Buscar

4_Resumo_Digestão e absorção processo não fermentativo, resumo_naty e rafa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Digestão e absorção: processo não fermentativo 
 
 A digestão e a absorção são processos separados, porém relacionados. A 
digestão é o processo de quebra dos nutrientes complexos em moléculas simples. Em 
contraste, a absorção é o processo de transporte daquelas moléculas simples através do 
epitélio intestinal e ambos são necessários para a assimilação dos nutrientes pelo 
organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A mucosa do intestino delgado possui uma grande área de superfície e células 
epiteliais, a função dessas células é absorver nutrientes e secretar enzimas para o processo 
digestivo, além da secreção e absorção de água no lúmen intestinal. As grandes dobras do 
intestino são cobertas por projeções chamadas vilos e na base dos vilos estão projeções 
chamadas criptas. 
As células que cobrem os vilos e criptas são chamadas de enterócitos. Cada enterócito 
tem dois tipos de células: membrana apical (na surfície, em contato com o lúmen) e 
membrana basolateral (mais interna). A membrana apical possui microvilos em sua superfície 
(Borda-em-escova). Revestido os microvilos está encontrada uma camada gelatinosa, 
denominada glicocálice que possui água, enzimas e outras proteínas. 
Funções: 
Membrana apical (Vilos, microvilos): absorção de nutrientes e secreção de enzimas; 
Membrana basolateral: responsável pela absorção de nutrientes; 
Criptas: absorção de água, secreção de água e elitrólitos; 
 Glicocálice: ligação de enzimas utilizadas na digestão, proteção da mucosa, essa 
camada forma um microambiente da superfície intestinal. 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Digestão, quebra física 
 O processo total da digestão é realizado pela quebra química e física das 
partículas do alimento em moléculas apropriadas para a absorção. A quebra física além 
de facilitar a passagem pelo tubo digestivo também aumenta a área de superfície de 
contato das enzimas digestivas com o alimento. Esse processo começa com a 
mastigação e é finalizado pelo movimento do estômago distal, triturando o alimento. 
Digestão, quebra química 
 A digestão química do alimento é feito pela ação das enzimas, através do 
processo de hidrólise, esse processo faz com que haja o rompimento da ligação química 
das moléculas e a inserção de uma molécula de água (carboidratos, proteínas, gorduras 
são clivadas por hidrólise). 
 
 
Membrana basolateal 
Membrana apical 
vilo 
cripta 
Glicocálice 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Fases da digestão 
 Existem duas classes de enzimas, as que atuam no lúmen do intestino (são 
secretadas pelas glândulas e seguem o alimento pelo trato GI) e as que atuam na 
superfície da membrana (permanecem nesse local). Dessa forma, a digestão é dividida 
em fase luminal (relacionada às enzimas que atuam no lúmem) e fase membranosa 
(relacionada às enzimas que atuam na superfície da membrana). 
A fase luminal atua reduzindo as macromoléculas em polímeros de cadeia curta, 
esse processo é completado pela ação das enzimas que atuam na superfície da 
membrana (fase membranosa), essa fase é seguida da absorção. 
 
 
Digestão de carboidratos 
 A enzima responsável pela digestão de carboidratos é a alfa amilase salivar. A 
fase luminal da digestão de carboidratos resulta na produção de polissacarídeos de 
cadeia curta, digerindo o amido. Como exemplo, temos a amilose e amilopectina, 
ambos são constituídos por polímeros de moléculas de glicose. A fase luminal reduz 
esses componentes para que na fase membranosa, possam ser reduzidos mais ainda e 
assim absorvidos pelo epitélio. 
 O resultado da fase luminal da digestão de carboidratos é a formação de 
dissacarídeos (maltose), trissacarídeos(maltotriose) e oligossacarídeos(dextrinas). 
 Na fase membranosa esses dissacarídeos, trissacarídeos e oligossacarídeos são 
reduzidos a monômeros, como a glicose, frutose e galactose e assim, absorvidos. 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Digestão de proteínas 
 O padrão geral da digestão de proteínas é semelhante ao da digestão de 
carboidratos, em que moléculas de proteína grandes são quebradas em pequenas cadeias 
peptídicas pela digestão luminal. A subsequente digestão das cadeias peptídicas para 
aminoácidos ocorre em grande parte pela fase membranosa da digestão. 
 
 A principal diferença entre a digestão das proteínas e carboidratos é que no caso 
das proteínas, a quantidade de enzimas envolvidas no processo de digestão é maior, 
tendo em vista a complexidade das cadeias polipeptídicas, isso se dá ao fato de que as 
proteínas são formadas de infinitas cadeias de aminoácidos e de diferentes combinações 
entre eles. Outra diferença é que os peptídeos formados na fase luminal podem ser 
digeridos tanto na fase membranosa como a célula pode englobá-los e digeri-los dentro 
dela. 
 As enzimas proteolíticas são secretadas pelo estômago e pâncreas na forma de 
zimogênios inativos , a causa de serem secretadas na forma inativa é porque as mesmas 
poderiam digerir as glândulas que as sintetizaram. O pH ácido do estômago ativa esses 
zimogênios para a forma ativa das enzimas. 
 
 
 
 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Absorção intestinal 
 A absorção refere-se ao movimento dos produtos da digestão através da mucosa 
intestinal e para dentro do sistema vascular para sua distribuição. As moléculas se 
movem através das barreiras de membrana em resposta a gradientes químicos e 
elétricos. As moléculas fluem para áreas de menor concentração, porém a maioria das 
moléculas não penetram livremente no epitélio do trato GI. Portanto, não se movem de 
acordo com as leis da difusão sendo necessários mecanismos para facilitar esse 
transporte. 
 
Mecanismos de transporte 
 Os mecanismos de transporte especializados existem para o movimento de 
moléculas pelas membranas do epitélio intestinal. Esses mecanismos envolvem 
proteínas específicas que se encontram ancoradas na matriz da membrana celular das 
células epiteliais. 
 As vias de transporte de proteínas interagem quimicamente com nutrientes 
orgânicos e íons inorgânicos específicos para efetuar seu transporte pela membrana. 
Nesse tipo de transporte há gasto de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteína co-transporte, liga duas 
moléculas de sódio e uma 
molécula de nutriente (glicose ou 
aminoácido, vitaminas) ao se 
ligarem, as três moléculas são 
englobadas 
Bomba de sódio-potássio: retira o 
sódio de dentro da célula, 
equilibrando o gradiente de 
concentração de sódio dentro e 
fora da célula 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Os principais mecanismosde absorção de eletrólitos são distribuídos 
seletivamente ao longo do intestino. A absorção de água e eletrólitos (sódio, potássio, 
cloreto) se dá por meio de absorção transcelular (atravessando a célula) ou 
paracelular (passando entre as células). 
Os tipos de transporte de eletrólitos são: 
co-transporte; 
Absorção acoplada; 
Difusão passiva. 
 
 
 
Secreção intestinal de água e eletrólitos 
 Além da secreção de água e eletrólitos pelas glândulas do trato gastrointestinal, 
uma considerável porção de secreção desses componentes é realizada da superfície 
luminal. 
 O alimento ingerido pode ser hiperosmótico (alimentos com alta concentração 
de fluidos) como é o caso de alimentos muito salgados ou com alta quantidade de 
açúcar, fazendo com que as criptas exerçam a função de secreção de água para deixar o 
meio equilibrado, da mesma forma, alimentos com alta umidade são “drenados” pelo 
lúmen e sua água absorvida. 
 
Digestão e absorção de gorduras 
Cerca de 80% dos lipídeos provenientes da dieta são predominantemente 
triglicerídeos. A digestão dos lipídios ocorre com o auxílio de enzimas e de 
emulsificantes, que permitem uma maior área para a ação da enzima lipase pancreática. 
Grande parte deste processo ocorre no duodeno, jejuno e íleo. Quando as gorduras 
provenientes do estômago ingressam no intestino delgado encontram uma ambiente 
alcalino (pH≅5,8-6,0), que permite uma atuação da bile produzida no fígado e 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
armazenada na vesícula biliar. A bile tem por função emulsificar os lipídios, 
aumentando superfície dos mesmos com a formação de microgotículas de gordura. Esta 
fina subdivisão tem por propósito expor uma superfície apropriada para a ação da lipase 
pancreática na interfase óleo água. A lipólise é uma função diretamente relacionada com 
a área de superfície exposta do substrato da presente enzima. A colipase (um fator 
polipeptídico, que abre caminho para que a lipase tenha acesso a gordura) é requerida 
para a ativação e funcionamento da lipase no substrato. Uma estreita relação cinética é 
conhecida e ela age por interação entre a colipase, sais biliares e lipase. 
 
Estômago: 
A lipase gástrica provavelmente corresponde àquela secretada pela língua. Porém, o pH 
extremamente ácido do estômago não possibilita a ação integral desta lipase gástrica, 
diminuindo a velocidade de sua ação enzimática, havendo apenas a quebra de algumas 
ligações de ésteres de Ácidos Graxos de cadeia curta. A ação gástrica na digestão dos 
lipídios está relacionada com os movimentos peristálticos do estômago, produzindo uma 
emulsificação dos lipídios, dispersando-os de maneira equivalente pelo bolo alimentar. 
 
Intestino: 
A chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína) no duodeno 
induz a liberação hormônio digestivo CCK. (um peptídeo de 33 aminoácidos, também 
denominado pancreozimina) que, por sua vez, promove a contração da vesícula biliar, 
liberando a bile para o duodeno e estimula a secreção pancreática. Os ácidos biliares são 
derivados do colesterol e sintetizados no fígado. 
Sais biliares fazem a emulsificação da gordura, para que a enzima lipase 
pancreática possa agir quebrando os triglicerídeos em diglicerídeos e ácidos graxos 
livres, os diglicerídeos sofrem uma nova ação da lipase dando origem a 
monoglicerídeos, ácidos graxos e glicerol. Cerca de 70% do diglicerídeos são 
absorvidos pela mucosa intestinal o restante 30% é o que será convertido em 
monoglicerídeos, glicerol e ácidos graxos. 
O suco pancreático possui várias enzimas digestivas (principalmente proteases e 
carboidratases) sendo a lipase pancreática a responsável pela hidrólise das ligações 
ésteres dos Lipídios liberando grandes quantidades de colesterol, Ácidos Graxos, 
glicerol e algumas moléculas de monoglicerois. 
Ácidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão formam 
complexos chamados micelas, que facilitam a passagem dos lipídeos através do 
ambiente aquoso do lúmen intestinal para borda em escova. 
Os sais biliares são então liberados de seus componentes lipídicos e devolvidos 
ao lúmen do intestino. Na célula da mucosa, os AG e monoglicerídeos são reagrupados 
em novos triglicerídeos, estes juntamente com o colesterol e fosfolipídios são 
circundados em forma de quilomícrons (QM). 
Os QM são transportados e esvaziados na corrente sanguínea, e então levados 
para o fígado, onde os triglicerídeos são reagrupados em lipoproteínas e transportados 
especialmente para o tecido adiposo, para o metabolismo e para o armazenamento. O 
Colesterol é absorvido de modo similar, após ser hidrolisado da forma de éster pela 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
esterase colesterol pancreática. As vitaminas lipossolúveis A, D, E e K também são 
absorvidas de maneira micelar, embora algumas formas hidrossolúveis de vitaminas A, 
E e K e caroteno possam ser absorvidas na ausência de sais biliares. 
 
Absorção e Transporte: 
Os Lipídios livres são, então, emulsificados pelos sais biliares em micelas e 
absorvidos pela mucosa intestinal que promove a liberação da porção polar hidrófila 
(sais biliares) para a circulação porta hepática e um processo de ressíntese dos Lipídios 
absorvidos com a formação de novas moléculas de triglicerídeos e ésteres de colesterol, 
que são adicionados de uma proteína (apo-proteína 48) formando a lipoproteína 
quilomicron, que é absorvida pelo duto linfático abdominal, seguindo para o duto 
linfático torácico e liberada na circulação sanguínea ao nível da veia jugular. O glicerol 
será absorvido por vasos linfáticos e ser levado ao fígado. 
 
No que diz respeito aos sais biliares e sua reabsorção o jejuno os reabsorve por 
processo ativo. Porém, para que esta última reabsorção ocorra, os sais biliares têm que 
estar em estado não dissociado, situação pouco comum no jejuno, já que este é o 
primeiro terço do intestino e recebe os lipídios quase sem emulsificação. O íleo os 
reabsorve por processo ativo. A circulação entero-hepática dos ácidos biliares é 
completada pelo transporte dos sais biliares via sistema porta-mesentérico para o fígado. 
 
Digestão no neonato 
De modo geral, a principal função da digestão é quebrar nutrientes por hidrólise. 
No caso, de recém-nascidos, como a maior parte dos anticorpos são proteínas, essas 
proteínas é que seriam digeridas. Sob a maioria das circunstâncias, esse processo é um 
benefício para o animal, não apenas de um ponto de vista nutricional e digestivo, como 
também toxicológico e alérgico; os nutrientes potencialmente tóxicos e alergênicos são 
quebrados antes de serem absorvidos pelo organismo. 
No caso especial de alguns neonatos, entretanto, há a necessidade de absorver as 
proteínas do leite intactas, nas seguintes espécies: equinos, bovinos, ovinos e suínos. 
Pois essencialmente nenhum anticorpo é passado pela placenta da mãe para o feto, 
assim, os filhotes nascem sem a proteção imunológica dos anticorpos materno. Nessas 
espécies, os anticorpos da mãe precisam ser adquiridos por meio da ingestão de 
colostro, uma secreção mamária presente ao nascimento. Nesses animais, o trato 
digestório ao nascimento é diferente daquele do estado adulto, de modo que as proteínas 
de anticorpos sejam absorvidas intactas em vez de digeridas. Existem três alterações 
primárias, nos neonatos, seguem: 
1. A secreção ácida formada no estômago é protelada por diversosdias após o 
nascimento; 
2. Um atraso semelhante ocorre no desenvolvimento da função pancreática e, 
assim, a digestão por ácido e tripsina das proteínas é evitada; 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
3. Um epitélio intestinal especializado, apenas presente ao nascimento, é capaz de 
engolfar as proteínas solúveis no lúmen intestinal e descarregá-las dentro dos 
espaços laterais, evitando a digestão, somente a absorção. 
 
A lactose do leite é o principal carboidrato na dieta de neonatos e mamíferos jovens, 
assim, todos os mamíferos nascem com uma alta atividade de lactase intestinal. Em 
contraste, a atividade da maltase, necessária para digerir produtos da digestão luminal 
de amido, é fraca e ausente por diversas semanas após o nascimento. Conforme os 
animais desmamam, a atividade da lactase diminui e a atividade da maltase aumenta, 
permitindo aos animais trocar lactose pelo amido como fonte de carboidrato. Em muitas 
espécies de animais adultos, a atividade da lactase é praticamente inexistente. 
 
. 
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce
Carol
Realce

Continue navegando