EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO ÓLEO ESSENCIAL

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EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO - ÓLEO ESSENCIAL DE MANJERICÃO 
Disciplina: Tecnologia de óleos essenciais 
Profª Itiara Veiga 
Gabriela Vieira – 69085 
Dentre os processos de extração de OE estudadas, para a biomassa manjericão o método mais 
utilizado é destilação por vapor, variando entre hidrodestilação e destilação por arraste à vapor, 
considerando que o gênero Ocimum L. possuem tricomas (cílios) onde o produtos dos metabolitos 
secundários estão armazenados, sendo o calor o causador do rompimento dessas estruturas liberando 
o óleo essencial. Esse método gera um extrato de cor levemente amarelada, com pouca viscosidade 
e com aroma idêntico ao das folhas frescas. 
Figura 1: Tricomas nas folhas de manjericão. 
 
A: seção transversal em microscopia óptica; B: microscopia eletrônica de varredura; C e D: 
visão geral da superfície.1 
Em relação ao método de purificação, o mais utilizado é a desterpenação por cromatografia, 
sendo possível a cromatografia líquido-líquido, gasosa ou em fase sólida utilizando sílica. Utiliza esse 
método de purificação porque com ele é possível obter constituintes específicos do óleo dependendo 
das suas frações, como por exemplo, é possível purificar o eugenol (C10H12O2) a partir do extrato bruto 
do manjericão, já que entre os constituindo do OE de manjericão, ele é o que apresenta maior 
potencial antioxidante de interesse científico e tecnológico. No cromatograma abaixo, o eugenol é 
observado no tempo de retenção de 15,707 minutos, sendo os outros picos os demais constituintes 
do óleo, como o linalol e cariofileno. 
Figura 2: Cromatograma do óleo essencial de manjericão.2 
 
 
[1] GONÇALVES, L. A.; AZEVEDO, A. A.; OTONI, W. C. Characterization and ontogeny of the 
glandular trichomes of Ocimun. Botânica. 2010. 
[2] PEREIRA, C. A. M.; MAIA, J. F. Estudo da atividade antioxidante do extrato e do óleo 
essencial obtidos da folha de alfavaca (Ocimum gratissimum L.). Ciência e Tecnologia dos Alimentos. 
Campinas. 2007.