Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS SOBRAL ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO VICTÓRIA TOMÉ OLIVEIRA DISCIPLINA DE ELETRÔNICA DIGITAL RELATÓRIO VIII FLIP FLOPS E SISTEMAS SEQUENCIAIS SOBRAL 2019 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Flip-Flop Tipo RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Figura 2 – Flip-Flop Tipo JK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Figura 3 – Flip-Flop Tipo JK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 4 – Flip-Flop Tipo D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Figura 5 – CI 555 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Figura 6 – Montagem circuito - Flip-Flop RS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Figura 7 – Montagem circuito - Flip-Flop JK. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Figura 8 – Montagem circuito - Flip-Flop JK. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Figura 9 – Circuito do 555 - Monoastável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Figura 10 – Circuito do 555 - Astável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Figura 11 – Placa - Flip-Flop RS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Figura 12 – Circuito - Flip-Flop RS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Figura 13 – Circuito prático Flip-Flop RS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Figura 14 – Circuito - Flip-Flop JK. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Figura 15 – Circuito prático Flip-Flop JK. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Figura 16 – Placa - Flip-Flop JK - II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Figura 17 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 18 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 19 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 20 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Figura 21 – Medição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Figura 22 – Medição - Osciloscópio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Figura 23 – Circuito do 555 - Astável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 24 – Circuito do 555 - Astável - Onda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Figura 25 – Circuito do 555 - Astável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Figura 26 – Circuito do 555 - Astável - Onda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Figura 27 – Simulação Proteus - Circuito 555 Monoastavel . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Figura 28 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Monoastavel . . . . . . . . . . . . . 26 Figura 29 – Simulação Proteus - Circuito 555 Astavel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Figura 30 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Astavel . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Figura 31 – Simulação Proteus - Circuito 555 Duty Cycle . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Figura 32 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Duty Cycle . . . . . . . . . . . . . . 28 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Tabela 2 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo JK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Tabela 3 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Tabela 4 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Tabela 5 – Tabela Verdade - Flip-Flop RS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Tabela 6 – Tabela Verdade - Flip-Flop JK. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1 Flip-flop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1.1 Tipo RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1.2 Tipo JK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.1.3 Tipo T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 1.1.4 Tipo D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.2 CI 555 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3 MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 PROCEDIMENTO PRÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4.1 Primeira etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4.2 Segunda etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 5 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 5.1 Primeira etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 5.2 Segunda etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 6 SIMULAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 7 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 5 1 INTRODUÇÃO 1.1 Flip-flop Junto com o conceito do que são Flip-Flops, temos que também ter em mente o conceito de lógica sequencial. De maneira simples, porém clara, circuitos sequencias são aqueles que tem as saídas dependentes das variáveis de entrada e/ou de seus estados anteriores que permanecem armazenados e que operam sob o comando de uma sequencia de pulsos(clocks). Voltando aos Flip-Flops, temos em seu circuito suas variáveis de entrada, uma entrada para o clock e duas saídas, normalmente denominadas com Q e Q’. 1.1.1 Tipo RS Consiste no tipo mais básico de Flip-Flop, onde temos as duas saídas Q e Q’ e suas variáveis de entrada são um Set e um Reset, onde o Set seleciona o nível lógico 1 na saída do circuito (Q) e o Reset que seleciona o nível lógico 0 na saída (Q’). Abaixo temos seu circuito equivalente. Adote Qa como a entrada atual do circuito Figura 1 – Flip-Flop Tipo RS (a) Circuito (b) Flip-Flop Fonte: Internet. Tabela 1 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo RS S R Q 0 0 Q 0 1 0 1 0 1 1 1 X Fonte: Internet. 6 1.1.2 Tipo JK O flip-flop J-K tem a prioridade de aprimorar o funcionamento circuito flip-flop R-S interpretando a condição S = R = 1 como um comando de inversão. Especificamente, a combinação J = 1, K = 0 é um comando para ativar (set) a saída do flip-flop; a combinação J = 0, K = 1 é um comando para desativar (reset) a saída do flip-flop alternando a condição inicial; e a combinação J = K = 1 é um comando para inverter o flip-flop, trocando o sinal de saída pelo seu atualizado. Fazendo J = K o flip-flop J-K se torna um flip-flop T(Toggle). Figura 2 – Flip-Flop Tipo JK (a) Circuito (b) Flip-Flop Fonte: Internet. Tabela 2 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo JK J K Q 0 0 Q 0 1 0 1 0 1 1 1 Q’ Fonte: Internet. 1.1.3 Tipo T Se T estiver em estado alto, o flip-flop T (toggle) muda o estado sempre que a entrada de clock sofrer uma modificação. Se a entrada T for baixa, o flip-flop mantém o valor do seu estado. 7 Figura 3 – Flip-Flop Tipo JK (a) Circuito (b) Flip-Flop Fonte: Internet. Tabela 3 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo T T Q 0 Q 1 Q’ Fonte: Internet. 1.1.4 Tipo D O flip-flop D ("Data"ou dado, pois armazena o bit de entrada) possui uma entrada, que é ligada diretamente à saída quando o clock é mudado. Independentemente do valor atual da saída, ele irá assumir o valor 1 se D = 1 quando o clock for mudado ou o valor 0 se D = 0 quando o clock for mudado. Figura 4 – Flip-Flop Tipo D (a) Circuito (b) Flip-Flop Fonte: Internet. Tabela 4 – Tabela Verdade - Flip-Flop Tipo D D Q 0 0 1 1 Fonte: Internet. 8 1.2 CI 555 O 555 é um circuito integrado (chip) utilizado em uma variedade de aplicações como temporizador ou oscilador. O CI 555é um dos mais populares e versáteis circuitos integrados já produzidos. Ele é composto por 23 transistores, 2 diodos e 16 resistores em um encapsulamento duplo em linha (DIP) de 8 pinos. O 555 tem três modos de operação: • Modo monoestável: nesta configuração, o CI 555 funciona como um disparador. Suas aplicações incluem temporizadores, detector de pulso, chaves imunes a ruído, interruptores de toque etc; • Modo astável: o CI 555 opera como um almentador. Os usos incluem pisca-pisca de xenom, geradores de pulso, relógios, geradores de tom, alarmes de segurança, vibradores etc; • Modo biestável: o CI 555 pode operar como um blum-blam, se o pino DIS não for conectado e se não for utilizado capacitor. As aplicações incluem interruptores imunes a ruído etc. Figura 5 – CI 555 (a) 555 (b) Esquemático CI 555 Fonte: Internet. 9 2 OBJETIVOS • Verificar o funcionamento de diversos tipos de flip-flops; • Montar e testar circuitos com flip-flops de tipos diferentes. 10 3 MATERIAIS UTILIZADOS • Modulo horizontal leg 2000; • Flip-Flop RS; • Flip-Flop JK; • Osciloscopio; • Cabo banana. 11 4 PROCEDIMENTO PRÁTICO 4.1 Primeira etapa Inicialmente levantamos as propriedades do Flip-Flop RS. Utilizando cabos banana de tamanho apropriado, realizamos as ligações no bastidor do conjunto didático conforme mostrado na Figura 6. Figura 6 – Montagem circuito - Flip-Flop RS. Fonte: Roteiro de prática. A partir disto, foi levantado a tabela verdade do Flip-Flop RS. A cada alteração dos estados das entradas R e S, foi necessário dar um pulso de clock para atualizar as saídas. A partis disto foi observado o resultados das saídas. A seguir, foi montado um circuito do flip-flop, o JK. Primeiramente foi realizada as ligações como indicado na Figura 7. A partir disto, foi levantado a tabela verdade do Flip-Flop JK. Foi verificado de forma experimental a atuação das entradas PR CLR. A cada alteração dos estados das entradas J e K, foi necessário dar um pulso de clock para atualizar as saídas. Após isto foi medido o atraso da saída do flip flop JK. 12 Figura 7 – Montagem circuito - Flip-Flop JK. Fonte: Roteiro de prática. Logo após, foi montado um circuito do flip-flop, o JK, porém, em outra placa. Primeiramente foi realizada as ligações como indicado na Figura 8. Figura 8 – Montagem circuito - Flip-Flop JK. Fonte: Roteiro de prática. Na Figura 8, a entrada de clock do flip-flop 0 (CLK0) foi ligada a um gerador de nível lógico. Foi alterado o estado deste gerador e visualizado o comportamento. Foi alterado 13 também a entrada de clock do contador, ligando o CLK0 ao gerador de 1Hz e foi visualizado o comportamento. Foi alterado mais uma vez a entrada de clock do contador, ligando a entrada CLK0 ao gerador de 1KHz. Com o auxílio de um osciloscópio, foi medido o sinal presente na entrada de clock e na saída do primeiro flip-flop (Q0). Com o auxílio de um osciloscópio, foi medido o atraso existente entre a borda de descida do clock e a alteração de estado da saída Q2. 4.2 Segunda etapa Na segunda etapa da prática foi utilizado o CI 555, o CI 555 funciona de dois modos distintos, sendo eles, Monoastável (Disparo Único) e Astável (Oscilador). Uma configuração possível para o modo de funcionamento monoastável ou de disparo único encontra-se ilustrado na Figura 9. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 um pulso com nível Alto de duração proporcional a Ra.C, após ativação da entrada de Trigger. Figura 9 – Circuito do 555 - Monoastável. Fonte: Roteiro de prática. Com base no circuito da Figura 9, foi simulado no software PROTEUS, um circuito de disparo único cujo tempo de duração deste pulso seja de aproximadamente 0,5s. A configuração da Figura 10 permite o funcionamento em modo astável ou oscilador. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 uma onda quadrada com duração dos níveis Alto e Baixo proporcionais às malhas RC, não sendo necessário nenhum pulso específico para iniciar o seu funcionamento. 14 Figura 10 – Circuito do 555 - Astável. Fonte: Roteiro de prática. Com base no circuito mostrado na Figura 10, foi montado um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 1KHz e razão cíclica de 75%. Após isto, foi feita outra montagem um circuito gerador de clock cuja frequência seja de 0,5Hz e razão cíclica de 40%. 15 5 RESULTADOS 5.1 Primeira etapa Na Figura 11, podemos observar a placa que foi utilizada na montagem do circuito dos dois primeiros circuitos. Figura 11 – Placa - Flip-Flop RS. Fonte: Autora. Primeiramente, foi montado o circuito da Figura 12, que representa um Flip-Flop RS. Note que na Figura 12 as entradas R e S do flip-flop estão ligadas a geradores de nível lógico, as saídas Qn e Qn’ estão ligadas a LEDs e o circuito do clock. A resistência de 1K (potenciômetro) para terra é comumente chamada de pull-down e serve para não deixar este pino flutuante (susceptível a incidência de ruídos), quando a chave impulso está aberta. Figura 12 – Circuito - Flip-Flop RS. Fonte: Autora. 16 A Tabela do Flip-Flop RS pode ser observada a seguir: Tabela 5 – Tabela Verdade - Flip-Flop RS. CLK R S Q 0 0 0 Q 0 0 1 Q 0 1 0 Q 0 1 1 Q 1 0 0 Q 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 X Fonte: Autora. A partir disto foi testado todos os casos da tabela verdade do Flip-Flop RS, que podemos observar na Figura 13. Figura 13 – Circuito prático Flip-Flop RS. (a) Linhas 0 à 5- Tabela Verdade. (b) Linha 6 - Tabela Verdade. (c) Linha 7 - Tabela Verdade. (d) Linha 8 - Tabela Verdade. Fonte: Autora. O flip-flop SR possui duas entradas, S (set) e R (reset), além do clock. Sua saída é 1 17 quando S = 1 e R = 0 (ação set), e 0 quando S = 0 e R = 1 (ação reset). Quando ambas entradas forem 0, a saída é a saída anterior, isto é, o estado atual. Quando ambos S e R são 1, o flip-flop tem comportamento inesperado, chamado de estado proibido, neste estado é impossivel prever qual será a saída do flip-flip SR. Em seguida, foi montado um circuito do flip-flop, o JK, como podemos ver na Figura 14. Figura 14 – Circuito - Flip-Flop JK. Fonte: Autora. A Tabela do Flip-Flop RS pode ser observada a seguir: 18 Tabela 6 – Tabela Verdade - Flip-Flop JK. PR CLR CLK J K Q 0 0 0 0 0 Q 0 0 0 0 1 Q 0 0 0 1 0 Q 0 0 0 1 1 Q 0 0 1 0 0 Q 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 Q’ 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 X 1 1 0 0 1 X 1 1 0 1 0 X 1 1 0 1 1 X 1 1 1 0 0 X 1 1 1 0 1 X 1 1 1 1 0 X 1 1 1 1 1 X Fonte: Autora. A partir disto foi testado todos os casos da tabela verdade do Flip-Flop JK, que podemos observar na Figura 15. É necessário dar um pulso de clock para atualizar as saídas (exceto para mudanças nos sinais de PRT e RST que não dependem do clock). Um valor importante para o flip-flop é o atraso de clock-a-saída (tCO) ou atraso de propagação (tP), que é o tempo que o flip-flop leva para mudar a sua saída após o sinal de clock. O tempo de uma transição de alto-para-baixo (tPHL) é algumas vezes diferente do tempo de uma transição de baixo-para-alto (tPLH). O problema do atraso de clock pode ser evitado se o período 19 Figura 15 – Circuito prático Flip-Flop JK. (a) Linhas 0 à 4- Tabela Verdade. (b) Linha 6 e linhas 10 à 17 - Tabela Verdade. (c) Linha 7 e linhas 18 à 25 - Tabela Verdade. (d) Linha 8 - Tabela Verdade. (e) Linha 26 a 32 - Tabela Verdade. Fonte: Autora. do clock for grande o suficiente. A frequência máxima deve considerar o atraso dos N flip-flops. Tclok ≥ N × ttP fMAX = 1N×ttP Logo após, foi montado um circuito do flip-flop, o JK, porém, em outra placa. 20 Primeiramente foi realizada as ligações como indicado na Figura 8. Figura 16 – Placa - Flip-Flop JK - II. Fonte: Autora. Uma das principais aplicações dos flip-flops é na construção de circuitos contadores, isto é, circuitos com uma ou mais saídas, cujo estado destas é alterado mediante a aplicaçãode um sinal de clock. Cada estado possível das saídas representa um valor da contagem e dizemos que o número de estados existentes é o módulo da contagem ou do contador. Assim um contador decimal de 0 a 9, extremamente comum, é um contador de módulo 10 (apresenta 10 estados possíveis de contagem) e valores de contagem 0, 1, 2, ..., 9. O contador assíncrono é um dos circuitos mais simples de contador, composto por flip-flops JK ligados em cascata, conforme exibido na Figura 20 Lodo após a montagem do circuito foi feito os testes no novo circuito, e as saídas podem ser vistas na Figura 20. Cada flip-flop é sensível a borda de descida no clock, como é comum em contadores assíncronos e que ambas as entradas J e K estão ligadas em nível 1, ou seja, ele está em sua configuração de flip-flop T. Dessa forma cada transição de 0->1 do clock provoca alteração do estado da saída. É possível também utilizar flip-flops sensíveis a borda de descida para construir um contador, neste caso, interliga-se a saída barrada de um flip-flop à entrada de clock do próximo flip-flop, como mostea na Figura 15. Observando as saídas do nosso flip-flop, foi possível notar que ele é um contador decrescente. Um contador é um circuito digital utilizado principalmente para contagens, geração de palavras, divisão de sequencias, medição de frequência e tempo. Este circuito evolui sob comando de um clock, de forma que seus estados reproduzam uma sequencia pré-determinada. 21 Figura 17 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. (a) Número 7 (b) Número 6 Fonte: Autora. Figura 18 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. (a) Número 5 (b) Número 4 Fonte: Autora. Figura 19 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. (a) Número 3. (b) Número 2 Fonte: Autora. 22 Figura 20 – Circuito prático - Flip-Flop JK - II. (a) Número 1 (b) Número 0 Fonte: Autora. Depois disto, foi ligado o ligando CLK0 ao gerador de 1Hz presente no Kit didático, a partir dai o que antes era um contador, agora virou um temporizador. O temporizador e capaz de medir o tempo, sendo utilizado para controlar a sequencia de um evento ou processo. E um tipo de relógio especializado que pode ser mecânicos, eletromecânicos, digitais ou mesmo programa de computador. Além disto, o ruído foi diminuído. Com o auxílio de um osciloscópio, foi medido o sinal presente na entrada de clock e na saída do primeiro, segundo e terceiro flip-flop. Figura 21 – Medição. (a) (b) Fonte: Autora. Na Figura 22, podemos observar as medições do osciloscópio. 23 Figura 22 – Medição - Osciloscópio. (a) Número 7 (b) Número 6 (c) Número 6 Fonte: Autora. Podemos observar que a frequência vai diminuindo conforme a passagem por casa flip-flop. Ocorrendo uma divisão de frequência, onde irá funcionar de modo a dividir a frequência da entrada por 2n a saída do último flip-flop, aonde n é o número de flip-flops utilizados entre a entrada e a saída. 24 5.2 Segunda etapa A configuração da Figura 25 permite o funcionamento em modo astável ou oscilador. Primeiramente, foi escolhido um capacitor de 3,3µF, um resistor de 180Ω e um de 10Ω. A partir disto, com os cálculos definimos a frequência em 1.182KHz e e ciclo de 69.35%. Figura 23 – Circuito do 555 - Astável. Fonte: Autora. Na Figura 24, podemos observar os dados do circuito no osciloscópio, a frequência esta dando igual a 1.08KHz. Figura 24 – Circuito do 555 - Astável - Onda. Fonte: Autora. Logo após, foi escolhido um capacitor de 3,3µF, um resistor de 100Ω e um de 330KΩ. A partir disto, com os cálculos definimos a frequência em 0.662KHz e e ciclo de 25 50.01%. Figura 25 – Circuito do 555 - Astável. Fonte: Autora. Na Figura 26, podemos observar os dados do circuito no osciloscópio, a frequência esta dando igual a 0.48Hz. Figura 26 – Circuito do 555 - Astável - Onda. Fonte: Autora. 26 6 SIMULAÇÃO Uma configuração possível para o modo de funcionamento monoastável ou de disparo único encontra-se ilustrado na figura 3. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 um pulso com nível Alto de duração proporcional a Ra.C, após ativação da entrada de Trigger, como podemos ver na Figura 27 Figura 27 – Simulação Proteus - Circuito 555 Monoastavel Fonte: Autora. Figura 28 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Monoastavel Fonte: Autora. A configuração da Figura 29 permite o funcionamento em modo astável ou oscilador. Neste modo de funcionamento é gerado na saída do 555 uma onda quadrada com duração dos níveis Alto e Baixo proporcionais às malhas RC, não sendo necessário nenhum pulso específico 27 para iniciar o seu funcionamento. Figura 29 – Simulação Proteus - Circuito 555 Astavel Fonte: Autora. Figura 30 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Astavel Fonte: Autora. Repare-se que com este esquema não é possível obter um Duty Cycle (relação entre tempo no estado Alto e Período do sinal) inferior a 50%. Para se obter um Duty Cycle inferior a 50% pode-se substituir a resistência Rb pelo esquema da Figura 31. Com esta alteração a carga do capacitor dá-se através da resistência Ra e a descarga através de Rb, permitindo controlar de modo independente o tempo de carga e de descarga e na realidade obter qualquer Duty Cycle (tipicamente entre 5% e 95%). 28 Figura 31 – Simulação Proteus - Circuito 555 Duty Cycle Fonte: Autora. Figura 32 – Simulação Proteus - Onda circuito 555 Duty Cycle Fonte: Autora. 29 7 CONCLUSÕES Ao termino deste relatório, podemos concluir que, a prática teve como serventia colocar em prática tudo que foi aprendido em sala de aula. Podemos notar também que os Flip-Flops tem grande valia dentro da eletrônica, pois podem servir pra varias utilidades. É um circuito digital pulsado capaz de servir como uma memória de um bit. O 555 é um circuito integrado (chip) utilizado em uma variedade de aplicações como temporizador ou oscilador. Este componente continua em pleno uso, graças a sua simplicidade de uso, baixo preço e boa estabilidade. Sumário Introdução Flip-flop Tipo RS Tipo JK Tipo T Tipo D CI 555 Objetivos Materiais Utilizados Procedimento Prático Primeira etapa Segunda etapa Resultados Primeira etapa Segunda etapa Simulação Conclusões
Compartilhar