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Resenha Crítica de Caso (Caso Uber e Stakeholders)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EM PROJETOS
Resenha Crítica de Caso
Marto Felinto da Silva Júnior
Trabalho da disciplina Gerenciamento de Stakeholders e Comunicação
Tutor: Prof. MARILIA DE SANT’ANNA FARIA
Natal/RN
2020
 TÍTULO: GERENCIAMENTO DE STAKEHOLDERS E COMUNICAÇÕES. 
CASO: Uber e stakeholders - administrando uma nova forma de andar de carro.
Referências: KANTER, Rosabeth Moss. FOX, Daniel. Uber e stakeholders: 
administrando uma nova forma de andar de carro. Harvard Business School, 2007. 
Começamos o texto com a abordagem geral acerca das inovações em tecnologia no ramo de transporte com carros. Sem esquecer as tecnologias existentes até o aparecimento do Uber. Após a implantação do Uber, veio uma grande valorização do mercado no qual está inserido.
Quando o foco era os serviços de carona com limosines e taxis nos EUA, os condutores passavam por testes rigorosos para garantir capacitação e segurança, visando também a integridade do condutor.
Andar em uma limosine era relativamente caro por ser considerado “premium”, com direito a motoristas profissionais e carros luxuosos; serviços com rotas pré-definidas que contavam com mais alguns confortos para o cliente, como mesas de trabalho, entretenimento e até lanches poderiam ser oferecidos. Cerca de 65% dos pedidos de serviços e clientela era solicitado por pessoas que viajavam e executivos de empresas, algumas delas faziam contratos com seus prestadores de serviços com tarifação pré-estabelecida.
Apesar da tecnologia estar chegando de forma lenta ao setor, alguns dos seus operadores já disponibilizavam reservas online, e a indústria de serviços de limosine no ano de 2014 informou uma receita equivalente a 4,2 bilhões. 
Para poderem exercer atividades regulares no setor era necessário atender algumas exigências, carros adequados e licenciamento. Normalmente era necessário que agendassem as viagens o com antecedência, haver uma lista de passageiros e os preços pré-definidos. Em Nova York, o número de transações comerciais era limitado a 10%, isso quando não existia contrato formalizando, o que burocratizou a prestação de serviço.
Em 2014, o mercado de serviço de taxi tinha gerado receita de aproximadamente 6,5 bilhões. Normalmente, essa categoria de serviço tinha avaliação abaixo dos serviços de carros pretos comparando os preços. Outra vantagem que o taxi tinha era que os passageiros conseguiam pedir taxi nas ruas, ou ligarem para as agências. Outra característica que os taxis tinham era que podiam se concentrar nas áreas com maior movimento nas cidades, o que deixava outros pontos sem assistência. Também existiam os casos de discriminações de cor, sexo e status social cometidas pelos motoristas.
Entre os anos de 2009 e 2012, empresas como Uber, Lift e Sidecar foram fundadas e trouxeram os motoristas de aplicativos, inovando o setor de transporte propiciando conforto e comodidade aos usuários. Polêmicas também vieram juntos com essas novas ferramentas junto as autoridades competentes, sendo que as empresas não atendiam os mesmos requisitos impostos aos taxistas e motoristas de limusine, tais como: seguro, lista de passageiros e tarifas pré-definidas entre outros. Em contrapartida, essas empresas acusavam as autoridades de tomarem a postura anticompetitiva, onde as autoridades alegavam que seria necessário proteger os clientes. Alguns estados tiveram a iniciativa de criar uma categoria nova para esses motoristas de aplicativos. No entanto, em outros estados matinha a atividade considerada como ilegal. 
A Uber foi fundada por Travis Kalanick, Garret Camp e parceiros com o nome de Ubercab. Foi lançado o serviço de carro preto para auxiliar seus usuários a cumprir a difícil missão de conseguir um taxi. O objetivo central era fornecer um serviço mais barato, elegante e confortável aos usuários. Após o lançamento do serviço, a empresa foi intimada a encerrar as atividades pelas autoridades, o que não impediu o seu rápido crescimento. 
A Uber formatou seu aplicativo para usar sinal de GPS em smartphones para reconhecer a localização e buscar os passageiros; assim que o motorista aceita a solicitação de corrida os usuários acompanham em tempo real a chegada do veículo, visualizar alguns dados do veículo e motorista. Sempre inovando nas atualizações do aplicativo para oferecer maior funcionalidade no serviço, a Uber criou também a modalidade UberTaxi, aderindo alguns taxistas a rede, e criou também o UberX, serviço parecido com o do Uber, mais com preços menores. 
A Uber cresceu e tornou-se a segunda startup em comparação com o Facebook chegando aos U$ 50 bilhões antes mesmo de se tornar capital aberto. Cinco anos depois da fundação da empresa em 2010, a Uber estava funcionando 311 cidades e 58 países e mais de um milhão de motoristas associados e centenas de corridas feitas no planeta. 
Com o sucesso e a rápida expansão, o número de críticos aos serviços também cresceu, em muitas cidades e diversas ocasiões, houve sansões, multas e outras tentativas de prejudicar a empresa. Valendo-se da chamada “rolo compressor”, estratégia usada com o apoio de usuários nas redes sociais, assim como manifestações em ruas. Resultado, a Uber continuou operando.
Em 2013, a Uber lutava pela legalização das atividades em cidades e estados ainda resistentes. Com alguns acordos firmados, algumas cidades ainda continuavam a multar motoristas em veículos associados a Uber por dirigir sem autorização para oferecerem serviços de transporte de passageiros. Sanções também ocorreram nos acessos a aeroportos, onde os motoristas da Uber eram impedidos de se aproximarem.
Os usuários da Uber tiveram um papel importantíssimo tratando-se da legalização de operação, pois consideravam o serviço superior, carros melhores e tarifas mais acessíveis. O que fez a empresa chegar à marca de 140 milhões de corridas no ano de 2013, tendo em vista que os usuários não usariam mais os serviços de taxi precários. 
Ao que se refere a investimentos, havia certo receio dos aos interessados, mesmo com o notório crescimento e valorização da empresa, pois tinham muitos questionamentos, deles se destacavam os éticos e a exigência explicita de lealdade com investidores. Tratando-se das parcerias, a que se destaca é a com a Google, a maior investidora da Uber; tiveram as relações balançadas devido o anúncio da Google de lançar seu próprio aplicativo para serviços de transporte de passageiros, o que levou a Uber a também fazer parceria com grandes empresas de pesquisas para o desenvolvimento de carros sem condutores.
No ano de 2015, a Uber decidiu reavaliar sua imagem no mercado, deixando claro sua disposição em inovar e adotar novos padrões de serviços.

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