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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) Iara Portela 2 - Todos os AINES são, em graus variáveis: . Analgésicos (PGs, Hiperalgesia, Bk, 5-HT, Dor); . Anti-inflamatórios (Vasodilatação, Edema); . Antipiréticos (IL-1, PGs, Hipotálamo, Febre); - Todos os AINES, com à exceção dos agentes seletivos da COX-2 e dos salicilatos não acetilados, inibem a agregação plaquetária; - Todos os AINES são irritantes gástricos e podem estar associados a úlceras e sangramento GI. Além de causarem nefrotoxicidade e hepatotoxicidade; - Os AINES reduzem a vasodilatação (por reduzir a síntese de prostaglandinas vasodilatadoras) e o edema do processo inflamatório, promovem a regulação da temperatura corporal, além de serem eficazes em casos de dor leve a moderada; - Interações medicamentosas: . IECA: produção das prostaglandinas; . Corticosteroides e ISRS: aumento das complicações GI; . Varfarina: risco de sangramento; - Efeito Colateral: . SNC: cefaleias, zumbido, tontura e, raramente, meningite asséptica; . Cardiovasculares: retenção hídrica, hipertensão, edema e, raramente, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva; . Gastrintestinais: dor abdominal, displasia, náuseas, vômitos e, raramente, úlceras ou sangramento; . Hematológicos: raramente, trombocitopenia, neutropenia ou até mesmo anemia aplásica; . Hepáticos: provas de função hepáticas anormais e, raramente, insuficiência hepática; . Pulmonares: asma; . Cutâneos: exantemas de todos os tipos, prurido; . Renais: insuficiência renal, falência renal, hiperpotassemia e proteinúria; INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2 - Inibem a síntese de prostaglandinas pela isoenzima COX-2 induzida em locais de inflamação, sem afetar a ação da isoenzima COX-2 de “manutenção” constitutivamente ativa; - Os inibidores da COX-2, em doses habituais, não têm impacto sobre a agregação plaquetária, que é mediada pelo tromboxano produzido pela isoenzima COX-1. Em contrapartida, eles inibem a síntese de prostaciclina mediada pela COX-2 no endotélio vascular; - Incidência maior de eventos trombóticos cardiovasculares como rofecoxibe e valdecoxibe, o que levou à sua retirada do mercado; → DERIVADO PIRAZOL DIARILSUBSTITUÍDO: - Celecoxibe: . Altamente seletivo para a COX-2 (reversível) do que para a COX-1; . Associado a menos úlceras endoscópicas do que a maioria dos outros AINES; . Podem causar exantemas cutâneos por serem uma sulfonamida; . Não afeta a agregação plaquetária; . Associado ao maior risco de toxicidade cardiovascular; . Em certas ocasiões, interage com a varfarina; . Metabolizado pela cyp2c9; . Efeitos Colaterais: consiste nas toxicidades; . Bem absorvido por via oral; . Meia-vida de 11 horas, usado 1 ou 2 vezes por dia; . Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dismenorreia, Dor pós operatória e outros processos inflamatórios articulares; . Efeitos adversos: cefaleia, dispepsia, diarreia e dor abdominal. Pode estar relacionado com o IAM, angina instável, trombos cardíacos, AVC e ataque isquêmico transitório (AIT) e lesão renal; . Contraindicação: pacientes com doença hepática, cardíaca ou renal grave, hipovolemia e pacientes alérgicos a sulfonamida; . Pode elevar os níveis do propranolol, alguns antidepressivos (amitriptilina) e neurolépticos (risperidona); . Fluconazol e fluvastatina podem aumentar seus níveis plasmáticos; . Baixo risco de úlcera GI; → ACETAMINOFENO: - Paracetamol: . Absorvido no trato gastrintestinal; . Fraco inibidor da COX periférica; . Inibidor seletivo da COX3; . Efeito Colateral: Lesão hepatica, Neutropenia, Trombocitopenia, Hepatotóxico; . Trata Dor leve e moderada, Alergia á AAS, Febre; . Tem pico de concentração plasmática em 30-60 minutos; . Meia-vida de 2 horas; . Sofre metabolização hepática; . Excretado por via renal; . Inibe a síntese das prostaglandinas no SNC, resultando em suas ações antipiréticas e analgésicas; . Tem pouco efeito sobre as COX em tecido periférico, o que contribui para pouca atividade anti-inflamatória; . Tem efeito muito fraco sobre as plaquetas, sendo uma opção em pacientes com alteração de coagulação; . Contraindicado: Hipersensibilidade e Insuficiência renal ou hepática; → DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA: - Nimesulida: . Seletivo para a COX2; . Atividade antioxidante; . Inibe a ativação dos neútrofilos; . Efeitos Colaterais: GI, Pele, SNC; . Anti-inflamatorio; . Trata Dor pós-operatória; → DIARIL-HETEROCÍCLICOS: - Sulfonamidas: . Trata Dor de dente, Inflamação, Artrite reumatóide; → DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO (OXICAM): - Meloxicam: . Seletivo para COX 2; . É uma enolcarboxamida relacionada com o piroxicam, que inibe preferencialmente a COX-2 em comparação com a COX-1; . Quando administrado na dose terapêutica mais baixa de 7,5 mg/dia, não é tão seletivo quanto o celecoxibe e pode ser considerado “preferencialmente” seletivo, mais do que “altamente” seletivo; . Associado a menos sintomas gastrintestinais clínicos e complicações do que o piroxicam, o diclofenaco e o naproxeno; . Inibe a síntese de tromboxano a2, mesmo em doses supraterapêuticas; . Rápida absorção por via oral; . Grande afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Meia-vida longa, o que permite administração uma vez ao dia; . Excretado principalmente através da urina e das fezes; . Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dor pós-operatória, traumatismo, lombociatalgia e distensões ligamentares; . Efeitos colaterais: úlcera péptica, cefaleia, mal-estar, zumbidos, rash, edema, prurido, insônia, depressão, parestesias, alucinações, aumento de creatinina e outros; . Contraindicado: pacientes com úlcera péptica ativa, história de hipersensibilidade, gestante, lactante e portador de alterações da coagulação; INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX-2 → ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS): - Raramente é usado como anti-inflamatório; - Doses de 81 a 325 mg, 1 vez/dia; - Inibidor irreversível da COX 1 plaquetária, de modo que o efeito antiplaquetário tem duração de 8 a 10 dias; - As doses habituais têm uma duração de ação de 6 a 12 horas; - Diminui a incidência de ataques isquêmicos transitórios, angina instável, trombose da artéria coronária com infarto do miocárdio e trombose após enxerto de derivação da artéria coronária; - Efeito Colateral: desconforto gástrico (intolerância) e úlceras gástricas e duodenais, hepatotoxicidade (raro), asma (raro), exantemas (raro), sangramento GI (raro); - Trata Dor leve, Febre, Artrite reumatoide, Doenças de agregação plaquetária; - Contraindicado para pacientes com hemofilia, crianças e gestantes; - Valioso no tratamento da pré-eclâmpsia; - Antagoniza a inibição plaquetária irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico; - Pode aumentar potencialmente o efeito da varfarina, fenitoína e ácido valproico; - Antagoniza o efeito de alguns antihipertensivos; - Em baixa dose: Antipirético; - Em alta dose: Hipermetabólico; → MESALAZINA: - Trata Doença inflamatória intestinal; → SALICILATOS NÃO ACETILADOS: - Fármacos: salicilato de colina e magnésio, o salicilato de sódio e o salicilsalicilato; - Anti-inflamatórios efetivos. Analgésicos menos efetivos do que o ácido acetilsalicílico. Não inibem a agregação plaquetária; - Seu uso pode ser preferível quando não se deseja a inibição da COX; - Doses de 3 a 4 g/dia; - Trata a gota, febre reumatoide, osteoartrite e artrite reumatóide, além de condições que necessitem de analgesia, como cefaleia, artralgia e mialgia; → DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO: - Ibuprofeno: . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . Prolonga o tempo de sangramento; . Doses de 2.400 mg ao dia; . Diminuição do efeito anti-inflamatório; . O ibuprofeno oral é frequentemente prescrito em doses menores (< 2.400 mg/dia), com as quais apresenta eficácia analgésica, mas não anti-inflamatória; . Via oral e IV é efetivo no fechamento do canal arterial em prematuros, com grande parte da mesma eficácia e segurança da indometacina; . Em comparação com a indometacina, o ibuprofeno diminui menos o débito urinário e provoca menos retenção hídrica;. A administração de ibuprofeno + ácido acetilsalicílico, antagoniza a inibição plaquetária irreversível induzida pelo ácido acetilsalicílico; . O tratamento com ibuprofeno em pacientes com risco cardiovascular aumentado pode limitar os efeitos cardioprotetores do ácido acetilsalicílico; . Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante; . Afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Metabolizado no fígado; . Excretado principalmente via urina; . Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia; . Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos . Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação, os efeitos hematológicos raros consistem em agranulocitose e anemia aplásica; . Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes, pacientes tratados com cumarínicos, com pólipos nasais, angioedema e reatividade broncospástica ao ácido acetilsalicílico; - Naproxeno: . Prolonga o tempo de sangramento; . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . Diminuição do efeito anti-inflamatório; . A fração livre do naproxeno é significativamente maior nas mulheres do que nos homens, porém sua meia-vida é semelhante em ambos os sexos; . Efetivo para as indicações reumatológicas habituais; . Liberação lenta; . Incidência de sangramento GI superior é baixa, porém ainda é duas vezes maior que a do ibuprofeno; . Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante; . Afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Metabolizado no fígado; . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . Excretado principalmente via urina; . Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia; . Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos . Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação, casos raros de pneumonite alérgica, vasculite leucocitoclástica e pseudoporfiria; . Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos; - Oxaprozina: . Prolonga o tempo de sangramento; . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . Diminuição do efeito anti-inflamatório; . Derivado do ácido propiônico; . Meia-vida muito longa (50 a 60 horas); . Não sofre circulação êntero-hepática; . Levemente uricosúrica; . Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante; . Afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Metabolizado no fígado; . Excretado principalmente via urina; . Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia; . Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos . Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação; . Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos; - Cetoprofeno: . Prolonga o tempo de sangramento; . Diminuição do efeito anti-inflamatório; . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . Derivado do ácido propiônico, que inibe tanto a COX (de modo não seletivo) como a lipoxigenase; . A administração concomitante de probenecida eleva os níveis de cetoprofeno e prolonga sua meia vida plasmática; . Dose de 100 a 300 mg/dia; . Absorção por via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante; . Afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Metabolizado no fígado; . Excretado principalmente via urina; . Trata a AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia; . Eficaz como analgésicos em lesões traumáticas, musculoesqueléticas, lombalgia, dor pós-operatória e como antipiréticos . Efeitos Colaterais: dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos, tontura, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, diarreia, azia, sensação de plenitude, constipação; . Contraindicado: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal e hepática, hipersensibilidade cruzada, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos; - Nabumetona: . Não ácido de uso corrente; . Administrada na forma de pró fármaco cetona e assemelha-se ao naproxeno na sua estrutura; . Meia-vida de mais de 24 horas, uma única dose ao dia; . Não sofre circulação êntero-hepática; . Presença de comprometimento renal resultando em um aumento de duas vezes sua meia-vida; . Causa menos lesão gástrica; . Doses mais altas (p. ex., 1.500 a 2.000 mg/dia) muitas vezes são necessárias; . Custo muito alto; . Associada à ocorrência de pseudoporfiria e fotossensibilidade em alguns pacientes; → DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO: - Indometacina: . Potente inibidor não seletivo da COX 2 (mais do que a AAS), que também pode inibir as fosfolipases a e c, reduzir a migração dos neutrófilos e diminuir a proliferação das células t e b; . Usada para acelerar o fechamento do canal arterial, TPP; . Não é utilizado como antipiréticos e, apesar de sua potência anti-inflamatória, a toxicidade limita o uso; . Rápida absorção gastrointestinal após administração oral; . Alcança o pico de concentração plasmática em cerca de 2 horas; . Possui grande afinidade com as proteínas plasmáticas; . Metabolização é hepática; . Um dos fármacos mais potentes na inibição das ciclo oxigenases; . Trata artrite reumatoide, espondilite anquilosante, crise aguda de gota, osteoartrite de quadril e fechamento do ducto arterioro patente em neonatos, AR juvenil, Pleurite, Vasculite urticariforme, Inflamação gengival; . Não é recomendada como analgésico ou antitérmico; . Antagoniza os efeitos natriuréticos e antihipertensivos da furosemida e dos diuréticos tiazídicos; além de, reduzir os efeitos antihipertensivos dos betabloqueadores e dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA); . Efeitos Colaterais: cefaleia frontal, vertigem, tontura, confusão mental, alucinações, dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas e vômitos, sangramento gastrointestinal, úlceras pépticas, diarreia, delírio e outros. Além desses efeitos, pode surgir (incomum) neutropenia, trombocitopenia, anemia aplásica, reação de hipersensibilidade, prurido e crises agudas de asma, toxicidade renal; . Contraindicado: Comorbidades psiquiátricas, epilepsia, parkinsonismo, gestantes, lactentes, pacientes com doenças renais e lesões ulcerativas no estômago ou duodeno; → DERIVADOS DO ÁCIDO FENILACÉTICO: - Tolmetina; - Cetorolaco: . Efeito anti-inflamatório moderado; . Potente analgésico, disponível via oral, intramuscular ou preparação oftálmica; - Diclofenaco: . Menor risco de ulceração GI; . Efeito nas 3 linhas de frente dos AINES; . A associação Diclofenaco + Misoprostol diminui a ulceração GI alta, mas pode resultar em diarreia; . A associação Diclofenaco + Omeprazol é efetiva na prevenção de sangramento recorrente; . Em uma dose de 150 mg/dia, parece comprometer o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular; . A elevação dos níveis séricos das aminotransferases émais comum com esse fármaco do que com outros AINES; . Mais potente que a indometacina e o naproxeno; . Absorvido rapidamente após administração por via oral ou parenteral; . Seu pico de concentração máxima e de 2 a 3 horas; . Tem importante afinidade com as proteínas plasmáticas; . Meia-vida de 1 a 2 horas; . Sofre metabolização a nível hepático; . Eliminado principalmente pela urina; . Possui metabolismo de primeira passagem, reduzindo sua biodisponibilidade em cerca de 50%; . Boa distribuição tecidual, se acumulando principalmente no líquido sinovial; . Trata doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas (artrite reumatoide, osteoartirte, espondiloartrite e espondilite anquilosante), dores da coluna vertebral, dor pós-traumática, dor pós operatória, Dismenorreia, lesões musculoesqueléticas; . Efeitos Colaterais: Úlceras gástricas, perfuração da parede intestinal, hepatotoxicidade, irritabilidade, convulsões, diplopia e erupções cutâneas; . Contraindicado: Pacientes portadores de úlcera péptica, reação de hipersensibilidade, hepatopata, criança, gestante e lactantes; → DERIVADOS DO ÁCIDO ENÓLICO (OXICAM): OBS: Não tão efetivo quanto os coxibes; - Tenoxicam; - Piroxicam: . Em altas concentrações, também inibe a migração dos leucócitos polimorfonucleares, diminui a produção de radicais de oxigênio e inibe a função dos linfócitos; . Meia-vida longa, uma única dose ao dia; . Doses acima de 20 mg/dia (incidência aumentada de úlcera péptica e sangramento – até 9,5 vezes maior do que com outros AINES); . Rápida absorção por via oral; . Grande afinidade pelas proteínas plasmáticas; . Meia-vida longa, o que permite administração uma vez ao dia; . Excretado principalmente através da urina e das fezes; . Trata AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dor pós-operatória, traumatismo, lombociatalgia e distensões ligamentares; . Efeitos colaterais: úlcera péptica, cefaleia, mal-estar, zumbidos, rash, edema, prurido, insônia, depressão, parestesias, alucinações, aumento de creatinina e outros; . Contraindicado: pacientes com úlcera péptica ativa, história de hipersensibilidade, gestante, lactante e portador de alterações da coagulação; - Sulindaco: . Pro fármaco sulfóxido, metabolizado de modo reversível ao metabólito sulfeto ativo, que é excretado na bile e, em seguida, reabsorvido pelo intestino; . O ciclo êntero-hepático prolonga a duração de ação para 12 a 16 horas; . Indicado para doenças reumáticas; . Suprime a polipose intestinal familiar e pode inibir o desenvolvimento de câncer de cólon, mama e próstata nos seres humanos; . RAM (mais graves): síndrome de necrólise epidérmica de stevens-johnson, trombocitopenia, agranulocitose e síndrome nefrótica; . Seu uso está algumas vezes associado à lesão hepática colestática; → DERIVADOS DO ÁCIDO ANTRANÍLICO (FENAMATOS – ÂMICO): - Ácido mefenâmico: . Trata Dor menstrual, Contrações uterinas, Dor pequena a moderada, Doenças reumáticas. O tratamento não deve exceder 1 semana; . Absorção oral; . Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas; . Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes; . Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas; . Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe; . Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros; - Meclofenamato: . Absorção oral; . Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas; . Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes; . Trata dores de pequena a moderada intensidade, doenças reumáticas, Dor articular, Dor muscular, Dismenorreia. O tratamento não deve exceder 1 semana; . Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas; . Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe; . Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros; - Flufenâmico: . Absorção oral; . Atinge o pico plasmático em cerca de 30 minutos a 2 horas; . Excreção por meio da urina e uma pequena porcentagem é eliminada nas fezes; . Trata dores de pequena a moderada intensidade, doenças reumáticas. O tratamento não deve exceder 1 semana; . Possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas; . Contraindicado: para pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal, comprometimento da função renal, pacientes asmáticos, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazer uso dessa classe; . Efeito colateral: náuseas, vômitos, dispepsia, cefaleia, vertigem, mal-estar, diarreia, esteatorreia, dor abdominal e constipação. Sangramento gastrointestinal, anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica são raros; → DERIVADOS DA PIRAZOLONA: - Dipirona: . Inibidor não seletivo da COX2; . Risco de agranulocitose; . Baixo risco de efeitos adversos e tóxicos; . Excelente analgésico; INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX: - Diflunisal: . Metabolismo limitado pela capacidade, com meias vidas séricas; . Dose recomendada no AR: de 500 a 1.000 mg ao dia, em duas doses fracionadas; . Considerado efetivo para o alívio da dor do câncer com metástases ósseas e para o controle da dor na cirurgia dentária (terceiro molar); . A dose desse fármaco deve ser limitada em pacientes com comprometimento renal significativo; - Etodolaco: . Meia-vida intermediária; . Dose analgésica: de 200 a 400 mg, 3 a 4 vezes ao dia; . Dose recomendada na OA e na AR: de 300 mg, 2 ou 3 vezes ao dia, até 500 mg, duas vezes ao dia inicialmente, seguida de uma dose de manutenção de 600 mg/dia; - Flurbiprofeno: . Também afeta a síntese do TNF-α e do óxido nítrico; . Não sofre conversão quiral; . Não apresenta circulação êntero-hepática; . Seu uso por VI mostra-se efetivo para analgesia pré-operatória em cirurgias de orelha, pescoço e nariz de menor porte e, na forma de pastilhas (lozenges), para a faringite; . Efeitos Colaterais: raramente associado a rigidez em roda dentada, ataxia, tremor e mioclonia; - Tolmetina: . Meia-vida curta (1 a 2 horas); . Não costuma ser utilizado; . Ineficaz no tratamento da gota; - Outros anti-inflamatórios não esteroides: . Azapropazona; . Carprofeno; . Meclofenamato; . Tenoxican; . Raramente usados; → Semelhança quimima, Seletividade, Meia-vida das COX 1 e COX 2: → Classificação dos AINES:
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