prática, o servidor deixa de receber a sua aposentadoria e, se 
for a cassação de disponibilidade, o servidor deixa de receber aquele valor que 
estava recebendo de maneira proporcional.
I – praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta suscetível de determi-
nar demissão;
II – aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública, provada a má fé;
III – perdeu a nacionalidade brasileira.
GABARITO
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�����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.