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TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

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DISCIPLINA: TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
	
	
	
	
	
1 – Com base na teoria geral dos contratos, prevista na parte especial do código civil, é correto afirmar que dentre as várias espécies de contratos elencados, temos o contrato de mandato. A esse respeito analise as questões abaixo e aponte a assertiva correta:
a) - O mandato deve ser apenas expresso, devido ser contrato formal.
b) - A aceitação do mandato, dever ser sempre expressa.
c) - Se o mandato for outorgado por instrumento público, seu substabelecimento poderá ser por documento particular.
d) - O mandatário pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.
e) - O mandante não é obrigado, em regra, a pagar ao mandatário a remuneração ajustada e as despesas da execução do mandato se o negócio não surtir o esperado efeito.
2 – Dentre as várias espécies de contratos previstas no ordenamento jurídico brasileiro, temos o contrato de mandato. Com base nos dispositivos legais referente ao tema, analise as questões abaixo e aponte assertiva correta:
a) - O mandato como regra geral, presume-se oneroso, quando não for estipulada nenhuma retribuição.
b) - O mandato em termo gerais, só confere poderes de administração. Para alienar, hipotecar, ou praticar qualquer outro ato, é necessário procuração com poderes especiais.
c) - O maior com dezesseis e o menor de 18 anos de idade, não emancipado, poderá ser mandatário, mas esse contrato só terá validade, se este menor estiver devidamente assistido.
d) - O terceiro com quem o mandatário tratar não poderá exigir que a procuração traga firma reconhecida.
e) - O mandato pode ser especial a um ou mais negócios jurídicos determinantes, não se admitindo mandato geral a todos os negócios do mandante. 
3 - Murilo realizou contrato de compra e venda, com Júlia, de um terreno certo e discriminado, localizado na Rua dos Guararapes, esquina entre as Ruas “4” e “5”. O preço ajustado no contrato foi de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), o referido contrato descrevia a extensão do terreno de 500 m², constando cláusula contratual prevendo que a descrição do imóvel era meramente enunciativa. Não constou expressamente do contrato que a venda seria ad corpus. Após formalizada a venda, Murilo realizou um trabalho de topografia no imóvel e descobriu que o terreno tinha uma extensão real de 450 m². Nesse caso, pode-se corretamente afirmar que: (Adaptação - VUNESP – Auditor Fiscal - 2019 – SP)
a) - apenas se for provado que o vendedor sabia da diferença, tendo agido de má-fé, haverá o direito do comprador de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
b) -como não constou expressamente ter sido a coisa vendida ad corpus, bem como a diferença é superior a um vigésimo da área descrita, há direito do comprador de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
c)- não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, tendo em vista que o imóvel foi vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões, mesmo não constando, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus.
 
d)- sempre que a descrição da área não corresponder à realidade, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
e) - não há o direito de exigir qualquer indenização porque a diferença não excede de um décimo da área total enunciada.
4 - Dimas, que é cantor e mora em Belém-PA, é pai de uma filha e casado sob o regime de comunhão parcial de bens, manteve um relacionamento extraconjugal até falecer. No período desse relacionamento, deu de presente de aniversário à concubina um automóvel que havia adquirido antes do casamento. No dia do enterro de Dimas, a concubina compareceu ao velório e deu à esposa e à filha de Dimas conhecimento da relação extraconjugal que manteve com ele e da doação realizada. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, conforme o Código Civil. (Adaptação CESPE -TJ-PA -2019)
a) - A doação realizada foi perfeita e eficaz, não cabendo questionamento sobre o negócio jurídico, haja vista o regime de bens adotado pelos cônjuges e a natureza do bem doado.
b) - Apenas a filha do de cujus poderá mover ação anulatória da doação, no prazo decadencial de dois anos, contados do falecimento de Dimas.
c) - A viúva ou a filha do de cujus poderão mover ação anulatória da doação, no prazo decadencial de dois anos, contados do falecimento de Dimas.
d) - A viúva ou a filha do de cujus poderão mover ação anulatória da doação, no prazo prescricional de dois anos, contados do falecimento de Dimas.
e) - A viúva ou a filha do de cujus poderão mover ação anulatória da doação, no prazo prescricional de dez anos, contados do falecimento de Dimas.
5 - Mirma realizou contrato de compre e venda com seu filho Pietro, referente ao imóvel de sua propriedade. Na referida a venda, não constou a anuência dos outros filhos de Mirma, Angel e Tomás, e nem de seu cônjuge, Júlio, com quem é casada sob o regime da separação convencional de bens. Pode-se corretamente afirmar que: (Adaptação VUNESP- 2019 – Procurador - SP)
a) - a venda é válida.
b) - a venda é nula e pode ser declarada a qualquer tempo.
c) - a venda é anulável em razão da ausência da anuência dos filhos, desnecessária, no caso, a anuência do cônjuge, em razão do regime de bens.
d) - a venda é anulável e pode ser pleiteada a anulação no prazo de até 2 (dois) anos, contados da data da conclusão do negócio, sob pena de decadência.
e) - o prazo prescricional para que se possa anular a venda é de 5 (cinco) anos, contados da data da conclusão do negócio.
6 – Joana, maior e capaz, decide doar, por instrumento particular, certa quantia em dinheiro para seu sobrinho, Tício, maior e capaz, caso venha casar com Karla. Joana faz constar ainda cláusula de irrevogabilidade da doação por eventual ingratidão do sobrinho. Tício, aceita doação e casa-se com Karla. No dia seguinte ao procurar a tia para receber a quantia estabelecida, Tício inicia uma discussão com Joana e lhe dirige graves ofensas físicas. Diante desta situação, é correto afirmar que Tício: (Adaptação FGV- 2016- OAB)
a) - Não deve receber a quantia em dinheiro, pois dirigiu grave ofensa física à sua tia.
b) - Deve receber a quantia em dinheiro, em razão do instrumento de doação prever cláusula de irrevogabilidade por eventual ingratidão.
c) - Deve receber a quantia em dinheiro, em razão de ter casado com Karla e independente de ter dirigido graves ofensas físicas a Joana.
d) - Não deve receber a quantia em dinheiro, tendo em vista que a doação é nula, pois deveria ter sido realizada por escritura pública.
e) - Não deve receber a quantia em dinheiro, em virtude da ingratidão de sua parte.
 
7- Marcelo firmou com Augusto contrato de compra e venda de imóvel, tendo instituído no contrato o a cláusula especial de preempção. Acerca do instituto de preempção, assinale alternativa correta: (Adaptação- FVG – 2015- OAB)
a) - Trata-se de pacto adjecto ao contrato de compra e venda, em que Marcelo se reserva o direito de recobrar o imóvel vendido a Augusto, no prazo máximo de 3 anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador.
b) - Trata-se de pacto adjecto ao contrato de compra e venda, em que Marcelo impõe a Augusto a obrigação de oferecer a coisa quando vender, ou dar em pagamento, para que use seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.
c) - Trata-se de pacto adjecto ao contrato de compra e venda, em que Marcelo reserva para si a propriedade do imóvel até o momento em que Augusto realize o pagamento integral do preço.
d) - Trata-se de pacto adjecto ao contrato de compra e venda, em que Marcelo, enquanto constituir faculdade de exercício, poderá ceder ou transferir por ato inter vivos.
e) - Trata-se depacto adjecto ao contrato de compra e venda, em Augusto não deve vender o referido imóvel para outra pessoa, durante o período de 5 anos.
8 - Marcelo, brasileiro, solteiro, advogado, sem que tenha qualquer impedimento para doar a casa de campo de sua livre propriedade, resolve fazê-lo, sem quaisquer ônus ou encargos, em benefício de Marina, sua amiga, também absolutamente capaz. Todavia, no âmbito do contrato de doação, Marcelo estipula cláusula de reversão por meio da qual o bem doado deverá se destinar ao patrimônio de Rômulo, irmão de Marcelo, caso Rômulo sobreviva à donatária. A respeito dessa situação, é correto afirmar que: (Adaptação –FGV- 2014- OAB)
 
a) - diante de expressa previsão legal, não prevalece a cláusula de reversão estipulada em favor de Rômulo.
b) - no caso, em razão de o contrato de doação, por ser gratuito, comportar interpretação extensiva, a cláusula de reversão em favor de terceiro é válida.
c) - a cláusula em exame não é válida em razão da relação de parentesco entre o doador, Marcelo, e o terceiro beneficiário, Rômulo.
d)- diante de expressa previsão legal, a cláusula de reversão pode ser estipulada em favor do próprio doador ou de terceiro beneficiário por aquele designado, caso qualquer deles, nessa ordem, sobreviva ao donatário.
e) - a cláusula de reversão poderá ser aplicada em favor de qualquer pessoa prevista no contrato, pois deve prevalecer a vontade do doador. 
9 - Com base na teoria geral dos contratos, no que se refere ao contrato de fiança, analise o seguinte caso hipotético e marque assertiva verdadeira: “João e Joana, são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Saulo, amigo de João, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel.
a) - A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente por João.
b) - A outorga de Joana se fará indispensável, independente do regime de bens.
c) - A fiança, se prestada por João sem o consentimento de Joana, será anulável.
d) - A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por Joana, durante o período em que estiver casada.
e) - É dispensável da outorga de Joana, devido ser casada no regime da comunhão parcial de bens.
10 – Considerando os dispositivos legais referentes ao contrato de fiança, analise as questões abaixo e aponte assertiva correta:
I – O fiador que pagar integralmente a dívida, fica sub-rogado nos direitos do credor.
II – O fiador que renunciou ao benefício de ordem, tem o direito de exigir que sejam primeiros executados os bens do devedor.
III – Se o devedor for insolvente ou falido, não poderá o fiador alegar o benefício de ordem.
Marque a única opção correta:
a) - Estão certas apenas: I, III.
b) - Estão certas apenas: II, III.
c) - Estão certas apenas: I, II.
d) - Está certa apenas I.
e) - Está certa apenas III.

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