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Dever do Advogado (Rui Barbosa) - Relatório e Análise

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Dever do Advogado
Rui Barbosa
ATIVIDADE PRÁTICA:
Leia o texto “Dever do Advogado”, respondendo os seguintes questionamentos:
1. Descreva o contexto fático e o teor consulta apresentada a Rui Barbosa?
O contexto no qual se evidencia os fatos contidos no texto em questão é baseado em uma série de acontecimentos e conflitos que posteriormente serão motivos para questionamentos e indagações a respeito do “Dever do Advogado” em sua atuação jurídica profissional. 
 A circunstância do caso é composta por um homicídio que até então envolvem sujeitos que possuem uma imagem social em evidência na realidade histórica tratada, ou seja, tanto o autor quanto o réu. De um lado, a vítima, Luíz Lopes da Cruz, o conhecido Tiradentes, e de outro, o acusado, Dr. José Mendes Tavares, mandante do crime praticado por mais dois sujeitos, Quincas Bombeiro e João Esteva. 
Na composição do rito para juízo do crime, Evaristo de Morais foi chamado para defender o réu, que até então se encontrava do outro lado da campanha política civilista de seu afiliado Rui Barbosa. A partir desse ponto, é possível perceber as incertezas e a indecisão por parte de Evaristo de Morais de defender até então o réu, uma vez que o mesmo é componente da sociedade caudilhista, que defende a autocracia e vai contra totalmente os seus ideais liberais civilistas. O réu também é um antigo conhecido do possível defensor de sua causa, pois eles eram colegas de colégio em sua juventude. 
Todas as conjunturas do homicídio e das campanhas são elucidadas pela imprensa da época, única e cotidiana forma de levar as informações a cerca dos acontecimentos locais, além dos comícios realizados em praças públicas. 
Evaristo de Morais enxerga a necessidade de consultar Rui Barbosa, na esperança que ele lhe dê uma resposta se deve ou não ser defensor do réu, levando em consideração o antagonismo e o caráter político partidário que todo esse contexto fático possui, além das possíveis relações intrínsecas que ele poderia ter com o acusado. 
2. Em suas palavras, discorra brevemente sobre como você responderia a Consulta apresentada por Evaristo de Moraes a Rui Barbosa.
 A personalidade jurídica do advogado é uma grande questão quando trazemos os preceitos da ética e da moralidade. O advogado em sua profissão deve agir com uma série de características e qualidades que proporcionarão a veracidade da aplicação da justiça em situações que sejam requisitados os seus serviços para representar quaisquer clientes.
Desse modo, o decoro, a boa-fé, a dignidade e a honestidade são pontos essenciais que qualificam o caráter da profissão em questão. A ética em seu conceito mais determinante, diz respeito a um conjunto de regras de condutas, e que se o defensor de tais causas a segui-las em seu rigor, a justiça em seu preceito mais âmago será estabelecida. 
Sendo assim, a defesa é direito de todos, inclusive ao acusado, e, portanto o amparo judicial deve estar a dispor a todos aqueles que se encontram sob a proteção das leis. O Código de Ética e Disciplina é um grande exemplo dessa positivação desses deveres nos quais o Advogado deve seguir, sendo uma delas a manutenção do estado democrático de Direito e o respeito aos princípios. 
Á vista dessas posições, por mais que seja questionável a responsabilidade do réu, seja na esfera Civil ou Criminal, a liquidação da verdade por meio das provas deve ser seguida de modo rigoroso. E por mais que as suposições e os teores externos aos fatos impliquem no curso do julgamento, o profissional de direito deve ter sempre como prerrogativa a garantia de soluções justas e legais.

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