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2ª APOSTILA 2 TL-PSL-ROT-SIST DIS

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Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 1 
 
CETEP/LNAB Disciplina: Gestão de Operações Logísticas II Profª: Mª do Carmo 
APOSTILA II UNIDADE 
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA: CONDICIONANTES 
 
Conforme já visto anteriormente, a distribuição de produtos desde as fábricas até os centros atacadistas ou varejistas 
pode ser realizada através de diversas modalidades de transporte. Na maioria dos casos, há um leque de opções que o 
embarcador¹ pode utilizar, envolvendo também as combinações diversas de modalidade (multimodalidade e 
intermodalidade). E como escolher qual a melhor opção de transporte? A melhor opção será a que corresponder ao 
menor custo total de transporte de porta a porta, respeitando os limites mínimo e máximo de tempo( janela de 
tempo). Exemplo: Para uma montadora em Camaçari não interessa receber os componentes muito cedo (isso a 
obrigaria a estocar, controlar e fiscalizar o material recebido), nem além do prazo (acarretaria problemas e eventuais 
paralisações na linha de produção). 
As formas mais utilizadas de transporte rodoviário de cargas são: 
FTL (full truck load) – lotação completa 
Neste caso, indica um carregamento completo , ou seja, o veículo é totalmente carregado com um lote de despacho. 
LTL (less than truck load) – carga fracionada 
Aqui, a capacidade do veículo é compartilhada com a carga de dois ou mais embarcadores. 
Existe grande diferença entre as duas formas de transporte de cargas. No caso da carga fracionada, a operação mais 
comum é formada por diversas etapas, a saber: 
1. Apanha do lote a ser transportado no depósito do cliente; 
2. Transporte do lote até o CD local da transportadora; 
3. Descarregamento, verificação, rotulagem e triagem da mercadoria segundo os diversos destinos; 
4. Transferência da mercadoria até a cidade de destino; 
5. Descarregamento, verificação e triagem da mercadoria segundo os destinos finais; 
6. Distribuição local com entrega da mercadoria ao cliente final. 
Essas etapas podem envolver mais operações e muitas empresas de transporte de cargas possuem terminais 
intermediários. Exemplo: Um carga fracionada originada em Porto Alegre e destinada a Salvador pode ser deslocada 
do terminal da transportadora na primeira cidade e, de lá para um terminal intermediário em São Paulo, onde a 
mercadoria será descarregada e passa por nova triagem para, depois, seguir viagem para Salvador. É claro que, com 
tantas operações, o tempo de viagem porta a porta tende a aumentar e, consequentemente, o custo também. Então, por 
que muitos embarcadores utilizam esse tipo de transporte? Por causa das exigências dos clientes por entregas mais 
frequentes (buscam a redução de estoques) e da pulverização dos pontos de destino no território nacional, fazendo com 
que os lotes de despacho sejam muitas vezes de proporções reduzidas. 
A lotação completa é utilizada na transferência de produtos entre a fábrica e um centro de distribuição, seja ele da 
própria indústria, de um atacadista, distribuidor ou varejista. Neste caso as quantidades transportadas são maiores e é 
utilizado um veículo maior, totalmente lotado, proporcionado ganhos como: 
 O veículo é, em geral maior, com custo mais baixo por unidade transportada; 
 Por ser mais homogênea, a carga é melhor arrumada dentro do caminhão, com melhor aproveitamento do 
espaço, reduzindo o custo unitário; 
Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 2 
 
 São eliminadas as operações intermediárias que ocorrem na carga fracionada, com expressiva redução dos 
custos de movimentação de cargas. 
Componentes do sistema de distribuição 
A distribuição física de produtos é realizada com a participação de alguns componentes, físicos ou informacionais, que 
são: 
 Instalações fíxas (centros de distribuição, 
armazéns, etc.) 
 Estoque de produtos 
 Veículos 
 Informações diversas 
 Hardware e software diversos 
 Custos 
 Pessoal 
As instalações fixas fornecem os espaços destinados a abrigar as mercadorias até que sejam transferidas para as lojas 
ou entregues aos clientes. 
O custo do capital dos produtos acabados que permanecem estocados nos depósitos das fábricas, nos centros de 
distribuição dos atacadistas, nas lojas de varejo e nos veículos de transporte passou a ser um encargo elevado para as 
empresas. Isso porque há uma grande oferta de produtos, ocasionando um acréscimo expressivo nos níveis de estoque. 
A competição entre as empresas e os níveis de juros praticados no mercado financeiro, por ouro lado, fizeram com que 
o custo do Capital de giro influísse significativamente na disputa pelo mercado. Como consequência, hoje e nota uma 
busca constante na redução de estoques. 
Na distribuição, implica o deslocamento espacial das mercadorias e isso, requer veículos para efetuá-lo. Na 
transferência de produtos do fabricante até o cento de distribuição do varejista ou depósito do atacadista, são 
geralmente empregados veículo maiores, com lotação plena; já no abastecimento das lojas, normalmente são 
empregados veículos menores, em virtude das condições de trânsito nas regiões urbanas, além da necessidade de uma 
maior frequência nas entregas dos produtos às lojas. 
Na distribuição para vários pontos de varejo (bebidas, cigarros, biscoitos e outros produtos),é fundamental dispor de 
informações. Um cadastro de clientes, composto pela razão social , endereço, etc. Além dessas informações , são 
necessárias outras como: quantidades de produtos a serem entregues a cada cliente, condições (horários para entrega, 
tipos de acondicionamento), roteiros de distribuição (sequência dos clientes a serem atendidos), além de outros. Para 
isso, são utilizados softwares aplicativos como ERP (Enterprise Resource Planning), além de alguns hardwares como 
GPS, computadores de bordo, scanners, etc. 
O sexto elemento necessário para operar de forma competitiva um sistema de distribuição física é a disponibilidade de 
uma estrutura de custos adequada e constantemente atualizada. 
Para que um sistema de distribuição física funcione a contento e de forma competitiva, é necessário dispor de pessoal 
devidamente capacitado e treinado, desde a própria administração, motorista, ajudantes, até o pessoal que trabalha nos 
centros de distribuição, que precisam estar a par dos conceitos básicos da logística para melhor atender ao cliente. 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO “UM PARA UM” e “UM PARA MUITOS” 
Embora possa ocorrer, na prática, um número razoável d situações diversas na distribuição física de produtos, 
podemos resumi-las em duas configurações básicas: 
1. Distribuição “um para um”, em que o veículo é totalmente carregado no depósito da fábrica ou em um CD do 
varejista (lotação completa) e transportada a carga para ouro ponto de destino, podendo ser outro CD, uma loja 
ou outra instalação qualquer. 
2. Distribuição “um para muitos” ou compartilhada, em que o veículo é carregado no CD do varejista com 
mercadorias destinadas a diversas lojas ou clientes e executa um roteiro de entrega predeterminado. 
Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 3 
 
Na distribuição “um para um”, o carregamento do veículo é realizado de forma a lotá-lo completamente. Ao carregar o 
caminhão, vai se acomodando a carga nos espaços disponíveis, visando um melhor aproveitamento da sua capacidade. 
Na distribuição “um para muitos”, não se consegue, com frequência, um bom aproveitamento do veículo, já que o 
carregamento é feito na ordem inversa das entregas, o que impede a otimização do arranjo interno do caminhão. 
A distribuição “um para um” também é denominada transferência de produtos. 
Elementos básicos 
A distribuição ”um para um”, ou transferência de produtos, é influenciada por 14 fatores, quando encarada sob o ponto 
de vista logístico. Sãoeles: 
 A distância entre o ponto de origem e o ponto 
de destino; 
 Velocidade operacional; 
 Tempo de carga e descarga; 
 Tempo de porta a porta; 
 Quantidade ou volume do carregamento 
(medidas em tonelada, metros cúbicos, pallets, 
etc.); 
 Disponibilidade da carga de retorno; 
 Densidade da carga; 
 Dimensões e morfologia das unidades 
transportadas; 
 Valor unitário; 
 Acondicionamento (carga solta, paletizada, a 
granel, etc); 
 Grau de fragilidade; 
 Grau de periculosidade; 
 Compatibilidade entre produtos de natureza 
diversa; 
 Custo total. 
 A distância é um dos elementos que mais influem nessa forma de transporte, pois condiciona a seleção do tipo de 
veículos, custo e frete a ser cobrado do cliente. 
Velocidade operacional é a velocidade média entre os pontos de origem e destino, descontando os tempos nos 
terminais (tempo de carga e descarga, tempo de espera, etc.). 
O tempo de carga e descarga é o tempo total despendido na pesagem, conferência, emissão de documentos, bem como 
nas operações de carga e descarga propriamente ditas; 
Quando se utiliza pallets para acondicionar as mercadorias reduz-se substancialmente os tempos de carga e descarga. 
DISTRIBUIÇÃO UM PARA MUITOS OU COMPARTILHADA 
Neste tipo de distribuição, o veículo é carregado no CD do varejista com mercadorias destinadas a diversas lojas ou 
clientes e executa um roteiro de entrega predeterminado. Normalmente o veículo parte do depósito até o bolsão (ou 
zona) de entrega. Dentro do bolsão o veículo realiza visitas atendendo a diversos clientes fazendo entregas ou coletas. 
Nessa distribuição são diversos os fatores que influenciam, como: 
 Divisão da região a ser atendida em zonas o bolsões de entrega (normalmente cada bolsão alocada a um 
veículo); 
 A distância entre o CD e o bolsão; 
 Tempo de parada em cada cliente; 
 Frequência das visitas às lojas ou aos clientes (diária, semanal, etc.). 
 A escolha do veículo mais apropriado para essa distribuição, depende de vários fatores, destacando os 
seguintes: 
 Distância do bolsão até o CD 
 Densidade espacial (número de pontos visitados por km2 no bolsão) 
 Tempo médio de parada em cada cliente visitado 
Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 4 
 
 Quantidade média de mercadoria entregue em cada visita 
 Velocidade média do percurso. 
 
ROTEIRIZAÇÃO 
Roteirização é a atividade que tem por fim buscar os melhores trajetos que um veículo deve fazer através de uma 
malha. Esta busca, que geralmente tem como objetivo minimizar o tempo ou a distância, é uma decisão frequente na 
logística empresarial. 
Atuar na decisão de roteirização não significa atuar somente sobre o transporte: a extensão do tempo em que o 
produto está em trânsito influencia no total de estoque da cadeia, além do número de embarques que um veículo pode 
realizar num determinado período de tempo, e por fim, uma ao escolha das rotas pode melhorar o nível de serviço 
prestado ao cliente. 
Um problema real de roteirização é definido por três fatores fundamentais: decisões, objetivos e restrições (Partyka e 
Hall, 2000 apud Novaes, 2007). 
As decisões: dizem respeito à alocação de um grupo de clientes, que devem ser visitados, a um conjunto de veículos e 
seus respectivos motoristas, envolvendo também a programação e o sequenciamento das visitas. 
Objetivos: Como objetivos principais, o processo de roteirização visa propiciar um serviço de alto nível aos clientes, 
mas ao mesmo tempo mantendo os custos operacionais e de capital tão baixos quanto possível. 
Restrições: Em primeiro lugar, deve completar as rotas com os recursos disponíveis, mas cumprindo totalmente os 
compromissos assumidos com os clientes. Em segundo lugar, deve respeitar os limites de tempo impostos pela jornada 
de trabalho dos motoristas e ajudantes. Finalmente, devem ser respeitadas as restrições de trânsito, no que se refere às 
velocidades mínimas e máximas, horário de carga/descarga, tamanho máximo de veículos nas vias públicas, entre 
outras. 
Na prática, problemas de roteirização ocorrem com bastante frequência na distribuição de produtos e de serviços. 
Alguns exemplos: 
 Entrega, em domicílio, de produtos comprados nas lojas de varejo ou pela internet; 
 Distribuição de produtos dos Centros de Distribuição para as lojas de varejo; 
 Distribuição de bebidas em bares e restaurantes; 
 Distribuição de dinheiro para caixas eletrônicos; 
 Distribuição de combustíveis para postos de gasolina; 
 Distribuição de artigos de toalete (toalhas, roupa de cama, etc.) para hotéis, restaurantes e hospitais; 
 Coleta de lixo urbano; 
 Entrega domiciliar de correspondência etc. 
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Vantagens da roteirização 
A roteirização, por meio da definição de rotas mais eficientes para suas necessidades de carga, cria espaço para uma 
série de ganhos e vantagens na área logística: 
 Redução das distâncias necessárias para 
entregas e coletas. 
 Ganhos de tempo nas operações. 
 Melhor dimensionamento da carga e uso da 
frota. 
 Racionalização dos recursos humanos e horas 
de colaboradores. 
 Economia de combustíveis e também com 
pedágios. 
 Redução dos gastos com manutenção de 
veículos. 
Roteirização – como ela pode ajudar sua empresa? 
A gestão de transportes e logística é uma tendência em praticamente todos os segmentos econômicos nos dias de hoje. 
À medida que o custo com fretes se encarece, novas técnicas e também velhas receitas passam a ser utilizadas. 
Qualquer ganho nas operações, seja de poucos reais, tende a refletir nas margens de qualquer empresa de maneira 
decisiva. Muitas estratégias de gestão na área logística dependem exclusivamente dos operadores e transportadoras, 
mas em alguns casos a simples compreensão desses processos de otimização pela sua empresa podem gerar economia 
e ganhos em suas operações. 
Para quem lida com cargas fracionadas, muitos clientes e também diversos fornecedores, a roteirização é uma forma 
inteligente de conseguir ganhos pontuais ao longo de toda sua operação de transportes. Mas, para isso, é preciso 
contar com transportadoras ou empresas de logística que possuam softwares e sistemas capazes de realizar esse tipo 
de análise. Em casos extremos, nos quais os embarcadores operam com volumes imensos de coletas e entregas, eles 
mesmos tendem a adquirir esses softwares, de modo a estudar melhorias em suas operações e acionar 
transportadoras para que realizem essas mudanças. 
Tudo está relacionado ao tamanho de suas operações e ao número de transportes e viagens que sua empresa precisa 
realizar. Embora transportadoras de grande porte possuam em geral acesso a esses sistemas, também é possível a 
clientes recorrer a seu uso quando o volume de operações se torna muito grande. 
Diferencial na hora de contratar 
Há softwares específicos no mercado que realizam análises de roteirização – eles são caros, mas algumas 
transportadoras já conhecem suas vantagens e sabem que o retorno para seus clientes é positivo e pode gerar ganhos 
em todas as operações. Empresas com acesso a softwares como o Roadshow, Easy Router e Road Net podem não 
apenas atender às suas necessidades de frete, mas também sugerir mudanças em rotas que podem implicar em ganhos 
de produtividade para sua empresa. Buscar transportadoras com esse diferencial de mercado pode também ser uma 
boa estratégia na hora de selecionar seus parceiros para a realização de coletas e entregas. 
OPERADORES LOGÍSTICOS (OUTSOURCING de Serviços Logísticos) 
Apesar da prática antiga, a terceirização de serviços logísticos, na forma conhecida hoje, ganhou força nas últimas 
décadas, principalmente dentro do conceito do SCM – Supply Chain Management. 
A Logística, incluindo a prestação de serviços, é, ainda, um setor em fase de crescimento e de transformação.Isso é 
resultado da propensão mais intensa de as empresas terceirizarem serviços de uma maneira geral, quando antes os 
realizavam por conta própria, Ao repassar serviços logísticos a terceiros, fazem-no de forma integrada, contratando 
“pacotes” que incluem, cada vez mais, serviços de maior valor agregado. 
A maior complexidade dos sistemas logísticos é citada como uma das razões por trás do rápido crescimento da 
terceirização logística. Mas o aumento da terceirização se deve também a outros fatores. Para Sink & Langley, nesta 
era de estoques reduzidos e competição globalizada, muitas empresas estão concentrando seus esforços nas atividades 
centrais (core competence), que são críticas para a sua sobrevivência. 
Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 6 
 
Razões para terceirizar os serviços logísticos 
 Redução de custos 
 Busca da melhoria do nível de serviço 
 Aumento da flexibilidade 
 Maior enfoque nas atividades centrais 
 
Segundo a ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística) “Operador logístico é o fornecedor de 
serviços logísticos especializado em gerenciar todas as atividades logísticas ou parte delas nas várias fases da cadeia 
de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha competência para, no 
mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoque, 
armazenagem e gestão de transporte” 
Para Corrêa (2014), “Operadores logísticos são atores muito importantes nas cadeias atuais de suprimento, pois 
representam inúmeras oportunidades para consolidação adicional de cargas, não só dento de uma cadeia de 
suprimentos, mas entre várias cadeias” 
Os Prestadores de Serviços Logísticos (P.S.L) 
Os PSL são originários de vários setores: grande distribuição, indústria, setor de transporte e armazenagem e setor de 
serviços. A maior parte dos PSLs que atuam no Brasil têm sua origem no setor de transporte rodoviário - 
Cometa/Fedex, TNT Logistics e Águia Banca, são alguns exemplos. 
Levando em conta a natureza das atividades logísticas oferecidas pelos prestadores de serviços logísticos, são 
classificadas: 
 Transporte, envolvendo os diferentes modos e serviços auxiliares, no caso do transporte internacional; 
 Armazenagem de produtos; 
 Manipulação de produtos, incluindo embalagem, identificação, composição de kits, etc.; 
 Operações industriais, que incluem intervenções intrínsecas no produto, como montagem final, testes de 
qualidade, etc.; 
 Operações comerciais, como recebimento e tratamento de pedidos, de pagamentos, realização de propaganda, 
etc.; 
 Serviços de cunho informacional, como administração de estoque, rastreamento de veículos, etc.; 
 Consultoria em engenharia e administração logística. 
 Para descrever o conjunto de atividades logísticas realizadas pelos PSLs, é necessário combinar três fatores: 
 A natureza das atividades (conforme descrito anteriormente); 
 As características dos produtos: canais de distribuição, restrições físicas (peso, volume, temperatura) e 
restrições de gestão (frequência, valor dos produtos, rotatividade de estoque), e 
 Área geográfica servida. 
CLASSIFICAÇÃO DOS PSLs 
O parâmetro que diferencia os dois tipos principais de PSL é a base da oferta de serviços. Assim, temos: 
1 – PSLs baseado em ativos: são empresas que detêm ativos tangíveis (próprios ou alugados) e oferecem outros 
serviços logísticos como ampliação natural de sua atividade central, como é o caso de uma companhia de armazém 
que pode oferecer serviços de embalagem, etiquetagem ou montagem final, além dos serviços tradicionalmente 
ofertados aos clientes. 
Elaborada por: Profª : Maria do Carmo Araújo Cerqueira - e-mail: mcacerqueira@gmail.com Página 7 
 
 2- PSLs focalizados na administração e na informação: são empresas baseadas na administração e na informação de 
atividades que, geralmente, não detêm ativos tangíveis, mas fornecem a sus clientes recursos humanos e sistemas para 
administrar toda ou parte das suas funções logísticas. 
PLS HÍBRIDO ou integrado: corresponde ao PSL que oferece os serviços logísticos físicos e administrativos ao 
mesmo tempo. 
Em função da combinação da base da oferta de serviços e o grau de cada um: 
 Prestadores de serviços básicos: como transportadoras e armazéns tradicionais. Oferecem baixo grau de 
complexidade e serviços pouco ou não customizados. 
 Prestadores de serviços logísticos físicos: baixa complexidade administrativa, mas com ativos altamente 
especializados ou com alto grau de especificidade. (exemplo: empresas que investem em equipamentos de 
transporte ou armazenagem de produtos químicos). 
 Prestadores de serviços de administração: baixo nível de comprometimento com ativos e maior 
complexidade na oferta de serviços baseados em recursos humanos. (Ex; fornecedores de sistemas de 
gerenciamento de estoque ou gestão empresarial, empresas de assessoria aduaneira, empresas de consultoria 
em logística) 
 Prestador híbrido: representado pelos grandes operadores logísticos que administram o processo logístico 
das sociedades comerciais e industriais, ao mesmo tempo em que oferecem serviços físicos, caracterizados por 
um alto grau de personalização dos serviços oferecidos. Nesse caso, serviços físicos e administrativos são 
combinados de forma a atender às necessidades dos clientes. 
 
 
¹Embarcador é um termo usado no Brasil para designar todo aquele que despacha mercadoria utilizando um meio de 
transporte qualquer, ou um operador logístico. 
 
Referências: 
NOVAES, Antônio Galvão (2007) Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição, Editora Elsevier, Rio de Janeiro-RJ 
CORRÊA, Henrique Luiz (2014)Administração de Cadeia de Suprimentos e Logística:o essencial. Editora Atlas, São Paulo-SP. 
http://cargobr.com/blog/como-roteirizacao-pode-ajudar-sua-empresa/. Acesso: 4nov2015 
http://cargobr.com/blog/como-roteirizacao-pode-ajudar-sua-empresa/

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