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AINES - RESUMO

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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES)
Iara Portela
2
- Todos os AINES são, em graus variáveis:
. Analgésicos (PGs, Hiperalgesia, Bk, 5-HT, Dor);
. Anti-inflamatórios (Vasodilatação, Edema);
. Antipiréticos (IL-1, PGs, Hipotálamo, Febre);
- Todos os AINES, com à exceção dos agentes seletivos da COX-2 e dos salicilatos não acetilados, inibem a agregação plaquetária;
- Todos os AINES são irritantes gástricos e podem estar associados a úlceras e sangramento GI. Além de causarem nefrotoxicidade e hepatotoxicidade;
- Os AINES reduzem a vasodilatação (por reduzir a síntese de prostaglandinas vasodilatadoras) e o edema do processo inflamatório, promovem a regulação da temperatura corporal, além de serem eficazes em casos de dor leve a moderada;
- Interações medicamentosas:
. IECA: produção das prostaglandinas;
. Corticosteroides e ISRS: aumento das complicações GI;
. Varfarina: risco de sangramento;
- Efeito Colateral:
. SNC: cefaleias, zumbido, tontura e, raramente, meningite asséptica;
. Cardiovasculares: retenção hídrica, hipertensão, edema e, raramente, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva;
. Gastrintestinais: dor abdominal, displasia, náuseas, vômitos e, raramente, úlceras ou sangramento; 
. Hematológicos: raramente, trombocitopenia, neutropenia ou até mesmo anemia aplásica; 
. Hepáticos: provas de função hepáticas anormais e, raramente, insuficiência hepática;
. Pulmonares: asma;
. Cutâneos: exantemas de todos os tipos, prurido; 
. Renais: insuficiência renal, falência renal, hiperpotassemia e proteinúria;
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
- Inibem a síntese de prostaglandinas pela isoenzima COX-2 induzida em locais de inflamação, sem afetar a ação da isoenzima COX-2 de “manutenção” constitutivamente ativa;
- Os inibidores da COX-2, em doses habituais, não têm impacto sobre a agregação plaquetária, que é mediada pelo tromboxano produzido pela isoenzima COX-1. Em contrapartida, eles inibem a síntese de prostaciclina mediada pela COX-2 no endotélio vascular;
- Incidência maior de eventos trombóticos cardiovasculares como rofecoxibe e valdecoxibe, o que levou à sua retirada do mercado;
→ DERIVADO PIRAZOL DIARILSUBSTITUÍDO:
- Celecoxibe:
. Altamente seletivo para a COX-2 (reversível) do que para a COX-1;
. Associado a menos úlceras endoscópicas do que a maioria dos outros AINES;
. Podem causar exantemas cutâneos por serem uma sulfonamida;
. Não afeta a agregação plaquetária;
. Associado ao maior risco de toxicidade cardiovascular;
. Em certas ocasiões, interage com a varfarina;
. Metabolizado pela cyp2c9;
. Efeitos Colaterais: consiste nas toxicidades;
. Bem absorvido por via oral;
. Meia-vida de 11 horas, usado 1 ou 2 vezes por dia;
. Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dismenorreia, Dor pós operatória e outros processos inflamatórios articulares;
. Efeitos adversos: cefaleia, dispepsia, diarreia e dor abdominal. Pode estar relacionado com o IAM, angina instável, trombos cardíacos, AVC e ataque isquêmico transitório (AIT) e lesão renal;
. Contraindicação: pacientes com doença hepática, cardíaca ou renal grave, hipovolemia e pacientes alérgicos a sulfonamida;
. Pode elevar os níveis do propranolol, alguns antidepressivos (amitriptilina) e neurolépticos (risperidona);
. Fluconazol e fluvastatina podem aumentar seus níveis plasmáticos;
. Baixo risco de úlcera GI;
→ ACETAMINOFENO:
- Paracetamol:
. Absorvido no trato gastrintestinal;
. Fraco inibidor da COX periférica;
. Inibidor seletivo da COX3;
. Efeito Colateral: Lesão hepatica, Neutropenia, Trombocitopenia, Hepatotóxico;
. Trata Dor leve e moderada, Alergia á AAS, Febre;
. Tem pico de concentração plasmática em 30-60 minutos;
. Meia-vida de 2 horas;
. Sofre metabolização hepática;
. Excretado por via renal;
. Inibe a síntese das prostaglandinas no SNC, resultando em suas ações antipiréticas e analgésicas;
. Tem pouco efeito sobre as COX em tecido periférico, o que contribui para pouca atividade anti-inflamatória;
. Tem efeito muito fraco sobre as plaquetas, sendo uma opção em pacientes com alteração de coagulação;
. Contraindicado: Hipersensibilidade e Insuficiência renal ou hepática;
→ DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA:
- Nimesulida:
. Seletivo para a COX2;
. Atividade antioxidante;
. Inibe a ativação dos neútrofilos;
. Efeitos Colaterais: GI, Pele, SNC;
. Anti-inflamatorio;
. Trata Dor pós-operatória;
→ DIARIL-HETEROCÍCLICOS:
- Sulfonamidas:
. Trata Dor de dente, Inflamação, Artrite reumatóide;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO (OXICAM):
- Meloxicam: 
. Seletivo para COX 2;
. É uma enolcarboxamida relacionada com o piroxicam, que inibe preferencialmente a COX-2 em comparação com a COX-1;
. Quando administrado na dose terapêutica mais baixa de 7,5 mg/dia, não é tão seletivo quanto o celecoxibe e pode ser considerado “preferencialmente” seletivo, mais do que “altamente” seletivo;
. Associado a menos sintomas gastrintestinais clínicos e complicações do que o piroxicam, o diclofenaco e o naproxeno;
. Inibe a síntese de tromboxano a2, mesmo em doses supraterapêuticas;
. Rápida absorção por via oral;
. Grande afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Meia-vida longa, o que permite administração uma vez ao dia;
. Excretado principalmente através da urina e das fezes;
. Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dor pós-operatória, traumatismo, lombociatalgia e distensões ligamentares;
. Efeitos colaterais: úlcera péptica, cefaleia, mal-estar, zumbidos, rash, edema, prurido, insônia, depressão, parestesias, alucinações, aumento de creatinina e outros;
. Contraindicado: pacientes com úlcera péptica ativa, história de hipersensibilidade, gestante, lactante e portador de alterações da coagulação;
INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX-2
→ ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS):
- Raramente é usado como anti-inflamatório;
- Doses de 81 a 325 mg, 1 vez/dia;
- Inibidor irreversível da COX 1 plaquetária, de modo que o efeito antiplaquetário tem duração de 8 a 10 dias;
- As doses habituais têm uma duração de ação de 6 a 12 horas;
- Diminui a incidência de ataques isquêmicos transitórios, angina instável, trombose da artéria coronária com infarto do miocárdio e trombose após enxerto de derivação da artéria coronária;
- Efeito Colateral: desconforto gástrico (intolerância) e úlceras gástricas e duodenais, hepatotoxicidade (raro), asma (raro), exantemas (raro), sangramento GI (raro);
- Trata Dor leve, Febre, Artrite reumatoide, Doenças de agregação plaquetária;
- Contraindicado para pacientes com hemofilia, crianças e gestantes;
- Valioso no tratamento da pré-eclâmpsia;
- Antagoniza a inibição plaquetária irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico;
- Pode aumentar potencialmente o efeito da varfarina, fenitoína e ácido valproico;
- Antagoniza o efeito de alguns antihipertensivos;
- Em baixa dose: Antipirético;
- Em alta dose: Hipermetabólico;
→ MESALAZINA:
- Trata Doença inflamatória intestinal;
→ SALICILATOS NÃO ACETILADOS:
- Fármacos: salicilato de colina e magnésio, o salicilato de sódio e o salicilsalicilato;
- Anti-inflamatórios efetivos. Analgésicos menos efetivos do que o ácido acetilsalicílico. Não inibem a agregação plaquetária;
- Seu uso pode ser preferível quando não se deseja a inibição da COX;
- Doses de 3 a 4 g/dia;
- Trata a gota, febre reumatoide, osteoartrite e artrite reumatóide, além de condições que necessitem de analgesia, como cefaleia, artralgia e mialgia;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO:
- Ibuprofeno:
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. Prolonga o tempo de sangramento;
. Doses de 2.400 mg ao dia;
. Diminuição do efeito anti-inflamatório;
. O ibuprofeno oral é frequentemente prescrito em doses menores (< 2.400 mg/dia), com as quais apresenta eficácia analgésica, mas não anti-inflamatória;
. Via oral e IV é efetivo no fechamento do canal arterial em prematuros, com grande parte da mesma eficácia e segurança da indometacina;
. Em comparação com a indometacina, o ibuprofeno diminui menos o débito urinário e provoca menos retenção hídrica;. A administração de ibuprofeno + ácido acetilsalicílico, antagoniza a inibição plaquetária irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico;
. O tratamento com ibuprofeno em pacientes com risco cardiovascular aumentado pode limitar os efeitos cardioprotetores do ácido acetilsalicílico;
. Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante;
. Afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Metabolizado no fígado;
. Excretado principalmente via urina;
. Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia;
. Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos
. Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação, os efeitos hematológicos raros consistem em agranulocitose e anemia aplásica;
. Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes, pacientes tratados com cumarínicos, com pólipos nasais, angioedema e reatividade broncospástica ao ácido acetilsalicílico;
- Naproxeno: 
. Prolonga o tempo de sangramento;
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. Diminuição do efeito anti-inflamatório;
. A fração livre do naproxeno é significativamente maior nas mulheres do que nos homens, porém sua meia-vida é semelhante em ambos os sexos;
. Efetivo para as indicações reumatológicas habituais;
. Liberação lenta;
. Incidência de sangramento GI superior é baixa, porém ainda é duas vezes maior que a do ibuprofeno;
. Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante;
. Afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Metabolizado no fígado;
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. Excretado principalmente via urina;
. Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia;
. Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos
. Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação, casos raros de pneumonite alérgica, vasculite leucocitoclástica e pseudoporfiria;
. Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos;
- Oxaprozina:
. Prolonga o tempo de sangramento;
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. Diminuição do efeito anti-inflamatório;
. Derivado do ácido propiônico;
. Meia-vida muito longa (50 a 60 horas);
. Não sofre circulação êntero-hepática;
. Levemente uricosúrica;
. Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante;
. Afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Metabolizado no fígado;
. Excretado principalmente via urina;
. Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia;
. Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos
. Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação;
. Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos;
- Cetoprofeno: 
. Prolonga o tempo de sangramento;
. Diminuição do efeito anti-inflamatório;
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. Derivado do ácido propiônico, que inibe tanto a COX (de modo não seletivo) como a lipoxigenase;
. A administração concomitante de probenecida eleva os níveis de cetoprofeno e prolonga sua meia vida plasmática;
. Dose de 100 a 300 mg/dia;
. Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante;
. Afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Metabolizado no fígado;
. Excretado principalmente via urina;
. Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia;
. Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos
. Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação;
. Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos;
- Nabumetona:
. Não ácido de uso corrente;
. Administrada na forma de pró fármaco cetona e assemelha-se ao naproxeno na sua estrutura;
. Meia-vida de mais de 24 horas, uma única dose ao dia;
. Não sofre circulação êntero-hepática;
. Presença de comprometimento renal resultando em um aumento de duas vezes sua meia-vida;
. Causa menos lesão gástrica;
. Doses mais altas (p. ex., 1.500 a 2.000 mg/dia) muitas vezes são necessárias;
. Custo muito alto;
. Associada à ocorrência de pseudoporfiria e fotossensibilidade em alguns pacientes;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO:
- Indometacina:
. Potente inibidor não seletivo da COX 2 (mais do que a AAS), que também pode inibir as fosfolipases a e c, reduzir a migração dos neutrófilos e diminuir a proliferação das células t e b;
. Usada para acelerar o fechamento do canal arterial, TPP;
. Não é utilizado como antipiréticos e, apesar de sua potência anti-inflamatória, a toxicidade limita o uso;
. Rápida absorção gastrointestinal após administração oral;
. Alcança o pico de concentração plasmática em cerca de 2 horas;
. Possui grande afinidade com as proteínas plasmáticas;
. Metabolização é hepática;
. Um dos fármacos mais potentes na inibição das ciclo oxigenases;
. Trata artrite reumatoide, espondilite anquilosante, crise aguda de gota, osteoartrite de quadril e fechamento do ducto arterioro patente em neonatos, AR juvenil, Pleurite, Vasculite urticariforme, Inflamação gengival;
. Não é recomendada como analgésico ou antitérmico;
. Antagoniza os efeitos natriuréticos e antihipertensivos da furosemida e dos diuréticos tiazídicos; além de, reduzir os efeitos antihipertensivos dos betabloqueadores e dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA);
. Efeitos Colaterais: cefaleia frontal, vertigem, tontura, confusão mental, alucinações, dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas e vômitos, sangramento gastrointestinal, úlceras pépticas, diarreia, delírio e outros. Além desses efeitos, pode surgir (incomum) neutropenia, trombocitopenia, anemia aplásica, reação de hipersensibilidade, prurido e crises agudas de asma, toxicidade renal;
. Contraindicado: Comorbidades psiquiátricas, epilepsia, parkinsonismo, gestantes, lactentes, pacientes com doenças renais e lesões ulcerativas no estômago ou duodeno;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO:
- Tolmetina;
- Cetorolaco:
. Efeito anti-inflamatório moderado;
. Potente analgésico, disponível via oral, intramuscular ou preparação oftálmica;
- Diclofenaco: 
. Menor risco de ulceração GI;
. Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES;
. A associação Diclofenaco + Misoprostol diminui a ulceração GI alta, mas pode resultar em diarreia;
. A associação Diclofenaco + Omeprazol é efetiva na prevenção de sangramento recorrente; 
. Em uma dose de 150 mg/dia, parece comprometer o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular;
. A elevação dos níveis séricos das aminotransferases émais comum com esse fármaco do que com outros AINES;
. Mais potente que a indometacina e o naproxeno;
. Absorvido rapidamente após administração por via oral ou parenteral;
. Seu pico de concentração máxima e de 2 a 3 horas;
. Tem importante afinidade com as proteínas plasmáticas;
. Meia-vida de 1 a 2 horas;
. Sofre metabolização a nível hepático;
. Eliminado principalmente pela urina;
. Possui metabolismo de primeira passagem, reduzindo sua biodisponibilidade em cerca de 50%;
. Boa distribuição tecidual, se acumulando principalmente no líquido sinovial;
. Trata doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas (artrite reumatoide, osteoartirte, espondiloartrite e espondilite anquilosante), dores da coluna vertebral, dor pós-traumática, dor pós operatória, Dismenorreia, lesões musculoesqueléticas; 
. Efeitos Colaterais: Úlceras gástricas, perfuração da parede intestinal, hepatotoxicidade, irritabilidade, convulsões, diplopia e erupções cutâneas;
. Contraindicado: Pacientes portadores de úlcera péptica, reação de hipersensibilidade, hepatopata, criança, gestante e lactantes;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO (OXICAM):
OBS: Não tão efetivo quanto os coxibes;
- Tenoxicam;
- Piroxicam:
. Em altas concentrações, também inibe a migração dos leucócitos polimorfonucleares, diminui a produção de radicais de oxigênio e inibe a função dos linfócitos;
. Meia-vida longa, uma única dose ao dia;
. Doses acima de 20 mg/dia (incidência aumentada de úlcera péptica e sangramento – até 9,5 vezes maior do que com outros AINES);
. Rápida absorção por via oral;
. Grande afinidade pelas proteínas plasmáticas;
. Meia-vida longa, o que permite administração uma vez ao dia;
. Excretado principalmente através da urina e das fezes;
. Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dor pós-operatória, traumatismo, lombociatalgia e distensões ligamentares;
. Efeitos colaterais: úlcera péptica, cefaleia, mal-estar, zumbidos, rash, edema, prurido, insônia, depressão, parestesias, alucinações, aumento de creatinina e outros;
. Contraindicado: pacientes com úlcera péptica ativa, história de hipersensibilidade, gestante, lactante e portador de alterações da coagulação;
- Sulindaco: 
. Pro fármaco sulfóxido, metabolizado de modo reversível ao metabólito sulfeto ativo, que é excretado na bile e, em seguida, reabsorvido pelo intestino;
. O ciclo êntero-hepático prolonga a duração de ação para 12 a 16 horas;
. Indicado para doenças reumáticas;
. Suprime a polipose intestinal familiar e pode inibir o desenvolvimento de câncer de cólon, mama e próstata nos seres humanos;
. RAM (mais graves): síndrome de necrólise epidérmica de stevens-johnson, trombocitopenia, agranulocitose e síndrome nefrótica;
. Seu uso está algumas vezes associado à lesão hepática colestática;
→ DERIVADOS DO ÁCIDO ANTRANÍLICO (FENAMATOS – ÂMICO):
- Ácido mefenâmico:
. Trata Dor menstrual, Contrações uterinas, Dor pequena a moderada, Doenças reumáticas. O tratamento não deve exceder 1 semana;
. Absorção oral;
. Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas;
. Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes;
. Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas;
. Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe;
. Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros;
- Meclofenamato:
. Absorção oral;
. Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas;
. Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes;
. Trata dores de pequena a moderada intensidade, doenças reumáticas, Dor articular, Dor muscular, Dismenorreia. O tratamento não deve exceder 1 semana;
. Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas;
. Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe;
. Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros;
- Flufenâmico:
. Absorção oral;
. Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas;
. Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes;
. Trata dores de pequena a moderada intensidade, doenças reumáticas. O tratamento não deve exceder 1 semana;
. Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas;
. Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe;
. Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros;
→ DERIVADOS DA PIRAZOLONA:
- Dipirona:
. Inibidor não seletivo da COX2;
. Risco de agranulocitose;
. Baixo risco de efeitos adversos e tóxicos;
. Excelente analgésico;
 INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX:
- Diflunisal:
. Metabolismo limitado pela capacidade, com meias vidas séricas;
. Dose recomendada no AR: de 500 a 1.000 mg ao dia, em duas doses fracionadas;
. Considerado efetivo para o alívio da dor do câncer com metástases ósseas e para o controle da dor na cirurgia dentária (terceiro molar);
. A dose desse fármaco deve ser limitada em pacientes com comprometimento renal significativo;
- Etodolaco:
. Meia-vida intermediária;
. Dose analgésica: de 200 a 400 mg, 3 a 4 vezes ao dia;
. Dose recomendada na OA e na AR: de 300 mg, 2 ou 3 vezes ao dia, até 500 mg, duas vezes ao dia inicialmente, seguida de uma dose de manutenção de 600 mg/dia;
- Flurbiprofeno:
. Também afeta a síntese do TNF-α e do óxido nítrico;
. Não sofre conversão quiral;
. Não apresenta circulação êntero-hepática;
. Seu uso por VI mostra-se efetivo para analgesia pré-operatória em cirurgias de orelha, pescoço e nariz de menor porte e, na forma de pastilhas (lozenges), para a faringite;
. Efeitos Colaterais: raramente associado a rigidez em roda dentada, ataxia, tremor e mioclonia;
 - Tolmetina: 
. Meia-vida curta (1 a 2 horas);
. Não costuma ser utilizado;
. Ineficaz no tratamento da gota;
 - Outros anti-inflamatórios não esteroides:
. Azapropazona;
. Carprofeno;
. Meclofenamato;
. Tenoxican;
. Raramente usados;
→ Semelhança quimima, Seletividade, Meia-vida das COX 1 e COX 2:
 
→ Classificação dos AINES:

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