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digestão e absorção de água e eletrólitos

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-Digestão e abs�ção de água e eletrólitos-
Carboidratos, proteínas e lipídios,
principais alimentos, não são absorvidos
pelo corpo, em forma natural, por meio do
sistema gastrointestinal. Para promover a
digestão e absorção, é necessário haver
processos que visem a degradação
desses alimentos.
====digestão====
carboidratos .
Os carboidratos, conjunto de
monossacarídeos, encontrados na dieta,
em sua maioria, são os amidos, a
lactose e a sacarose.
cavidade oral
libera a saliva que contém a enzima
digestiva ptialina a qual hidrolisa o amido
em dissacarídeo maltose e em outros
pequenos polímeros. Porém, como o
alimento permanece pouco tempo na
boca, não mais do que 5% dos amidos
são hidrolisados, até a deglutição do
alimento.
estômago
No corpo e no fundo do estômago, a
digestão continua por cerca de 1 hora
até se misturar as secreções gástricas ,
correspondendo a cerca de 30 a 40% da
hidrólise, as quais desativam a amilase
por conta do pH.
intestino delgado
No intestino delgado, a secreção
pancreática é a responsável pela
digestão. Tal fato ocorre por ponta da
ocamilase, que desempenha papel
semelhante à amilase. Assim, 15 a 30
minutos depois do quimo ser transferido
do estômago para o duodeno e se
misturar com o suco pancreático,
praticamente todos os carboidratos terão
sido digeridos. Em geral, os carboidratos
são, quase totalmente, convertidos em
maltose e/ou outros pequenos polímeros
de glicose, antes de passar além do
duodeno ou do jejuno superior.
Em geral, os carboidratos são, quase
totalmente, convertidos em maltose e/ou
outros pequenos polímeros de glicose,
antes de passar além do duodeno ou do
jejuno superior.
Hidrólise de dissacarídeos e de pequenos
polímeros de glicose em monossacarídeos por
Enzimas do Epitélio Intestinal
Os enterócitos que revestem as
vilosidades do intestino delgado contém
quatro enzimas (lactase, sacarose,
maltase e a-dextrinase), que são capazes
de clivar os dissacarídeos nos seus
monossacarídeos constituintes.
A captação de monossacarídeos do
lúmen para a célula intestinal é efetuada
por dois mecanismos:
Transporte passivo (difusão facilitada): é
mediada por um sistema de transporte de
monossacarídeos do tipo Na+−
independente. O mecanismo tem alta
especificidade para D−frutose.
Transporte ativo: A glicose é captada do
lúmen para a célula epitelial do intestino
por um cotransportador
Na+−monossacarídeo (SGLT). É um
processo ativo indireto cujo mecanismo
é envolve a (Na+−K+)−ATPase (bomba de
(Na+−K+). O mecanismo tem alta
especificidade por D−glicose e
D−galactose.
lipídios .
As gorduras mais abundantes da dieta
são as gorduras neutras, também
conhecidas como triglicerídeos. Além
dele, quantidades pequenas de
fosfolipídios, colesterol e ésteres de
colesterol são encontradas.
estômago
Pequena quantidade de triglicerídeos é
digerida no estômago pela lipase lingual
secretada pelas glândulas linguais na
boca e deglutida com a saliva. Essa
digestão é menor que 10% e, em geral,
sem importância.
intestino
primeira etapa da digestão- ação de
Ácidos Biliares e Lecitina
Para a ação das enzimas hidrossolúveis,
deve haver a quebra física dos glóbulos
de gordura em partículas pequenas,
processo chamado de emulsificação. O
processo tem início no estômago o qual
mistura a gordura com os produtos da
secreção gástrica.
Entretanto, a maior parte da
emulsificação ocorre no duodeno, sob a
influência da bile, secreção do fígado que
não contém enzimas digestivas. A
secreção contém sais biliares, em
especial a lectina, que é extremamente
importante para o processo.
Nos sais biliares há uma porção solúvel
em água e outra em gordura, ou seja,
uma molécula anfifílica. Quando a tensão
interfacial do glóbulo do fluido imiscível é
baixa, esse fluido imiscível, sob agitação,
pode ser dividido em pequenas
partículas, muito mais facilmente do que
pode quando a tensão interfacial é
grande, ou seja, há a formação de
micelas.Com a redução do diâmetro dos
glóbulos de gordura, a área superficial
total aumenta bastante. Com isso, há a
atuação das enzimas lipases,
responsáveis pela digestão, tornando os
ácidos graxos e monoglicerídeos
solúveis nas células epiteliais
intestinais. Além disso, têm o importante
papel adicional de remover os
monoglicerídeos e os ácidos graxos
das adjacências das partículas em
digestão
A enzima mais importante para a
digestão dos triglicerídeos é a lipase
pancreática, presente no suco
pancreático, suficiente para digerir em 1
minuto todos os triglicerídeos. Os
enterócitos do intestino delgado contém
outra lipase adicional, conhecida como
lipase entérica, mas esta não é
normalmente necessária.
Como produto final, grande parte dos
triglicerídeos, na dieta, é hidrolisada pela
lipase pancreática em ácidos graxos
livres e 2-monoglicerídeos.
As gorduras lipofílicas, como ácidos
graxos e monoacilgliceróis, são
absorvidos primariamente por difusão
simples para dentro dos enterócitos.
Essas, se recombinam, no retículo
endoplasmático liso, formando
triacilgliceróis . Então os triacilgliceróis,
se combinam com colesterol e proteínas,
formando os quilomícrons Sendo os
quilomícrons absorvidos pelos capilares
linfáticos (Vasos linfáticos das vilosidades)
Passam através do sistema linfático e por
fim entram no sangue venoso.
proteínas .
Conjunto de aminoácidos, conectados
por ligações peptídicas. São
caracterizadas pelos tipos de aminoácidos
que a compõem e pelas sequências
desses aminoácidos.
enzimas de interesse para digestão
➢ Endopeptidases ou Proteases
Responsáveis pela digestão das ligações
peptídicas internas. Entre elas estão:
pepsina, tripsina e quimiotripsina.
➢ Exopeptidases
Digerem as ligações peptídicas terminais,
liberando aminoácidos. São as
aminopeptidases e as carboxipeptidases
enzimas liberadas pelo estômago
A pepsina, enzima que atua em pH ácido
no estômago, é essencial para a digestão
de proteínas, sendo responsável pelo
início da degradação de proteínas em
fragmentos peptídicos. Um dos
aspectos importantes da digestão pela
pepsina é a sua capacidade de digerir a
proteína colágeno, pouco afetada por
outras enzimas digestivas. Presente na
carne, esse colágeno precisa ser digerido
para que haja a digestão do restante.
enzimas liberadas pelo pâncreas
Grande parte da digestão das proteínas
ocorre no intestino delgado superior,
duodeno e jejuno, sob a influência de
enzimas proteolíticas- tripsina,
quimotripsina, carboxipolipeptidase e
proelastase- da secreção pancreática.
Tanto a tripsina como a quimotripsina
clivam as moléculas de proteína em
pequenos polipeptídeos, a
carboxipeptidase- cliva a extremidade
carboxila do aminoácido, então, libera
aminoácidos individuais dos terminais
carboxila dos polipeptídeos. A
proelastase, por sua vez, é convertida em
elastase que, então, digere as fibras de
elastina, abundantes em carnes.
O último estágio na digestão das
proteínas, no lúmen intestinal, é feito
pelos enterócitos que revestem as
vilosidades do intestino delgado,
especialmente no duodeno e no jejuno.
Essas células apresentam borda em
escova, que consiste em centenas de
microvilosidades que se projetam da
superfície de cada célula. Nas
membranas de cada uma dessas
microvilosidades encontram-se múltiplas
peptidases- responsáveis por continuar a
hidrólise dos maiores polipeptídeos
remanescentes em tripeptídeos e
dipeptídeos e de uns poucos
aminoácidos. que se projetam, através
das membranas, para o exterior, onde
entram em contato com os líquidos
intestinais. Existem dois tipos de
peptidases, basicamente:
❖ As aminopeptidases são enzimas
que catalisam a clivagem de
aminoácidos do terminal amino
de proteínas ou peptídeos.
❖ As dipeptidases são enzimas que
hidrolisam dipeptídeos
Finalmente, no citosol do enterócito,
existem várias outras peptidases
específicas para os tipos de aminoácidos
que ainda não foram hidrolisados. Mais de
99% dos produtos finais da digestão
das proteínas absorvidas são
aminoácidos; raramente, peptídeos e,
ainda mais raramente, proteínas inteiras
são absorvidas.
---Absorção de água e eletrólitos---
As pregasde Kerckring, Vilosidades e
Microvilosidades aumentam a área de
Absorção da Mucosa por Quase 1.000
Vezes, perfazendo imensa área total de
250 metros quadrados ou mais para o
intestino delgado — aproximadamente, a
área de uma quadra de tênis.
❏ Pregas de Kerckring ou válvulas
coniventes
Aumentam a área da superfície da
mucosa, absorvendo cerca de três vezes.
Essas pregas se estendem circularmente
ao redor de grande parte do intestino, e
são especialmente bem desenvolvidas no
duodeno e no jejuno.
❏ Vilosidades
São localizadas na superfície epitelial por
toda a extensão do intestino delgado até a
válvula ileocecal, com cerca de 1
milímetro de altura. As vilosidades ficam
tão próximas no intestino delgado superior
que chegam a fazer contato entre si, mas
sua distribuição é menos profusa no
intestino delgado distal. A presença de
vilosidades, na superfície mucosa,
aumenta a área absortiva total por mais
10 vezes.
❏ microvilosidades
Cada célula epitelial intestinal, nas
vilosidades, é caracterizada por borda em
escova, projetando-se para o lúmen
intestinal. Isso aumenta a área
superficial exposta aos materiais
intestinais por pelo menos mais de 20
vezes.
características
-A absorção ocorre primeiro do soluto,
seguido pela absorção de água.
-O fluido absorvido é sempre isosmótico
-Os mecanismos de absorção do soluto
variam ao longo do jejuno, do íleo e do
colo.
intestino delgado
jejuno
principal local para a absorção de
Na+.O na+ entra nas cél. epiteliais
do jejuno por meio de diferentes
transportes de NA+ Dependentes.
íleo
Mesmo mecanismo de Transporte
do Jejuno. Ocorre a absorção
efetiva de NaCL.
colo
A membrana apical contém canais
de Na + (ABSORÇÃO) e K+
(SECREÇÃO)- Há a influência da
aldosterona
ABSORÇÃO DE ÁGUA
A maior absorção ocorre no intestino
delgado, local onde há uma alta
permeabilidade. Entretanto, uma parte é
absorvida pelo estômago. A água é
transportada, através da membrana
intestinal, inteiramente por difusão,
obtendo participação do efeito osmótico.
Portanto, quando o quimo está
suficientemente diluído, a água é
absorvida, através da mucosa intestinal,
pelo sangue das vilosidades, quase
inteiramente, por osmose. Por outro lado,
a água pode ser transportada na direção
oposta — do plasma para o quimo,
quando soluções hiperosmóticas são
lançadas do estômago para o duodeno.
Em questão de minutos, água suficiente
será transferida por osmose, para tornar o
quimo isosmótico ao plasma.
ABSORÇÃO DE CÁLCIO
Os íons cálcio são absorvidos
ativamente para o sangue em grande
parte no duodeno e a absorção é bem
controlada, suprindo exatamente a
necessidade diária de cálcio do corpo.
Fator importante do controle da absorção
de cálcio é o hormônio paratireóideo, e a
vitamina D. O hormônio paratireóideo
ativa a vitamina D, e essa intensifica,
bastante, a absorção de cálcio. Há
doenças associadas, essas são o
raquitismo- em crianças- e a
osteomalácia- em adultos.
Absorção do ferro
Íons de ferro são também ativamente
absorvidos pelo intestino delgado. Os
princípios da absorção de ferro e da
regulação dessa absorção, em relação às
necessidades do organismo,
principalmente para a formação de
hemoglobina. Usa o composto apoferritina
como um transportador para chegar a
corrente sanguínea. Se encontra na
corrente sanguínea quando ligado a
proteína transferrina. O metal livre
constitui uma reserva mobilizável. A
anemia ferropriva e a tênia são doenças
que interferem na absorção
Absorção do sódio
A força motriz da absorção de sódio é
dada pelo transporte ativo do íon das
células epiteliais, através das membranas
basolaterais, para os espaços
paracelulares. Esse transporte ativo
requer energia, obtida da hidrólise do ATP
pela enzima trifosfatase de adenosina na
membrana celular. Parte do sódio é
absorvida em conjunto com íons cloreto.
Como a concentração de sódio no quimo ,
quase igual à do plasma, o sódio se move
a favor desse gradiente de potencial
eletroquímico, do quimo para o
citoplasma da célula epitelial, através da
borda em escova. O sódio também é
cotransportado, através da membrana da
borda em escova, por várias proteínas
transportadoras específicas, como
cotransportador de sódio-glicose,
cotransportadores de sódio-aminoácido e
o trocador de sódio hidrogênio. Esses
transportadores funcionam, similarmente,
aos túbulos renais e fornecem, ainda
mais, íons sódio para serem
transportados pelas células epiteliais para
os espaços paracelulares. Ao mesmo
tempo, eles também fornecem absorção
ativa secundária de glicose e
aminoácidos, energizada pela bomba
ativa de Na+-I<+-ATPase na membrana
basolateral.
absorção de cloro
Na parte superior do intestino delgado, a
absorção de íons cloreto é rápida e se dá,
principalmente, por difusão. A absorção
dos íons sódio gera eletronegatividade no
quimo e eletropositividade nos espaços
paracelulares entre as células epiteliais).
Então, os íons cloreto se movem por
esse gradiente elétrico, para “seguir” os
íons sódio. O cloreto também é
absorvido pela membrana da borda em
escova de partes do íleo e do intestino
grosso, por trocador de cloreto-
bicarbonato da membrana da borda em
escova; o cloreto sai da célula pela
membrana basolateral através dos canais
de cloreto.
demais eletrólitos
Quase sempre ABSORVIDOS POR
TRANSPORTE ATIVO , entre eles:
➢ Magnésio- ocorre principalmente
no cólon, ativamente quando há
ingestão adequada
➢ Potássio- Passivamente por canais
ou pelas H+ -K+ ATPases
➢ Zinco-pela proteína metalotioneína

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