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1 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Uma curva analítica padrão possui o seguinte perfil: Métodos de Calibração e Validação Para saber qual pode ser o primeiro ponto (ou nível de concentração) da curva, bem como o último ponto, deve- se levar em consideração os LIMITES DE QUANTIFICAÇÃO e a LINEARIDADE, respectivamente. 2 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Ao realizarmos qualquer medida instrumental, devemos ter em mente os seguintes questionamentos. Métodos de Calibração e Validação Para refletirmos sobre esses questionamentos, devemos levar em consideração os CUSTOS, LIMITES DE DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO, SENSIBILIDADE, SELETIVIDADE, ROBUSTES, PRECISÃO e EXATIDÃO. A técnica instrumental é a mais indicada para a realização da análise a ser realizada? A técnica instrumental possui sensibilidade suficiente para a análise do analito de interesse? As análises são reprodutíveis e também são confiáveis? 3 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Limite de Detecção LD ou Cm Concentração ou massa mínima de um analito que pode ser detectado em um nível confiável. Limite de Quantificação (LQ) Menor concentração, ou massa, que é medida com um nível aceitável de confiança. 4 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Em ambos: S = Desvio-padrão da concentração m = Inclinação X = Média da concentração t = t de Student Obtenção dos Limites de Detecção e Quantificação Prepara-se 7 a 10 brancos e realizam-se as medidas (leituras). Cabe ressaltar que as medidas devem ser realizadas frente a uma curva analítica. 5 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Exemplo: Calcule LD e LQ para as medidas realizadas em um amperímetro, segundo os dados abaixo, sabendo que o coeficiente angular da curva (inclinação) é 0,229 nA/µM. Bco Sinal nA/µM 1 1,3 2 1,7 3 1,6 4 1,2 5 1,0 6 1,2 7 1,4 8 1,6 9 1,8 10 1,7 6 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Faixa de concentração do analito em que a resposta é proporcional ao sinal analítico. Faixa Linear Assim, ao aumentar ou diminuir a concentração “n” vezes, obtém-se um sinal “n” vezes maior ou menor. A recíproca é verdadeira: assim, ao aumentar ou diminuir o sinal “n” vezes, obtém-se uma concentração “n” vezes maior ou menor. 7 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação É também chamado de FAIXA ÓTIMA DE TRABALHO (FOT). Faixa Linear de Trabalho (FLT) Faixa que se estende de LQ até o LIMITE DE RESPOSTA LINEAR (LRL). Intervalo de concentração que vai de LQ até a concentração mensurável. Faixa Dinâmica 8 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação 9 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método do Padrão Externo Métodos de Calibração e Validação Padrão Concentração conhecida. S1 S2 S3 S4 S5 V1 V2 V3 V5 V4 Y = aX + b Adição de quantidades crescentes do Padrão. Ajuste do volume com o BRANCO ANALÍTICO ou MATRIZ. Em alguns casos, pode-se completar com água: CURVA AQUOSA. 10 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método do Padrão Externo Métodos de Calibração e Validação O método do Padrão Externo possui algumas limitações que devem ser observadas e trabalhadas. A primeira limitação é a possibilidade de interferência da Matriz. Na existência de interferência causada por matriz, deve-se empregar o MÉTODO DE ADIÇÃO-PADRÃO. A segunda limitação é a possibilidade de perda do analito no decorrer da análise. Na existência de perda do analito no decorrer da análise, deve-se empregar o MÉTODO DE PADRONIZAÇÃO INTERNA. 11 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação O padrão é adicionado em quantidades crescentes (assim como no método do padrão-externo). Entretanto, a adição do padrão acontece sobre um volume conhecido de solução da amostra (mesmo volume e todos os balões). Este método é empregado quando a matriz da amostra é muito complexa e difícil de ser reproduzida. 12 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação Padrão Concentração conhecida. S1 S2 S3 S4 S5 V1 V2 V3 V5 V4 Cada balão possui uma quantidade de amostra. Esta quantidade deve ser a mesma em cada balão. 13 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação A concentração é calculada pela extrapolação da curva, mantendo Y = 0, e considerando o valor em módulo. 14 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação Ex 1: Calcule a concentração da espécie de interesse, considerando-se a curva abaixo: 15 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Ex 2: Considere os dados de uma análise por espectrofotometria UV-VIS, na qual foram preparadas as seguintes soluções, em meio do analito. Determine a concentração do analito. X (mol/L) ABS 0 0,2 1 0,4 2 0,6 3 0,8 4 1 5 1,2 6 1,4 y = 0,2x + 0,2 R² = 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 A B S Concentração - mol/L Curvas de adição padrão ABS 1,0 M Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação 16 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Ex. 3: 50,0 mL da amostra de suco, avaliado anteriormente, produziu uma corrente de 1,78 µA. Analise os dados abaixo, gerados pela adição dos respectivos volumes de vit. C 0,279 mol/L. Vol. Vit. C (mL) Sinal (µA) 0 1,78 0,050 2,00 0,250 2,81 0,400 3,35 0,550 3,88 0,700 4,37 0,850 4,86 1,000 5,33 1,150 5,82 [Vit.C] (mM) Sinal (µA) 1,78 2,00 2,81 3,35 3,88 4,37 4,86 5,33 5,82 Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação 17 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o [Vit.C] (mM) Sinal (µA) 0 1,78 0,28 2,00 1,39 2,81 2,21 3,35 3,04 3,88 3,85 4,37 4,66 4,86 5,471 5,33 6,273 5,82 ~2,9 mM Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação 18 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Gráfico Métodos de Calibração e Validação A frequência analítica e a simplicidade do método é consideravelmente maior ao se trabalhar com uma curva aquosa (Água ou Branco Analítico). Entretanto, faz-se necessário empregar o método de adição-padrão quando a matriz interfere na análise. Neste sentido, torna-se necessário verificar se HÁ ou NÃO a interferência de matriz. Esta avaliação do efeito de matriz pode ser conduzida pela comparação das inclinações de duas curvas: uma em meio aquoso (água ou branco) e a outra em meio à matriz. Considere os exemplos a seguir, referente a determinação de Cd em sangue e determinação de Ca em urina. 19 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Avaliação de Efeito de Matriz Aquosa Conc. Cd ABS 0 0.05 1 0.15 2 0.299 3 0.451 4 0.602 5 0.748 Sangue Conc. Cd ABS 0 0.15 1 0.25 2 0.399 3 0.551 4 0.702 5 0.848 20 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Avaliação de Efeito de Matriz Observe que as curvas apresentam a mesma inclinação, ou seja, são paralelas. Neste sentido, pode-se concluir que NÃO há efeito de matriz. Uma vez que não há efeito de matriz, pode-se realizar a análise em meio aquoso (água ou branco). 21 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Avaliação de Efeito de Matriz AquosaConc.Ca ABS 0 0.05 1 0.15 2 0.299 3 0.451 4 0.602 5 0.748 Urina Conc.Ca ABS 0 0.25 1 0.45 2 0.699 3 0.951 4 1.302 5 1.548 22 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Avaliação de Efeito de Matriz Observe que as curvas não apresentam a mesma inclinação, ou seja, não são paralelas. Neste sentido, pode-se concluir que HÁ efeito de matriz. Uma vez que há efeito de matriz, a análise não pode ser realizada em meio aquoso (água ou branco), e sim em meio a matriz. 23 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico Métodos de Calibração e Validação Observamos que o método gráfico de adição-padrão é empregado quando há uma interferência causada pela matriz. Entretanto, este método é inviável quando a quantidade de amostra disponível não for suficientemente grande para a realização da análise. Neste caso, emprega-se o método não gráfico de adição-padrão. 24 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o (Prova aplicada no 1º semestre de 2016) Foi solicitado a um analista que determinasse Cr (elemento refratário) e Pb (elemento não refratário) por F AAS em uma amostra de siris azuis para verificação de contaminação. O analista realizou os seguintes procedimentos: digeriu 0,5 g de amostra de siris em um béquer, empregando 5,0 mL de HNO3 concentrado e aquecimento a 125 ºC. Após a digestão, o volume da solução foi ajustado em 25 mL com água deionizada. Somente para a determinação do Cr, 2,0 mL da solução resultante foram transferidos para um balão de 250 mL e o volume foi ajustado com água deionizada. Os procedimentos foram realizados em triplicata, bem como para a obtenção de um branco analítico. De acordo com os dados abaixo, faça o que se pede. OBSERVAÇÃO: ppm = mg/L = µg/mL. 25 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o a) Determine a concentração (em µg/g) de Cr na amostra. Expresse a resposta com duas casas decimais. b) Determine o teor (em %) de Pb na amostra. Expresse a resposta com uma casa decimal . 26 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o (Prova aplicada no 2º semestre de 2014) Foi solicitado a um estudante do curso de farmácia da UFSJ/CCO, que determinasse Cr e Pb em uma amostra de alimento verduras colhidas próximo a um rio contaminado. O estudante realizou os seguintes procedimentos: digeriu 250,0 mg de amostra de verduras em um forno de micro-ondas, empregando 3,0 mL de HNO3 50% v/v e 1,0 mL de H2O2. Após a digestão, o volume da solução foi ajustado em 10 mL com água deionizada. Em seguida, o estudante transferiu, quantitativamente, 2,5 mL da solução para um frasco de 25 mL e ajustou o volume com água deionizada. Este procedimento foi realizado em triplicata, bem como para a obtenção de um branco analítico. De acordo com os dados abaixo, faça o que se pede: 27 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o a) Determine a concentração (em µg/g) de Cr na amostra. b) Determine o teor (em %) de Pb na amostra. 28 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Padrão Sinal 1: Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico Referente à amostra. Concentração conhecida. Volume conhecido. Sinal 2: Referente à amostra + padrão. Amostra 29 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Padrão Sinal 1: IX Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico [S]inicial Volume conhecido: V0. Sinal 2: IX+S [S]f e Vf Amostra 30 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Métodos de Calibração e Validação Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico Ex 1: Determine a concentração de Fármaco no medicamento. IX = 0,150 mV Medicamento Padrão [S] = 0,05 M 500 µL IX+S = 0,345 mV Balão de 5,0 mL 31 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Ex 2: A vitamina C (ácido ascórbico) presente em 50,0 ml de uma amostra de laranja foi analisada por um método eletroquímico que produziu uma corrente de 1,78 µA no detector. A adição de 0,400 mL de um padrão de ácido ascórbico 0,279 M elevou a corrente para 3,35 µA. Qual é a concentração de vitamina C no suco de laranja? (Adaptado de Harris). EXERCÍCIO: Encontre a concentração de vitamina C no suco, se a adição-padrão tivesse produzido uma corrente de 2,50 µA em vez de 3,35 µA. Resposta: 5,37 nM. Métodos de Calibração e Validação Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico 32 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método de Adição Padrão – Método Não Gráfico Ex 3: Uma amostra desconhecida de Cu2+ apresentou uma absorvância de 0,262 em uma análise de absorção atômica. Então, 1,00 ml de uma solução contendo 100,0 ppm (= µg/mL) de Cu²+ foi misturada com 95,0 mL da amostra desconhecida, e a mistura foi diluída a 100,0 mL em um balão volumétrico. A absorvância da nova solução foi de 0,500. Determine [Cu²+] na amostra desconhecida. (Resp. 1,04 ppm). Ex 4: Uma amostra desconhecida de Ni²+ fornece uma corrente de 2,36 µA em uma análise eletroquímica. Quando 0,500 mL de solução de Ni²+ 0,0287 M são adicionados a 25,0 ml da amostra desconhecida, a corrente aumenta para 3,79 µA. Encontre [Ni²+] na amostra desconhecida. (Resp. 8,986 x 10-4 M). 33 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método do Padrão Interno Métodos de Calibração e Validação Sabe-se que o método de adição padrão deve ser empregado em situações em que a matriz interfere na análise. Entretanto, existem situações que a resposta analítica é comprometida, mas não em função da interferência da matriz, mas por motivos difíceis de se controlar, tal como a perda por volatilização. Neste sentido, deve-se empregar o MÉTODO DO PADRÃO INTERNO (PI). É uma quantidade conhecida de um composto, diferente do analito, mas que possui propriedades semelhantes, que é adicionada à amostra desconhecida. Padrão Interno (PI) 34 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método do Padrão Interno Padrão Sinal 1: Referente ao analito (S). Volumes conhecidos. Padrão + PI Sinal 2: Referente ao PI (AS). Ambos de concentração conhecida. Sinal 1: Referente ao analito (X). Sinal 2: Referente ao PI (AX). PI Fator de Resposta 35 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Em um experimento cromatográfico, uma solução contendo 0,0837 mol/L de uma espécie X e 0,0666 mol/L de PI fornece picos com áreas 423 e 347, respectivamente. Para analisar uma amostra desconhecida, 10,0 mL de uma solução 0,146 mol/L de PI foram adicionados a 10,0 mL da solução contendo a espécie de interesse e a mistura foi diluída a 25 mL em um balão volumétrico. Esta mistura forneceu um cromatograma com picos de áreas Ax = 553 e As = 582. Determine a concentração de X na amostra. (Adaptado do Harris). Método do Padrão Interno Métodos de Calibração e Validação 36 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o TESTE Uma solução 0,0837 mol/L de X e 0,0500 mol/L de S forneceu áreas Ax = 423 e As = 372. Então, 10,0 mL de uma solução 0,050 mol/L de S mais 10,0 mL da solução inicial foram diluídos a 25,0 mL. O cromatograma apresenta áreas Ax = 553 e As = 586. Determine a concentração de X na amostra. (Adaptado do Harris). Resposta: 1,725 mol/L. Método do Padrão Interno Métodos de Calibração e Validação 37 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Método do Padrão Interno Ex 1: Uma solução contendo X a 3,47 mM (analito) e S a 1,72 mM (padrão interno) apresentou, em uma análise cromatográfica, picos de área igual a 3473 e 10.222, respectivamente. Então, 1,00 mL de uma solução 8,47 mM de S foi adicionado a 5,00 mL da amostra desconhecida de X, e a mistura foi diluída a 10,0 mL. Essa solução apresentou picosde área igual a 5428 e 4431 para X e S, respectivamente. Determine a concentração de X na amostra original. (Resp. 12,36 mM). 38 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Capacidade de distinguir o analito de outras espécies presentes na amostra. Seletividade Parâmetros de Mérito É a capacidade de responder de forma confiável e mensurável às variações de concentração do analito. Sensibilidade O método deve apresentar LQ MENOR que as concentrações a serem medidas. Em uma curva de calibração, a sensibilidade é a Inclinação da Curva (m). Quanto MAIOR a inclinação, MAIOR será a sensibilidade. 39 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Parâmetros de Mérito É o quociente da inclinação da curva pelo desvio-padrão da medida (que pode ser de uma única concentração, ou de várias concentrações). Sensibilidade Analítica Inclinação da curva. Desvio-padrão da medida. 40 M é to d o s d e C a li b ra ç ã o Parâmetros de Mérito Os seguintes resultados de absorção atômica foram obtidos para a determinação de Zn em um comprimido de multivitaminas. Todos os valores de absorbância foram corrigidos por um branco apropriado (CZn = 0,0 ng/mL). O valor médio para o branco foi 0,000 com um desvio padrão de 0,0047 unidades de absorção. Faça as seguintes determinações. (Adaptado do Skoog – exercício 8.23). CZn (ng/mL) A 5 0,0519 5 0,0463 5 0,0485 10 0,0980 10 0,1033 10 0,0925 Amostra Comprimido 0,0672 Amostra Comprimido 0,0614 Amostra Comprimido 0,0661 a) Sensibilidade de calibração b) Sensibilidade Analítica c) LD e LQ d) CVZn na amostra e) µ(95%) 41 Valores do Teste t de Student Nível de Confiança GL 50 90 95 99 1 1,000 6,314 12,706 63,656 2 0,816 2,920 4,303 9,925 3 0,765 2,353 3,182 5,841 4 0,741 2,132 2,776 4,604 5 0,727 2,015 2,571 4,032 6 0,718 1,943 2,447 3,707 7 0,711 1,895 2,365 3,500 T e s te t d e S tu d e n t
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