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Livro_ConselhoEscolar

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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/283307697
Conselho Escolar: Gestão e Formação
Book · January 2014
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4 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Educação Ambiental View project
Avaliação Institucional: Relatos de um Recorte Longitudinal em Cursos Semipresenciais na UFC View project
Francisco José Mendes Vasconcelos
UNICATÒLICA DO QUIXADA
40 PUBLICATIONS   90 CITATIONS   
SEE PROFILE
Thomaz Edson Veloso da Silva
Universidade Federal do Ceará
44 PUBLICATIONS   117 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Thomaz Edson Veloso da Silva on 29 October 2015.
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https://www.researchgate.net/publication/283307697_Conselho_Escolar_Gestao_e_Formacao?enrichId=rgreq-91572a99fe176d6953a6e508a00dc537-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MzMwNzY5NztBUzoyODk4OTQyNzU1MzQ4NTFAMTQ0NjEyNzU5MDUwMQ%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
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Conselho Escolar:
Gestão e Formação
Presidente da República
Dilma Vana Rousseff
Ministro da Educação
José Henrique Paim Fernandes
Universidade Federal do Ceará – UFC
ReitoR
Prof. Jesualdo Pereira Farias
Vice-ReitoR
Prof. Henry de Holanda Campos
Conselho Editorial
PResidente
Prof. Antônio Cláudio Lima Guimarães
conselheiRos
Profa. Adelaide Maria Gonçalves Pereira
Profa. Angela Maria R. Mota de Gutiérrez
Prof. Gil de Aquino Farias
Prof. Italo Gurgel
Prof. José Edmar da Silva Ribeiro
Diretor da Faculdade de Educação
Maria Isabel Filgueiras Lima Ciasca
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira
Enéas Arrais Neto
Chefe do Departamento de Fundamentos da Educação
Adriana Eufrásio Braga Sobral
Série Diálogos Intempestivos
cooRdenação editoRial
José Gerardo Vasconcelos (Editor-ChEfE)
Kelma Socorro Alves Lopes de Matos
Wagner Bandeira Andriola
conselho editoRial
DRA ANA MARIA IÓRIO DIAS (UFC) 
DRA ÂNGELA ARRUDA (UFRJ) 
DRA ÂNGELA T. SOUSA (UFC) 
DR. ANTONIO GERMANO M. JÚNIOR (UBCE) 
DRA ANTÔNIA DILAMAR ARAÚJO (UECE)
DR. ANTONIO PAULINO DE SOUSA (UFMA)
DRA CARLA VIANA COSCARELU (UFMG) 
DRA CELJJNA RODRIGUES MUNIZ (UFRN)
DRA DORA LEAL ROSA (UFBA) 
DRAEUANE DOS S. CAVALLEIRO (UNB) 
DR. ELIZEU CLEMENTINO DE SOUZA (UNEB) 
DR. EMANUEL LUÍS ROQUE SOARES (UFRB) 
DR. ENÉAS ARRAIS NETO (UFC) 
DRA FRANCIMAR DUARTE ARRUDA (UFF)
DR. HERMÍNIO BORGES NETO (UFC) 
DRA ILMA VIEIRA DO NASCIMENTO (UFMA) 
DRA JAILEILA MENEZES (UFPE) 
DR. JORGE CARVALHO (UFS)
DR. JOSÉ AIRES DE CASTRO FILHO (UFC)
DR. JOSÉ GERARDO VASCONCELOS (UFC) 
DR. JOSÉ LEVI FURTADO SAMPAIO (UFC) 
DR. JUAREZ DAYRELL (UFMG) 
DR. JÚLIO CÉSAR R. DE ARAÚJO (UFC)
DR. JUSTINO DE SOUSA JÚNIOR (UFC)
DRA KELMA SOCORRO ALVES LOPES DE MATOS (UFC)
DRA LUCIANA LOBO (UFC)
DRA MARIA DE FÁTIMA V. DA COSTA (UFC)
DRA MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM (UFPI)
DRA MARIA IZABEL PEDROSA (UFPE)
DRA MARIA JURACI MAIA CAVALCANTE (UFC)
DRA MARIA NOBRE DAMASCENO (UFC)
DRA MARLY AMARI LHA (UFRN)
DRA MARTA ARAÚJO (UFRN)
DR. MESSIAS HOLANDA DEEB (UERN)
DR. NELSON BARROS DA COSTA (UFC)
DR. OZIR TESSER (UFC)
DR. PAULO SÉRGIO TUMOLO (UFSC)
DRA RAQUEL S. GONÇALVES (UFMT)
DR. RAIMUNDO ELMODE PAULA V. JÚNIOR (UECE)
DRA SANDRA H. PETIT (UFC)
Conselho Escolar:
Gestão e Formação
AnA CristinA BArBosA
frAnCisCo hErBErt LimA VAsConCELos 
swAmy dE PAuLA LimA soArEs
thomAz Edson VELoso dA siLVA
(ORGANIZADORES)
Fortaleza
2014
Ivan Vale de Sousa
Jean Carlo de Carvalho Costa
Jeferson Mello Souza
João Marciano de Sousa Neto
Joyce Mary Adam de Paula e Silva
Kátia Maria Ferreira Barreto
Larisse Barreira de Macêdo Santiago
Marcelino Luis da Silva
Márcia Cunha Silva Costa
Maria Cleide da Silva Ribeiro Leite
Maria das Graças Araújo
Maria do Socorro Ferreira de Brito
Maria Marina Dias Cavalcante
Marli de Oliveira Rodrigues
Naíola Paiva de Miranda
Pedro Pio Fontineles Filho
Raphael Bruno Alves De Sá
Regina Célia Ribeiro Loffit
Silvia Maria dos Santos Stering
Swamy de Paula Lima Soares
Alcilane Mota Saavedra Pinto
Aleksandra Prvitalli Furquim Pereira
Andréa Liger da Silva
Celeste Deográcias de Souza Bitencourt
Cibele Amorim Martins
Cláudia Cristina da Silva Fontineles
Daniel Lima Costa
Elcimar Simão Martins
Eliana Alves Moreira Leite
Emanuelle Oliveira da Fonseca
Erickson Tavares de Sousa
Eveline Porto Sales Aguiar
Fabiana Vilas Boas Borges
Francisca Aparecida Prado Pinto
Francisco Jose dos Santos
Francisco Herbert Lima Vasconcelos
Gilvandenys Leite Sales
Giovanni Cordeiro Barroso
Helena De Lima Marinho Rodrigues Araújo
Henrique Sérgio Lima Pequeno
Conselho Escolar: gestão e formação
© 2014 Copyright by Ana Cristina Barbosa, Francisco Herbert Lima 
Vasconcelos, Swamy de Paula Lima Soares, Thomaz Edson Veloso da 
Silva (Organizadores)
Impresso no Brasil / Printed In Brazil
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Editora da Universidade Federal do Ceará – UFC
Av. da Universidade, 2932 – Benfica – Fortaleza – Ceará
CEP: 60020-181 – Tel./Fax: (85) 3366.7766 (Diretoria) 
3366.7499 (Distribuição) 3366.7439 (Livraria)
Internet: www.editora.ufc.br – E-mail: editora@ufc.br
Faculdadede Educação
Rua Waldery Uchoa, n. 1, Benfica – CEP: 60020-110
Telefones: (85) 3366.7663/3366.7665/3366.7667 – Fax: (85) 3366.7666
Distribuição: Fone (85) 3214.5129/ – E-mail: aurelio-fernandes@ig.com.br
cooRdenação editoRial
Moacir Ribeiro da SIlva
ReVisão de texto
José Edvar Machado / Leonora Vale de Albuquerque
noRmalização BiBliogRáfica - noRmas aBnt
Perpétua Socorro Tavares Guimarães 
PRogRamação Visual e diagRamação
Adilton Lima Ribeiro
caPa
Valdianio Araújo Macedo
Catalogação na Fonte
Bibliotecária: Perpétua Socorro T. Guimarães CRB 3 801–98
Conselho escolar: gestão e formação / Ana Cristina Barbosa, Francisco 
Herbert Lima Vasconcelos, Swamy de Paula Lima Soares e Thomaz 
Edson Veloso da Silva [organizadores]. – Fortaleza: Edições UFC, 
2014.
383 p.: il.
Isbn: 978-85-7282-626-6 
1. Conselhos de Educação 2. Diversidade na Escola I. Barbosa, Ana 
Cristina II. Vasconcelos, Francisco Herbert Lima III. Soares, Swamy de 
Paula Lima IV. Silva, Thomaz Edson Veloso da V. Título
 CDD: 379.1531
SOBRE OS AUTORES
Ana Cristina Barbosa
Membro dos Projetos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabe-
tização, Diversidade e Inclusão – SECADI/IUV/UFC. Licenciada em 
Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e licenciada em 
História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).
E-mail: ccristinabbarbosa@gmail.com
Alcilane Mota Saavedra Pinto
Mestranda em Educação pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. 
Especialista em Gestão Educacional pelo Serviço Nacional de Apren-
dizagem Comercial – SENAC - CE, e em Gestão do Potencial Humano 
nas Organizações pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Graduada 
em Pedagogia Empresarial e Administração Escolar pela Universidade 
Estácio de Sá - UNESA. Tutora de cursos de extensão da Universidade 
Federal do Ceará pelo Instituto UFC Virtual. 
E-mail: alcilanemota@gmail.com
Aleksandra Previtalli Furquim Pereira
Graduada em Ciências Sociais (UECE), Especialista em Arte-Educação 
(IFET-CE), Mestrado em Educação Brasileira (FACED-UFC), graduan-
da do curso de Licenciatura de Arte-Educação na Faculdade Integrada 
da Grande Fortaleza (FGF). Professora/tutora da Faculdade Integrada 
da Grande Fortaleza (FGF) na modalidade a distância do curso de Artes 
(FGF) e professora/tutora de orientação de monografias; bolsista do 
Instituto UFC Virtual na função de professora pesquisadora, professora 
da Educação Cidadã do PROJOVEM Urbano do município de Caucaia.
E-mail: aleksandra_previtalli@hotmail.com 
Andréa Liger da Silva
Mestra em Políticas Públicas, Gestão do Conhecimento e Desenvolvi-
mento Regional pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Espe-
cialista em Liderança Organizacional e em Formação do Professor Al-
fabetizador: Leitura e Linguagem pela Universidade Estadual de Feira 
de Santana (UEFS); Pedagoga pela Universidade Católica de Salvador 
(UCSAL); atualmente ocupa o cargo de Coordenadora de Ações Partici-
pativas da Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do Siste-
ma Educacional, Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Desenvol-
ve projetos e ações na área educacional e de tecnologias voltados para 
a implementação, formação continuada e monitoramento de conselhos 
escolares e grêmios estudantis.
E-mail: andrealiger@gmail.com 
Celeste Deográcias de Souza Bitencourt
Graduada em Geografia pelo Instituto de Geociências da UFMG (1996). 
Mestra em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ (2009). 
Professora de Geografia da Educação Básica da Rede Municipal de Edu-
cação de Betim/MG, exercendo a docência no ensino fundamental e 
principalmente na Educação de Jovens e Adultos. Professora Assistente 
do curso de Especialização em Gestão Escolar do Programa Nacional Es-
cola de Gestores da Educação Básica – MEC/FAE/UFMG (2008-2010). 
Assessora pedagógica e coordenadora do Programa Municipal de De-
mocratização da Gestão Escolar da Secretaria Municipal de Educação de 
Betim/MG(2010-2011); Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estu-
dos do Trabalho e Educação – NETE/FAE/UFMG; Parecerista ad hoc e 
membro do comitê operacional do periódico Revista Trabalho & Edu-
cação – NETE/FAE/UFMG. Desde 2012 compõe a equipe técnica do 
Conselho Municipal de Educação de Betim. Doutoranda do Programa de 
Pós-|Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa: Política, Trabalho 
e Formação Humana, da Faculdade de Educação - FAE/UFMG.
E-mail: celdeminasfae@yahoo.com.br
Cibelle Amorim Martins
Integrante do Grupo de Pesquisa e Ensino em Formação Tecnológica 
Educacional (GPEGE). Mestra em Educação pela Universidade Federal 
do Ceará (UFC). Doutoranda em Educação pela UFC, com eixo de pes-
quisa em Educação, Memória e Cultura Digital.
E-mail: cibelle.amorim@virtual.ufc.br
Cláudia Cristina da Silva Fontineles
Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí (Programa de 
Pós-Graduação em História do Brasil e do Departamento de Métodos e 
Técnicas de Ensino – Centro de Ciências da Educação – CCE/UFPI). Co-
ordenadora do curso de Extensão “Formação Continuada em Conselhos 
Escolares”, oferecido pela UFPI. Doutora em História do Brasil pela Uni-
versidade Federal de Pernambuco - UFPE. Mestra em Educação pela Uni-
versidade Federal do Piauí - UFPI. Especialista em História Sociocultural 
pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Especialista em História Po-
lítica Contemporânea pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Gra-
duada em História pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Gradu-
ada em Direito pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Membro do 
Núcleo de Pesquisa em História e Educação – NUPEHED.
E-mail: cfontinelles@yahoo.com.br
Daniel Lima Costa
Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Aca-
raú. Professor de Educação Física. Tutor de cursos de extensão da Uni-
versidade Federal do Ceará pelo Instituto UFC Virtual. 
E-mail: daniellcosta1@gmail.com
Elcimar Simão Martins
Doutorando e Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal 
do Ceará. Especialista em Ensino de Literatura Brasileira pela Univer-
sidade Estadual do Ceará. Cursando Especialização em Gestão Escolar 
pelo Instituto UFC Virtual. Graduado em Letras com Habilitação nas 
Línguas Portuguesa e Espanhola e suas respectivas Literaturas pela 
Universidade Federal do Ceará. Pedagogo pela Universidade Metodista 
de São Paulo. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Forma-
ção do Educador (GEPEFE - UECE). Bolsista da Fundação Cearense de 
Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FUNCAP. Profes-
sor da Rede Estadual de Ensino e da Rede Municipal de Ensino de Ara-
coiaba/CE.
E-mail: professorelcimar@yahoo.com.br
Eliana Alves Moreira Leite
Mestra em computação aplicada pela Universidade Estadual do Cea-
rá (UECE/2007), Especialista em planejamento educacional (Univer-
sidade Salgado de Oliveira), graduação em Licenciatura em Química 
(UECE/2000) e graduação em Licenciatura em Ciências (UECE/1986). 
Professora de Matemática (Secretária Municipal de Educação-Fortale-
za), Coordenadora adjunta dos projetos SECADI/Universidade Federal 
do Ceará. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Edu-
cação a Distância (EaD), atuando principalmente nos seguintes temas: 
informática educativa, ambientes virtuais de aprendizagem, educação a 
distância, objeto de aprendizagem e ensino-aprendizagem.
E-mail: elimoreiraead@gmail.com
Emanuelle Oliveira da Fonseca
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (2011), 
Mestranda em Educação pela Universidade Estadual do Ceará (2013).
E-mail: emanuelle272@hotmail.com
Erickson Tavares de Sousa
Graduado em Análise de Sistemas Web pela Faculdade de Tecnologia do 
Nordeste - (FATENE). Realiza trabalhos em Análise e Desenvolvimento 
de Sistemas na área de Educação a Distância.
E-mail: erickson.web@gmail.com
Eveline Porto Sales Aguiar
Especialista em Gestão da Qualidade em Serviços de Alimentação pela 
Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Tecnóloga em Gestão de Tu-
rismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
(IFCE).Tutora do sistema Universidade Aberta do Brasil / IFCE. Pro-
fessora efetiva do Instituto Federal do Ceará - Campus Aracati, atuando 
nos cursos Técnico em Eventos e Tecnólogo em Hotelaria.
E-mail: evelineps@gmail.com
Fabiana Vilas Boas Borges
Graduada em Pedagogia com Licenciatura em Educação Religiosa – 
PUC/MG. Especialização em Supervisão Escolar. Professora e pedagoga 
na Rede Municipal de Educação de Betim (1996–2013) exercendo a do-
cência no Ensino Fundamental e Alfabetização na EJA; Assessora téc-
nico-pedagógica na Secretaria Municipal de Educação de Betim (2009-
2012); Elaboração, implementação e coordenação do Programa de 
Incentivo à Leitura da Secretaria Municipal de Educação de Betim/MG 
(2009-2012); Assessora do Projeto Literário “Encontro Marcado com 
Fernando Sabino” (2011) e 1ª Literata (2012) Betim/MG; Conselheira 
Presidente do Conselho Municipal de Educação (2009-2012); Avaliado-
ra do Prêmio Itaú-Unicef promovido pelas instituições CENPEC, UNI-
CEF e Itaú Social, dos projetos socioeducacionais de organizações não 
governamentais de Minas Gerais e do Brasil (2011-2013); Coordenadora 
pedagógica do Projeto Encontro Marcado com Fernando Sabino por Mi-
nas Gerais (2013).
E-mail: bianavilasboas@yahoo.com.br
Francisca Aparecida Prado Pinto
Graduada em Matemática pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), 
especialista em Informática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e 
mestranda em Engenharia Teleinformática pela UFC. Atualmente, dou-
toranda em Engenharia Teleinformática, na área de sinais e sistemas, da 
UFC e professora efetiva da Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC). 
Realiza trabalhos de pesquisa em: Informática EaD, Matemática aplica-
da, Sistemas distribuídos, Escalonadores para aplicações paralelas, Mo-
delagem em sistemas híbridos - Redes de Petri e Web semântica, tópicos 
nos quais tem escrito e revisado artigos.
E-mail: aparecida.prado@virtual.ufc.br
Francisco Herbert Lima Vasconcelos
Professor efetivo da Universidade Federal do Ceará (Instituto UFC Vir-
tual), com formação em Telecomunicações (CEFET-CE), Graduação 
em Licenciatura em Física pela Universidade Federal do Ceará (UFC), 
Mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do 
Ceará (UFC) e doutorando em Engenharia de Teleinformática. Realiza 
trabalhos de pesquisa na área de Avaliação Educacional com Modela-
gem Matemática Computacional Multilinear, Educação a Distância e 
Informática Educativa. É coordenador do curso de Extensão Formação 
Continuada em Conselho Escolar da UFC. Consultor do Programa Na-
cional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da SEB/MEC.
E-mail: herbert@virtual.ufc.br
Francisco Jose dos Santos
Licenciado em Física pela UFC e Especialista em Gestão Escolar pela 
mesma Universidade. Supervisor do Curso a Distância de Formação 
Continuada em Conselhos Escolares.
E-mail: franze@virtual.ufc.br
Gilvandenys Leite Sales
Doutor em Engenharia de Teleinformática pela Universidade Fede-
ral do Ceará (UFC / 2010), Mestre em Informática Educativa (UECE/
CEFET-CE / 2005), Especialista em Metodologia do Ensino Superior 
(UNICAP-PE / 1989) e graduado em Licenciatura em Física pela Uni-
versidade Católica de Pernambuco (1987); atualmente é professor efeti-
vo do Instituto Federal do Ceará, colaborador no Instituto Universidade 
Virtual da UFC e professor do Mestrado em Computação Aplicada da 
Universidade Estadual do Ceará.
E-mail: denyssales@ifce.edu.br
Giovanni Cordeiro Barroso
Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do 
Ceará (1982), mestrado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Univer-
sidade Católica do Rio de Janeiro (1986), doutorado em Engenharia Elé-
trica pela Universidade Federal da Paraíba (1996) e pós-doutorado em 
Teleinformática pelo Institut National des Télécommunications - INT, 
Evry-França (2003). Atualmente é Professor Associado da Universidade 
Federal do Ceará. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com 
ênfase em Controle Supervisório, atuando principalmente nos seguintes 
temas: redes de Petri, modelagem e análise, redes de Petri coloridas, 
sistemas distribuídos e sistemas a eventos discretos.
E-mail: gcb@fisica.ufc.br
Helena de Lima Marinho Rodrigues Araújo
Vice-Coordenadora do curso de Especialização em Gestão Escolar. Dou-
toranda em Educação Brasileira (UFC). Mestre em Filosofia; Especia-
lista em Gestão Escolar e Educação a Distância. Graduada em Filosofia 
Licenciatura e Pedagogia. Experiência no Ensino Superior e Educação 
Básica no curso de Ensino Normal do Instituto de Educação do Cea-
rá. Pesquisadora dos Grupos de Estudo e Pesquisa no CNPq: Grupo de 
Estudo e Pesquisa em História da Educação do Ceará (GEPHEC/UFC); 
Núcleo de História e Memória (NHIME/UFC) Membro da Associação 
Brasileira de Educação a Distância (ABED).
 E-mail: helenamarinho@virtual.ufc.br
Henrique Sérgio Lima Pequeno
Doutorando em Ciências da Computação, mestre em Engenharia de Te-
leinformática com objeto de estudo na área de TV Digital. Atualmente é 
professor assistente da UFC e coordena o Setor de Tecnologias Digitais 
do Instituto UFC Virtual - IUVI. Atua como Coordenador Adjunto dos 
cursos semipresenciais da Universidade Federal do Ceará. Coordena o 
Laboratório de Mídias Eletrônicas vinculado ao IUVI. Atua principal-
mente nos seguintes temas: Mídias Digitais, Tecnologias Educacionais, 
Mineração de Dados Educacionais, Jogos Digitais e Ambientes Virtuais 
Colaborativos.
E-mail: henrique@virtual.ufc.br
Ivan Vale de Sousa
Especialista em Docência da Língua Inglesa pela AVM Faculdades Inte-
gradas. Cursa Especialização em Arte, Educação e Tecnologias Contem-
porâneas pela Universidade de Brasília – UnB. Licenciado em Letras: 
Português/ Espanhol e Respectivas Literaturas pela Fundação Univer-
sidade do Tocantins. Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal 
do Maranhão – UFMA. É professor e arte-educador do Atendimento 
Educacional Especializado – AEE na Unidade Educacional Especializa-
da em Deficiência Visual Jonas Pereira de Melo/ Núcleo de Apoio Psico-
pedagógico e Psicossocial – NAPP, em Parauapebas – Pará.
E-mail: ivan.valle.de.sousa@gmail.com
Jean Carlo de Carvalho Costa
Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco 
(2003). Professor Associado I, na área de Sociologia, no Departamento 
de Fundamentação da Educação (Centro de Educação), sendo, atual-
mente, o Coordenador de sua área. É professor pesquisador, habilitado 
a orientar nos cursos de Mestrado e Doutorado, dos Programas de Pós-
-Graduação em Educação (Centro de Educação) e Sociologia (Centro de 
Ciências Humanas, Letras e Artes), ambos na Universidade Federal da 
Paraíba. Desenvolve pesquisas sobre História Intelectual e dos Intelec-
tuais, o processo de escolarização no Brasil (séculos XIX e XX), História 
da Educação e das ideias educacionais e as suas interfaces com Pensa-
mento social no Brasil. Lidera o Diretório do CNPq HISTED-BR (Grupo 
de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil) e in-
tegra também o GHENO (Grupo de Pesquisa História da Educação no 
Nordeste Oitocentista). Membro da Sociedade Brasileira de História da 
Educação (SBHE) e da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS).
E-mail: jeanccosta@yahoo.com.br
Jeferson Mello Souza
Mestrando em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de 
Mesquita Filho- UNESP de Rio Claro-SP. Especialista em Alfabetização 
pela UNESP de Rio Claro (2000). Graduado em Pedagogia pela Uni-
versidade Metodista de Piracicaba-SP- UNIMEP (1990). Supervisor de 
Ensino da Rede Municipal de Rio Claro. Membro do Grupo Articulador 
de Fortalecimento do Conselho Escolar-GAFCE. Presidente do Conselho 
Municipal de Assistência Social de Rio Claro-SP. 
E-mail: jefersonmello@ig.com.br
João Marciano de Sousa Neto
Mestre em Educação e Contemporaneidade (Uneb) 2010, possui espe-
cialização em Administração Pública com aprofundamento em Recur-
sos Humanos, pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS 
(1996), Licenciatura Plena em História pela UniversidadeCatólica do 
Salvador - UCSAL (1988). Professor da rede estadual e municipal. Atual-
mente integra a equipe técnica da Coordenação de Ações Participativas 
da Superintendência de Avaliação do Sistema Educacional, da Secreta-
ria da Educação, Governo da Bahia. Tem experiência em docência na 
educação básica, Gestão Educacional e Escolar, Educação de Jovens e 
Adultos, Tutoria em EAD e utilização de multimeios. Atualmente cursa 
Doutorado em Difusão do Conhecimento (DMMDC, UFBA).
E-mail: jmarcianeto@gmail.com
Joyce Mary Adam de Paula e Silva
Professora Livre-Docente da Universidade Estadual Paulista Júlio de 
Mesquita Filho. Possui doutorado em Educação pela Universidade Esta-
dual de Campinas (1996). Realizou estágios de pós-doutorado na Fran-
ça, Universidade de Paris X e na Universidade Complutense de Madrid, 
Espanha. Foi professora visitante da Université Picardie Jules Verne-
-Amiens-França. Pertence à linha de pesquisa Educação: políticas, ges-
tão e o sujeito contemporâneo, atuando principalmente nos seguintes 
temas: gestão e política educacional, teoria organizacional, políticas 
para a juventude, política educacional e relações de poder e violência 
escolar.
E-mail: joyce@rc.unesp.br
Kátia Maria Ferreira Barreto
Graduada em Pedagogia (2003) e Especialista em Gestão Escolar 
(2005) pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Mestre em Edu-
cação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará-UFC (2008). Pro-
fessora colaboradora da Faculdade da Aldeia de Carapicuiba-FALC na 
pós-graduação. Tutora a distância em curso de extensão pelo Instituto 
UFC Virtual.
E-mail: kmfbarreto@terra.com.br
Larisse Barreira de Macêdo Santiago
Mestranda em Educação Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação 
em Educação Brasileira da Universidade Federal do Ceará (FACED/
UFC). Especialista em Gestão Escolar pelo Instituto UFC Virtual (2012). 
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (2010). Tu-
tora do curso de Formação Continuada em Conselhos Escolares (MEC/
UFC). Professora Efetiva da Prefeitura Municipal de Fortaleza. 
E-mail: larissesantiago@yahoo.com.br
Marcelino Luis da Silva
Especialista em Gestão Escolar (Instituto UFC Virtual). Graduado em 
Pedagogia e Habilitação em Linguagens e Códigos. Técnico da Secreta-
ria de Educação do município de Beberibe-Ceará, trabalha na orienta-
ção e acompanhamento dos Conselhos Escolares. 
E-mail: marcelinoluis07@hotmail.com
Márcia Cunha Silva Costa
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Mestra em 
Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará. Professora pes-
quisadora da Universidade Federal do Ceará pelo Instituto UFC Virtual.
E-mail: marciacosta@virtual.ufc.br
Maria Cleide da Silva Ribeiro Leite
Especialista em Gestão Escolar pela Universidade Estadual do Ceará. 
Pedagoga pela Universidade Estadual do Ceará. Graduada em Letras 
(Português e Espanhol) pela Universidade Metodista de São Paulo. 
Atuou como Secretária de Educação nos municípios de Itapiúna e Ara-
coiaba/CE. Professora da Rede Municipal de Ensino de Itapiúna/CE e 
de cursos de nível superior.
E-mail: arapiuna@yahoo.com.br
Maria das Graças de Araújo 
Mestra em Educação - Universidade Federal do Ceará – UFC, Espe-
cialista em Gestão Escolar - Universidade Estadual do Ceará – UECE, 
Licenciatura em História - Universidade Estadual do Ceará – UECE, 
Assessora de Planejamento Educacional - Secretaria Municipal de Ita-
piúna, Tutora da UFC Virtual - Curso de graduação, Professora cola-
boradora da Faculdade da Aldeia de Carapicuiba - FALC - Cursos de 
Pós-Graduação, Oficinista da Editora Moderna. Pesquisa sobre história 
e memória de formação e profissionalização de docentes.
E-mail: gracaita@hotmail.com
Maria do Socorro Ferreira de Brito
Especialista em Gestão Escolar, Gestão Pública e Ensino de Língua Por-
tuguesa - UECE. Graduada em Economia Doméstica - UFC. Habilitação 
em Língua Portuguesa e Inglês – UVA-CE. Professora da Rede Públi-
ca Estadual e Municipal de Fortaleza. Tutora em cursos de extensão da 
Universidade Federal do Ceará pelo Instituto UFC Virtual. 
E-mail: sfbrito@yahoo.com.br
Maria Marina Dias Cavalcante
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (1978). 
Mestra em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1988) e dou-
tora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2005). 
Atualmente é professora adjunta da Universidade Estadual do Ceará.
E-mail: maria.marina@uece.br
Marli de Oliveira Rodrigues
Mestra em Educação (Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, 
2007), Especialização em Gestão Educacional (Universidade Estadual 
Paulista – UNESP, 2000), Graduação em Pedagogia (Faculdade de Pre-
sidente Venceslau, 1998). graduação e bacharelado em Geografia (Uni-
versidade Estadual Paulista - UNESP, 1989).Coordenadora Pedagógica 
da Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente. Docente 
do curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de 
Presidente Prudente (FACLEPP/UNOESTE), docente do curso de pós 
graduação em EaD - Gestão Educacional (UNOESTE). Coordenadora do 
polo de Presidente Prudente em EaD da Formação Escola de Gestores 
da Universidade Federal de São Carlos – UFScar. Membro participante 
da comunidade virtual do GAFCE Nacional.
E-mail: marli_seduc@presidenteprudente.sp.gov.br
Naíola Paiva de Miranda 
Doutoranda em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará 
– UFC (2012), Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal 
do Ceará (2012). Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional 
pela Universidade Estadual do Ceará (2010). Graduada em Pedagogia 
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), 2007. Tutora de cursos a 
distância na Universidade Federal do Ceará pelo Instituto UFC Virtual. 
E-mail: naiolamiranda@gmail.com 
Pedro Pio Fontineles Filho
Professor Assistente do curso de História da Universidade Estadual do 
Piauí – UESPI. Doutorando em História Social pela Universidade Fe-
deral do Ceará – UFC. Mestre e Especialista em História do Brasil pela 
Universidade Federal do Piauí – UFPI. Graduado em História pela Uni-
versidade Estadual do Piauí – UESPI. Graduado em Letras-Inglês pela 
Universidade Federal do Piauí – UFPI. Tutor do curso de Extensão “For-
mação Continuada em Conselhos Escolares”, em convênio com a UFPI. 
Membro do Núcleo de Pesquisa em História e Educação – NUPEHED.
E-mail: ppio26@hotmail.com
Raphael Bruno Alves de Sá
Graduado em Análise de Sistemas Web pela Faculdade de Tecnologia do 
Nordeste - (FATENE). Realiza trabalhos em análise e desenvolvimento 
de sistemas na área de Educação a Distância.
E-mail: raphaelbruno2.0@gmail.com
Regina Célia Ribeiro Lotffi
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (1980). 
Especialista em Educação de Adultos em Educação pela Universidade 
Federal do Ceará (1990) e em Metodologia da Pesquisa em Educação 
pela Universidade Federal do Ceará (1994). Mestranda em Educação 
pela Universidade Estadual do Ceará (2013). Trabalha na Secretária da 
Educação Básica-SEDUC.
E-mail: reginarlotffi@hotmail.com
Silvia Maria dos Santos Stering
Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Educação na Universidade 
Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP de Rio Claro- SP. 
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Mato Grosso 
(1996), Mestra em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso 
(2008), Professora da Secretaria Municipal de Cuiabá -MT, e servidora 
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, 
onde exerce a função de Pedagoga Técnica.
E-mail: silvia.stering@ifmt.edu.br
Swamy de Paula Lima Soares
Professor de Sociologia da Educação da Universidade Federal da Paraíba, 
Departamento de Fundamentação da Educação – DFE. Doutorando em 
Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Consultor do Programa 
Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da SEB/MEC.
E-mail: swamysoares@yahoo.com.br
Thomaz Edson Veloso da Silva
Graduado em Licenciatura em Física e mestrado em Engenharia de Te-
leinformática pela UniversidadeFederal do Ceará (UFC). Tem experiên-
cia na área de matemática computacional aplicada à problemas de enge-
nharia, Educação a Distância, Avaliação Educacional e Ensino de Física. 
Atualmente é doutorando em Engenharia de Teleinformática também 
pela Universidade Federal do Ceará, estudando aplicações da álgebra 
linear e multilinear. Atua principalmente nos seguintes temas: ensino 
de física e ciências, EAD, avaliação educacional estatística multivaria-
da, álgebra linear e multilinear e suas aplicações. Membro Estudante 
do IEEE.
E-mail: thomazveloso@virtual.ufc.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................... 21
PARTE 1
CONSELHO ESCOLAR, DESAFIOS E INTERCESSÕES COM A SOCIEDADE 
FAMÍLIA, RECONHECIMENTO E O CONSELHO ESCOLAR
Jean Carlo de Carvalho Costa .......................................................33
ESCOLA, FAMÍLIA, COMUNIDADE E CONSELHO ESCOLAR - REFLEXÕES NECESSÁRIAS 
PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA 
Ivan Vale de Sousa .........................................................................63
CONSELHO ESCOLAR: UM MECANISMO DE DEMOCRACIA DA GESTÃO DA EDUCAÇÃO 
PÚBLICA 
Emanuelle Oliveira da Fonseca
Regina Célia Ribeiro Loffit
Maria Marina Dias Cavalcante ....................................................89
O CONSELHO ESCOLAR COMO ESPAÇO DEMOCRÁTICO DE PARTICIPAÇÃO: DESAFIOS 
E PESPECTIVAS 
Jeferson Mello Souza
Silvia Maria dos Santos Stering
Joyce Mary Adam de Paula e Silva ..............................................113
CONSELHO ESCOLAR E A VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇAO: APRO-
XIMAÇÕES COM A HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL 
Alcilane Mota Saavedra Pinto
Francisco Jose dos Santos ........................................................... 133
PARTE 2
CONSELHO ESCOLAR: GESTÃO E RELATOS E EXPERIÊCIAS
OS CONSELHOS ESCOLARES COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO DAS INSTITUIÇÕES 
EDUCACIONAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Elcimar Simão Martins
Maria Cleide da Silva Ribeiro Leite
Maria das Graças de Araújo ....................................................... 149
MECANISMO DINAMIZADORES DA PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS CONSELHOS ES-
COLARES VIA ATUAÇÃO ARTICULADA DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PRO-
PICIADA PELA FORMAÇÃO DO MEC
Celeste Deográcias de Souza Bitencourt
Fabiana Vilas Boas Borges ............................................................173
REFLEXÕES ACERCA DA EXPERIÊNCIA DE INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMA-
ÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NOS PROCESSOS DOS COLEGIADOS NAS ESCOLAS DA REDE 
ESTADUAL
Andréa Liger da Silva
João Marciano de Sousa Neto ...................................................... 199
CONSELHO DE ESCOLA: FORMANDO E FORTALECENDO A CIDADANIA
Marli de Oliveira Rodrigues .........................................................223
ATUAÇÃO DE PAIS COMO CONSELHEIROS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE BEBERIBE-
-CEARÁ
Helena de Lima Marinho Rodrigues Araújo
Marcelino Luis da Silva ................................................................237
PARTE 3
CONSELHO ESCOLAR E FORMAÇÃO: AVALIANDO O QUE TEMOS E OLHANDO PARA FRENTE
ENCURTANDO DISTÂNCIAS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS COM 
A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS ESCOLARES NO PIAUÍ
Cláudia Cristina da Silva Fontineles
Pedro Pio Fontineles Filho ............................................................269
AFETIVIDADE EM TUTORIA: ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR A EVASÃO EM CURSO A DIS-
TÂNCIA NO INSTITUTO UFC VIRTUAL
Kátia Maria Ferreira Barreto 
Larisse Barreira de Macêdo Santiago
Maria do Socorro Ferreira de Brito 
Naiola Paiva de Miranda .............................................................293
REESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE FORMAÇÃO EM CONSELHOS ESCOLARES NO AVA 
MOODLE POR MEIO DO DESIGN INSTRUCIONAL
Gilvandenys Leite Sales
Eliana Alves Moreira Leite
Francisco Herbert Lima Vasconcelos
Eveline Porto Sales Aguiar
Kátia Maria Ferreira Barreto .......................................................317
UMA MODELAGEM DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM EM REDES DE PE-
TRI COLORIDA: ANÁLISE FORMAL DAS PROPRIEDADES DA APLICAÇÃO CONSELHEIRO 
ESCOLAR
Raphael Bruno Alves de Sá
Erickson Tavares de Sousa
Francisca Aparecida Prado Pinto
Cibelle Amorim Martins
Francisco Herbert Lima Vasconcelos
Henrique Sérgio Lima Pequeno
Giovanni Cordeiro Barroso ..........................................................333
FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS ESCOLARES: AVALIAÇÃO DO CURSO PILOTO
Aleksandra Previtalli Furquim Pereira
Cibelle Amorim Martins
Daniel Lima Costa
Francisco Herbert Lima Vasconcelo
Márcia Cunha Silva Costa ............................................................ 351
21
APRESENTAÇÃO
A filósofa alemã, Hannah Arendt, escreveu um livro inti-
tulado Sobre a revolução, com a preocupação de compreender 
os elementos políticos que estavam por trás dos fatos históri-
cos das grandes revoluções modernas. Mas o interesse em es-
crever o livro veio de uma notícia que Arendt recebeu nos anos 
1960. Eram tempos difíceis, em que a utopia de quem pensa-
va um mundo para além do capitalismo tinha que se deparar 
com os acontecimentos da cortina de ferro. Viver em um mun-
do polarizado entre duas grandes potências (Estados Unidos 
e União Soviética) faz parte de um passado recente, mas que 
para as novas gerações parece algo distante, como se o século 
XX já tivesse passado há pelo menos 100 anos. Quando falo 
que eram tempos difíceis significa que pensar uma estratégia 
de esquerda para além dos muros da União Soviética era um 
risco. Talvez, por isso, a própria Hannah Arendt tenha sido cri-
ticada pelos intelectuais de esquerda da época, uma vez que via 
o regime vermelho (guiado sob a mão pesada de Stálin) como 
um regime igualmente totalitário (tal qual a Alemanha nazis-
ta), que mantinha seu “poder” pelo terror e pela força. 
Entretanto, a notícia a que me refiro e que encheu o cora-
ção de Arendt de esperança foi a revolução húngara de 1959. 
Sim, uma das repúblicas ligadas à URSS estava questionan-
do a mão de ferro do regime, com anseios por liberdade. O 
interessante, para a autora alemã, é que essa revolução (pos-
teriormente massacrada pelo exército soviético) foi iniciada 
com a discussão política em pequenos Conselhos, em peque-
nas instâncias onde seres humanos dialogavam com outros 
seres humanos em busca de solucionar seus problemas, em 
busca de concretizar seus desejos de liberdade e paz. Sim, 
22
exércitos destroem levantes populares, mas não derrubam a 
beleza política que advém de homens e mulheres que querem 
mudar a sua realidade. Essa beleza de certa forma sobrevive 
no mar indócil da história. No caso brasileiro, desde levantes 
contra o poder colonizador – na Inconfidência Mineira ou na 
Revolução de 1817 – até a experiência de Canudos, em pleno 
sertão baiano, diversos foram os exemplos que entraram na 
história e que começaram com pequenos grupos, pequenas 
reuniões em torno de objetivos em comum. De fato, tanto 
sob o olhar de Arendt, quanto sob os nossos próprios olhares 
brasileiros, a experiência da prática política, em forma de 
Conselhos, ainda tem muito a nos dizer.
Este livro, portanto, é um aglomerado de reflexões em 
torno dessa potencialidade. De fato, não vivemos hoje em um 
mundo de guerra fria, tampouco estamos sob o jugo de co-
lonizadores ou de exércitos que nos lembram o que ocorreu 
no país em 1964. Entretanto, continuamos imersos em um 
grande desafio: radicalizar nossas experiências democráticas, 
de modo a fazer com que o Estado e as instituições estatais 
(como a escola) sejam, de fato, instâncias públicas, abraçadas 
e geridas em prol do povo deste país. Talvez seja uma guerra 
cultural, contra coisas demasiadamente arraigadas em nossa 
história. Muitos nos chamam de um povo do “jeitinho”, ou-
tros ressaltam nossa preguiça histórica para respeitar as leis, 
tantos outros nos lembram de nosso passado autoritário. Mas 
um olhar rápido sobre o nosso mesmo passado nos faz perce-
ber a potencialidade que temos como povo que se reúne,se 
rebela, quer o melhor, não se sujeita às práticas centraliza-
das, anseia por paz para si e para os seus filhos. Talvez esse 
deva ser um norte inicial do Conselho Escolar: resgatar esse 
lado da história esquecido por vezes dos livros e inundado 
23
pelas barragens (como no caso da cidade de Canudos, imer-
gida para a construção de uma barragem ainda nos tempos 
da ditadura militar). Portanto, o Conselho Escolar tem uma 
honrosa missão de nos reconciliar com esse passado, pela via 
de uma instituição que ainda carrega uma utopia, ainda não 
plenamente desenvolvida no Brasil: a escola moderna nas-
ceu com o sonho de igualdade, de proporcionar às pessoas as 
mesmas condições básicas para que possam desenvolver suas 
vidas sem o mergulho no profundo fosso das desigualdades 
entre seres humanos. Quando sabemos que a escola pública 
concentra cerca de 80% das matrículas do país, percebemos 
que não construiremos uma nação justa sem passar por essa 
instituição. Evidentemente, esse sonho que formou a escola 
moderna precisa ser atualizado, revisto, revisitado. O mundo 
de hoje talvez seja mais complexo do que a realidade de nos-
sos educadores – os chamados Pioneiros da Educação – que 
nos ensinaram a encampar esse sonho da escola pública. En-
tretanto, de uma forma ou de outra, algo parece certo: para 
que essa escola consiga cumprir seus objetivos, precisa cada 
vez mais ser um espaço público, tanto na gestão quanto na re-
flexão diária daqueles que a fazem em seu cotidiano. Eis aí um 
outro potencial, talvez revolucionário: fazer política no senti-
do de buscarmos conjuntamente soluções para nossos proble-
mas. Não vejo nenhuma instância mais apropriada para esse 
panorama que o Conselho Escolar. 
Guiada pelo mesmo espírito público a que me referi em 
parágrafos anteriores, a Universidade Federal do Ceará – Ins-
tituto UFC Virtual – em parceria com o Programa Nacional de 
Fortalecimento dos Conselhos Escolares lança o livro Conse-
lho Escolar, gestão e formação. Mais uma vez, a UFC desen-
volve uma ação até então inédita, abrindo um edital público 
24
para a submissão de textos que comporiam o livro. Portanto, 
as reflexões encontradas nas próximas páginas foram fruto de 
uma seleção nacional, em que pessoas de todo o Brasil ins-
creveram seus textos para publicação. Infelizmente, as deli-
mitações de espaço e recursos não permitiram que todos os 
excelentes artigos fossem publicados. Entretanto, essa ação é 
apenas a primeira de outras tantas que virão no esforço de 
disseminar os conhecimentos produzidos em torno da temá-
tica do Conselho Escolar.
O livro está organizado em três partes. A primeira, inti-
tulada “Conselho escolar, desafios e intercessões com a socie-
dade”, traz elementos conceituais sobre o conselho e indaga 
ao leitor acerca dos desafios contemporâneos que são coloca-
dos para a escola, especialmente na articulação com a família, 
comunidade local e sociedade. A segunda parte é destinada 
a uma reflexão sobre o Conselho Escolar e os mecanismo de 
gestão da escola, trazendo relatos de experiências ricos e di-
versificados. A terceira e última parte do livro destina-se a 
uma reflexão sobre a formação. Com o título de “Conselho 
Escolar e formação: avaliando o que temos e olhando para 
frente”, os textos finais procuram trazer elementos reflexivos 
especialmente em relação ao curso de formação para técnicos 
de secretarias de educação. O último texto trata da avaliação 
da oferta piloto do curso para conselheiro escolar, uma das 
grandes ações do PNFCE no campo da formação.
O texto que inicia esse livro é de autoria de Jean Carlo de 
Carvalho Costa, professor do Departamento de Fundamenta-
ção da Educação e dos programas de pós-graduação em edu-
cação e sociologia da Universidade Federal de Paraíba. Através 
de uma interessante análise sociológica, Jean Carlo problema-
tiza a relação da escola e Conselho Escolar com a sociedade e, 
25
em especial, a família. Seria importante o esforço de compreen-
der as mudanças sociais contemporâneas que fazem dessa re-
lação (escola e família) uma teia complexa, com possibilidades 
de complementaridade sem estar isenta de tensões e conflitos. 
O autor chama atenção da potencialidade do Conselho Escolar 
como instância de problematização, através do alargamento 
dos canais de participação. O diálogo entre escola, família e co-
munidade também é o tema do texto de Ivan Vale Sousa. Atra-
vés de um mergulho mais profundo no que seria a própria insti-
tuição escolar, o autor problematiza o Conselho Escolar imerso 
nessa institucionalidade, em franco diálogo de construção dos 
nortes da escola, expressos em seu projeto político-pedagógico. 
Ainda na primeira parte do livro, Emanuelle Fonseca, 
Regina Célia Loffit e Maria Marina Cavalcante fazem uma 
interessante revisão de literatura sobre o Conselho Escolar, 
com ênfase no que se tem discutido em termos de produção 
acadêmica no Brasil. Ainda no campo das definições conceitu-
ais, encontra-se o texto de Jeferson Mello Souza, Silvia Maria 
Stering e Joyce de Paula e Silva, intitulado “O conselho es-
colar como espaço de participação: desafios e perspectivas”. 
Por fim, Alcilane Pinto e Francisco José dos Santos discutem 
o Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em edu-
cação. O texto aborda a temática do Conselho Escolar voltada 
para a reflexão sobre a valorização dos trabalhadores em edu-
cação e sua aproximação com a história da formação docente 
no Brasil. Resgata o Caderno do Curso de Formação em Con-
selhos Escolares intitulado Conselho Escolar e a valorização 
dos trabalhadores em educação e busca compreender o papel 
e relevância dos Conselhos Escolares no reconhecimento e no 
trabalho educativo dentro da escola. Trata-se, portanto, de 
um estudo que procura contribuir para a reflexão crítica sobre 
26
o papel do Conselho Escolar e sua interface com os profissio-
nais da educação. 
 A segunda parte deste livro conta com textos que 
focam sua discussão para a gestão educacional e relatos de 
experiência, com foco no Conselho Escolar como um impor-
tante mecanismo de participação nas escolas públicas do país. 
O foco na gestão educacional nos é dado por Elcimar Simão 
Martins, Maria Cleide Ribeiro Leite e Maria das Graças de 
Araújo com o texto intitulado “Os conselhos escolares como 
instrumentos de gestão das instituições educacionais: algu-
mas considerações”. No segundo texto, através de uma dis-
cussão sobre a experiência de Betim – MG, Celeste Bitencourt 
e Fabiana Borges discutem algumas repercussões das ações 
locais em relação aos Conselhos, em processo de diálogo com 
o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Es-
colares. Deste modo, focam desde o atendimento aos alunos 
na escola básica às conferências de educação como instâncias 
importantes no processo de democratização da gestão muni-
cipal. O terceiro texto desta segunda parte do livro, intitulado 
Reflexões acerca da experiência de inserção das Tecnologias 
da Informação e Comunicação (TIC) nos processos dos Co-
legiados nas Escolas da Rede Estadual apresenta reflexões 
acerca da experiência de inserção das Tecnologias da Infor-
mação e Comunicação (TIC) por meio do Módulo Colegiado, 
integrante do Sistema Escolar, da Secretaria da Educação do 
Estado da Bahia-SEC, como parte das iniciativas de enfrenta-
mento aos desafios de implementação e consolidação da ge-
stão escolar participativa.
Ainda nessa linha, são apresentados alguns estudos de 
caso, como no texto intitulado Conselho de Escola: formando 
e fortalecendo a cidadania, de autoria de Marli Rodrigues. No 
texto, a autora traz uma experiência de formação na cidade 
27
de Presidente Prudente, estado de São Paulo, com foco nos 
Conselhos Escolares e nos gestores das escolas municipais. De 
fato, parece ser uma tendência aproximar o gestor de práticas 
formativas que, não só os sensibilizem, mas chamem atenção 
para a potencialidade de atuação do Conselho Escolar, no sen-
tido de fazer da escola um espaço de mais democraciae de 
maior qualidade no aprendizado de seus alunos. Por fim, te-
mos o texto de Helena Araújo e Marcelino Silva que procura-
ram compreender a atuação dos pais conselheiros em 3 (três) 
escolas do município de Beberibe – Ceará. Evidentemente, os 
estudos de caso não devem ser vistos como ensaios de gene-
ralização dos resultados, mas como elementos que, acrescidos 
de outros estudos e pesquisas, podem apontar potencialida-
des e entraves na participação dos segmentos que compõem 
o conselho e de todos os atores sociais presentes nas escolas. 
A terceira e última parte do livro tem o foco direcionado 
aos cursos de formação para Conselhos Escolares e para con-
selheiros escolares, especialmente ofertados na modalidade a 
distância. Cláudia Cristina Fontineles e Pedro Pio Fontineles 
Filho trazem a experiência na formação de conselheiros es-
colares no Piauí. Sob o título de Afetividade em tutoria: es-
tratégia para minimizar a evasão em curso a distância no 
instituto UFC Virtual, Kátia Barreto, Larisse Santiago, Maria 
do Socorro Brito e Naiola Miranda fazem uma interessante 
discussão sobre o papel da afetividade nos cursos de formação 
a distância, com foco no Conselho Escolar. As autoras proble-
matizam o fenômeno da evasão como um dos maiores compli-
cadores dos cursos a distância, e como um papel diferenciado 
do tutor pode contribuir para superar esse problema. Tal pa-
pel requer o conhecimento das ferramentas de um ambiente 
virtual, a exemplo do fórum – elemento central colocado no 
28
texto – mas também uma postura que responda ao angustian-
te “isolamento” que pode ocorrer em quem estuda “sozinho”. 
Talvez mais do que respostas, esse texto nos faz pensar sobre a 
natureza de nossa prática em cursos de formação a distância. 
Seguindo a linha da última parte do livro, um grupo de 
pesquisadores da área de tecnologia educacional sistematizou 
a reestruturação do Curso de Formação em Conselhos Esco-
lares, ofertado pela UFC. Essa história, de alto interesse para 
quem faz ou analisa a natureza desses cursos, acabou sendo 
registrada por Gilvandenys Leite Sales, Eliana Alves Morei-
ra Leite, Francisco Herbert Lima Vasconcelos, Eveline Porto 
Sales Aguiar e Katia Maria Ferreira Barreto. O texto Uma Mo-
delagem de um Ambiente Virtual de Aprendizagem em Re-
des de Petri Colorida: análise Formal das Propriedades da 
Aplicação Conselheiro Escolar mostra na prática a análise 
formal em Redes de Petri Coloridas (RPCs), objetiva utilizar 
o gráfico da rede e propriedades estruturais e comportamen-
tais do modelo como documentação para o desenvolvimento 
do curso Conselheiro Escolar, baseado em um Ambiente Vir-
tual de Aprendizagem (AVA). Neste artigo, há não só infor-
mações sobre o sistema em desenvolvimento, como também 
um experimento em que foi realizada a modelagem com as 
principais características e telas de um AVA. É, portanto, um 
assunto imprescindível para aqueles envolvidos com cursos 
de formação em um ambiente virtual de aprendizagem. Por 
fim, fechando o livro, temos o texto de Aleksandra Previtalli, 
Cibelle Amorim, Daniel Costa, Herbert Lima e Márcia Costa 
que avaliaram o curso piloto do curso para Conselheiros, ofer-
tado pelo Ministério da Educação. De fato, o livro fecha de certa 
forma olhando para frente, à medida que essa ação – o curso 
para conselheiros escolares – tenha se constituído como uma 
29
grande aposta do Programa Nacional de Fortalecimento dos 
Conselhos Escolares no campo da formação.
Por fim, cabe o registro do duplo movimento encontra-
do neste livro, que, de certo modo, justifica o título de uma 
de suas partes: olhar o passado como um elemento impor-
tante para avaliarmos os passos dados no campo da gestão 
democrática e dos Conselhos Escolares. De fato, muito foi 
construído, a partir de mulheres e homens que, juntos, con-
seguiram avançar institucionalmente e em práticas concretas 
no sentido de tornar ainda mais pública a instituição esco-
lar. Entretanto, o segundo movimento precisa ser destacado: 
olhar o futuro a partir de nossas práticas e ações presentes. 
Neste sentido, o futuro apresenta-se como uma utopia, não 
no sentido de alienação da realidade, mas como meta, como 
objetivo que guia nossas ações em prol da democracia na es-
cola. Em tempos em que vemos o (re)surgimento do discurso 
das gestões escolares voltadas à lógica do mercado, reafirmar 
a gestão democrática como um princípio teórico e prático de 
organização das escolas é, sobretudo, um ato político, em de-
fesa de uma escola onde quem participa é tido como ator cen-
tral das ações sociais, e não um mero legitimador de ordens 
já instituídas. Eis os desafios! Esperamos que a leitura deste 
livro nos inspire a pensar e repensar nossas utopias. 
Swamy de Paula Lima Soares
(Professor da Universidade Federal da Paraíba e consultor do 
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares)
Parte 1
Conselho esColar, Desafios e 
interCessões Com a soCieDaDe 
33
FAMÍLIA, RECONHECIMENTO E O CONSELHO ESCOLAR
Jean Carlo de Carvalho Costa1
Do ponto de vista do homem, que sempre esteve no inter-
valo entre o passado e o futuro, o tempo não é um contí-
nuo, um fluxo de ininterrupta sucessão; é partido ao meio 
no ponto em que ‘ele’ está; e a posição ‘dele’ não é o pre-
sente, na sua acepção usual, mas antes a brecha no tempo 
cuja existência é conservada graças à ‘sua’ luta constante, 
à ‘sua’ tomada de posição contra o passado e o futuro. 
Apenas porque o homem se insere no tempo e apenas na 
medida em que defende seu território, parte-se o fluxo in-
diferente do tempo em passado, presente e futuro; é essa 
inserção – o princípio de um princípio, para colocá-lo em 
termos agostinianos – que cinde o contínuo temporal em 
forças que, então, focalizando-se sobre a partícula ou cor-
po que lhes dá direção, começam a lutar entre si e a agir 
sobre o homem. (HANNAH ARENDT, 2009, p. 37).
Famíla, Destradicionalização e o Brasil Contemporâneo
Ao longo de certos escritos de Hannah Arendt, em alguns 
momentos, é inevitável, como no trecho acima, identificar alusões 
a Walter Benjamin (1892-1940), intelectual do início do Século 
XX, que muito nos auxiliou a compreender esse breve Século XX. 
Entre tantos de seus escritos que perpassaram o Século XX, aden-
traram o Século XXI e invadiram a nossa segunda modernidade, 
encontram-se as suas Teses sobre a História, em que ele analisa 
o sentido da ideia de história e as relações entre passado, pre-
sente e futuro, que foram publicadas pouco antes de sua morte. 
Uma delas, provavelmente, um dos textos literários mais cita-
dos ao longo das últimas décadas produzidos pelo homem é a 
34 jean carlo de carvalho costa
Tese VIII, derivada de um quadro do pintor Paul Klee, denomi-
nado Angelus Novus. 
Sobre a ideia de história, Benjamin afirma em sua Tese 
que existe um quadro de Klee intitulado Angelus Novus. Nele 
está representado um anjo, que parece estar a ponto de afas-
tar-se de algo em que crava o seu olhar. Os olhos estão arre-
galados, a boca, aberta, e as asas estiradas. O anjo da história 
tem de parecer assim. Ele tem seu rosto voltado para o passa-
do. Uma cadeia de eventos aparece diante de nós, e ele enxer-
ga uma única catástrofe que, sem cessar, amontoa escombros 
sobre escombros e os arremessa aos seus pés. Ele bem que 
gostaria de demorar-se, de despertar os mortos e juntar os 
destroços. Mas do paraíso sopra uma tempestade que se ema-
ranhou em suas asas e é tão forte que o anjo não pode mais 
fechá-la. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o 
futuro, para o qual dá as costas, enquanto o amontoado de 
escombros diante dele cresce até o céu. O que nós chamamos 
de progresso é essa tempestade (BENJAMIN, 1994).
Esse, sem dúvida, é o texto desse autor mais conhecido, 
citado, interpretado e utilizado inúmeras vezes nos mais varia-
dos contextos narrativos. Seguindo nessa mesma esteira lite-
rária, solicito-o para introduzir possíveis relações entre o de-
senvolvimentoe as consequências do espaço de sociabilidade 
ora tratado e os seus desdobramentos em torno de nosso olhar 
contemporâneo. Ora, a despeito das várias interpretações a ela 
associadas, a Tese nos apresenta Benjamin se perguntando so-
bre a noção de progresso e se, de fato, nós nos encontramos em 
direção a uma espécie de vida boa. Na verdade, em certo sen-
tido, esse amontoado de escombros se assemelha a um passa-
do do qual não necessariamente nos orgulhamos. O espaço de 
sociabilidade que denominamos família nos conduz a inquie-
35família , reconhecimento e o conselho escolar
tações e a questionamentos sobre essa tradição legada à nossa 
geração. As abordagens feministas, sobre as quais tratamos an-
teriormente, trazem à baila esse revisitar a tradição e nos apre-
senta novos caminhos a partir da transformação percebida em 
nossa intimidade contemporânea (GIDDENS, 1993).
As mudanças advindas dessa revisão crítica da tradição 
são inúmeras, desde as que acontecem no âmbito mais privado 
da intimidade como, em particular, na esfera pública, em que 
é perceptível a promoção da democracia no domínio público. 
Essa, estendendo-se, primordialmente, de um projeto essen-
cialmente masculino, à participação efetiva feminina, em que 
uma nova onda, referência à dupla jornada feminina, dentro e 
fora de casa, é expressão cotidiana nas décadas de 1970 e 1980. 
Obviamente, essas mudanças não estão ocorrendo de modo 
tranquilo. Porém, na verdade, nenhum processo de democrati-
zação se dá separado de lutas e de embates em direção a novas 
formas de vida, talvez, mais adequadas à vida humana. Essa, 
de fato, é uma época de interesses colidentes entre família, tra-
balho, amor e liberdade de perseguir metas individuais, algo 
que associamos à ideia de individualização, guia de nossas rela-
ções interpessoais. No contexto brasileiro, historicamente, ali-
cerçados em dimensões aristocráticas, consequência de nosso 
processo civilizador via colonização, não é possível encontrar 
processos distintos, mas sim, a presentificação tardia da mo-
dernidade entre nós.
A família brasileira, produto de relações indígenas, 
africanas, portuguesas e atravessada por sinais de outras 
culturas europeias e asiáticas, caracteriza-se por herdar 
uma diversidade de hábitos e valores culturais dos países de 
origem, posteriormente preservados ao longo dos tempos, 
tendo o seu modelo familiar, inicialmente, caracterizado por 
36 jean carlo de carvalho costa
padrões hierárquicos e paternalistas, guiado pelo poder eco-
nômico masculino, a ideia do homem provedor, e da ocupa-
ção doméstica da mulher. Marido e esposa com papéis dife-
renciados no casamento, na família e na sociedade. Filhos 
tratados a distância, como forma de manter o respeito, espe-
cialmente ao pai. Padrões comportamentais determinavam 
o que era certo ou errado, principalmente para as crianças.
As mudanças, ou a revisão da tradição, advêm, em espe-
cial, da década de 1950, quando se percebe a disputa por uma 
redefinição de formas de sociabilidade privadas e a orienta-
ção das condutas individuais e de grupos sociais (BOTELHO 
et al., 2008). Nesse período, alguns elementos, como uma 
tendência ao igualitarismo nas relações, maior importância 
é atribuída às diferenças individuais e menor importância à 
posição social, do sexo e da idade. Porém, o surgimento da 
pílula anticoncepcional, a liberação da sexualidade, a busca 
da mulher por mais igualdade e o uso de roupas unissex nos 
auxiliam a entender essas mudanças.
No âmbito privado do casamento, houve transformações 
radicais. Entre elas, destacam-se: participação nas decisões 
em conjunto, cuidados compartilhados com os filhos, fideli-
dade e prazer como compromisso recíproco e respeito mútuo. 
Em relação aos filhos, é possível se perceber uma tendência a 
uma relação horizontal com os pais; liberdade para expressar 
ideias e sentimentos; menor rigidez nos conceitos de certo e 
errado; diminuição dos castigos físicos recebidos; respeito à 
individualidade, e a sexualidade tratada com relativa naturali-
dade. Obviamente, essas mudanças não podem ser tratadas de 
forma homogeneizada e universal, mas como uma gradativa 
expansão ao longo das últimas décadas. Em parte, das várias 
mudanças ocorridas nas diversificadas esferas do cotidiano 
37família , reconhecimento e o conselho escolar
seja aquela vinculada ao trabalho, que traz, de um lado, mais 
liberdade e autonomia, embora, de outro, uma sobrecarga de 
trabalho e mais responsabilidade da mulher. A ideia de auto-
nomia subjaz a essas mudanças, à busca por um equilíbrio en-
tre homens e mulheres em torno das exigências individuais de 
partes da vida, que significa, aqui, a capacidade de autorrefle-
xão e autodeterminação dos indivíduos, capacidade de delibe-
rar, julgar, escolher e agir diante de diferentes cursos de ação 
possíveis (GIDDENS, 1993). 
A busca por esse equilíbrio, para além da chamada guer-
ra dos sexos, é, na verdade, apenas a busca por mais amor, 
ainda que essa não seja a expressão mais adequada. Isso por-
que, algumas das consequências dessa autonomização - di-
vórcios (pais ausentes), núcleos domésticos monoparentais 
(mãe ou pai com filhos advindos de um relacionamento an-
terior ou da produção independente), recasamentos, famílias 
reconstituídas ou mistas (consequência do casamento entre 
famílias de indivíduos já separados e com filhos da união an-
terior), famílias caracterizadas por padrões étnicos distintos, 
somada à experiência da coabitação, todas têm sido progres-
sivamente difundidas exaustivamente na sociedade ociden-
tal atual. Isso indica que as pessoas, na contemporaneidade, 
para usar uma bela expressão de Ulrich Beck (1997), casam 
por amor e se divorciam por amor; engajam-se em um infi-
nito ciclo de esperanças, arrependimentos e novas tentativas, 
ou seja, é a presentificação atual da fé na possibilidade de en-
contrar e de se entender com o(a) outro(a). No entanto, esse 
entendimento não se encontra em uma cartilha. Na verdade, 
a família hoje, mais se assemelha a um ornitorrinco, em par-
te, devido à ambiguidade que se encontra associada a esse 
mamífero semiaquático, natural da Austrália e da Tasmânia.
38 jean carlo de carvalho costa
Muito provavelmente, você está se perguntando: qual é 
a relação entre a família brasileira e esse simpático animal? A 
resposta se encontra na impossibilidade de adequá-lo a uma 
única categoria. Ou seja, estudos recentes em torno de seu ge-
noma argumentam que esse estranho animal, com pele, pe-
los, bico de pato, rabo de castor e patas com membranas é, ao 
mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero. A famí-
lia contemporânea e, em certo sentido, também a escola, são 
seres também estranhos, e, embora não seja possível entendê-
-la a partir de uma cartilha pré-elaborada, podem-se cultivar 
relações democráticas que possibilitem, a despeito das inevi-
táveis diferenças, a conversa entre os indivíduos, preservan-
do, antes de tudo, a sua existência individual.
A Nova Família e as Ideias de Educação e Escola
Pode-se observar uma questão central orientando a aná-
lise dos espaços de sociabilidade que, aqui, denominamos fa-
mília e escola, ao fato de que, na contemporaneidade, o papel 
exercido pela família, no processo de socialização infantil, tem 
diminuído gradativamente, em especial, a partir da transfor-
mação que tem perpassado a ideia de família nuclear. Como 
já comentado, uma família nuclear é um núcleo doméstico em 
que duas pessoas casadas (ou pai ou mãe solteiros) moram com 
filhos, seus ou adotados. Quando, por outro lado, outros paren-
tes, além da família nuclear, habitam o mesmo núcleo domésti-
co ou se envolvem em um relacionamento próximo e contínuo, 
é possível se denominar essa família de ampliada. 
No Século XX, inúmeras mudanças estão atreladas a 
esse núcleo familiar tradicional, no Ocidente, o que leva a 
certo desgaste dessa ideia de família nas sociedades pós-in-
dustriais contemporâneas e à necessidade de se assimilar a 
39família ,reconhecimento e o conselho escolar
diversidade de novas formas e estilos de união que se presen-
tificam dia a dia. 
Um dos elementos, por vezes, ao qual aludem, particu-
larmente, as abordagens feministas diz respeito às mudanças 
no âmbito do trabalho. De um lado, o funcionalismo, na figura 
de Talcott Parsons, que enfatizou a família como uma das ins-
tituições fundamentais da sociedade, mas que reconhece que 
a família moderna perdeu muito das suas funções anteriores, 
assumidas, cada vez mais, por outras instituições, como a es-
cola, por exemplo; de outro, as abordagens feministas, que 
estudaram as desigualdades em várias áreas da vida familiar, 
incluindo, nesse sentido, a divisão doméstica reconfigurada e 
as desigualdades internas a esse espaço de sociabilidade. Ou 
seja, a partir daí, a impressão que se tem é a da existência de 
uma nova família. Dois exemplos traduzem essa novidade. 
O casamento, por exemplo, não é mais a base definidora da 
união entre duas pessoas. Como foi anteriormente sugerido, a 
coabitação tornou-se cada vez mais difundida em muitas so-
ciedades industrializadas. Homens e mulheres homossexuais, 
por exemplo, podem viver juntos, como casais, porquanto as 
atitudes em relação à homossexualidade tornam-se mais tole-
rantes no âmbito da sociedade. Outro elemento relevante, sob 
meu ponto de vista, é o tratamento da vida familiar como, não 
necessariamente, harmônico e feliz, mas também guiado por 
dificuldades e violência, que se presentificam na rotina dos in-
divíduos, trazendo à baila uma maior responsabilidade e par-
ticipação da comunidade e dos outros agentes socializadores, 
como a escola, por exemplo. Uma visão mitificada da família 
e da escola, muitas vezes, pode nublar os procedimentos que 
talvez possam ser aqueles mais adequados à potencialização 
da individualidade e, consequentemente, ao fortalecimento de 
40 jean carlo de carvalho costa
relações mais democráticas que, de modo geral, têm a sua ges-
tação na educação infantil.
François de Singly (2007), sobre a redução do papel da 
família no processo de socialização contemporâneo, observa:
Nessa perspectiva, tudo aquilo que uma instituição toma 
para si como responsabilidade é retirado da família; por 
sua vez, essa observa, desolada, a redução das suas atri-
buições. O cálculo das horas que a criança passa na es-
cola, das horas do lazer organizado e mesmo diante da 
televisão, comparado às horas que ela passa com seu pai 
ou sua mãe, não deixa de ter o mesmo teor: progressiva-
mente, a família passa a ser um resíduo, quer deploremos 
ou não. (SINGLY, 2007, p. 43).
Obviamente, nós podemos concordar ou não com essa 
desatribuição ofertada à família. Na verdade, a despeito das 
críticas, argumento não em relação a sua não importância, 
mas sim, a sua importância relativizada, crítica, que exis-
te concomitante em outros espaços socializadores. De fato, 
como vários estudiosos argumentam, é impossível entender 
a família moderna, sem referi-la à história da escolarização. 
Philippe Ariès, no hoje clássico História Social da Criança e 
da Família, diz que, no Século XV, a realidade e os sentimen-
tos da família vão se transformando. Para ele, trata-se de uma 
espécie de revolução silenciosa, que se encontra associada à 
ampliação da frequência escolar (ARIÈS, 1981). 
O que daí se deriva é a intrínseca relação entre escola 
e família na contemporaneidade, destacando-se o fato de, a 
partir das mudanças salientadas, é necessário conhecer, apre-
ender e avaliar essas transformações e refletir sobre como se 
desdobram em nossa atividade como educadores e gestores 
da escola contemporânea, haja vista que, a despeito da im-
41família , reconhecimento e o conselho escolar
portância de outros agentes socializadores, como o esporte e 
a mídia, a escola, na modernidade, ainda ocupa lugar de certo 
protagonismo socializador, à qual é delegada a responsabi-
lidade de assimilar as mudanças e traduzi-las em uma ideia 
democrática de educação, em que se perceba o espaço poten-
cializador de fomentar a existência da diversidade que caracte-
riza, hoje, a família do ponto de vista relativo ao seu formato e 
em relação à diversidade étnica, cultural, religiosa etc. Ou seja, 
esse espaço de sociabilidade fulcral, nessa era de tolerância, 
diversidade e democracia, não se pode deixar imobilizar, mas, 
ao contrário, tem de sair à frente na agenda democrática. Para 
tentar problematizar essa pergunta – respondê-la é tarefa por 
demais ambiciosa –, é preciso descer a seu subsolo e perguntar 
que escola é essa a que nos referimos. Uma pergunta complexa, 
sem dúvida, e que pode ser abordada a partir de concepções 
epistemológicas bastante diversificadas.
Família, Participação Paritária e Reconhecimento
O objetivo guia desse debate é assinalar, desse modo, a 
importância de se conhecer a natureza da família, do ponto de 
vista histórico, e a sua produção e transformação na moder-
nidade ocidental, bem como as mudanças recentes que a têm 
conduzido à reconfiguração dessa própria natureza. Assim 
também a multiplicidade de formas e de estilos que hoje pare-
cem ser o elemento central para discerni-la. De fato, essa mul-
tiplicidade de formas tanto afetou a própria natureza da ideia 
de família, levando a sociedade contemporânea, de modo ge-
ral, a reaprender o seu significado, como trouxe à baila deba-
tes acerca do papel do educador frente a esse novo quadro de 
referência e de que modo a escola pode também desempenhar 
42 jean carlo de carvalho costa
um papel ativo na formação e transformação desse espaço de 
sociabilidade que é a família, possibilitando nela a constitui-
ção de sujeitos mais participativos da vida social. 
Esse novo quadro de referência vem se desenhando ao 
longo das últimas décadas, um período já relativamente estu-
dado no contexto da Sociologia Educacional, em especial, na 
origem de conteúdos atrelados à ideia de multiculturalismo/
interculturalidade, que derivam das lutas sociais impulsiona-
das por certas minorias que, atualmente, presentificam-se na 
cena pública de modo mais efetivo, se comparado às décadas 
atrás. O lugar que hoje a mulher ocupa na sociedade é um 
desses exemplos. 
Ora, nos últimos anos, é impossível a especialistas e lei-
gos não se depararem, em seu cotidiano, com desenvolvimen-
tos no âmbito da teoria social, que traduzem transformações 
internas ao processo de teorização em que mudanças concei-
tuais ocorrem lado a lado com as mudanças na orientação 
normativa, algo que, como tem sido apresentado, é percebido 
na nova ideia de família ora tratada. Ou seja, desde as déca-
das de 1970 e 1980, a despeito das diferenças observadas em 
ambas as décadas, nas diversas tradições interpretativas (fun-
cionalismo, teorias feministas etc.), fora desenvolvida uma 
tendência em instituir o imperativo da remoção de qualquer 
forma de desigualdade social ou econômica que não pudesse 
ser justificada com base em fundamentos racionais. 
De fato, a partir da segunda metade do Século XX, o su-
jeito contemporâneo assiste, bestializado, a mudanças rápidas 
e profundas, que têm constituído uma espécie de revolução 
silenciosa, nos termos do cientista político Ronald Inglehart. 
Essa revolução é guiada, especialmente, por transformações 
radicais no âmbito do Estado, da intensa inovação tecnológi-
ca, da expansão da educação e do acesso à informação.
43família , reconhecimento e o conselho escolar
Ora, essa radicalização da modernidade, expressão já 
relativamente desgastada, mas ainda com certo fôlego heu-
rístico, é utilizada por outro singular intérprete, o sociólogo 
inglês Anthony Giddens (1991), que impingiu à tela a inevi-
tável visibilidade de evidentes avanços, como por exemplo, a 
expansão de certa participação social, através do papel ativo 
exercido pelos movimentos sociais, bem como pela expansão 
do sistema educacional e da informação. No entanto, a des-
peito desses avanços, também se evidencia, de outro lado, a 
persistência de padrões de desigualdade socialinequívocos. 
De tal modo, por exemplo, que é possível afirmar que hoje, 
a questão da desigualdade, associada à ideia do reconheci-
mento social, ou seja, o fato de que todo indivíduo merece ser 
reconhecido como sujeito na vida social, traduz uma agenda 
de pesquisa em amplo desenvolvimento no âmbito das ci-
ências sociais. Além disso, também agenda de intervenção 
social necessária que tem adquirido, gradativamente, cará-
ter de urgência em função do suposto vínculo existente entre 
reconhecimento e identidade e, em certo sentido, também 
de emancipação social. 
De modo sintético, pode-se dizer que o objetivo dessa 
aproximação entre participação, reconhecimento e o espaço 
de sociabilidade famíliar, na verdade, trata-se de desenvolver 
em toda consequência um conceito de sociedade e, especial-
mente, de mudança social, por meio da dinâmica de uma luta 
por reconhecimento. São as motivações morais das lutas de 
grupos sociais que, como tentativa coletiva, permitem a pro-
gressiva institucionalização e aceitação cultural das dimen-
sões do reconhecimento recíproco (SOUZA, 2002). 
A despeito de sua urgência, especialmente a partir da 
exacerbação e das descontinuidades percebidas internas ao 
44 jean carlo de carvalho costa
processo de globalização, as discussões em torno da desigual-
dade social não são recentes, sendo possível, minimamente, 
aludir ao início da modernidade e à gestação das explicações 
iniciais relativas à natureza humana, o que, de fato, distingue-
-nos como indivíduos. 
Pizzio (2008), por exemplo, cartografando brevemen-
te vertentes do pensamento moderno, alude à existência de 
duas perspectivas explicativas, que se encontram na citação 
a seguir. A segunda delas segue a esteira da filosofia de Jean-
-Jacques Rousseau e as suas considerações sobre o caráter 
institucional, que subjaz à produção da desigualdade social. 
Por um lado, afirma-se que a desigualdade é de ordem bio-
lógica, trata-se de um fator de origem natural e, portanto, a 
desigualdade na redistribuição material e simbólica que as 
pessoas obtêm na sociedade é o resultado inevitável de ma-
nifestações das diferentes capacidades que os seres humanos 
têm. Por outro, temos a corrente teórica que defende que a de-
sigualdade na redistribuição material e simbólica não advém 
das diferenças biológicas individuais, mas tem sua origem no 
acesso diferenciado às oportunidades de desenvolvimento de 
suas capacidades com reflexos no processo de concorrência 
(PIZZIO, 2008).
Hoje, a aproximação percebida entre desigualdade e re-
conhecimento, tanto em âmbito privado - em um contexto de 
família, por exemplo, a partir da ausência de mecanismos que 
possibilitem uma participação paritária entre os seus membros 
- quanto em uma esfera mais ampla, como a própria ideia de 
nação, parece, de algum modo, auxiliar-nos a elaborar mecanis-
mos explicativos sobre como aproximar participação, família e 
escola. Isso com o intuito de agendar, em definitivo, práticas de 
sociabilidade mais democráticas nessas instituições, bem como 
45família , reconhecimento e o conselho escolar
repensar as próprias políticas de Governo e de Estado em torno 
da Educação, para vivificar e gizar uma espécie de esperança 
injustificável à qual alude Richard Rorty (2007). 
Atualmente, em lugar da ideia central de justiça, produto 
de uma espécie de era da democracia social, vê-se o surgimen-
to de uma nova ideia que, a princípio, parece politicamente 
um tanto quanto menos inequívoca. O objetivo não mais 
parece ser a eliminação da desigualdade, mas a anulação da 
degradação e do desrespeito (HONNETH, 2007). Isso signi-
fica que a ideia de justiça visa, fundamentalmente, alcançar a 
igualdade social, e para que uma sociedade seja, de fato, justa, 
é preciso que a dignidade de todos os indivíduos seja reco-
nhecida. E é exatamente aqui o início de aproximação entre 
família e escola, pois ambas são espaços de sociabilidade em-
brionários da formação e da constituição da própria ideia de 
cidadania. Uma forma exemplar de desrespeito são a negação 
dos direitos e a exclusão social, situação em que os indivíduos 
padecem em sua dignidade por não terem sido a eles concedi-
dos os direitos morais e as responsabilidades de uma pessoa 
legal, plena em sua própria comunidade (HONNETH, 2003). 
De certo modo, a aproximação entre escola, família e socieda-
de tem como elemento basilar a possibilidade de inculcar no 
indivíduo uns óculos por meio dos quais seja possível analisar 
criticamente a ideia de dignidade e a sua inexistência.
No âmbito das ciências humanas, especialmente, da Fi-
losofia, da Ciência Política e da Sociologia, a noção de reco-
nhecimento social tem se feito presente, de modo constante, 
como uma ampliação do campo de possibilidades em torno 
do qual se discute a diminuição ou mesmo a eliminação da 
desigualdade social (PIZZIO, 2008). Nos debates derivados 
dos dilemas do interculturalismo nas sociedades complexas, 
nas lutas de movimentos de reivindicação identitária para a 
46 jean carlo de carvalho costa
construção da cidadania e, particularmente, no entendimen-
to dos possíveis efeitos de políticas públicas e programas so-
ciais de modo geral, que se pretendem inclusivos, ou ainda, 
no diagnóstico de padrões simbólicos desrespeitosos, a no-
ção de reconhecimento social tende a ser promissora e eficaz 
(MENDONÇA, 2006). Charles Taylor, um dos intelectuais 
que reintroduziram a discussão, no âmbito da teoria política, 
ao discutir a relação entre reconhecimento e multiculturalis-
mo, afirma que a falta de reconhecimento (nonrecognition 
ou misrecognition) pode ser prejudicial, pois é uma forma 
de opressão que aprisiona o indivíduo em um modo-de-ser 
tolhido, falso e distorcido (TAYLOR, 1994).
A importância atribuída à ideia de reconhecimento, re-
lativamente moderna, deriva, primeiro, do que se denomina 
de o colapso das hierarquias sociais, que se encontravam na 
base da ideia de honra: “Para que alguns tenham honra nesse 
sentido, é essencial que nem todos tenham.” (TAYLOR, 2000, 
p. 242). Se for possível retornar aos modelos de família an-
teriormente discutidos, alguns dos elementos fundamentais 
que alicerçavam a ideia de família aristocrática é a ideia de 
honra, muito atrelada a laços de consanguinidade, inexisten-
tes, nesse sentido, em outros grupos não aristocráticos. 
Em contrapartida, para substituir a noção clássica de 
honra, emerge a noção moderna de dignidade, utilizada em 
sentido universalista e igualitário, conduzida na direção de 
nos permitir nela perceber o partilhar de todo cidadão. Uma 
segunda mudança diz respeito ao ideal de autenticidade, con-
sequência, segundo o autor, de mudanças na própria compre-
ensão da identidade individual emergente em fins do Século 
XVIII, ou seja, agora, “poder-se-ia falar de uma identidade in-
dividualizada, identidade particular a mim mesmo e à minha 
própria maneira particular de ser.” (TAYLOR, 1994, p. 243). 
47família , reconhecimento e o conselho escolar
No entanto, o autor percebe que, gradativamente, há uma 
transição de uma concepção de indivíduo, essencialmente 
psicologizante, a um entendimento mais dialógico: 
As pessoas não adquirem as linguagens de que precisam 
para se autodefinirem por si mesmas. Em vez disso, so-
mos apresentados a essas linguagens por meio da inte-
ração com outras pessoas que têm importância para nós. 
(TAYLOR, 1994, p. 246). 
Aqui podemos, gradativamente, ir percebendo a relevân-
cia de espaços de sociabilidade como a família e a escola na con-
solidação dessa constituição dialógica da própria identidade. 
A tese defendida por Charles Taylor é de que nós constru-
ímos nossa identidade de maneira dialógica, e não, no isola-
mento: “[...] Minha própria identidade depende crucialmente 
de minhas relações dialógicas com os outros.” (TAYLOR, 1994, 
p. 248). Daí se depreende a íntima relação que se vai elaboran-
do entre a noção moderna de identidade e a centralidade a ela 
associada, derivada da força cognitiva e material da ideia

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