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-> INFLAMAÇÃO - É uma resposta dos organismos vivos a uma agressão sofrida - Inflamação aguda é a resposta inicial a lesão celular e tecidual, predominando fenômenos de aumento de permeabilidade vascular e migração de leucócitos . Se a reação for intensa, pode haver envolvimento regional dos linfonodos e resposta sistêmica na forma de neutrofilia e febre, caracterizando a reação da fase aguda da inflamação. - Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual - Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunológico que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão - Sinais Flogísticos: dor, calor, rubor, edema e perda de função - É desencadeada pela liberação de mediadores químicos originados nas células migratórias e nos tecidos lesados - Pode ser uma resposta protetora e normal quando causada por agentes microbiológicos, por substâncias químicas ou por trauma físico, podendo ser benéfica - Pode ser também provocada impropriamente por um agente inócuo ou por doença autoimune (ex: artrite reumatoide), sendo lesiva -> DOR -> FISIOPATOLOGIA DO PROCESSO INFLAMATÓRIO -> EICOSANOIDES- CASCATA DA INFLAMAÇÃO -Principal precursor das prostaglandinas é o ácido araquidônico (AA), que tem origem dos fosfolipídios das membranas celulares destruídas após lesão celular e transformados em diversos ácidos pela fosfolipase, sendo esse evento o início base do processo inflamatório -> Metabólitos do AA (eicosanoides) - Foslipase A2: cliva os fosfolipídeos e libera o ácido aracdônico (AA) - COX converte/ transforma o AA em prostaglandinas (PG2) - PG2 são convertidas em mais PG e tromboxanos (TBX) - Isso gera: dor, febre e edema -> MECANISMO DE AÇÃO DOS AINEs -> TRATAMENTO DA DOR E DA INFLAMAÇÃO - Dor leve: tratamento com AINEs . Ex: cefaleia, dismenorreia, dor articular e/ ou muscular - Dor moderada: opioides leves + AINEs (Codeína ou Tramatol) - Dor intensa: opioides (Morfina ou Fentanil) . Ex: queimaduras, pós-operatórias, fraturas ósseas, câncer, artrite grave - Doenças autoimunes são tratadas com anti-inflamatórios esteroides (corticoides) - Dor neuropática crônica não responde aos AINES nem aos opioides -> tratada com antidepressivos - Medidas não-farmacológicas: tratamento de problemas músculo- esqueléticos comuns, como a perda de peso, fisioterapia e medidas psicológicas - Medicamentos analgésicos simples (1º degrau da dor da OMS) - Agem através da inibição de uma enzima importante no desenvolvimento do processo inflamatório -> ciclooxigenase (COX) - Inibição do processo inflamatório -> resulta em inibição de suas consequências: dor (analgésico), febre (antipirético), inchaço e vermelhidão (anti-inflamatório) - Alguns agem no SNC: Dipirona e Paracetamol -> considerados não-narcóticos, pois não causam tolerância nem dependência física -> FARMACOCINÉTICA - São ácidos orgânicos fracos que atuam principalmente nos tecidos inflamados e se ligam, significativamente, à albumina plasmática - Absorção rápida (entre 1 a 4 horas) e completa no TGI (adm. oral) - Têm alta biodisponibilidade devido a um limitado metabolismo hepático de primeira passagem - Meias-vidas dos AINEs variam, mas em geral podem ser divididas em ação curta (menos de seis horas, incluindo ibuprofeno, diclofenaco, cetoprofeno e indometacina) e ação prolongada (mais de seis horas, incluindo naproxeno, celecoxibe, meloxicam, nabumetona e piroxicam) -> MECANISMO DE AÇÃO - Efeitos Fisiológicos das Prostaglandinas - Efeitos terapêuticos e colaterais dos AINES resultam principalmente da inibição das enzimas COX, prejudicando, assim, a transformação fina do ácido araquidônico em prostaglandinas, prostaciclina e tromboxanos - Prostaglandinas: envolvidas na patogenia da dor e febre na inflamaçãO - Leucotrienos: aumentam a permeabilidade vascular e atraem os leucócitos para o sítio da lesão - Histamina e bradicinina aumentam a permeabilidade capilar e ativam os receptores nocigênicos. - COX 1 (constituitiva): produzida em resposta a um estímulo inflamatório e constitutivamente na maioria dos tecidos, onde estimula a produção de prostaglandinas que exercem função homeostática - COX 2: induzida por estímulos inflamatórios, mas está ausente da maioria dos tecidos normais. . Inibidores da COX-2 foram desenvolvidos com a expectativa de que eles inibissem a inflamação prejudicial, mas não bloqueassem os efeitos protetores das prostaglandinas produzidas constitutivamente. -> PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS -> PRINCIPAIS CLASSES - Derivados do p-aminoferol - Salicilatos - Ácidos aril ou heteroaril- aromáticos - Ácidos aril ou heteroaril- proplônicos - Ácidos antranílicos - Oxicans - Pirazolidinadionas - Sulidas - Coxibes -> EFEITOS ADVERSOS - Desconforto gástrico, dor abdominal, náuseas e vômitos - Risco de hemorragia pois causa o prolongamento do tempo de sangramento (antiagregante plaquetário), podendo levar à ulceração do TGI, inclusive perfuração e hemorragia -> Exceção: dipirona, paracetamol e oxicans - SNC: cefaleia frontal, tontura, vertigem e confusão mental INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX-2 -> ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) Derivado do ácido acetilsalicílico - Capacidade de inibir de forma irreversível a COX-1 plaquetária, inibindo sua agregação - Absorção: estômago (pequena quantidade) e intestino delgado - Distribuição: encontrados livres na circulação ou ligados às proteínas plasmáticas (albumina) - Metabolização: principalmente no fígado - Excreção: principalmente via renal - Indicações Clínicas: anti-inflamatório (antipirético/ analgésico) + utilizado principalmente como antiagregante plaquetário no tratamento ou na profilaxia do infarto agudo do miocárdio e de outros eventos tromboembólicos - Toxicidade: aparelho gastrointestinal, rins (nefrotoxicidade), fígado, medula óssea, sangue, equilíbrio ácido-básico e sistema imunológico. . Síndrome de Reye: crianças menores de 2 anos/ forma rara de encefalopatia aguda e infiltração gordurosa no fígado que tende a ocorrer após algumas infecções virais agudas, particularmente quando são usados os salicilatos * Consta em uma hepatite fulminante associada a edema cerebral que pode levar à óbito -> usar paracetamol em crianças - Contraindicações: . Pacientes hemofílicos ou que usam heparina ou anticoagulantes orais -> risco de hemorragias . Ingestão de salicilatos causa prolongamento do tempo de sangramento . NÃO USAR em caso de suspeita de Dengue, devido à possibilidade de trombocitopenia - Posologia . AAS adulto: 500mg 4x dia 6/6hr . AAS infantil: 100mg 4x dia 6/6hr . Adulto (prevenção de infarto): 100mmg 1x dia -> DIPIRONA (Novalgina) Derivado da Pirazolona - Absorção: depende do método de administração/ meia-vida plasmática é de 4 em 4 horas e a dose máxima diária é 4 gramas - Metabolização: hepática - Excreção: renal - Indicações Clínicas: Analgésico e antipirético (ação primária) - Contraindicações: Agranulocitose ou anafilaxia - Bom analgésico e antipirético, não devendo ser utilizado por mais de uma semana devido aos efeitos adversos - Administração: oral, retal ou parenteral - Efeitos Adversos: náuseas, vômitos, erupções cutâneas, desconforto epigástrico, diarreia, insônia, vertigem, visão turva, euforia ou nervosismo e hematúria - Posologia 500mg a 1g 4x dia 6/6hr (1ml= 20 gotas/ Máx: 40 gotas= 1g) -> PARACETAMOL (Tylenol) Derivados do para-aminoferol - Não tem grande poder anti-inflamatório, tendo atuação principal na dor leve a moderada e, com menor potência, na febre - Absorção: trato gastrintestinal, tem pico de concentração plasmática em 30- 60 minutos, porém meia-vida de cerca de 2 horas - Metabolização: hepática, o que podeproduzir intermediários altamente reativos para os hepatócitos - Excreção: principalmente por via renal - Indicações Clínicas: inibir a síntese das prostaglandinas no SNC, resultando em suas ações antipiréticas e analgésicas/ pouco efeito sobre as COX em tecido periférico, o que contribui para pouca atividade anti-inflamatória . Não apresenta ação plaquetária e nem tem efeito no tempo de coagulação e irrita menos o TGI . Indicado para crianças e pacientes com alteração de coagulação . Fraca ação anti-inflamatória-> em tecidos periféricos tem menor efeito sobrea COX, mas no SNC tem ação efetiva - Toxicidade: reações de hipersensibilidade . Hepatotoxicidade-> doses altas -> pode levar ao óbito (principalmente se for usado juntamente com álcool) - Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade, insuficiência renal ou hepática - Via de administração oral - Efeitos Adversos: em doses terapêuticas são mínimos, como erupções cutâneas e reações alérgicas que raramente ocorrem - Dose: 750mg 6/6hr/ Máx: 1g = 40 gotas . Doses diárias tóxicas: 150 mg/kg nas crianças e 7,5g em adultos -> DICLOFENACO SÓDICO (Voltaren) OU POTÁSSICO (Cataflam) Derivados do ácido heteroaril acético - Absorção: absorvido rapidamente após administração por via oral ou parenteral, sendo o pico de concentração máxima em 2 a 3 horas - Metabolização: afinidade com as proteínas plasmáticas e sua meia-vida é de 1 a 2 horas, sofrendo metabolização a nível hepático . Possui metabolismo de primeira passagem, reduzindo sua biodisponibilidade em cerca de 50%, porém tem boa distribuição tecidual, se acumulando principalmente no líquido sinovial. - Excreção: principalmente pela urina - Indicações Clínicas: potente inibidor da COX, muito utilizado no tratamento de doenças reumáticas inflamatórias e degenerativas + anti-inflamatório, analgésico e antipirético - Efeitos Adversos: úlceras gástricas, perfuração da parede intestinal, hepatotoxicidade, irritabilidade, convulsões, diplopia e erupções cutâneas - Contraindicações: pacientes portadores de úlcera péptica, reação de hipersensibilidade, hepatopata, criança, gestante e lactante - Tratamento de curta duração das lesões musculoesqueléticas agudas, tendinites, bursites, dor pós-operatória e dismenorreia - São equivalentes no efeito anti-inflamatório - Administração pelas vias oral, retal, injetável e oftálmica - Via oral não tem absorção prejudicada na presença de alimentos - Diclofenaco potássico -> absorção mais rápida - Dose: 50 mg 8/8hr ou 75 mg 12/12hr ou 100mg 12/12hr Tempo máximo de uso: 5 a 7 dias (efeito hepatotóxico) -> PIROXICAM (Feldene), MELOXICAM e TENOXICAM Derivados do ácido enólico - Meloxicam: seletividade para a COX-2 - Absorção: rapidamente absorvidos por via oral, com grande afinidade pelas proteínas plasmáticas/ meia-vida longa-> administração uma vez ao dia - Excreção: urina e fezes - Indicações Clínicas: AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dor pós--operatória, traumatismo, lombociatalgia e distensões ligamentares - Efeitos Colateria: gastrointestinais + podem apresentar cefaleia, mal-estar, zumbidos, rash, edema, prurido, insônia, depressão, parestesias, alucinações, aumento de creatinina e outros - Contraindicações: pacientes com úlcera péptica ativa, história de hiper sensibilidade, gestante, lactante e muita cautela quando o paciente for portador de alterações da coagulação - Vantagens: efeito mais longo e apenas 20% dos pacientes apresenta efeitos adversos (não agride TGI) - Tratamento de doenças inflamatórias + tratamento de lesões musculoesqueléticas, dismenorreia e dor pós-operatória -> ÁCIDO MEFENÂMICO (Ponstan) Derivados do ácido antranílico - Absorção: via oral, atingindo o pico plasmático em cerca de 30min a 2h - Excreção: urina e, uma pequena porcentagem, pelas fezes - Indicações Clínicas: propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas/ dores de pequena a moderada intensidade . OBS: tratamento não deve exceder uma semana . Principal uso: dismenorreia - Contraindicações: pacientes com inflamação ou ulceração gastrointestinal e naqueles com comprometimento da função renal . Pacientes asmáticos devem usar com cautela, pois esses medicamentos podem exacerbar essa condição, pacientes gestantes e menores de 14 anos não devem fazem uso dessa classe - Efeitos Adversos: diarreia, inflamações intestinais e casos de anemia hemolítica -> NAPROXENO (Flanax), IBUPROFENO (Alivium) e CETOPROFENO (Profenid) Derivados do ácido propiônico - Absorção: via oral, sendo reduzida se houver ingesta de alimentos concomitante - Metabolização: afinidade pelas proteínas plasmáticas, sendo metabolizado no fígado - Excreção: principalmente via urina - Indicações Clínicas: tratamento da AR, osteoartrite, espondilite anquilosante, artrite gotosa, sinovites, tenossinovites, tendinites, processos inflamatórios odontológicos e dismenorreia - Efeitos Adversos: trato GI, como dispepsia ou até sangramento; efeitos no SNC, como cefaleia, zumbidos e tontura - Contraindicações: doença gastrointestinal alta, história de úlcera péptica, insuficiência renal, gestantes, lactantes e pacientes tratados com cumarínicos - Baixa toxicidade: melhor aceitação por alguns pacientes, com menor incidência de efeitos adversos do que a aspirina e a indometacina - Alteram a função plaquetária e o tempo de sangramento - Vias de administração: oral/ retal/ parenteral -> EFEITOS ADVERSOS DOS AINEs INIBIDORES SELETIVOS DA COX -2 -> NIMESULIDA (Nisulid) Derivados da sulfonanilida - Seletividade intermediária para COX-2 - Neutraliza a formação de radicais livres de oxigênio produzidos durante o processo inflamatório - Absorção: nimesulida sofre rápida absorção gastrointestinal, alcançando o pico de concentração plasmática dentro de I a 2 horas - Metabolização: hepática/ circulação êntero-hepática - Excreção: fezes (73%) e pela urina (24%) - Indicações Clínicas: estados febris, processos inflamatórios relacionados com a liberação de prostaglandinas e como analgésico em cefaleias, mialgias, e no alívio da dor pós-operatória - Efeitos Adversos: apresenta menor incidência de efeitos colaterais gastrointestinais - Contraindicações: pacientes portadores de hemorragias gastrointestinais, úlcera duodenal ou gástrica, patologias hepáticas e com insuficiência renal. - Comprimidos, cápsulas, gotas, supositórios, pomadas e gel (dores musculares) - Mais utilizados em tecidos moles: inflamação bucal, garganta, dismenorreia, otite. - Posologia . Adulto: 100 mg, 12/12h . Criança: 1gt/kg, 12/12h -> COLECOXIBE (Celebra e Etoricoxibe) Derivado do furanona daril - Inibidor altamente seletivo pela COX-2 (de forma reversível), o que facilita o manejo das inflamações crônicas, além da redução na toxicidade gastroduodenal - Absorção: via oral, com concentração máxima em torno de 3 horas . Meia vida de 11h -> administrado de uma a duas vezes ao dia - Metabolização: fígado -> citocromo P450 - Excreção: fezes e urina - Indicações Clínicas: AR, osteoartrite, atrite reumatoide juvenil, espondilite anquilosante, dismenorreia e outros processos inflamatório articulares + Anti- inflamatório, analgésico e antipirético - Efeitos Adversos: cefaleia, dispepsia, diarreia e dor abdominal . Incidência de efeitos gastrointestinais é inferior a 20% dos casos . Tromboembólicos graves (IAM e AVC isquêmico) -> o uso de celecoxib pode estar relacionado com o desenvolvimento de eventos cardiovasculares trombóticos, como IAM, angina instável, trombos cardíacos, AVC e ataque isquêmico transitório (AIT) e lesão renal - Contraindicações: deve ser evitado em pacientes com doença hepática, cardíaca ou renal grave, hipovolemia e pacientes alérgicos a sulfonamidas - Não são mais eficazes como AI e analgésico do que os AINEsconvencionais - Alto custo -> CORTICOIDES -> CORTISOL - Tem três ações primárias: estimula a quebra de proteínas, gorduras e providencia a metabolização da glicose no fígado - Considerado o hormônio do estresse, ativa respostas do corpo ante emergências para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a PA e a glicemia para suprir a demanda energética. -> MECANISMO DE AÇÃO - Inibem todas as fases da resposta inflamatória -> SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA - O SRAA é ativado quando se identifica uma hipovolemia. A partir desse momento a renina (produzida pelas células justaglomerulares dos rins) detecta uma baixa de pressão e é liberada na corrente sanguínea, onde encontra-se com o angiotensinogênio (produzido pelo fígado) e juntos formam a angiotensina I. Angiotensina I é convertida em angiotensina II por meio da ação da enzima conversora de angiotensina (ECA). Angiotensina II possui receptores nas suprarrenais, onde promovem a liberação de aldosterona (age nos rins retendo sódio e, consequentemente, água), a qual leva ao aumento do volume circulante pois reduz a excreção e renal, e na vasculatura (músculo liso das veias e artérias), onde promove a vasoconstrição. - Regulação da secreção de glicocorticoides pela glândula adrenal: a secreção de glicocorticoides é estimulada pelo ACTH, cuja secreção é ativada principalmente por CRH e AVP; estes, por sua vez, são inibidos pelos glicocorticoides por retroalimentação negativa. Outras características deste eixo são a presença de ritmo circadiano e ativação em resposta a diferentes tipos de estresse. -> POSOLOGIA -> ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDES - Somente os glicocorticoides apresentam atividade anti-inflamatória importante, além de suprimir a imunidade - Glicocorticoides endógenos -> produzidos a partir do colesterol - Fármacos -> derivados semi-sintéticos dos glicocorticoides - Utilizados na terapia anti-inflamatória e imunossupressora em variadas patologias . Doenças autoimunes . Inflamatórias . Asma . Distúrbios alérgicos . Colágeno . Dermatológicos, Gastrintestinais, Hematológicas, Ofltálmicas, Orais e Respiratórias - São utilizados no tratamento de choque, de doenças neurológicas, da síndrome nefrótica, de alguns tipos de neoplasias, profilaxia e tratamento de rejeição de órgãos em transplante. - Terapêutica Sistêmica: deve ser feita durante o menor tempo possível e com doses mínimas possíveis e devem ser administrados pela manhã e em dias alternados, não devendo ser suspensos bruscamente sempre que a terapêutica tenha sido prolongada para mais de três semanas. - Via de administração depende da natureza da doença e da condição do paciente e podem ser administrados por via oral, parenteral, tópica, oftálmica, inalatória, intra-auricular e retal. -> AÇÕES SOBRE OS MEDIADORES DAS RESPOSTAS INFLAMATÓRIAS - Produção diminuída de prostanóides, devido à expressão reduzida de COX-2 - Redução na produção de citocinas – IL-1, IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, TNF- gama e fatores de adesão celular, e fator estimulante de colônias para granulócitos-macrófagos através da inibição da transcrição dos genes relevantes - Redução na concentração plasmática dos componentes do complemento - Redução da liberação de histamina dos basófilos - Redução na produção de óxido nítrico induzido - Produção diminuída de IgG -> EFEITOS ADVERSOS A LONGO PRAZO - Úlceras peptídicas - Hipertensão arterial - Edema - Polifagia - Euforia ou Depressão ou Sintomas Psicóticos - Aumento da gordura abdominal - Face de lua cheia com bochechas vermelhas - Adelgaçamento da pele - Fraqueza muscular e fadiga - Reparação retardada de feridas - Tendência a hiperglicemia - Supressão da síntese de glicorticóides endógenos - Podem provocar osteoporose -> CORTICOIDES - Glicocorticoides de ação curta -> Cortisona/ Hidrocortisona - Glicocorticoides de ação intermediária -> Prednisolona - Glicocorticoides de ação longa -> Betametasona e Dexametasona - Beclometasona -> considerado um esteroide de inalação altamente potente e usado no tratamento da asma e de infecções respiratórias superiores. - Dexametasona -> atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, sendo útil na profilaxia e tratamento de edema cerebral - Clobetasol -> considerado como o corticoesteroide de maior potência, sendo usado apenas topicamente como creme ou solução e não tem seu uso recomendado para menores de 12 anos -> ORIENTAÇÕES PARA O USO - Dose mínima X Tempo mínimo eficaz - Preconizar o uso de vias não sistêmicas quando possível - Atenção às comorbidades - Atenção às interações medicamentosas - Dieta -> EFEITOS INDESESAJDOS - Hiperglicemia - Atrofia muscular - Obesidade central - Face de lua cheia - Gordura supraclavicular - Úlcera - Osteoporose - Esterilização - Virilização e distúrbios menstruais em mulheres - Hipertensão arterial - Distúrbios de comportamento - Aumento da susceptibilidade às infecções - Crise de glaucoma - Supressão EHHA -> CRISE ADDISONNIANA - Sintomas: . Coloração marrom na língua e dentes devido ao acúmulo de ferro por hemólise . Dor súbita e penetrante nas pernas, região lombar ou abdome . Vômitos e diarreia severos, resultando em desidratação . Hipotensão que pode ser severa, levando a choque hemodinâmico . Coma . Hipoglicemia . Perda de memória . Fraqueza progride até que o paciente se sinta continuamente fatigado, necessitando de repouso ao leito . Falha na voz - Se não tratada rapidamente, uma crise addisoniana pode ser fatal -> SÍNDROME DE CUSHING - Hiperadrenocorticismo - Origem iatrogênica - Origem adrenal- tumor ou hiperplasia de adrenal - Origem hipofisária- tumor de hipófise
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