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caélania hospitalar Publico-22128-a

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ROSANA CHAMI GENTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DO SERVIÇO DE CAPELANIA EVANGÉLICA 
HOSPITALAR DO INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS 
(1992 - 2004) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tese apresentada à Escola de Enfermagem 
Universidade Federal de São Paulo para 
obtenção do título de Doutor em Ciências 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 2011 
 
 
 
ROSANA CHAMI GENTIL 
 
 
 
 
 
Criação e Instalação do Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar do Instituto 
de Infectologia Emílio Ribas 
(1992 - 2004) 
 
 
 
 
 
 
Tese apresentada à Escola de Enfermagem 
Universidade Federal de São Paulo para 
obtenção do título de Doutor em Ciências 
 
Área de concentração: Enfermagem, Cuidado e 
Saúde 
 
Linha de pesquisa: Gestão, Gerenciamento e 
Educação em Enfermagem e Saúde 
 
Orientadora: Dra Maria Cristina Sanna 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 2011 
 
 
 
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio 
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. 
Catalogação da Publicação ........ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gentil, Rosana Chami 
Criação e Instalação do Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar do 
Instituto de Infectologia Emílio Ribas: 
1992-2004. / Rosana Chami Gentil. -- São Paulo, 2011. 
xii, f. 
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista 
de Enfermagem. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. 
Título em inglês: Creation and Implementation of the Evangelical 
Hospital Chaplaincy Services at the Emílio Ribas Institute of 
Infectology:(1992 – 2004) 
 
 
1. Assistência Religiosa 2. Organização e Administração 3.Humanização 
da Assistência 4. Espiritualidade. 
 
 
 
 
Gentil,R.C. Criação e Instalação do Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar do 
Instituto de Infectologia Emílio Ribas:1992-2004. Tese apresentada à Escola de 
Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo para obtenção do título de Doutor 
em Ciências 
 
Banca Examinadora 
 
Membros: 
Dra. Maria Cristina Sanna 
Orientadora credenciada junto à Universidade Federal de São Paulo 
Instituição: Universidade Federal de São Paulo 
Julgamento: _____________________________ 
 
Prof
a
. Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha 
Professora Livre Docente - Escola de Enfermagem 
Instituição: Universidade Federal de São Paulo 
Julgamento: _____________________________ 
 
Dr
a
. Ana Maria Passarella Brêtas 
Professora Adjunta - Escola de Enfermagem 
Instituição: Universidade Federal de São Paulo 
Julgamento: _____________________________ 
 
Dr. Genival Fernandes de Freitas 
Professor Doutor da Escola de Enfermagem 
Instituição: Universidade São Paulo 
Julgamento: _____________________________ 
 
Dr. Osnir Claudiano da Silva Junior 
Professor Adjunto da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto 
Instituição: Universidade Federal da Cidade do Rio de Janeiro 
Julgamento: _____________________________ 
 
 
 
 
 
Suplentes: 
 
Dr
a
. Divanice Contim 
Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem 
Instituição: Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
 
Dr
a
. Edvane Birelo Lopes de Domenico 
Professora Adjunta - Escola de Enfermagem 
Instituição: Universidade Federal de São Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
A Deus pela sabedoria, pela fé em Cristo Jesus, por poder servi-lo, pela vocação e dom 
de consolação e, por possibilitar ver refletido nas pessoas, Sua maravilhosa graça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o 
Pai de misericórdia e Deus de toda a consolação! 
É ele quem nos conforta em toda a nossa tribulação, para 
podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, 
com a consolação com que nós mesmos somos 
contemplados por Deus. 
 
 2 Coríntios 1: 3 - 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Dedico esse estudo a Capelã Eleny Vassão de Paula Aitken, expressão do amor de 
Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
...mas, ainda que queiramos ignorar a morte, ela 
não deixará de existir. Ela é real e inevitável, pois faz parte 
da vida. Precisamos ter coragem de não tentar fugir dela, 
mas encará-la e enfrentá-la. Ao agirmos dessa forma, 
descobriremos que passamos a valorizar cada detalhe da 
nossa vida. Percebemos que o valor da vida não é medido 
pela qualidade de dias que vivemos ou pelos bens que 
possuímos, mas pela qualidade da nossa existência. Não é 
pelo que temos, mas é pelo que somos. Quando vivemos a 
vida tendo a morte à nossa frente, consciente de nossa 
finitude, cada dia é vivido intensamente, como se fosse o 
último, retirando de cada experiência nova o ingrediente 
para o crescimento espiritual, gozando o privilégio de se 
dar de compartilhar a maravilha de viver. 
 
 
 Eleny Vassão 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
Aos meus queridos, 
 
 
 
Adriano Gentil, meu marido, eterno companheiro. 
 
Marcela Chami Gentil e Ivan Chami Gentil, meus filhos, parte de mim e herança de 
Deus. 
 
A pequena Beatriz Helena Gentil de Almeida, minha neta querida, presente de Deus. 
 
Ester Alves Bonilha e Persio Bonilha, meus pais, porto seguro da graça de Deus. 
 
Marcia Chami de la Torre, Sonia Chami Carotini e Alberto Chami de la Torre, meus 
irmãos, escola sem fim de crescimento pessoal. 
 
 
 
 
 
 Querida família, a minha imensa gratidão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço a Dra Maria Cristina Sanna, minha orientadora, pela difícil tarefa, de 
em quatro anos, orientar uma tese de doutorado para que fosse apresentada e defendida, 
e durante esse percurso provocar em mim, uma transformação pessoal, no preparo 
intelectual, lógico, afetivo e profissional, para ser doutor. 
Fazendo capelania com pacientes em cuidados paliativos aprendi a exata 
dimensão do quanto a vida é efêmera. E, portanto, da urgência em não deixar para outra 
ocasião aquilo que se sente e quer falar. Assim pensei em compartilhar com todos os 
meus agradecimentos especiais - e esses são para você. 
Pensei em lê-los para você, mas, também estou escrevendo para que fique na 
tese, pois quero que estejam registradas nos agradecimento, para que sejam eternizadas 
e “passem para além dos atores sociais” que somos. 
 Obrigada pelas infindáveis reuniões, que tivemos com conversas, reflexões, pela 
paciência, que comparo com a paciência de Jó, ator social do Velho Testamento, da 
Bíblia, que é considerado como exemplo de extrema paciência, enquanto aprendia os 
insondáveis caminhos de Deus. 
Esperar assim, pelo meu amadurecimento, como uma planta que se planta a 
semente, e não se vê nada a princípio, mas você que planta tem a visão daquilo que 
pode vir a ser, e investe, crê, estimula, aguarda, provoca, cobra comprometimento, e aí a 
planta, vai nascendo, crescendo com raízes firmes, sendo fortalecida, estimulada, 
acompanhada, observada pelo seu olhar, que a tudo está atenta, em todos os aspectos, 
que sabe, certamente interferem e influenciam na vida de seus orientandos e, portanto 
na quantidade e qualidade da pesquisa. 
Não foram poucos os “obstáculos” superados como, a mudança do tema da tese, 
a escolha de um tema novo, compartilhar comigo a maravilhosa experiência de ser avó, 
aguardando que, com todas essas variáveis, ciente da singularidade do ser humano e 
lidando com o imponderável, que Weber constata nos seus pressupostos, e que não se 
pode controlar, a tese foi sendo paulatinamente construída. 
Agradecer seria pouco, pelo seu trabalho de orientação,da forma, como você fez 
de entrega total, de estar absolutamente disponível, e junto comigo em todos os 
sentidos, e ao mesmo tempo conseguindo se distanciar o suficiente da situação para 
 
 
 
habilmente e maestrinamente, conduzir-me pelos caminhos difíceis que levam a 
construção de uma tese para defendê-la no doutorado. 
Como Lutero acreditava, eu diria que o seu trabalho como orientadora é uma 
vocação, um chamado de Deus. E como você mesmo fala - que não faz nada que não 
seja o melhor possível - seus valores, estão imbuídos de toda a ética protestante, em que 
o trabalho é para servir a Deus e, portanto deve ser realizado da melhor forma possível. 
 Querida amiga, mestra e pesquisadora “outsider”, como Weber, não sabemos se 
você vai ficar na academia por muito tempo ainda, e como você também sempre fala - 
se fizesse previsões futura e tivesse uma bola de cristal estaria rica - espero que outras 
pessoas possam desfrutar da sua forma de orientar, tão competente e carinhosa. 
Hoje é um dia de celebração, muito especial para mim e, sei que também é para 
você. Ser orientada por você foi um presente que Deus me deu. 
 
 
 
 Meu agradecimento especial 
 
 
 
LECHAIM
1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Lechaim- L'Chaim (li-KHAY-eem) Yiddish/Hebraico. Literalmente, a vida. A saudação que você realiza antes de beber vinho ou 
outras bebidas alcoólicas, utilizada da mesma maneira que você utilizaria "saúde!" em português para um brinde. Saúde em 
hebraico. Disponível em <www.slideshare.net/alexsystem/alfabeto-hebraico>. Acesso em 7 de dez. de 2011. 
http://www.slideshare.net/alexsystem/alfabeto-hebraico
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Eleny Vassão de Paula Aitken pela confiança, interesse e viabilização para que a 
pesquisa fosse realizada na Capelania Evangélica Hospitalar no IIER. 
 
Ao Pastor João Batista Garcia pelo estímulo constante, pelas sugestões, e orientação de 
cunho religioso, e por cuidar de mim como meu pastor. 
 
A Marcia Ribeiro Viana pelas preciosas orientações nos caminhos difíceis, para o 
entendimento das teorias do sociólogo Max Weber. 
 
Ao meu marido Adriano Gentil, que não mediu esforços para me auxiliar em tudo que 
fosse possível nesses quatro anos. 
 
A minha filha Marcela Chami Gentil, pelo auxílio na tradução dos textos em ingles e 
formatação da tese. 
 
A Maria Cristina Kowal Olm Cunha, que me acompanha há tantos anos, pelo incentivo 
em fazer o doutorado. 
 
A Devanice Contim pelo arquivo de estudos referentes ao referencial teórico Max 
Weber. 
 
Aos colegas e amigos do GEPAG, celeiro de conhecimento, pelo acompanhamento, 
sugestões, e por possibilitar o amadurecimento como pesquisador no grupo. 
 
A Sonia de Almeida Prado Coordenadora da Unisa – Universidade Santo Amaro, pelo 
estímulo constante, e auxílio para que eu pudesse ministrar as aulas e realizar o 
doutorado ao mesmo tempo. 
 
Ao Isaac Marques Rosa, por ter assumido a disciplina de Saúde do Adulto II, na 
graduação da Unisa durante a minha ausência. 
 
 
 
 
E a todos os enfermeiros, colegas e amigos que caminharam junto comigo dando o seu 
melhor, orando por mim, para que essa caminhada fosse possível, e esse estudo se 
tornasse realidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gentil RC. Criação e Implantação do Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar do 
Instituto de Infectologia Emílio Ribas: (1992 - 2004) [tese]. São Paulo: Universidade 
Federal de São Paulo; 2010. 
RESUMO 
O presente estudo objetivou conhecer as circunstâncias sócio-históricas de criação e 
implantação do Serviço de Capelania Evangélica Hospitalar (SCEH) de um hospital 
público especializado modelo referência – o Instituto de Infectologia Emilio Ribas, 
ocorridas na década de 1990. Essa escolha se deu, entre outras razões, por ser este o 
local de atuação da pesquisadora como visitadora da capelania citada e pelo 
reconhecimento de que esse hospital tem se ocupado principalmente do paciente com 
AIDS, cuja assistência inclui o atendimento das dores física e espiritual. Considerou-se 
que a estruturação de um serviço que desse provimento à assistência espiritual tornava-
se imperiosa nesse contexto, e o entendimento de que a capelania em foco estava assim 
posicionada apontou a relevância de tomar sua organização como objeto de estudo. Para 
realizá-lo empregou-se a investigação histórica, implementada por meio de análise de 
documentos escritos e história oral obtida em entrevistas realizadas com pessoas chaves 
para a compreensão do tema. Max Weber foi escolhido como referencial teórico de 
análise porque é adequado para o entendimento de estruturas organizacionais complexas 
e pela vinculação existente entre os escritos desse autor, o pensamento cristão 
protestante e a organização do trabalho. Os resultados foram construídos a partir da 
análise dos discursos e da crítica das fontes escritas e foram organizados em quatro 
categorias de descrição: Antecedentes Históricos e Primeiros Movimentos de 
Implantação do SCEH, Recursos para Instalação e Funcionamento do SCEH, 
Atividades desenvolvidas pelo SCEH e Relacionamentos Internos e Externos do SCEH. 
Concluiu-se que a criação e implantação da Capelania Evangélica em foco constituíram 
uma ação social porque foi implementada por atores que agiram intencionalmente nessa 
direção. Essa ação foi desenvolvida sob a orientação do ideário protestante, que coloca 
o trabalho como instrumento de sua realização e, por isso, o organiza formalmente, o 
que resultou na estruturação administrativa desse serviço. Isso não se deu sem 
resistência, mas, porque a iniciativa atendeu a necessidade social relevante, foi 
reconhecida e de certa forma legitimada, concorrendo também, para isso, sua vinculação 
a uma figura jurídica – a Associação de Capelania Evangélica Hospitalar. 
Descritores: Assistência Religiosa, Organização e Administração, Humanização da 
Assistência, Espiritualidade. 
 
 
 
Gentil RC. Creation and Implementation of the Evangelical Hospital Chaplaincy 
Services at the Emílio Ribas Institute of Infectology: (1992 - 2004) [thesis]. São Paulo: 
Federal University of São Paulo; 2010. 
ABSTRACT 
 
This study aimed to find out the socio-historical circumstances of the creation and 
implementation of Evangelical Hospital Chaplaincy Services (SCEH) at a public 
specialty hospital (a benchmark hospital) – the Emílio Ribas Institute of Infectology, 
which took place in the 1990s. It was chosen, among other reasons, because it was the 
place where the researcher was a visitor for the abovementioned chaplaincy, and 
because said hospital was recognized for assisting mainly AIDS patients, thus taking 
care of their physical and spiritual pain. It was considered that structuring a service to 
provide spiritual assistance was becoming imperative in that context; in addition, 
understanding the situation concerning the chaplaincy at issue, it was crucial to take its 
organization as an object of study. To carry it out, historical research was performed; it 
was implemented based on the analysis of written documents and on oral history 
obtained from interviews taken with people who are key elements for understanding the 
matter. Max Weber was chosen as a theoretical reference of analysis since he is 
adequate for understanding complex organizational structures, and also due to the link 
existing between the writings of that author, the Protestant Christian thought and the 
work organization. The results were based on the analysis of verbal information and on 
the criticism of written sources, and were organized into four categories of description: 
Historical Background and FirstImplementation Steps for SCEH, Funds for the 
Establishment and Operation of SCEH, Activities performed by SCEH and, finally, 
Internal and External Relationships of SCEH. A conclusion was made that the creation 
and implementation of the Evangelical Chaplaincy at issue constituted a social action 
since it was put into practice by actors who intentionally went in that direction. That 
action was carried out following the Protestant ideas, which regard work as an 
instrument of its realization and, therefore, formally organize it, and the result was the 
administrative structuring of that service. This did not happen without resistance; 
however, since this initiative met a significant social need, it was acknowledged and 
somehow legitimated, to which also contributed its link with a legal entity – the 
Evangelical Hospital Chaplaincy Association (Associação de Capelania Evangélica 
Hospitalar). 
 
 
 
Keywords: Pastoral Care, Organization and Administration, Humanization of 
Assistance, Spirituality. 
 
 
Gentil RC. Creación e Implementación del Servicio de Capellanía Evangélica 
Hospitalaria del Instituto de Infectología Emílio Ribas: (1992 - 2004) [tesis]. São Paulo: 
Universidad Federal de São Paulo; 2010. 
RESUMEN 
El presente estudio tuvo como objetivo conocer las circunstancias socio-históricas de 
creación e implementación del Servicio de Capellanía Evangélica Hospitalaria (SCEH) 
de un hospital público especializado, que es referencia, – el Instituto de Infectología 
Emilio Ribas, lo cual ocurrió en la década de 1990. Se escogió, entre otras razones, por 
ser este el local de actuación de la investigadora como visitante de la citada capellanía y 
por reconocerse que ese hospital se ha ocupado principalmente de los pacientes con 
SIDA, cuya asistencia incluye atender los dolores de tipo físico y espiritual. Se 
consideró que estructurar un servicio que se ocupase de la asistencia espiritual estaba 
volviéndose una necesidad imperiosa en ese contexto, y el entendimiento de que la 
capellanía analizada se encontraba en esa situación mostró la importancia de tomar su 
organización como objeto de estudio. Para realizarlo se empleó la investigación 
histórica, implementada mediante el análisis de documentos escritos y la historia oral 
obtenida en entrevistas efectuadas con personas clave para comprender el tema. Max 
Weber fue escogido como referencia teórica de análisis porque es adecuado para 
entender estructuras organizativas complejas y por el vínculo existente entre los escritos 
de ese autor, el pensamiento cristiano protestante y la organización del trabajo. Los 
resultados fueron construidos basándose en el análisis de los discursos y en la crítica de 
las fuentes escritas, y fueron organizados en cuatro categorías de descripción: 
Antecedentes Históricos y Primeros Movimientos de Implementación del SCEH, 
Recursos para la Instauración y Funcionamiento del SCEH, Actividades desarrolladas 
por el SCEH y Relaciones Internas y Externas del SCEH. Se llegó a la conclusión de 
que la creación e implementación de la Capellanía Evangélica en cuestión constituyeron 
una acción social porque esta fue puesta en práctica por actores que fueron 
intencionalmente en esa dirección. Esa acción fue desarrollada bajo la orientación del 
ideario protestante, que coloca el trabajo como instrumento de su realización y, por eso, 
lo organiza formalmente, lo que tuvo como resultado la estructuración administrativa de 
 
 
 
ese servicio. Eso no se dio sin encontrar resistencia, pero, como la iniciativa satisfizo 
una necesidad social significativa, fue reconocida y de cierta forma legitimada, a lo cual 
también contribuyó su vinculación con una figura jurídica – la Asociación de Capellanía 
Evangélica Hospitalaria. 
Palabras Clave: Cuidado Pastoral, Organización y Administración, Humanización de 
la Atención, Espiritualidad 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
AACN – American Association of Colleges of Nurses 
ABCEH - Associação Beneficente de Capelania Evangélica Hospitalar 
ACEH - Associação Capelania Evangélica Hospitalar 
ACPE - Associação for Clinical Pastoral Education 
AMA - Associação Médica Mundial 
APHA - American Protestant Hospital Association and College of Chaplains 
CAPPE - Canadian Association of Pastoral Practice and Education Certification 
CCIH - Comitê de Controle Infecção Hospitalar 
CHP - Catholic Healthcare Partners 
CONAIDS - Conselho de AIDS do Estado de São Paulo 
COAS - Centro de Orientação e Apoio Sorológico 
CPE - Clinical Pastoral Education 
CREMESP - Conselho Regional de Medicina de São Paulo 
CRTA - Centro de Referencia e Treinamento em AIDS 
CTL - Curso de Treinamento de Líderes 
CVA - Central de Vagas de AIDS 
ENHCC - Europeam Network of Health Care 
FEB - Força Expedicionária Brasileira 
GAPA - Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS 
GEPRO - Grupo Especial de Programação 
HCFMUSP - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São 
Paulo 
 
 
 
IAMSPE - Hospital do Servidor Público Estadual 
IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil 
ICNP - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem 
IIER - Instituto de Infectologia Emilio Ribas 
IURD - Igreja Universal do Reino de Deus 
JCAHO - Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization 
NACC - National Association of Católic Chaplain 
NANDA - North American Nursing Diagnosis Association 
NIC - Nursing Interventions Classification 
NOC - Nursing Outcomes Classification 
NHS - National Health Service 
OMS - Organização Mundial de Saúde 
ONU - Organização das Nações Unidas 
PNAH - Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar do Ministério 
da Saúde 
PRO-AIM – Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no 
Município de São Paulo 
RCP – Ressuscitação cardiopulmonar 
SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem 
SESSP - Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo 
SUDS - Sistema Único Descentralizado de Saúde 
SUS - Sistema Único de Saúde 
UTI - Unidade de Terapia Intensiva

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