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10. Armas Anti Carro

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C Op VB GUARANI
Armas AC
Disciplina: Técnica de Blindados
Assunto: Armas e Munições AC
C Op VB GUARANI
Objetivos
- Identificar as características e 
possibilidades dos armamentos e munições 
anticarro em uso no Brasil e América do 
Sul. (FACTUAL)
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
CONCEITO DE ANTICARRO (AC)
Todas as ações táticas, procedimentos e técnicas de execução, 
bem como as armas, mísseis, munições, explosivos, outros 
materiais bélicos e diferentes tipos de obstáculos destinados a 
destruir ou neutralizar os carros blindados, ou em outro sentido, 
impedir, limitar ou canalizar seu movimento.
A adoção do termo AC corresponde à necessidade de 
assinalar a oposição a um dos fatores que se estima de maior 
relevância na conformação dos CC: “a blindagem”.
Para este fim, portanto, devem dirigir-se, preferencialmente, 
os esforços para anular ou reduzir as vantagens proporcionadas 
pela proteção blindada, como uma das formas mais eficientes 
para facilitar a destruição ou neutralização dos CC.
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
Características das tropas blindadas
MOBILIDADE
POTÊNCIA DE FOGO
PROTEÇÃO BLINDADA
SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE AMPLO E 
FLEXÍVEL
AÇÃO DE 
CHOQUE
Emprego
USO DO PRINCÍPIO DA MASSA
USO DO COMBINADO
CC - FZO
C Op VB GUARANI
C Op VB GUARANI
Posição de ataque 
favorável com o Can 
à frente
Ângulo morto do canhão Ângulo morto visual
Ângulo 
morto do 
canhão
Ângulo 
morto 
visual
Limitações
C Op VB GUARANI
 Limitação ao 
tiro e a 
progressão do 
CC
A VB não pode 
progredir sem 
apoio de Fuz
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
CAPACIDADE ANTICARRO (AC)
É a habilidade geral para destruir VB ou degrada-las de modo eficaz com o emprego de 
munições, armas e outros meios AC.
C Op VB GUARANI
IED
- Alto poder de destruição
- Fácil confecção
- Detonação Remota
- Cria temor nas tropas
- Uma das maiores causas de baixas nas Tr Bld/Mec (Iraque/Afeganistão/Chechênia)
- Veículos “’icones/símbolos” são alvos
C Op VB GUARANI
IED em constante 
evolução, inovação e 
aperfeiçoamento
C Op VB GUARANI
MINAS AC
Acionamento automático ou remoto
Dano colateral
Necessidade de Loc Geo
C Op VB GUARANI
Armas AC
Visada direta ou designador
Poder de penetração
Tipos de munição
Dotação até o nível Esqd
Nec de treino e conhecimento das Mun AC
C Op VB GUARANI
C Op VB GUARANI
OBSTÁCULOS AO MOVIMENTO
C Op VB GUARANI
C Op VB GUARANI
OBSTÁCULOS AC
Finalidade:
-Canalizar, desviar, bloquear, desorganizar(dissociar), fixar e isolar.
-Auto proteção contra VB inimigas
C Op VB GUARANI
Coquetéis “molotov” – efeito moral
C Op VB GUARANI
C Op VB GUARANI
Caçador/ Sniper/ At com luneta 
• Prédios altos, Avenidas, Difícil 
detecção
• Dlsc rápido e autonomia
• Descentralização das Op
• Mot e Cmt VB são alvos
C Op VB GUARANI
DEFESA ANTICARRO (AC)
É a competência necessária para neutralizar as VB inimigas com todos os 
meios AC.
Sem 
Escala
L Ct CC
L Ct UT-
30
L Ct MSS 
1.2
L Ct 
CSR
L Ct At-
4
L Ct At-
4
10
15
20
30
5
AB 101
AB 102
AB 103
AB 104
AB 105
AB 106
AB 107
35
AB 110
Helicóptero
Leopard 1a5 
UT-30 
MSS 1.2
CSR 84 mm
Lç Rj At-4
Campo Minas AC
Obstáculos AC
C Op VB GUARANI
CC e VBR
Principal missão:
COMBATE AC
Destruir e neutralizar as VB 
Ini 
Em cooperação com:
Vetores Aéreos;
Obstáculos AC;
Fogos Indiretos; e
Armas AC;
Defesa AC não é o foco do 
CC no combate, ficando 
voltado as ações dinâmicas 
da defesa.
C Op VB GUARANI
VBC Fuz
Principal missão:
Combater contra tropas 
mecanizadas inimigas;
Combater tropas a pé;
Destruir VB leves;
Destruir VB em auto defesa.
Em cooperação com:
Vetores Aéreos;
Obstáculos AC;
Fogos Indiretos; e
Armas AC;
Defesa AC não é o foco 
desta VB no combate, 
ficando voltado as ações 
dinâmicas da defesa.
C Op VB GUARANI
OBUSEIROS
Principal missão:
Suporte de fogo indireto;
Rápida mudança de fogos no 
esforce principal;
Bloquear avanços de tropas e 
VB inimigas;
Engajar as forças inimigas antes 
da distância de engajamento 
dos fogos diretos.
Podem lançar campos de minas 
com munição especial 
(FASCAM)
Podem lançar munições 
Inteligentes (guiadas) contra VB 
Ini.
Em último caso podem realizar 
fogos diretos
C Op VB GUARANI
Podem se empregadas para realizar 
tiros de destruição, neutralização e 
interdição de áreas.
Para a neutralização e a 
destruição poderá vale ser de 
munição explosiva, inteligentes ou 
guiadas.
Para a interdição ( impedir ou 
restringir ao inimigo a utilização de 
uma área) poderá utilizar se da 
munição lançadora de minas. Este 
tipo de munição poderá ser utilizada 
para isolar o inimigo dentro de uma 
área de engajamento impedindo sua 
retirada.
Veja os vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=vmBw0B_KboA
 
https://www.youtube.com/watch?v=1kN3WxXTie0
 
https://www.youtube.com/watch?v=CY9gojFu-_U
 
https://www.youtube.com/watch?v=FgNTO-4ukkk
 
https://www.youtube.com/watch?v=beiD1IpRtvY
 
https://www.youtube.com/watch?v=Vee0nlyU6Ao
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZpPMOUzlAhU
 
https://www.youtube.com/watch?v=hyaIrhGrCzo
MUNIÇÕES DE ARTILHARIA 
E BOMBAS INTELIGENTES
https://www.youtube.com/watch?v=vmBw0B_KboA
https://www.youtube.com/watch?v=1kN3WxXTie0
https://www.youtube.com/watch?v=CY9gojFu-_U
https://www.youtube.com/watch?v=FgNTO-4ukkk
https://www.youtube.com/watch?v=beiD1IpRtvY
https://www.youtube.com/watch?v=Vee0nlyU6Ao
https://www.youtube.com/watch?v=ZpPMOUzlAhU
https://www.youtube.com/watch?v=hyaIrhGrCzo
C Op VB GUARANI
AERONAVES
Principal ameaça contra VB com capacidade de engajar a grande de distância, com 
superioridade de Stand Off, de dia e de noite.
C Op VB GUARANI
Granadas ACVBTP
LANÇA-
ROJÃO
CSR
Principal missão:
-Combater embarcado e 
desembarcados; 
-Manutenção do terreno;
-Preparar as posições de DEFESA AC;
-Engajar Armas AC Ini.
Em cooperação com:
-Vetores Aéreos;
-Obstáculos AC;
-Fogos Indiretos; e
-VBC CC;
São os principais elementos da 
Defesa AC .
C Op VB GUARANI
EMASSAMENTO DE FOGOS
QUEBRAR O ÍMPETO AGRESSIVO
AÇÃO INTEGRADA DE TODOS OS MEIOS AC
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
POSSIBILIDADES DAS ARMAS AC
• Facilmente camufláveis no terreno
• Eficazes contra guarnições blindadas mal adestradas
• Mobilidade quando embarcadas
• Obriga as VB inimigas a desdobrar
• Realiza emboscadas
• Empregadas em áreas humanizadas
C Op VB GUARANI
LIMITAÇÕES DAS ARMAS AC
• Requerem bastante adestramento
• Dificuldade de acertar alvos em movimento 
• Baixa cadência de tiro 
• Tempo de trajetória relativamente longo 
• Baixa mobilidade, quando desembarcada 
• Possui distância de engajamento mínima 
• Limitado emprego em condições atmosféricas adversas 
OBS: Essas limitações têm apresentado variações com a evolução das 
armas AC.
C Op VB GUARANI
FUNDAMENTOS DE EMPREGO
 Dispersão
 Apoio mútuo
 Engajamento pelo flanco ou retaguarda
 Defesa escalonada em profundidade
 Correta utilização do terreno
 Ação integrada dos meio AC
 Quebra da integridade tática do atacante
TÉCNICAS DE EMPREGO DAS ARMAS AC
C Op VB GUARANI
No plano de DAC de uma unidade, são 
empregados todos os meios AC disponíveis: míssilAC, CSR, Lç Rj, CC( quando em reforço e em 
casos especiais), minas, obstáculos e fortificações.
PRINCÍPIOS DE UTILIZAÇÃO
 Dispersão
 Apoio mútuo
 Engajamento pelo flanco ou retaguarda
 Defesa escalonada em profundidade
 Correta utilização do terreno
 Ação integrada dos meio AC
 Quebra da integridade tática do atacante
FUNDAMENTOS DO EMPREGO DE ARMAS AC
C Op VB GUARANI
FUNDAMENTOS DO EMPREGO DE ARMAS AC
APOIO MÚTUO: as armas AC devem apoiar uma a outra em virtude de sua tarefa, o 
posicionamento das mesmas e em relação ao inimigo.
COBERTAS E ABRIGOS: são elementos 
fundamentais para a sobrevivência das 
armas AC e devem ser analisados 
juntamente com os fatores da decisão 
(MITM-TC).
AÇÃO INTEGRADA DE TODOS OS MEIOS 
AC: aumentando a eficiência da defesa 
anticarro, quebrando o ímpeto agressivo do 
inimigo e com o emprego do massamento 
de fogos = maior acerto.
APOIO MÚTUO
SEGURANÇA.
RECOBRIMENTO DOS SETORES DE TIRO.
C Op VB GUARANI
FUNDAMENTOS DO EMPREGO DE ARMAS AC
SEGURANÇA: as armas AC devem posicionadas próximos dos fuzileiros.
ENGAJAR PELO TIRO DE FLANCO OU PELA RETAGUARDA: as armas AC deve ser 
posicionadas para engajar as VB pelo flanco ou retaguarda.
Engajamento frontais tem as seguintes desvantagens:
 A maior blindagem é a frente;
 A poder de fogo e a guarnição da VB são normalmente orientados para frente;
 O engajamento frontal aumenta a chance de detecção e ser engajado por VB Ini;
 As VB apresentar uma silhueta menor vista de frente. 
 Reduzida capacidade de observação no interior da VB
 Tempo de giro da torre.
 Pode oferecer outra oportunidade
STANDOFF: é a diferença entre o alcance máximo de nossas armas e o alcance máximo das 
armas Ini. Apesar desta vantagem envolvendo VB Ini nem sempre será taticamente viável. Por 
exemplo o tempo de acompanhamento adicional para efetuar um disparo de um míssil além 
de 2000m aumenta a probabilidade de erro do atirador. Essa probabilidade dá ao alvo frontal 
mais tempo para manobrar contra a nossa posição, expondo seu flanco.
C Op VB GUARANI
 EMPREGO EM PROFUNDIDADE: quebra a 
impulsão do atacante e força-o a desborda-lo;
 EMPREGO SINCRONIZADO COM OUTROS 
ELEMENTOS: as armas AC deve ser 
empregados em sincronismo com o plano de 
fogos e barreiras.
 DISPERSÃO: evita neutralização simultânea, 
dispersão linear e em profundidade ( As 
distancias serão condicionada pelos fatores: 
características do armamento; terreno; e 
capacidade de comando e controle.)
 QUEBRA DA INTEGRIDADE TÁTICA DO 
ATACANTE: focando o alvo preferencial - o Cmt 
da fração com o intuito de quebrar a capacidade 
de coordenação e controle e produzir um efeito 
psicológico
C Op VB GUARANI
•CAMUFLAGEM
CORRETA UTILIZAÇÃO DO TERRENO
•BONS CAMPOS DE TIRO.
•LOCAIS DE DIFÍCIL ACESSO.
Fatores para seleção da posição
 Possuir bons campos de tiro, se 
possível no alcance máximo de 
utilização da arma
 Possuir boas cobertas e abrigos 
(camuflagem)
 Para o defensor, possuir caminhos 
desenfiados que permitam a fácil 
infiltração, exfiltração e ressuprimento; 
e para o atacante, possuir difícil 
acesso
 Sempre que possível, localizar-se nos 
flancos ou retaguarda das VA de 
blindados
C Op VB GUARANI
•UTILIZAÇÃO DE CAMINHOS DESENFIADOS.
•OBRIGÁ-LO A 
DESDOBRAR.
CORRETA UTILIZAÇÃO DO TERRENO
C Op VB GUARANI
LANÇA ROJÃO
Principais características:
Extrema portabilidade - são manuseados por apenas um homem. Isso é possível principalmente pelo 
fato do rojão já vir carregado em seu lançador que é descartado logo após o disparo;
Leveza - Ele é concebido como segunda arma de um infante, complementando o seu fuzil, devendo 
ser, portanto, suficientemente leve para o soldado carregá-lo com facilidade;
Simplicidade de Operação - Devido à sua utilização em massa, deve possuir uma operação bastante 
simples de forma que possa ser rapidamente manuseado;
Baixo Custo
Alto Poder Destrutivo - Utilizando o princípio da carga oca, consegue penetrar a blindagem de 
qualquer viatura blindada, com exceção dos mais novos carros de combate que possuem blindagem 
composta ou reativa;
Boa Precisão - Se atirado com destreza, apresenta boa precisão;
Pequeno Alcance - A consequência de sua leveza, portabilidade e baixo custo é o pequeno alcance. O 
lança-rojão AC é utilizado em alvos que estão de 300 a 600 metros. 
C Op VB GUARANI
CANHÃO SEM RECUO
Principais características:
Portabilidade - Mais pesados que os lança-rojões, os CSR mesmo assim são bastante portáteis 
(principalmente os mais modernos). No entanto, eles necessitam, normalmente, serem operados por 
uma guarnição de no mínimo 2 homens, em virtude de não ser descartável e sua munição precisar ser 
carregada;
Leveza - Deve ser, portanto, suficientemente leve para acompanhar a linha de frente do combate; 
Operação relativamente simples - apesar de ser mais complexo que um lança-rojão, o CSR permite 
rápida formação de elementos de reserva mobilizáveis;
Médio Custo - Devido a seu tempo de vida bem mais prolongado que o lança-rojão e o fato de ser 
uma arma de apoio, apresenta um custo mais elevado;
Alto Poder Destrutivo - Utilizando o princípio da carga oca consegue penetrar a blindagem de 
qualquer viatura blindada, com exceção dos mais novos carros de combate principal que possuem 
blindagem composta;
Médio Alcance - atinge com precisão Carros de Combate a distâncias de 1000m, superando e 
muito os lança-rojões nesse aspecto;
Boa Precisão - Se atirado com destreza apresenta boa precisão.
Limitações
Muito fácil identificação da arma no momento do disparo, devido á chama e ao sopro, tornando-o 
muito vulnerável às armas automáticas ou de pronta reação de que o inimigo possa ser dotado.
C Op VB GUARANI
Principais características:
Portabilidade - O míssil encontra-se no meio termo da portabilidade entre os lança-rojões e os CSR. 
No entanto, ele normalmente necessita de uma guarnição para ser transportado, armado e disparado;
Leveza - Deve ser, portanto suficientemente leve para acompanhar a linha de frente do combate (seu 
peso varia muito de modelo para modelo, podendo ser de 10 a 30kg incluindo o lançador e a munição);
Simplicidade de Operação - O míssil é quase tão fácil de operar quanto um lança-rojão, facilitando 
em muito o adestramento de sua guarnição;
Alto Custo - É, sem dúvida, uma das armas AC mais caras, devido a alta tecnologia que envolve sua 
fabricação. Essa é a principal desvantagem do míssil, sendo necessário um grande esforço de guerra para 
sua fabricação em massa;
Alto Poder Destrutivo - Utilizando o princípio da carga oca ou da dupla carga oca, consegue penetrar 
a blindagem de qualquer viatura blindada, com exceção dos mais novos carros de combate que possuem 
blindagem composta;
Grande Alcance - O seu custo é pago pelo seu alcance e precisão. Um míssil pode atingir até 4 km, 
sendo equiparado ao alcance útil de Carros de Combate;
Excelente Precisão - Sua dirigibilidade em voo, quer manual, semiautomática ou automática torna 
seu tiro quase sempre certeiro.
 
MÍSSIL ANTICARRO
C Op VB GUARANI
CLASSIFICAÇÃO DOS MÍSSEIS ANTICARRO
Os mísseis anticarro são 
classificados quanto ao seu:
1. ALCANCE
2. PORTABILIDADE
3. SISTEMA DE GUIAGEM
C Op VB GUARANI
ALCANCE
- Curto alcance: até 1.000m (alcance visual)
- Médio alcance: entre 1.000m e 4.000m (ainda com 
alcance visual)
- Longo Alcance: além de 4.000 m (alcance além do 
visual - engaja alvos fora da linha de visada)
PORTABILIDADE
- Leves: transportados por 1 (um) indivíduo
- Médios: transportado por dois ou mais 
indivíduos
- Pesados: transporte veicular
SISTEMA DE GUIAGEM
- 1ª Geração: MACLOS (joystick)
- 2ª Geração: SACLOS (linha de visada)
- 3ª Geração: FIRE AND FORGET (atire e 
esqueça)
- 4ª Geração: FIRE, OBSERVE AND UPDATE 
(atire, observe e atualize)
C Op VB GUARANI
MCLOS (Manual Command to Line of Sight)
Comando manual para linha de visada
Resume-se na primeira geração dos sistemas de 
guiagem de mísseis. No MCLOS, o operador deve guiar 
manualmente o míssilaté o mesmo atingir o alvo. O 
operador deve guiar o míssil manualmente através de um 
Joystick, observando-o através do conjunto ótico, até 
atingir o alvo. Como auxílio para a observação do míssil 
pelo operador, na retaguarda do míssil existe um flare, 
permitindo o operador visualizá-lo mais facilmente. 
O sistema MCLOS exige grande treinamento do 
operador, pois a menor distração do mesmo pode causar 
o erro do alvo ou a perda do míssil. Estes sistemas de 
primeira geração têm uma precisão marginal, devido sua 
trajetória errática, inerente á correção manual. 
A orientação MCLOS foi substituída pela SACLOS, 
a qual é muito mais simples e precisa, devido a exigir 
somente que o operador acompanhe o alvo com o 
sistema ótico (o qual orienta o míssil), ao invés de ser 
forçado a acompanhar tanto o míssil em vôo quanto o 
alvo. 
Os mísseis de 1ª geração mais conhecidos são os 
alemães COBRA e MANBA; a série francesa que 
compreende o ENTAC, o SS-10 e o SS-11; o sueco 
Bofors BANTAM; o britânico VIGILANT; os 
soviéticos AT-1 SNAPPER, AT-2 SWATTER e AT-
3 SAGGER; e o MALIUTKA (URSS).
MALIUTKA (URSS)
1960-1970
SISTEMA DE GUIAGEM DE 2ª GERAÇÃO
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 1ª GERAÇÃO
Vantagens
- Baixo custo.
- Invulnerabilidade às contramedidas eletrônicas.
Desvantagens
- Baixa velocidade, consequentemente elevada duração 
de voo.
- Relativa lentidão dos comandos de guiamento.
- Dependência considerável do fio condutor para a 
transmissão dos sinais elétricos e de fatores humanos 
como o cansaço e a emotividade.
- Necessidade de um bom contato visual com o alvo e o 
míssil simultaneamente, durante a duração do vôo.
- Necessidade de treinamento intenso e seleção rigorosa 
dos atiradores.
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 2ª GERAÇÃO
SACLOS (Semi-Automatic Command to Line of Sight)
Comando semi-automático para linha de visada
Resume-se na segunda geração dos sistemas de guiagem 
de mísseis. No SACLOS, o operador deve somente manter o 
alvo continuamente dentro do visor de pontaria, enquanto o 
míssil está em voo, até atingir seu alvo. Todas as correções de 
direção vertical e horizontal são calculadas automaticamente 
pelo processador do sistema de lançamento, tendo o operador a 
única função de manter o alvo dentro do retículo de mira.
Os mísseis SACLOS são significativamente melhores do 
que os MCLOS. Sua velocidade é maior, ficando limitado 
somente pelo desenrolamento dos fios.
Os principais mísseis SACLOS produzidos são o francês 
ERYX; os Euromísseis MILAN e HOT, de origem franco / 
germânica; os norte-americanos TOW e DRAGON; o russo AT-
4 SPIGOT e o sueco RBS-56 BILL.
Alguns destes mísseis possuem eficiência comprovada em 
combate e encontram-se em serviço em diversos exércitos do 
mundo.
TOW (EUA)
1970-1980
C Op VB GUARANI
As quatro formas de guiamento mais comuns para os mísseis SACLOS são:
- Guiagem por fio – Os sistemas guiados por fio têm a vantagem de não 
sofrerem interferência eletromagnética, pois a comunicação entre o lançador e o 
míssil dá-se pelo fio de guiagem (normalmente utilizada fibra ótica). Tem como 
desvantagem o comprimento do próprio fio e o seu meio de armazenagem, além de 
sua fragilidade, pois não é bom para ser utilizado em áreas restritas (Ex: florestas). 
- Guiagem por rádio – Tem a vantagem de poder ser utilizado em qualquer 
ambiente, pois não tem nenhuma conexão física do lançador com o míssil. Como 
desvantagem, o fato de utilizar ondas de rádio como guiagem, o faz passível a 
interferência eletromagnética. 
- Guiagem por laser – A guiagem a laser é utilizada de duas maneiras 
distintas: a primeira é quando o lançador do míssil ou uma estação isolada “ilumina” 
o alvo com um feixe de laser, designando assim o alvo para a cabeça de busca 
localizada na parte frontal do míssil, o qual se dirige para o alvo atingindo-o. Tem 
como contramedidas por parte do alvo, fumígeno de bloqueamento lasérico, emitido 
pelo sistema Shtora-1, de fabricação Russa. Na segunda maneira de engajamento, 
um feixe de laser emitido pelo lançador é dirigido para um receptor localizado á 
retaguarda do míssil, sendo que este recebe informações de guiagem do lançador 
através desse feixe laser. Conhecido também como “Beam rider”, é imune á 
contramedidas eletrônicas por parte do alvo. 
- Guiagem por radar – A guiagem por radar é a mais nova modalidade de 
busca, devido á seu custo e a necessidade de equipamentos de alta tecnologia 
(radares de onda milimétrica), na qual o referido radar “ilumina” o alvo, para que o 
míssil com sua cabeça de busca adquira e atinja o alvo.
MILAN (Fra)
DRAGON (EUA)
C Op VB GUARANI
Vantagens
- Velocidade aumentada em comparação com o míssil de 
1ª geração.
- Simplificação na seleção e instrução dos atiradores.
- Simplificação no sistema de guiamento do míssil.
- Redução das dimensões dos instrumentos do tiro e controle.
- Alta probabilidade de impacto a maiores distâncias, 
especialmente sobre alvos móveis.
Desvantagens
- Dependência do fio condutor para a transmissão dos sinais 
elétricos.
- Dispersão no momento do disparo, o que pode desviar o 
míssil do eixo de mira de mais de um metro de distância.
- Diferentes fontes infravermelhas podem perturbar o 
localizador.
- O lançador e a unidade de pontaria não podem estar 
separados fisicamente; enquanto nos Mísseis de 1ª geração 
podem estar separados até 100m.
FAGOT (Rus)
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 3ª GERAÇÃO
ACLOS (Automatic Command to Line of Sight)
Comando automático para linha de visada
Resume-se na terceira geração de sistemas de guiagem de mísseis. No ACLOS, todo 
procedimento de guiagem do míssil, do lançamento até o impacto, é feito automaticamente pelo 
próprio míssil (chamados também de “dispare e esqueça”, ou Fire and Forget), sendo o lançador 
responsável apenas por gerar informações pré-disparo, para abastecer a cabeça de guiagem do 
míssil com informações para o mesmo se dirigir até o alvo de forma autônoma. Comumente, 
esses sistemas têm sua cabeça de busca em infravermelho (IR), o que os faz passíveis de 
sofrerem interferência por interferidores eletroópticos, como o Shtora-1. 
JAVELIN (EUA) SPIKE (Israel)
C Op VB GUARANI
Muito se discute sobre a real vantagem do sistema ACLOS sobre o SACLOS. Isso 
aparentemente não deveria ser questionado, pois a grande vantagem do sistema ACLOS sobre 
o SACLOS seria a possibilidade do primeiro abandonar o local após o disparo, evitando assim 
ser atingido pela reação do alvo (Ex: Carro de combate), enquanto o segundo necessita 
permanecer no local do lançamento até o impacto do míssil no alvo. Esta discussão deve-se ao 
preço muito elevado dos sistemas ACLOS, e do fato de sua maioria, senão todos, dependerem 
de um sistema de Infravermelho (IR) para adquirir e travar em seus alvos, os quais são muito 
passíveis a serem jameados por interferidores eletroópticos, como o Shtora-1 de fabricação 
Russa. 
O sistema “dispare e esqueça” em uso nas forças armadas americanas é o FGM-148 
“Javelin”, o qual tem valores de US$ 125.000,00 (lançador) e US$ 80.000,00 (mísseis), o que 
lança dúvidas sobre suas vantagens sobre a segunda geração ATGMs (Metis-M, Kornet) em 
intervalos de mais de 1000 metros. Em distâncias de até 600 metros há um problema 
semelhante – a utilização racional dos mais leves e baratos RPG/LAW, que também realizam o 
princípio de “disparar e esquecer”, só que sem guiagem até o alvo. 
Uma grande vantagem do Javelin seria sua capacidade de “top attack”, ou seja, ataque a 
parte de cima da torre do carro de combate. Entretanto, tal característica já é existente no 
sistema sueco RBS-56 “Bill”, também de guiagem SACLOS através de cabo de fibra ótica, o 
qual custa uma fração do preço do sistema Javelin. 
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 4ª GERAÇÃO
FIRE, OBSERVE AND UPDATE
(Atire, observe e atualize)
A diferença entre o modo “Fire, observe and update” para “Fire and 
forget” é a existência de uma bobina de fibra ótica que proporciona uma 
comunicação bidirecionalentre míssil e o lançador. O fio de fibra ótica é 
desenrolado durante o voo.
O emprego da fibra ótica permite a atualização da pontaria caso seja 
necessário.
Seu conceito de emprego é permitir o engajamento de alvos além da 
linha de visada.
O emprego da fibra ótica proporciona maior segurança no fluxo de 
informações entre o míssil e a unidade de lançamento, pois este não sofre 
risco de interferência.
Em virtude do emprego da fibra ótica, o SPIKE-LR tem a 
possibilidade de realizar o disparo fazendo o “trancamento” em um 
obstáculo que impeça a visualização do alvo. Após a passagem pelo 
anteparo, e o alvo desejado se tornar visível, o míssil pode ser 
redirecionado.
A comunicação proporcionada pela utilização da fibra ótica aliada a grande 
precisão do míssil, permite a identificação positiva do alvo, evitando 
fratricídio e danos colaterais.
ATGM SPIKE MR-LR 
(Israel)
NLAW- Suécia2000-2016
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 4ª GERAÇÃO
C Op VB GUARANI
SISTEMA DE GUIAGEM DE 5ª GERAÇÃO
O MMP é o mais recente sistema de mísseis de combate terrestre de 5ª geração 
projetado para infantaria a pé, bem como para integração em veículos de combate 
(EBRC Jaguar).
Apresenta tanto capacidades “fire-and-forget” quanto “man-in-the-loop”, o 
MMP é capaz de atirar através da interligação em rede reebendo designação de 
terceiros para cenários de disparo indireto.
O MMP substituirá os Milan e Javelin em serviço do Exército e das forças 
especiais francesas a partir de 2017. Levando em conta a experiência de batalha 
adquirida nos recentes conflitos em que o Exército francês esteve envolvido, a MMP 
é uma resposta às demandas que foram expressas em termos de capacidades 
requeridas: disparar de espaços confinados, “disparar e esquecer” e auto-orientação 
com uma facilidade “man-in-the-loop”.
Peso: 15 kg 
Comprimento: 1.3 m
Diâmetro : 140 mm 
Alcance: 4.000 m 
C Op VB GUARANI
MMP sendo utilizado pela infantaria a pé e na nova plataforma EBRC Jaguar do 
Exército Francês. 
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
ORIGEM SUÉCIA
CALIBRE 84mm
VELOCIDADE 1044Km/h
COMPRIMENTO 760mm
ALCANCE 300mm
OGIVA HEAT
PENETRAÇÃO 580mm
PESO 6,2 Kg
USUÁRIOS BRASIL, 
ARGENTINA, PERU 
E VENEZUELA
AT-4
C Op VB GUARANI
RPG - 7
ORIGEM URSS
CALIBRE 40mm
VELOCIDADE 1080Km/h
COMPRIMENTO 760mm
ALCANCE 300mm
OGIVA HEAT/TAMDEM
PENETRAÇÃO 320-600mm
PESO 6,2 Kg
USUÁRIOS PERU E CUBA
C Op VB GUARANI
LAW - M72
ORIGEM EUA
CALIBRE 66mm
VELOCIDADE 522Km/h
COMPRIMENTO 700mm
ALCANCE 325mm
OGIVA HEAT/TAMDEM
PENETRAÇÃO 250mm
PESO 2,5 Kg
USUÁRIOS CHILE, EL 
SALVADOR
C Op VB GUARANI
ORIGEM SUÉCIA
CALIBRE 84mm
VELOCIDADE 240 - 375Km/h
COMPRIMENTO 1130mm
ALCANCE Varia dê acordo com 
munição
OGIVA Varia dê acordo com 
munição
PENETRAÇÃO Varia dê acordo com 
munição
PESO 14,2 Kg
USUÁRIOS ARGENTINA(em 
aquisição), BRASIL, 
CHILE E PERU
CARL GUSTAF
C Op VB GUARANI
MILAN
ORIGEM FRANÇA
CALIBRE 90mm
VELOCIDADE 720 Km/h
COMPRIMENTO 700mm
ALCANCE 2000m
OGIVA CARGA ÔCA
PENETRAÇÃO 600 - 880mm
PESO 17 Kg
USUÁRIOS BRASIL
C Op VB GUARANI
BILL
ORIGEM SUÉCIA
CALIBRE 150mm
VELOCIDADE 610 Km/h
COMPRIMENTO 900mm
ALCANCE 150 - 2200m
OGIVA CARGA ÔCA
PENETRAÇÃO 550mm
PESO 20 Kg
USUÁRIOS BRASIL
C Op VB GUARANI
TOW
ORIGEM EUA
CALIBRE 150mm
VELOCIDADE 720 Km/h
COMPRIMENT
O
1120 - 
1710mm
ALCANCE 65 - 3750m
OGIVA TANDEM
PENETRAÇÃO 900mm
PESO 78,5 Kg
USUÁRIOS ARGENTINA E 
COLOMBIA
C Op VB GUARANI
MAPATS
ORIGEM ISRAEL
CALIBRE 150mm
VELOCIDADE 720 Km/h
COMPRIMENTO 1810mm
ALCANCE 3750m
OGIVA TANDEM
PENETRAÇÃO 900mm
PESO 29,5 Kg
USUÁRIOS CHILE E 
VENEZUELA
C Op VB GUARANI
MSS 1.2
ORIGEM BRASIL
CALIBRE 130mm
VELOCIDADE 771 Km/h
COMPRIMENTO 1380mm
ALCANCE 2500m
OGIVA TANDEM
PENETRAÇÃO 750mm
PESO 22 Kg
USUÁRIOS BRASIL
C Op VB GUARANI
ERYX
ORIGEM FRANÇA
CALIBRE 135mm
VELOCIDADE 300 Km/h
COMPRIMENTO 1200mm
ALCANCE 600m
OGIVA DUPLA CARGA ÔCA
PENETRAÇÃO 900mm
PESO 22 Kg
USUÁRIOS BRASIL
C Op VB GUARANI
ORIGEM ISRAEL
CALIBRE 110mm
VELOCIDADE 600 Km/h
COMPRIMENTO 1200mm
ALCANCE 4000m
OGIVA TANDEM
PENETRAÇÃO 800mm
PESO 26 Kg
USUÁRIOS CHILE E PERU
SPIKE
C Op VB GUARANI
Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
AT-4 HEAT (High Explosive Anti-Tank)
Soldados desembarcados são expostos a muitos tipos de ameaças, entre elas viaturas blindadas. O 
AT-4 HEAT provê uma eficiente defesa contra essas viaturas e é um lançador leve de rojão. Este 
armamento é fabricado pela empresa sueca SAAB Bofors Dynamics e possui um design de ogiva que 
proporciona uma grande probabilidade de morte e um sistema de lançamento com alta probabilidade de 
impacto. Com o AT-4 HEAT, a infantaria desembarcada tem uma poderosa ferramenta para projetar um 
grande poder de fogo concentrado em viaturas blindadas e em outras ameaças.
O AT-4 HEAT é um lança-rojão sem recuo, de alma lisa, pré-carregado e descartável, caracterizado 
por uma combinação balística de uma trajetória plana, com baixa dispersão e alta velocidade. Estas 
características proporcionam ao soldado uma arma de fácil manuseio e altamente precisa, com um 
alcance efetivo de 300 metros. Por meio de seu design de ogiva, o AT-HEAT combina a capacidade de 
penetrar a blindagem de veículos blindados com um notável efeito atrás da blindagem, ou seja, dentro da 
viatura blindada. No interior do veículo, a ogiva produz uma letal combinação de alta pressão, calor intenso 
e luz ofuscante. Esta combinação resulta em danos internos em massa, tanto para a tropa quanto para o 
veículo, que pode incendiar após o contato do calor com o seu combustível ou com a munição 
transportada. 
C Op VB GUARANI
 AT-4 HEAT (High Explosive Anti-Tank)
Dados técnicos
Calibre: 84mm
Peso: 6,7 kg
Comprimento: 1 m
Penetração em blindagem: > 420 mm
Velocidade inicial: 290 m/s
Operado por 01 (um) homem
C Op VB GUARANI
Lança-rojão
Granada AT-4 HEAT 
após o lançamento
Granada AT-4 HEAT 
antes do lançamento
C Op VB GUARANI
C Op VB GUARANI
AT-4 CS (Confined Space) 
A AT4-CS (Espaço Confinado) é um sistema portátil disparado por somente um homem, 
descartável e projetado para ser disparado em espaços confinados (daí o “CS” na designação) 
e é um desenvolvimento do modelo anterior AT4. O sistema dispara um único rojão de calibre 
84 milímetros de alta velocidade. O sistema vem completo com uma alça de ombro, punho 
dobrável na parte anterior do tubo lançador e equipamentos de proteção pessoal para o tiro. É 
um sistema otimizado para operar em área urbana, contra elementos blindados.
O tubo lançador é produzido com fibra de vidro reforçado com partes em alumínio, 
visando diminuir o peso total, aumentando também sua resistência a impactos. A abordagem 
“espaço confinado” implica que o sistema pode ser acionado a partir das aberturas dos 
quartos, sem o receio de enorme e mortal área de sopro à retaguarda, que pode ferir ou matar 
quem estiver na área compreendida á retaguarda do lançador.
C Op VB GUARANI
A munição, uma vez acionada a partir do lançador, é estabilizada em voo por 
aletas dobráveis. As variedades das ogivas são duas, uma de alta penetração 
(HP) e uma do tipo de sensibilidade reduzida (RS). 
O AT-4 CS HP é descartável pré-carregado com uma ogiva de alta penetração 
(HP - High Penetration). Isto proporciona ao atirador engajar alvos com blindagens 
superiores as 500 milímetros, o que é suficiente para destruir a maioria dos 
veículos blindados. 
C Op VB GUARANI
Disparo AT-4 HEAT Disparo AT-4 CS
C Op VB GUARANI
CSR Carl-Gustaf (Multi propósito) 
O Canhão Sem Recuo (CSR) Carl-Gustafé um sistema sem recuo, portátil e versátil adequado para o fogo direto 
em quase toda situação de combate. Foi incorporado ao Exército Brasileiro na década de 90, equipando Forças de 
Ação Rápida – FAR, Brigada de Infantaria Paraquedista, Brigada de infantaria leve Aeromóvel e a Brigada de 
Operações Especiais, além de unidades ditas como “ilhas de modernização” (Caatinga, Selva, Montanha e Pantanal), 
e outras em que seus recursos são priorizados nos respectivos Comandos Militares de Área.
O alcance global da CSR Carl-Gustaf destaca a popularidade da arma, aparecendo em três variantes principais e 
em uso por forças militares normais e especiais por cerca de sessenta anos. O sistema tem sido observado desde o 
início por sua precisão, alcance e poder de fogo impressionantes, sendo aceito para serviço no exército sueco em 
1948. O sistema ganhou o nome distinto da unidade de produção para onde os rifles iniciais foram produzidos – Carl-
Gustafs Stads Gevarsfaktori, na Suécia – a instalação agora propriedade da Saab Bofors.
Desde a sua criação, o Carl-Gustaf passou a se tornar um braço ofensivo das forças militares ao redor do 
mundo. O M1 apareceu em 1948 e foi seguido pela melhoria M2 Carl-Gustaf em 1964. Mais tarde, em 1991, o M3 
contou com uma série de melhorias, o principal dos quais sendo uma redução no peso total, em parte, à substituição 
de componentes em aço. O Carl-Gustaf continua em serviço operacional em suas diversas formas e é um favorito 
particular com os grupos de forças especiais, incluindo as unidades do Comando de Operações Especiais dos Estados 
Unidos (USSOCOM).
C Op VB GUARANI
Quando lançado, o Carl-Gustaf foi similar em muitos aspectos a algumas 
armas, como a Bazooka americana, PIAT britânica ou a alemã Panzerschreck. O 
Carl-Gustaf era um projeto de Canhão Sem Recuo (CSR), com um cano raiado que 
instantaneamente se diferenciado de seus contemporâneos. O cano era raiado 
para a estabilização da munição, eliminando a necessidade de aletas 
estabilizadoras (um recurso popular em outros sistemas). Esta operação permitiu o 
maior alcance e precisão do Carl-Gustaf.
C Op VB GUARANI
CSR Carl-Gustaf
Calibre: 84 x 246 mm
Alcance: - 400 m para alvos móveis
 - 700 m para alvos fixos
Peso: 8,5 kg
Comprimento: 1 m
Guarnição: 02 homens
Cadência de tiro: 06 tiros por minuto
Sistema de carregamento: retrocarga por culatra 
articulada.
Dados técnicos
C Op VB GUARANI
CSR Carl-Gustaf (multi propósito)
O CSR Carl-Gustaf 84 mm pode disparar vários tipos de munição além dos seus 
principais projéteis anti-blindagem e incluem projéteis iluminativos, anti-estrutura, 
fumígenos, treinamento e anti-pessoal (Flechetes).
Munições
C Op VB GUARANI
A munição HEAT 751 está 
equipada com uma ogiva em tandem, 
que produz uma força de penetração 
superior a 500 milímetros após 
penetrar a defesa ERA (blindagem 
reativa). Isto é suficiente para derrotar 
a blindagem de muitos CC existentes, 
mesmo quando equipado com 
ERA. Quando a munição HEAT 751 
atinge um alvo blindado, o efeito da 
carga secundária em tandem, penetra 
os blocos de ERA, sem iniciá-los. Esta 
é imediatamente seguida pela carga 
principal, que passa através da 
blindagem principal, atingindo o interior 
do veículo. O HEAT 751 é estabilizado, 
equipado com fusíveis piezoelétricos 
para todos os ângulos de ataque e um 
motor de foguete, dando uma trajetória 
tensa e rápida até atingir o alvo. 
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,8 kg
Peso do projétil: 2,9 kg
Penetração em blindagem: ERA + > 
500 mm
Velocidade inicial: 211 m/s
Velocidade máxima: 336 m/s
Alcance útil: 600 m
HEAT 751
(alta penetração em blindagem)
C Op VB GUARANI
 A munição HEAT 551 desabilita ou 
destrói cerca de 90% de todos 
os veículos blindados em distâncias de 
700 m, bem como é altamente eficaz 
contra outros alvos rígidos, como bunkers 
de concreto, embarcações de 
desembarque e aeronaves. Depois de 
deixar o cano do lançador, o motor do 
foguete é acionado. A munição HEAT 551 
é estabilizada por aletas e gira 
lentamente até o alvo. A ogive é 
detonada através de um cristal 
piezoelétrico que funciona até mesmo em 
altos ângulos de impacto. Para garantir 
que ele não se inicie quando atingido por 
arbustos, o HEAT 551 carrega um 
dispositivo de segurança para tanto.
HEAT 551
(penetração em blindagem)
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,2 kg
Peso do projétil: 2,4 kg
Penetração em blindagem: 350 mm
Velocidade inicial: 254 m/s
Velocidade máxima: 339 m/s
Alcance útil: 700 m
C Op VB GUARANI
 Para as forças de resposta rápida 
que deve ter a capacidade de combater 
vários tipos de ameaça, a HEDP 502 é 
eficaz contra veículos blindados leves, 
concreto e paredes de tijolo, 
fortifcações, bunkers e forças no solo. A 
munição de dupla finalidade HEDP 502 
é otimizada para o uso em áreas 
urbanas. A ogiva é detonada por tetardo 
de tempo (delay) ou por impacto, 
através de um cristal piezoelétrico que 
funciona até mesmo em altos ângulos 
de impacto. Para garantir que ele não 
se inicie quando atingido por arbustos, 
o HEPD 502 carrega um dispositivo de 
segurança para tanto. 
HEDP 502
(Ambiente urbano)
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,3 kg
Peso do projétil: 2,5 kg
Penetração em blindagem: > 150 mm
Velocidade inicial: 255 m/s
Alcances: 300 m para alvos móveis e 700 m 
para alvos fixos
C Op VB GUARANI
 Para combater tropas em campo 
aberto, por trás de espaldões ou em 
trincheiras, bem como em veículos de 
blindagem leve e outros tipos similares 
de alvo, a HE 441D tem uma 
característica especial, que pode ser 
definida como detonação de impacto ou 
explosão no ar. O corpo da munição HE 
441D é feito de aço com inserções de 
borracha, contendo 800 esferas de 
aço. Quando a ogiva é detonada, as 
esferas de aço são ejetadas para formar 
uma nuvem letal com distribuição 
homogênea. A munição é estabilizada e 
equipada com uma espoleta de impacto 
direto no alvo. A espoleta de tempo 
produz uma detonação das referidas 
esferas de aço acima da posição do 
alvo, atingindo tropas inimigas que não 
estejam abrigadas.
HE 441 D
(Detonação no ar, por tempo)
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,1 kg
Peso do projétil: 2,3 kg
Velocidade inicial: 240 m/s
Alcance: 1240 m
C Op VB GUARANI
 A munição ILLUM 545 C pode 
fornecer as tropas amigas sua própria 
iluminação no campo de batalha, 
continuamente, se necessário. O 
ILLUM 545 C rapidamente ilumina as 
áreas de alvo, facilitando para as 
forças terrestres completarem a 
sua missão. O fusível possui um anel 
de regulagem, acionado a partir de 
300 a até 2100 metros e há sete 
intervalos pré-selecionados que 
podem ser facilmente definidos. A 
altura da detonação é de cerca de 200 
metros e uma intensidade de 
iluminação na região de 650 000 cd 
está prevista por cerca de 
30 segundos para uma área de 400-
500 metros de diâmetro.
ILLUM 545 C
(Iluminativa)
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,1 kg
Peso do projétil: 2,2 kg
Composto iluminativo: 0,5 kg 
Velocidade inicial: 260 m/s
Alcance mínimo: 300 m
Alcance máximo: 2100 m
Área iluminada: 400 a 500 m de diâmetro
Tempo de queima: 30 s
C Op VB GUARANI
 A munição SMOKE 469 C 
desenvolve imediatamente uma cortina 
de fumaça sobre a área efetiva 
do impacto, podendo ser aproveitada em 
muitas situações de combate.
• Encobrimento – dispersar uma cortina 
de fumaça entre o inimigo e a própria 
posição.
• Marcação – Marcando a posição de 
um alvo de artilharia e apoio aéreo 
próximo.
• Impacto direto – lançamento da 
munição diretamente no alvo.
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,1 kg
Peso do projétil: 2,2 kg
Composto fumígeno: 0,8 kg 
Velocidade inicial: 240 m/s
Alcance : 1300 m
SMOKE 469 C
(Fumígena)
C Op VB GUARANI
A munição de defesa área ADM 
401 é feita para proteção em áreas 
restritas de selva ou guerra urbana. A 
ADM tem uma carga de 1100 flechetes e 
tem um alcance efetivo de 100 m. Como 
não existe uma carga explosiva, os 
flechetes são lançados pela pressão do 
gás na forma de um cone. Isto resulta 
uma distribuição de 5-10 fechetes por 
metroquadrado a uma distância de 100 
m, que é extremamente eficaz contra 
uma invasão inimiga.
ADM 401
(Defesa de curto alcance)
DADOS TÉCNICOS
Peso total: 2,7 kg
Peso do projétil: 1,8 kg
Velocidade inicial: 300 m/s
Número de flechetes: 1100
Dispersão a 100 metros: 10 a 12 m
C Op VB GUARANI
 Com o adaptador de subcalibre 
553 B inserido no Carl Gustaf, é 
possível diminuir os custos de 
treinamento a baixos níveis, tanto 
no campo de tiro e no campo de 
treinamento reduzido. Isto é 
conseguido usando uma munição 
especial de calibre 7,62 mm no 
adaptador de subcalibre. O 7,62 
milímetros tem quase a mesma 
trajetória como o HEAT 551. A 
situação pode ser mais realista, 
adicionando um sopro á retaguarda 
como se a munição verdadeira 
estivesse sendo disparada. Quando 
o adaptador de subcalibre é 
carregado com uma 7,62 redonda, 
com ou sem carga de sopro á 
retaguarda, ele é tratado 
exatamente da mesma forma 
que uma munição padrão calibre 84 
milímetros.
SUBCALIBRE 553 B
(Subcalibre 7,62 mm)
DADOS 
TÉCNICOS
Peso: 3,7 kg
Calibre: 7,62 mm
Comprimento: 600 mm
C Op VB GUARANI
TP 552
(Treinamento) DADOS TÉCNICOS
Peso total: 3,2 kg
Peso do projétil: 2.4 kg
Propelente: 0,4 kg
Velocidade inicial: 255 m/s
Alcance útil: 700 m
Velocidade máxima: 340 m/s
A munição TP 552 é utilizada para a 
prática de tiro e o projétil se destina a reforçar a 
capacidade do usuário durante o treinamento. O 
projétil é inerte, não tem sistema de 
fusível, reforço ou carga principal, e carrega 
apenas um motor foguete. Isso dá uma 
formação realista, bem como produz uma 
trajetória plana a um curto período de tempo de 
voo até o alvo, que, por sua vez, fornece uma 
alta probabilidade de acerto, mesmo a longas 
distâncias. O TP 552 tem a mesma trajetória 
do 84 milímetros HEAT 551. É também 
estabilizado por aletas e gira lentamente em 
voo. Os principais componentes no caso do 
cartucho TP 552 é de idêntica 
correspondência aqueles usados em outros 
tipos de munições do Carl-Gustaf.
C Op VB GUARANI
 A história do Míssil Superfície-Superfície 
(MSS) 1.2 tem um longo percurso, mesmo 
antes de o Exército Brasileiro, em 1986, 
lançar um programa para produção local de 
um míssil anticarro. Em agosto de 1986 o 
Exército Brasileiro recebia proposta para a 
fabricação de um míssil anticarro. Foram 
ofertados os mísseis: TOW (Hughes), Bill 
(Bofors) e o MAF (Oto Melara - Engesa).
O escolhido foi o MAF (Míssil Anti Carro 
Fanteria), em desenvolvimento pela italiana 
Oto Melara. Foi criada a empresa Engemissil 
para gerenciar esse programa entre outros. A 
posterior crise e falência da Engesa e de 
parte da indústria de defesa brasileira, levou 
a uma paralisia do projeto. Posteriormente foi 
retomado e passado para a empresa Mectron 
- Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, de 
São José dos Campos, que refez totalmente 
o projeto, pouco, se nada resta do original.
Míssil MSS 1.2
C Op VB GUARANI
Operação
O míssil MSS 1.2 utiliza uma técnica denominada beam-rider (seguidor de feixe), na qual o 
Míssil é guiado em direção ao alvo por um feixe laser projetado no espaço pela Unidade de 
Tiro. Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a 
óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é 
semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um 
feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória.
Método de controle do perfil do feixe laser
A comutação entre a abertura máxima e a 
mínima é feita de forma gradual, através de um 
sistema de zoom desenvolvido pela Mectron 
especificamente para o MSS 1.2, no qual um 
microprocessador controla o movimento das lentes, 
determinando a abertura do feixe à medida que o 
Míssil se afasta da Unidade de Tiro.
C Op VB GUARANI
O Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC) possui alcance de até 
2000 m para emprego anticarro.
O projeto tem como objetivo atender as características do combate moderno onde é 
necessária grande mobilidade, elevada potência de fogo e capacidade de engajar diferentes 
tipos de alvos.
Dados técnicos do míssil Dados técnicos da Unidade de Tiro
Guiamento: feixe laser
Calibre: 130 mm
Comprimento: 1,52 m
Peso do míssil e tubo lançador: 24 Kg
Ogiva: tipo carga oca
Penetração em blindagem homogênea: >530 
mm
Alcance: 2000 m
Velocidade máxima: 0,8 mach
Peso: 28 Kg
Visada: 10º (elevação), 360º (azimute)
Ampliação da ótica de pontaria: 7 vezes
C Op VB GUARANI
O míssil
C Op VB GUARANI
Leve e fácil de transportar, a parte operacional 
compreende uma unidade de tiro e a munição. 
C Op VB GUARANI
Simulador 
para o MSS 
1.2
O Simulador de Tiro do MSS 1.2 AC 
consiste de um conjunto de 
equipamentos eletromecânicos 
computadorizados que possibilitam o 
treinamento de atiradores tanto em 
sala de aula com no terreno. Sua 
principal característica é proporcionar 
ao atirador as mesmas condições 
reais de rastreamento de alvo e 
lançamento do míssil. Efeitos como 
ruído de lançamento, fumaça do 
primeiro estágio do motor e choque 
mecânico são simulados, 
proporcionando ao instruendo a 
sensação de estar em reais condições 
operacionais. 
C Op VB GUARANI
MILAN (do francês: Missile d’Infanterie Léger Antichar) é um 
míssil europeu guiado anticarro. O projeto do Milan começou em 
1962 e esteve pronto para testes em 1972. Trata-se de um míssil 
de 2ª geração, filoguiado SACLOS (Comando Semiautomático 
de Linha de Visada), isto significa que a visada do atirador tem 
que estar voltada para o alvo para guiar o míssil. O MILAN pode 
ser equipado com visão termal. 
O Milan é uma arma coletiva autopropulsada destinado ao 
combate contra viaturas blindadas a curto e médio alcance (2000 
m). Possui ainda uma mira termal passiva, permitindo-lhe intervir 
 em combates noturnos ou visibilidade reduzida.
A variante MILAN 2T possui ogiva de carga oca dupla, com 
incremento para penetrar blindagem reativa.
Míssil Milan 2T
C Op VB GUARANI
Fabricação: Aeropastiale, de nacionalidade franco-germânica.
Peso: - Posto de tiro com tripé: 17,8 Kg
 - Munição: 13 Kg
Tiro: direto
Trajetória: tensa
Tempo de trajetória do míssil: aproximadamente 13 segundos, nos disparos contra alvos a 
2000 m.
Alcances: - Mínimo: 25 m
 - Máximo: 2000 m
 - Utilização: 1900 m
Cadência de tiro: 4 tiros por minuto
Poder de penetração: 1000 mm de blindagem homogênea, também em blindagem reativa.
Sistema de pontaria: filoguiado, com sistema de pontaria direta. Com mira termal para pontaria 
noturna.
Calibre: 115 mm
Munição: carga oca dupla.
Guarnição: chefe de peça, atirador e municiador.
Simulador de treinamento: tipo DX-143.
Dados técnicos
C Op VB GUARANI
 O RBS 56 BILL é um míssil 
antitanque manual SACLOS, fabricado 
pela AB Bofors. O desenvolvimento 
começou em 1979 e entrou na produção 
em 1985. BILL significa (Bofors, Infantaria, 
Luz e Letal). Em 1996, 15 mil mísseis 
haviam sido produzidos e fornecidos aos 
exércitos sueco e austríaco. Entre 1996 e 
1997, o Brasil recebeu vários mísseis. No 
final dos anos 90, a produção mudou para 
o BILL 2 . O exército sueco recebeu as 
primeiras entregas do BILL 2 em 1999.
 RBS-56 “Bill”
C Op VB GUARANI
Os mísseis Bofors RBS56 Bill 1 é uma arma guiada por arame, que pode ser 
disparada a partir de montagens terrestres ou de veículos. Integra totalmente a 
tecnologia Over-fly Top Attack (OTA) com um vôo elevado, uma ogiva de 30 ° e um 
sistema interativo de sensor de dupla finalidade. Além disso, a arma também está 
equipada com uma bucha de impacto.
O motor de foguetes sustentador de propelente sólido queima por 
aproximadamente 2 segundos (ou 400 m downrange) após a ejeção do míssil pelo 
gerador de gás do tubo de lançamento. O míssil então continua em vôo livre e a 
ogiva é mantida apontando para baixo por girosterabilização em rolo.
O míssil voa 0,75 m acima da linha de visão do artilheiro, a fim de mantê-lo livre 
deinterferências no solo ou de obstáculos perto da linha de visão do artilheiro. A 
vantagem deste perfil de vôo é a alta acessibilidade do alvo para o artilheiro ao 
engatar alvos que expõem apenas uma pequena seção vertical à sua posição de 
disparo.
O altamente sofisticado Comando Semi-Automático para Linha de Visão 
(SACLOS) sistema de orientação é baseado no método quadrático linear. Todo o 
artilheiro tem que fazer é manter os cross-cabelos de sua visão 0,75 m abaixo do 
telhado da torre do MBT. Para alvos com torres planas ou sem torres, o ponto de 
mira é ajustado para baixo de acordo.
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ERYX
 Graças à agilidade de seu míssil 
equipado com uma ogiva em 
tandem altamente eficiente, Eryx 
é capaz de destruir modernos 
tanques de batalha principal 
(MBT), bem como uma ampla 
gama de alvos terrestres: veículos 
móveis e posições fixas 
reforçadas (bunkers, trincheiras , 
Ninhos de metralhadoras, etc.).
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O míssil usa uma ogiva HEAT de carga 
tandem para derrotar blindagens 
reativas utilizadas em muitos 
veículos blindados, uma ogiva de diâmetro 
muito pequeno na frente do corpo de míssil e 
uma ogiva principal maior na parte traseira. 
 Localizando a ogiva principal na parte 
traseira do corpo do míssil fornece o suporte 
correto necessário para a eficácia ótima da 
ogiva Eryx sem a necessidade de uma sonda 
nariz complexa (por exemplo, o TOW) que é 
padrão na maioria dos mísseis antitanque 
hoje. 
 Esta solução simples mantém o custo do 
míssil extremamente baixo quando comparado 
com outros mísseis antitanque, mas também 
para um projeto de míssil compacto que pode 
ser produzido em grandes quantidades
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IGLA o lançador de míssil da AAe em uso 
Brasil
O míssil russo 9K38 IGLA é um míssel portátil 
SAM (superfície-ar) com cabeça de guerra infra-
vermelha. Ele chegou ao Brasil em 1994 e é uma 
versão muito mais avançada do SA-7 STRELA. Ele 
pode ser lançado em qualquer direção, inclusive 
contra a aeronave que se aproxima, pois não precisa 
esperar que a aeronave passe, uma vez que se dirige 
ao alvo, detectando o calor na estrutura do avião e, 
não somente, no calor das turbinas.
IGLA 9K38
IGLA-S
 O Brasil recebeu, em janeiro de 2016, 
um novo lote do sistema de mísseis 
portáteis russos Igla-S, que deverá ser 
distribuído para unidades de defesa 
antiaérea em todo o país.
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Dados técnicos
Especificação do 9K38 IGLA Usado pelo 
Brasil 
Fabricante: Russia - Rosoboronexport
Motor: 1 (um) foguete de combustível sólido
Alcance máximo: 5200 m
Eficaz contra alvos a mais de 50 metros de altura 
e menos de 3500 metros
Velocidade: 2.000 Km/h (máxima, dependendo 
de temperatura)
Calibre: 70mm
Ogiva: 2 Kg
Comprimento: 1.47 m
Diâmetro: 70 mm
Peso do conjunto: 17.9 Kg
Peso do missil: 10.8Kg
Peso do lançador: < 7Kg
Detonação: por impacto com o alvo
Especificação do Igla-S 
Faixa: 6000 m
Alvo matar altitude: 10-3500 m
Velocidade do alvo
na cabeça-on: 400 m / s
na cauda de perseguição: 320 m / s
Peso de combate de equipamentos: no máximo 19 
kg
Calibre de mísseis: 72 mm
Comprimento de mísseis: 1635 milímetros
Peso míssil: 11,7 kg
Warhead peso: 2,5 kg
Tempo para transferir o sistema a partir da posição 
de viajar para combate: max 13 s
Imunidade Jamming: alta
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Sumário
-Introdução
 Conceito de AC
-Desenvolvimento
 Generalidades
 Meios AC
 Características das AAC
 AAC utilizadas na América do Sul
 AAC e munições em uso no Brasil
-Conclusão
C Op VB GUARANI
Conclusão
Os lança rojões, canhões sem recuo, misseis guiados e não guiados estão cada 
dia mais baratos passando a responder por 40% das principais ameaças encontradas 
nos possíveis cenários futuros.
C Op VB GUARANI
Conclusão
Faça a leitura do material de apoio e assista aos 
vídeos!
Continue os seus estudos com a instrução sobre 
Munições AC!
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