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Mamografia e US de Mamas Mamografia · É um raio x de um modo diferente; · São realizadas como rotina 2 posições: crânio-caudal e médio-lateral-oblíquo · Os motivos para a realização de duas incidências são: · aumento da sensibilidade pela diminuição das áreas não expostas ou áreas cegas. · diminuição dos resultados falsos positivos. A identificação do mesmo achado em 2 incidências ortogonais sugere a investigação com incidências mamográficas complementares, ultrassonografia e/ou comparação com exames anteriores. · localização dos achados nos eixos longitudinal (superior-inferior) e horizontal (lateral-medial). · Crânio-caudal (CC): O feixe de radiação vai da porção superior até a inferior. · Médio-lateral-obliquo (MLO): Devido à angulação do tubo entre 45 e 60° na incidência MLO, o que é lateral sobe e o que é medial desce. · Assim , a imagem em vermelho representa uma estimativa da posição real do nódulo no eixo longitudinal (superior-inferior). O nódulo é medial, assim ele aparece em posição mais inferior na incidência MLO. Quanto mais medial, mais baixo ele é representado · MLO privilegia os quadrantes laterais, onde ocorrem a maioria dos cânceres de mama e tem como “ponto cego” os quadrantes mediais · CC privilegia os quadrantes mediais · Implante pode ser subglandular (antes do músculo peitoral) e submuscular (embaixo do músculo) · Porque comprimir a mama? Porque reduz a dose de radiação, visto que diminui a espessura da mama e aumenta a resolução da imagem · O dispositivo deve ter uma borda reta para a parede torácica que permite que a compressão prenda os músculos mamários próximos à parede torácica · Sensibilidade da mamografia aumenta muito com a idade da paciente · Especificidade também aumenta com a idade e com as avaliações sucessivas Quando pedir cada um?? · Pacientes < 40anos – Pedir USG de mama · Pacientes > 40 anos – Pedir USG de mama e junto a mamografia Mama nova totalmente densa, portanto, quanto mais velha melhor fica de visualizar os nódulos/massas no seio; Descrição dos achados · Nódulos, calcificações e distorção focal são os principais na alteração da mama Nódulos · Pode ter diferentes formas: oval, redonda, lobulada, irregular · Quanto mais irregular, maior probabilidade de ser um tumor · Eixo horizontal é maior que o vertical · Densidade em relação ao tecido glandular mamário: hipodenso, isodenso e hiperdenso · Normalmente o hiperdenso é o problemático · A margem é o limite ou a fronteira da lesão. Em um nódulo mamográfico a margem deve ser descrita como: circunscrita, obscurecida, microlobulada, indistinta ou espiculada. · Circunscrita é bem marcada, com uma transição abrupta com o tecido circundante. · Obscurecida é aquela escondida por parênquima fibroglandular sobreposto ou adjacente · Microlobulada é caracterizada por ondulações curtas · Indistinta não apresenta a delimitação precisa do limite do nódulo com o tecido circundante em qualquer porção do nódulo. · Espiculada é caracterizada por linhas irradiadas do nódulo · Os nódulos contendo gordura são quase sempre benignos. Calcificações · Podem ser de diferentes formas e tamanhos; · Diferentes distribuições de agrupamento · Lineares são as mais problemáticas pois é onde pegam os ductos · Benignos: · De pele · Vasculares · Grosseiras (em pipoca) · Tipo bastão (lineares, orientadas em direção à papila) · Redondas · Puntiforme (se <0,5mm) · Tipo “casca de ovo” (encontradas na necrose gordurosa e paredes de cistos) · Em leite de cálcio · Anelares (com pontinho preto no meio) · Interductais (forma como se fosse os ductos mamários) · De pontos cirúrgicos · Intermediárias · São calcificações amorfas, geralmente redondas ou em flocos, suficientemente pequenas ou duvidosas para que sua morfologia especifica seja determinada · Alta probabilidade de malignidade · Pleomórficas finas: variam de tamanho (<0,5mm) · Finas lineares ou ramificadas: aparência segue o preenchimento do lúmen de um ducto envolvido por câncer Um dos motivos de existir ainda a mamografia. Carcinoma ductal de mama começa assim, depois que aparece uma nodulação ou algo disso. Distorção Arquitetural · Distorção da arquitetura normal, sem nenhum nódulo visível; · É um sinal mamográfico, localizada de possivelmente estágios iniciais de câncer de mama que é difícil de detectar · Linhas finas ou espiculadas irradiando-se um ponto, e retração ou distorção focal da margem do perênquima; · Pode também estar associada a nódulo, assimetria ou calcificações; Estrutura tubular assimétrica (ducto dilatado) · usa-se o termo "assimetria mamária" para denotar uma diferença no aspecto dos seios das mulheres, que pode ser de vários tipos: tamanho, posição das aréolas, formato, inserção no tórax, prolongamento lateral da mama, peso, entre outras · Focal: pequena área, maior densidade mamária, sem bordos convexos, rodeado por tecido mamário normal; · Global: grande volume (maior que um quadrante), maior densidade, sem massa ou distorção arquitetural Adenopatias axilares (aumentados e não substituídos por gordura) · O termo adenopatia é utilizado para designar o aumento do tamanho de algum dos numerosos gânglios linfáticos distribuídos ao longo do organismo. · Presença de adenopatias axilares é a forma de apresentação do cancro da mama em 0,3‐1% das mulheres, sendo a origem mais provável a mama ipsilateral · A presença de adenopatias axilares é a forma de apresentação do cancro da mama em 0,3‐1% das mulheres, sendo a origem mais provável a mama ipsilateraL. Categorias da mamografia · 0- Avaliação adicional · 1- Negativo (mama normal) · Exame normal/ sem achado nenhum · Exame de rotina · 2- Achados benignos · Pode achar cistos, calcificações, linfonodos · Seguimento: rotina · 3- Achados provavelmente benignos · <2% de risco de malignidade · Achados típicos: nódulo sólido, circunscrito e não-calcificado, assimetria focal, agrupamento de calcificações redondas · Seguimento de exame de 6/6 meses durante 2 – 3 anos; se permanecer mesma coisa passa pra categ. 2, se aumentar de tamanho passa pra categoria 4 · 4- Achados suspeitos · Anormalidade suspeitaa · 4A: suspeição baixa (<15%) · 4B: suspeição intermediária (15-75%) · 4C: suspeição moderada (>75%) · 5- Altamente suspeito · >95% de chance · 6- Achados já com diagnóstico de câncer Categoria 2: Categoria 3: Categoria 4: Categoria 5: Ultrassom de Mama (BI-RADS) · Melhorar a especificidade da mamografia na caracterização de nodulos; · Avaliação de mamas densas · Monitorização de procedimentos invasivos · Avaliação de resposta a quimioterapia neoadjuvante; · Processos inflamatórios Paciente de baixo risco · Idade: menor de 30 anos · Anamnese normal: sem fatores de risco para câncer mamário · Exame físico: nódulo regular, pele e axilas normais, sem fluxo papilar A maioria dos nódulos sólidos são fibroadenomas. Incidência estimada é de 25% das mulheres assintomáticas Cisto de Mama · Presente em cerca de 7% das mulheres; · Baixa relação com câncer de mama · Alteração na involução do lóbulo · Desaparecimento precoce do estroma; · Ácino epitelial que resta forma o cisto · Excessima secreção do epitélio apócrino · Cisto simples sempre categoria 2 Cisto Simples: Cistos Complexos: · Presente em cerca de 5% dos USG de mama · Definição: cisto com área sólida ou conteúdo espesso; · Risco de malignidade (2 categorias) · Baixo-risco · Alto-risco: 2,6% a 30% Cisto complicado: Cistos complicados com debris: Cistos Oleosos: Microcistos agrupados: Descarga papilar · Galactorréia · Branquinha · Dosagens PRL, TSH e T4L · Anamnese detalhada sobre medicações · Avaliação hipofisária · Tratamento geralmente farmacológico; · Fisiológica · Mais escuro e pouco regular · Multiductar · Bilateral · Multicolorido · Relacionadoà estímulo · Patológica · Vermelha · Papiloma intraductal · Exame clínico- ponto de gatilho · Mamografia · Ultrassonografia Fluxo papilar patólogico: Fluxo papilar suspeito:
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