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AVALIAÇÃO 2 - SOCIOLOGIA JURÍDICA - CLÁUDIA ALBAGLI - FBDG

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2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES E PEDRO MORAES IUNES 1 
 
2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES 
PEDRO MORAES IUNES 
 
 
1) A partir da leitura da sentença que foi anexada ao sistema Ágata, em que consta como 
réu Klayner Renan, responda o que se segue: 
 
a) Quando às fls 04 da decisão diz a juíza que: “Vale anotar que o réu não possui o 
estereótipo padrão de bandido, possui pele, olhos e cabelos claros, não estando sujeito a ser 
facilmente confundido”, é possível relacionar com o conceito de racismo estrutural de 
Silvio Almeida? E com o conceito de racismo Institucional do mesmo autor? E o de 
racismo individual? Responda fundamentadamente. (máximo 40 linhas – 3,5 pontos) 
Silvio Almeida, em “Racismo Estrutural”, traz à luz das discussões modernas, contribuições 
extremamente importantes no que tangem o conceituar de racismo e suas vertentes, 
preconceito e discriminação. Por racismo individual, Silvio definiu que se trata de uma visão 
do racismo como uma espécie de patologia, anormalidade, um fenômeno ético ou psicológico 
de caráter individual ou coletivo, atribuído a grupos isolados. Segundo essa perspectiva de 
caráter individual, não haveria sociedades ou instituições racistas, mas indivíduos racistas que 
agem isoladamente ou em grupo. Em continuidade aos seus estudos, definiu outra concepção 
de racismo, a institucional. Segundo essa perspectiva, o racismo não se resumiria a 
comportamentos individuais, mas sim a um resultado do funcionamento das instituições, que 
passam a atuar em uma dinâmica que confere, ainda que indiretamente, desvantagens e 
privilégios com base na raça. Neste sentido, os conflitos raciais também seriam parte das 
instituições e a desigualdade racial seria uma característica da sociedade não apenas por causa 
da ação isolada de indivíduos ou grupos destes, mas porque as instituições são hegemonizadas 
por determinados grupos raciais que utilizam mecanismos institucionais para impor seus 
interesses políticos e econômicos. Por último, a perspectiva de racismo estrutural, segundo 
Silvio, versa sobre o fato das instituições serem apenas a materialização de uma estrutura 
social ou de um modo de socialização que tem o racismo como um de seus componentes 
orgânicos, de um modo mais direto, as instituições são racistas porque a sociedade é racista. 
Ato contínuo, há uma clara ligação do trecho da decisão pela Juíza com duas das concepções 
exploradas por Silvio Almeida. A primeira seria a concepção institucional, isto porque, 
conforme revela a ferramenta JUSTA, lançada em agosto de 2019, que tem por objetivo ser 
um observatório permanente do sistema de Justiça brasileiro, a nossa magistratura é composta 
em sua maioria por brancos1. Tal fato, já remonta ao fato de que nossa instituição judiciária é 
escravocrata, onde brancos ocupam lugares de senhores que ditam as regras e a sua clientela 
de réus continua a ser indivíduos que apresentam as características ditas pela Juíza de um 
estereótipo de bandido, o negro. Ademais, a segunda concepção a se fazer de forma muito 
presente nesta fala da Juíza, é a estrutural, de tal modo que essa manifestação de racismo na 
instituição do poder judiciário, assim o é porque a sociedade é em si racista e sustenta, desde 
sua gênese, um processo de poder de uma raça sobre outra e normaliza expressões tais como a 
da Juíza, fixando quais indivíduos compõem o rol de perigo para a sociedade. 
Assim, nossas instituições, que estão imersas nesse racismo institucional, sustentam práticas, 
falas, conceitos e julgamentos, que explicados pela concepção de racismo estrutural, já foram 
tidos como “normais” em toda a sociedade. 
 
1 BRASIL. JUSTA: democratizando a gestão pública da justiça. Agosto de 2019. Disponível em: 
http://justa.org.br/wp-content/uploads/2019/06/justa_dados_genero_raca_site-3.pdf. Acesso em 13 de julho de 
2020. 
http://justa.org.br/wp-content/uploads/2019/06/justa_dados_genero_raca_site-3.pdf
 2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES E PEDRO MORAES IUNES 2 
 
 
b) Ainda em relação à mesma decisão, nesse mesmo trecho, é possível relacionar com 
alguma das críticas da perspectiva conflitiva de análise do sistema penal? Responda 
fundamentadamente (máximo 30 linhas – 2,0) 
Ana Lúcia Sabadell, constrói uma narrativa que divide o Direito Penal em duas perspectivas, 
a funcional liberal e a conflitiva. No tocante a perspectiva funcional liberal, os pensadores 
entendem que o sistema penal tem problemas, mas que deve ter soluções pensadas nele 
próprio. À título exemplificativo, têm-se os garantistas, que trazem novos formatos de 
cumprimento do Direito Penal, sem se desfazer deste. Em contrapartida, a perspectiva 
conflitiva, tal qual indaga o enunciado dessa questão, defende que o sistema penal tem 
questões tão severas que não pode encontrar nele mesmo soluções, isto porque ele não atende 
mais ao propósito para o qual foi criado. 
Neste sentido, diante da constatação que o poder punitivo é ilegítimo, se desvelaria um 
abismo existente entre o que a lei diz e o que acontece na prática, de modo que não há uma 
aplicação plena do que enseja o Artigo 5 da Constituição Federal, em que todos deveriam ser 
tratados de forma igual perante a lei, o que é de forma clara contrariado quanto se utilizam de 
definições como a que referenciou o Réu da decisão acima, tratando-o como não pertencente 
ao estereótipo de “bandido” que temos sustentado ao longo do tempo. Tal fato, já evidencia o 
que os defensores dessa perspectiva conflitiva chamaram e defenderam de “higienismo do 
sistema penal” e a seletividade deste sistema, em outras palavras, um sistema que funciona de 
forma seletiva, que sustenta a ideia do cárcere com uma clientela fixa, que tem cor, sexo e 
idade, refletindo toda essa disparidade do que se pretende e do que temos hoje como Direito 
Penal no Brasil. 
A Juíza, ao se utilizar destas descrições para frisar que este Réu em questão não seria 
confundido por apresentar características de destaque (branco de olhos e cabelos claros), está 
reafirmando o quanto esse sistema penal tem definições próprias para aquele que 
majoritariamente compõe o seu núcleo de vítimas. 
Além mais, esse funcionamento higienista, não é atrelado única e exclusivamente as falhas do 
Estado, mas também ao que nós construímos como demandas e pedimos como respostas. 
 
 
2) Leia o trecho da reportagem e responda. 
 
Quem são os coletes amarelos, grupo que incomoda políticos há 5 meses na França 
 
Nesta semana, completaram-se cinco meses de manifestações dos chamados “coletes 
amarelos” na França. Apesar de darem sinais de enfraquecimento, os protestos que 
ocorrem por todo o país europeu ainda incomodam os governantes e alteraram a 
maneira como o país, que é famoso por seu histórico de movimentos sociais, lida com 
seus manifestantes. 
O movimento dos coletes amarelos nasceu oficialmente no dia 17 de novembro de 2018, 
quando, segundo o Ministério do Interior da França, 288 mil pessoas foram às ruas de 
Paris e de diversas outras cidades francesas para protestar contra o aumento da taxa 
sobre o combustível, que havia sido anunciada pelo governo nacional. Hoje, esse 
movimento já é o mais longo da França desde a Segunda Guerra Mundial. 
Desde novembro, todo sábado um novo protesto acontece tanto em Paris, onde eles 
ganham mais notoriedade, quanto em cidades do interior da França. No vocabulário dos 
manifestantes e da imprensa francesa, as manifestações são chamadas de “atos”, como 
no teatro, e vêm sempre acompanhadas de um número romano, indicando há quantas 
 2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES E PEDRO MORAES IUNES 3 
 
semanas eles já ocorrem. No próximo sábado, por exemplo, deve acontecer o “Ato 
XXIII”. 
O nome do movimento vem de seu objetivo inicial. Os coletes amarelos são usados como 
equipamento desegurança pelos motoristas em caso de acidente ou pane no veículo, e 
são peça obrigatória em todo carro francês. Os coletes amarelos foram apropriados 
pelos condutores que questionavam os novos preços e usados como símbolo do 
movimento. 
O aumento da taxa indignou pessoas que já vinham acumulando insatisfações. A medida 
era justificada pelo governo como uma transição para uma alternativa menos poluente. 
Seria uma forma de incentivar as pessoas a trocarem os carros tradicionais por elétricos 
ou a deixarem os veículos em casa, passando a usar mais o transporte público. A 
população, no entanto, questiona a falta de políticas públicas que incentivem a mudança, 
uma vez os carros elétricos custam caro e quem mora em zonas mais afastadas dos 
grandes centros têm acesso limitado – ou não têm acesso nenhum – a transporte público. 
Em um país onde protestos fazem parte da rotina diária dos cidadãos, o movimento dos 
coletes amarelos se destaca por não estar ligado a nenhuma das lideranças tradicionais. 
Os manifestantes reafirmam que não há lideranças ou inclinações partidárias. Priscillia, 
por exemplo, recusa o rótulo de porta-voz. Ela afirma que apenas ganhou notoriedade 
por conta das inúmeras entrevistas que concedeu, mas continua sendo uma manifestante 
como todos os outros. 
O professor de geopolítica Antônio Gelis Filho, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de 
São Paulo, explica que as lideranças francesas tradicionais não têm mais a mesma força. 
Segundo ele, os países europeus estão perdendo trabalho industrial, o que faz com que os 
sindicatos tenham cada vez menos poder de barganha. “Os mecanismos habituais para 
negociação de insatisfações sociais não dão mais conta”, diz. 
O professor da FGV explica que, mesmo no começo, a pauta não era tão delimitada. 
Atualmente, ele divide os manifestantes em três grandes grupos. O primeiro se pauta em 
uma reclamação de ordem econômica, questionando aumentos de impostos, diminuição 
de postos de trabalho, entre outros. O segundo grupo, por sua vez, se apoia em uma 
insatisfação mais generalizada com o Estado, que vem da ideia de abandono de regiões 
periféricas e rurais. Neste grupo, há quem peça a renúncia de Macron . Já o terceiro 
bloco é composto de pessoas que protestam com base em reclamações de ordem 
comportamental, o que pode significar questionamentos sobre o que se ensina nas 
escolas ou críticas a relações racistas, entre outros tantos assuntos. 
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-
18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-
franca.html 
(1,5 – para cada item – máximo 20 linhas) 
a) Podemos considerar os Coletes Amarelos um movimento social? Fundamente sua 
resposta a partir das características dos movimentos sociais. 
Para ser considerado como um movimento social, o movimento precisa ter uma identidade, 
deve sustentar uma ideologia, um objetivo entre os membros, o que não significa que todos 
tenham que pensar da mesma forma, mas é necessário que exista um ponto comum entre eles. 
Posteriormente, deve ser um movimento de oposição, apresentando uma pauta contra algo que 
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2018-12-03/coletes-amarelos-macron-renuncia.html
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-franca.html
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-franca.html
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-franca.html
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-franca.html
 2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES E PEDRO MORAES IUNES 4 
 
está posto/consolidado e isto deve ser sua motivação, membros que se identificam a uma 
mesma causa. Ademais, deve ser um movimento que não possua um formato jurídico, pois 
não se encaixam em nenhum conceito de Pessoa Jurídica, de forma que não deve haver uma 
institucionalização destes. E, por fim, estes movimentos sociais devem possuir regras para 
ação, planejamento. Neste sentido, percebe-se que os Coletes Amarelos, inicialmente, 
poderiam ser enquadrados como um movimento social. Isto porque, as milhares de pessoas 
que foram às ruas de Paris, tinham um objetivo em comum (identidade): protestar contra o 
aumento da taxa sobre o combustível, que havia sido anunciada pelo governo nacional. Além 
mais, também, não se tratava de um movimento institucionalizado (não institucionalização). 
Eram um movimento que estava em oposição ao governo nacional que adotou medidas de 
aumento do preço do combustível. E, por fim, apresentam um planejamento, na medida em 
que definiu as manifestações com ocorrência toda semana, porém somente aos sábados. 
Instituiu também que cada manifestação receberia um numeral romano para sua identificação. 
Contudo, como demonstrado pelo professor da FGV, os Coletes Amarelos deixaram de serem 
considerados como um movimento social, haja vista que subdividiu em grupos que tinham 
objetivos/causas distintas, ocasionando a perda de identidade destes. 
b) O movimento dos Coletes Amarelos adequa-se aos elementos apontados por Manuel 
Castells como típicos dos movimentos do sec. XXI? Fundamente a sua resposta 
apontando trechos da reportagem que lhe levaram à conclusão. 
O movimento dos Coletes Amarelos adequa-se aos elementos apontados por Manuel Castells 
como típicos dos movimentos do séc. XXI. Isto porque, segundo ele, esses movimentos 
seriam e/ou teriam: uma conexão por redes de diversas formas, o que se mostra evidente com 
seu surgimento em um grupo de Facebook, pelo caminhoneiro Eric Drouet, que criou o 
evento para protestar contra a alta do imposto sobre os combustíveis que iria entrar em vigor e 
que, após isso, se disseminou por outras tantas plataformas de debate, e páginas de 
comunicação; o fato de ser viral, isto é, tem uma capacidade de propagação impressionante, 
tal como a disseminação por toda a França deste movimento em questão; que dá voz a 
bandeiras que estão de fato pulsantes na sociedade e precisam encontrar apenas um canal de 
evasão, um estopim para viralizar o movimento, tal como expresso no texto “pessoas que já 
vinham acumulando insatisfações”; carregam uma horizontalidade, indivíduos de igual para 
igual, que trazem uma redução de lideranças formais, na medida em que não há uma 
formalização de alguém como líder, que é exatamente o caso de Priscillia, que embora tenha 
representado o movimento em algumas entrevistas, não se assume como líder tampouco 
atribui esse cargo para alguém, e que não é relacionado a um partido político; é um 
movimento não violento que, em regra, não se utiliza de métodos e práticas violentas para 
fazer valer suas demandas; carregam a fragmentariedade como característica, reiterando 
novamente o fato de terem se expandido para diversos locais e também apresentarem uma 
fragmentariedade de causas posteriormente, tal qual expressou o professor da FGV ao 
subdividir os objetivos deste grupo em 3 setores; e, por fim, são essencialmente políticos, no 
sentido de “pólis”, “coisa pública”, buscando viabilizar acordos políticos, novos pactos 
sociais, tais como as reivindicações apresentadas. 
c) É possível traçar um paralelo entre os Coletes Amarelos e o que aconteceu no Brasil 
em junho de 2013? Fundamente sua resposta. 
 2ª AVALIAÇÃO – SOCIOLOGIA JURÍDICA 
 
NATÁLIA OLIVEIRA RODRIGUES E PEDRO MORAES IUNES 5 
 
Sim, é possível traçar um paralelo entre os Coletes Amarelos e o que aconteceu no Brasil em 
junho de 2013. Isso porque, diversas são as características que se fazem comum entre esses 
dois movimentos. A primeira gira em torno das incertezas quanto ao próprio fato de 
considerar ou não esses movimentos como movimentossociais, haja vista que ambos 
possuem uma grande diversidade de objetivos/causas/fundamentos, o que dificulta a formação 
de uma identidade em comum entre os membros destes, pois se constrói uma pauta 
extremamente difusa. A pauta inicial específica em ambos (em um o aumento da passagem do 
transporte público e em outro o aumento do preço do combustível), serviu apenas como o 
ponto de partida para movimentos que tomaram enormes proporções e, que ainda não podem 
ser totalmente compreendidos. Paralelamente, há um caráter apartidário e a falta de lideranças 
formais comuns a estes dois movimentos. Além mais, há em ambos a participação de 
indivíduos da sociedade que não estão acostumados a se manifestar, mas que encontram 
nesses movimentos uma palavra que os fazem sentir suas demandas contempladas, respostas a 
inquietações que estão em seus pensamentos. 
São protestos que, também, foram articulados a partir das redes sociais, sem enquadramento 
de entidades representativas identificadas, sejam elas partidos ou sindicatos.

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