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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FORO REGIONAL DE SANTO AMARO – SP
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, comerciante, portador da Carteira de Identidade nº. xxxxxxxxxxx, inscrito como pessoa fisica sob nº.xxxxxxxxxxx residente e domiciliado na rua Pedro Escobar nº 607 Santo Amaro São Paulo cep: xxxxxxx, neste ato representado por seus procuradores devidamente constituídos, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DE COBRANÇA DE ALUGUEIS
EM face de:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileira, solteira, portadora da cédula de identidade nº. xxxxxxxxxx, inscrita como pessoa física sob nº. xxxxxxxxxx residente e domiciliado na rua Amazonas Marcondes nº. 334 Jardim Eliana CEP: xxxxxxxxxx São Paulo pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
I. DOS FATOS:
A Requerente em 10 de Novembro de 2012, locou um imóvel localizado na Rua São Francisco nº. 604 casa 01 Jardim Eliana pelo valor mensal de R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais). Ocorre que em 05 de fevereiro de 2013 a locatário ora requerida, abandonou o imóvel supra mencionado deixando em aberto dois alugueres e encargos devidamente atualizados até a presente data conforme planilha de cálculo em anexo. Não por demais, expor nesta oportunidade, que diversas foram as tentativas de recebimento dos alugueres em atraso, as quais restaram infrutíferas, razão pela qual se viu o locador, forçado a intentar com a presente a ação.
II. DO DIREITODO DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO
Nos termos da lei do Inquilinato, in verbis Vejamos:“Art. 23. O locatário é obrigado a:I- pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, legal ou contratualmente exigíveis, no prazo estipulado ou, em sua falta, até o sexto dia útil do mês seguinte ao vencido, no imóvel locado, quando outro local não tiver sido indicado no contrato; (grifo nosso)
Clara, se mostra pelo texto legal acima transcrito, a legitimidade do direito do requerente ora locador, em recorrer a este M. M. Juízo, haja vista que, em não pagando os alugueis e acessórios pactuados, deixou a locatária de cumprir com suas obrigações locatícias. Portanto, a Requerido encontra-se em flagrante infração legal e contratual, sendo plenamente cabível a aplicação da multa pactuada na Cláusula Décima sexta, do referido instrumento de locação anexado a esta exordial. Correta também é a aplicação de correção monetária, juros de mora, bem como honorários advocatícios, na forma contratualmente celebrada tudo de acordo com o cálculo dos valores apresentados na planilha em anexo.
Compete-nos salientar à Vossa Excelência, que os valores devidos pelo locatário, nesta data, importam num total de R$ 3.265,39 (três mil, duzentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove centavos) já acrescido da multa contratual devida, juros de mora e honorários advocatícios na ordem de 20% por cento, os quais deverão ser pagos pelo requerido, tudo conforme cláusulas contratuais, devendo ser acrescida às custas referentes ao processo. Portanto, indiscutivelmente, encontra-se legitimado o direito do requerente na propositura da presente ação, posto que deixou a Requerida de cumprir com sua maior obrigação contratual, devendo desta forma, arcar com todas as verbas reclamadas na forma do acima disposto, pois que constam do contrato escrito.
III – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:
Postula o Requerente, para todos os fins de direito, os benefícios da Justiça Gratuita por estar, atualmente, com grandes dificuldades materiais e, por isso, sua situação econômica não lhe permite pagar as custas do presente trâmite sem prejuízo do sustento próprio e/ou de sua família. Portanto, o Requerente na condição análoga ao previsto na Lei nº 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, com as alterações introduzidas pela Lei 7.871/89, c/c Art. 1º da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983, bem como o que determina a nossa Carta Magna, promulgada em 1988 fazendo jus a tal benefício, até, pelo menos, que se prove o contrário, tendo em vista que tal benefício é direito personalíssimo, líquido e certo, apesar de poder ser revogado a qualquer tempo.
IV. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, esgotados os meios amigáveis de solução, é a presente para requerer:A) os benefícios da justiça gratuita por não ter como arcar com as despesas processuais, tampouco com os honorários advocatícios, na conformidade do art. 2º, parágrafo único da Lei n.º 1.060/50, visto que comprometeria o sustento próprio;
B) a citação do Requerido, via carta com Aviso de Recebimento, para responder aos termos da presente ação, sob as penas da lei.
C) A TOTAL PROCEDÊNCIA da presente ação, condenando o requerido no pagamento do débito.
D) Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos, oitiva de testemunhas em especial o depoimento pessoal da Requerida e outros que se fizerem necessários até o final da instrução.
Dar-se a presente causa o valor de R$ 3.265,39 ( três mil, duzentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove centavos)
Termos em que;
Pede deferimento.
São Paulo, 06 de fevereiro de 2016

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