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Decreto n. 2.479/1979 XII
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
DECRETO N. 2.479/1979 XII
Art. 302. São competentes para aplicação de penas disciplinares:
I – O Governador, em qualquer caso e, privativamente, nos casos de demissão, 
cassação de aposentadoria, jubilação ou disponibilidade;
“Quem pode mais, pode menos” – se o Governador pode aplicar a demissão, 
obviamente pode aplicar uma suspensão. A jubilação não existe mais, porque 
era uma pena aplicada diretamente sem o contraditório e ampla defesa.
II – os Secretários de Estado e demais titulares de órgãos diretamente subor-
dinados ao Governador em todos os casos, exceto nos de competência privati-
va do Governador;
Com exceção da pena de demissão, que é privativa do Governador, os Secre-
tários de Estado e demais titulares de órgãos diretamente subordinados ao 
Governador podem aplicar, por exemplo, pena de suspensão de até 180 dias.
III – os dirigentes de unidades administrativas em geral, nos casos de penas de 
advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa correspondente.
§ 1º A aplicação da pena de destituição de função caberá à autoridade que houver 
feito a designação do funcionário.
Art. 303. Prescreverá:
A prescrição é a perda do direito de ação.
I – em 2 (dois) anos, a falta sujeita às penas de advertência, repreensão, multa ou 
suspensão;
II – em 5 (cinco) anos, a falta sujeita:
1) à pena de demissão ou destituição de função;
2) à cassação da aposentadoria, jubilação ou disponibilidade.
A jubilação não existe mais.
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Atenção!
O curso da prescrição começa a fluir da data do evento punível disciplinarmente 
ou do seu conhecimento.
Direto do concurso
1. (IDECAN/2019/AGU) A Lei prevê diversas penalidades disciplinares para o 
servidor público, que serão aplicadas levando em consideração a natureza 
e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o 
serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os anteceden-
tes funcionais. Nesse contexto normativo, assinale a alternativa que traga 
o prazo de prescrição da ação disciplinar quanto às infrações puníveis com 
suspensão.
a. um ano
b. dois anos
c. 60 dias
d. 180 dias
Do Processo Administrativo Disciplinar e da sua Revisão
Art. 304. Poder disciplinar é a faculdade conferida ao Administrador Público com 
o objetivo de possibilitar a prevenção e repressão de infrações funcionais de seus 
subordinados, no âmbito interno da Administração.
Art. 305. Constitui infração disciplinar toda ação ou omissão do funcionário capaz 
de comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hie-
rarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública.
Art. 306. A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço pú-
blico é obrigada a promover-lhe a apuração imediata, por meios sumários ou me-
diante processo administrativo disciplinar.
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Da Prisão Administrativa e da Suspensão Preventiva
Art. 307. Cabe aos Secretários de Estado e demais dirigentes de órgãos direta-
mente subordinados ao Governador ordenar, fundamentalmente e por escrito, 
a prisão administrativa do funcionário responsável pelo alcance, desvio ou omissão 
em efetuar as entradas, nos devidos prazos, de dinheiro ou valores pertencentes à 
Fazenda Estadual ou que se acharem sob a guarda desta.
§ 2º A prisão administrativa, que será cumprida em estabelecimento especial e não 
excederá de 90 (noventa) dias, será relaxada tão logo seja efetuada a reposição do 
quantum relativo ao alcance ou desfalque.
Obs..:� A prisão administrativa foi considerada inconstitucional.
Art. 308. A suspensão preventiva até 30 (trinta) dias será ordenada pelas auto-
ridades mencionadas no artigo 308, desde que o afastamento do funcionário seja 
necessário para que este não venha a influir na apuração da falta.
§ 1º A suspensão de que trata este artigo poderá, ainda, ser ordenada pelo Secre-
tário de Estado de Administração, no ato de instauração de processo administrativo 
disciplinar, e estendida até 90 (noventa) dias, findos os quais cessarão automati-
camente os efeitos da mesma, ainda que o processo não esteja concluído.
Da Apuração Sumária de Irregularidade
Art. 311. A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito 
determinado para o processo administrativo disciplinar, constituindo-se em simples 
averiguação.
Parágrafo único. A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a importância 
maior ou menor do evento, a sindicância poderá ser realizada por um único funcio-
nário ou por uma Comissão de 3 (três) servidores, preferivelmente efetivos.
O Processo Disciplinar é um gênero do qual fazem parte a sindicância e o 
Processo Administrativo Disciplinar (PAD). A partir do momento em que a insti-
tuição instaurar a sindicância, no final pode restar uma advertência, repressão e 
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suspensão, se for até 30 dias. Se a suspensão for superior a 30 dias, bem como 
demissão, cassação e aposentadoria, cassação e disponibilidade, será neces-
sária a instauração de PAD.
Art. 313. Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com 
pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspon-
dente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que 
solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo dis-
ciplinar.
Art. 314. São competentes para determinar a apuração sumária de irregularidades, 
ocorridas no serviço público do Estado, os dirigentes de unidades administrati-
vas até o nível de Chefe de Seção.
Art. 315. O sindicante deverá colher todas as informações necessárias, ouvindo o 
denunciante, à autoridade que ordenou a sindicância, quando conveniente; o sus-
peito, se houver; os servidores e os estranhos eventualmente relacionados com o 
fato, bem como procedendo à juntada do expediente de instauração da sindicância 
e de quaisquer documentos capazes de bem esclarecer o ocorrido.
Art. 317. A sindicância não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável 
uma única vez até 8 (oito) dias em caso de força maior, mediante justificativa à au-
toridade que houver determinado a sindicância.
Art. 318. Comprovada a existência ou inexistência de irregularidades deverá ser, 
de imediato, apresentado relatório de caráter expositivo, contendo, exclusivamente, 
de modo claro e ordenado, os elementos fáticos colhidos ao curso da sindicância, 
abstendo-se o relator de quaisquer observações ou conclusões de cunho jurídico, 
deixando à autoridade competente a capitulação das eventuais transgressões dis-
ciplinares verificadas.
Art. 319. O relatório a qual se refere o artigo anterior será encaminhado à Asses-
soria Jurídica vinculada à autoridade que houver promovido a sindicância, a qual 
proporá imediatamente:
a) o arquivamento da sindicância, no caso de verificação de inexistência de irre-
gularidades ou de identificação de autoria;
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b) aplicaçãodas penas de advertência, repreensão e suspensão de até 30 
dias e multa correspondente;
c) encaminhamento do expediente à Secretaria de Estado de Administração, 
no caso de entender cabível pena superior a 30 (trinta) dias de suspensão. 
(Nova redação dada pelo Decreto nº 15.285, de 13/08/90)
GABARITO
1. b
������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.

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