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Direito Penal

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FOCUSCONCURSOS.COM.BR
Direito Processual Penal | Material de Apoio 
Professor Rodrigo Sengik.
SUJEITOS DO PROCESSO 
DO ACUSADO E SEU DEFENSOR 
1) A FAMOSA AMPLA DEFESA!!!
Vamos aproveitar o momento para relembrar a necessária ampla defesa. 
Não há processo (AP) sem ampla defesa, que compreende o binômio: autodefesa e defesa técnica. 
Autodefesa, de forma simplificada, envolve o direito que o acusado tem de falar nos autos, por exemplo, de 
oferecer a sua versão dos fatos ao ser interrogado. Porém, o acusado também tem direito ao silêncio, de modo que 
pode escolher ficar calado. Se assim fizer, de modo indireto, ele acaba por não exercitar a autodefesa. Isso nos diz que 
a autodefesa precisa sim ser oferecida ao acusado, mas ele pode exercitá-la ou não – daí alguns dizerem que ela seria 
“renunciável”. 
Já, a defesa técnica, simplificadamente, traduz-sena obrigatória participação de Defensor durante o processo. 
Repito: OBRIGATÓRIA, pois o Defensor é responsável por falar “jurisdiquês”, ou seja, falar o dialeto dos autos e realizar 
a defesa de acordo com técnica jurídica. É ele quem vai traçar a tese de defesa, escolher os melhores argumentos 
pensando no que for juridicamente mais efetivo para aquele que defende. Essa defesa técnica é realizada por 
profissionais inscritos nos quadros da OAB ou por Defensores Públicos e não pode ser deixada de lado. Ela precisa 
existir e sempre através de atuações fundamentadas. Logo, a defesa técnica é irrenunciável e ninguém, jamais, pode 
ser processado penalmente sem ela. 
E o que é a ampla defesa? É a junção de autodefesa e da defesa técnica, situação que caracteriza o processo 
penal (AP), mas que não existe lá no IP, onde há apenas defesa (não é ampla), razão pela qual é chamado de 
inquisitório. 
E qual a consequência da existência da ampla defesa? Simples: o acusado não será processado sozinho. Ao seu 
lado, sempre teremos o Defensor, razão pela qual o CPP já chama esse capítulo de “O Acusado e seu Defensor”. 
Então,NUNCA SE ESQUEÇA DO PARZINHO!!! 
MAS HÁ ALGUMA SITUAÇÃO EM QUE O ACUSADO SERÁ PROCESSADO SOZINHO? 
Só uma: quando ele próprio reunir as qualidades de acusado e defensor. É a hipótese em que 
o acusado é Advogado inscrito nos quadros da OAB e resolve fazer sua defesa técnica por si só.
Isso está na parte final do artigo 263 do CPP, mas, fora dessa situação, sempre teremos o
PARZINHO!!! Veja o artigo citado abaixo:
Artigo 263 do CPP. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, 
ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si 
mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 
E O CONTRADITÓRIO, PROFESSOR SENGIK??? 
O contraditório nada mais é do que outro binômio: informação e possibilidade de reação. 
Lembre-se que, no processo (AP), diferentemente do que ocorre no IP, não podem haver 
sustos. Logo, o acusado tem plena ciência de tudo que está acontecendo e quais são os 
possíveis passos seguintes dentro do procedimento. Diante de cada avanço processual, além 
dessa informação completa, ao acusado é garantida a possibilidade de reação e o acesso aos 
instrumentos necessários para tanto. Isso é o famoso contraditório, que alguns conhecem 
como a progressão dialética do processo. 
ONDE ESTÁ ISSO TUDO, PROFESSOR SENGIK? 
Basicamente, o que a gente precisa saber é que tanto o contraditório quanto a ampla defesa 
estão lá no Pacto São José da Costa Rica e na CF. Isso é importante nas provas que podem nos 
questionar Direitos Humanos e naquelas questões interdisciplinares, que vão misturar Direito 
1
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Direito Processual Penal | Material de Apoio 
Professor Rodrigo Sengik.
Processual Penal com Direito Constitucional. Mais do que isso: isso e importante pra vida! 
Portanto, corra os olhos abaixo: 
 
PACTO SÃO JOSÉ DA COSTA RICA 
 
Artigo 8º do Pacto São José da Costa Rica - Garantias judiciais 
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido 
anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na 
determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza. 
2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto 
não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em 
plena igualdade, às seguintes garantias mínimas: 
a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não 
compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal; 
b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa; 
d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor de 
sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, 
remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, 
nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei; 
f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o 
comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz 
sobre os fatos; 
g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e 
h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL!!! 
 
Artigo 5º, LV, da CF. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em 
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
 
Agora, vamos à parte técnica, que é o que nos interessa em nossos concursos. 
 
2) SE EU NÃO SOUBER O NOME E DEMAIS DADOS DA QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO, POSSO, MESMO ASSIM, TOCAR 
A AP PARA FRENTE? 
Claro que pode, desde que você tenha certeza de que aquela pessoa é mesmo quem deve figurar como réu 
naquele processo, afinal, o réu deve ser aquele a quem o MP está imputando a prática de um fato entendido como 
possível infração penal, mas não outra pessoa. 
Assim, apesar de ser de todo relevante a identificação do réu para que a gente não confunda as coisas e acabe 
imputando a prática do fato sob análise a outra pessoa, de acordo com o CPP, que é de 1941, basta termos certeza 
quanto a identidade física do acusado. Se, no meio do processo, descobrirmos seus dados, basta fazer breve 
retificação, por termos, nos autos mesmo. 
 
3) O ACUSADO PODE SER CONDUZIDO COERCITIVAMENTE PARA ATOS QUE DELE DEPENDAM, THUNDERSENGIK??? 
De acordo com o CPP, pode, seja para reconhecimento pessoal, acareação ou para seu interrogatório. Assim, 
na letra da lei, se o acusado foi devidamente intimado para o ato processual, mas não comparece a realização desse, 
pode a autoridade mandar (haverá mandado) que ele seja conduzido coercitivamente para tanto. 
 
 
MAS E A RECENTE DECISÃO DO STF, THUNDERMASTERBLASTER SENGIK??? 
2
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Direito Processual Penal | Material de Apoio 
Professor Rodrigo Sengik.
 O LINDO DIREITO DE AUSÊNCIA!!! 
(MAS QUE NÃO É NADA ALÉM DO ÓBVIO!!!) 
 
 
A RECENTE DECISÃO DO STF – O DIREITO DE AUSÊCIA (NADA MAIS ÓBVIO)!!! 
 
Conduzir alguém para seu interrogatório, ciente de que ele tem o direito de permanecer em 
silêncio consistem em supressão absoluta da liberdade de locomoção do interrogado, situação 
que, ainda que temporária, não se justifica. Se devidamente intimado, o acusado (ou indiciado 
em IP) tem a opção de comparecer ou não a seu interrogatório, o que consiste em mera 
extensão do direito ao silêncio, manifestação da disponibilidade da autodefesa. Considerar o 
contrário agride, tanto o direito de defesa, quanto o direito de liberdade de locomoção, quanto 
o Princípio da Presunção de Inocência, já que o acusado seria tratado como culpado ao ser 
conduzido coercitivamente.Veja o que diz o STF: 
 
O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a arguição de 
descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não recepção da expressão "para 
o interrogatório", constante do art. 260 do CPP, e declarar a incompatibilidade com a 
Constituição Federal da condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, 
sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de 
ilicitude das provas obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. O Tribunal 
destacou, ainda, que esta decisão não desconstitui interrogatórios realizados até a data do 
presente julgamento, mesmo que os interrogados tenham sido coercitivamente conduzidos 
para tal ato. Vencidos, parcialmente, o Ministro Alexandre de Moraes, nos termos de seu voto, 
o Ministro Edson Fachin, nos termos de seu voto, no que foi acompanhado pelos Ministros 
Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia (Presidente). Plenário, 14.6.2018. – ADPF 395 
 
O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, não conheceu do agravo interposto 
pela Procuradoria-Geral da República contra a liminar concedida e julgou procedente a 
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não recepção da 
expressão “para o interrogatório”, constante do art. 260 do CPP, e declarar a 
incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de investigados ou de 
réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou 
da autoridade e de ilicitude das provas obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do 
Estado. O Tribunal destacou, ainda, que esta decisão não desconstitui interrogatórios realizados 
até a data do presente julgamento, mesmo que os interrogados tenham sido coercitivamente 
conduzidos para tal ato. Vencidos, parcialmente, o Ministro Alexandre de Moraes, nos termos 
de seu voto, o Ministro Edson Fachin, nos termos de seu voto, no que foi acompanhado pelos 
Ministros Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia (Presidente). Plenário, 14.6.2018. ADPF 444 
 
 
4) ALGUÉM PODE SER PROCESSADO PENALMENTE SEM DEFENSOR? 
 
NINGUÉM!!! Não há processo penal (AP) sem defesa técnica, que, como vimos acima, é obrigatória e 
indisponível. Assim, mesmo o foragido ou o ausente serão precisam ter a defesa técnica garantida, de modo que eles 
também serão processados com Defensor (nunca sem ele), que pode ser o Advogado Constituído, o Defensor Dativo 
ou o Defensor Público. Veja: 
Artigo 261 do CPP. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. 
Inclusive, independentemente de quem a exerça, a defesa técnica, exatamente por ser técnica, tem de ser 
sempre fundamentada, seja ela exercida por Advogado Constituído, o Defensor Dativo ou o Defensor Público. 
 
 
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Professor Rodrigo Sengik.
APENAS SE LEMBRE DE QUE, SE O ACUSADO FOR HABILIDADO, PODERÁ ELE MESMO 
EXERCER A SUA DEFESA TÉCNICA, QUANDO, NA MESMA FIGURA, TEREMOS A UNIÃO DE 
ACUSADO E DEFENSOR TÉCNICO! 
 
5) QUEM SÃO OS POSSÍVEIS DEFENSORES DO ACUSADO? 
 
 Você já sabe isso: a defesa técnica será exercida por Advogado Constituído, o Defensor Dativo ou o Defensor 
Público e isso eu vou lhe explicar direitinho na aula. Aqui, apenas grave que as manifestações do Defensor Dativo ou 
do Defensor Público são sempre fundamentadas, mesmo eles sendo “oferecidos” pelo Estado de alguma forma. 
Obviamente, as manifestações do Advogado Constituído também precisam ser fundamentadas. 
 Além disso, quanto ao Advogado Constituído, saiba que sua constituição costuma ocorrer através de 
instrumento de mandato. Porém, se o acusado indicar seu Advogado quando da ocasião de seu interrogatório (até 
mesmo na audiência de custódia), então, basta apresentar o profissional de confiança no ato e isso fica registrado na 
ata da audiência (constituição apud acta). Isso está o artigo 266: 
Artigo 266 do CPP. A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar 
por ocasião do interrogatório. 
Além disso, importa lembrar, ainda, do artigo 263: 
Artigo 263 do CPP. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, 
a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 
 
DIANTE DISSO, SURGEM PERGUNTAS CAPCIOSAS!!! ELAS SEGUEM ABAIXO, MAS VOCE TERÁ DE ASSISTIR À AULA 
PARA RESPONDÊ-LAS! HAHAHA 
 
O FILHO DO JUIZ PODE SER DEFENSOR DO ACUSADO?E O FILHO DO ACUSADO PODE 
DEFENDÊ-LO? 
Artigo 252 do CPP. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral 
até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, 
autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; 
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; 
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre 
a questão; 
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até 
o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. 
 
E O DEFENSOR NOMEADO PELO JUIZ PODE SE NEGAR A ATUAR? 
 
Artigo 264 do CPP. Salvo motivo relevante, os advogados e solicitadores serão obrigados, sob 
pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados, quando 
nomeados pelo Juiz. 
 
E O DEFENSOR PODE ABANDONAR O PROCESSO? 
 
Artigo 265 do CPP. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, 
comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, 
sem prejuízo das demais sanções cabíveis. 
 
PODE FALTAR À AUDIÊNCIA? 
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Professor Rodrigo Sengik.
 
Artigo 265 do CPP...§ 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor 
não puder comparecer. 
§ 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, 
o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor 
substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. 
 
 
VAMOS NOMEAR CURADOR PARA ACUSADO MENOR? COMO ASSIM? 
 
Artigo 262 do CPP. Ao acusado menor dar-se-á curador. 
 
 
 
6) LÁ VEM A BANCA! BANCA AQUI, BANCA ACOLÁ! 
 
6.1) Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2007 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa. A respeito do acusado e seu defensor é correto afirmar: 
A) Se o réu for advogado, não poderá defender a si próprio, nem defender co-réu no mesmo processo. 
B) Se o acusado estiver ausente ou foragido poderá ser processado e julgado sem defensor. 
C) Se tiver sido nomeado defensor pelo juiz não poderá o acusado constituir outro advogado de sua confiança. 
D) O juiz pode nomear o mesmo defensor para dois ou mais acusados no mesmo processo, ainda que sejam 
conflitantes as respectivas defesas. 
E) A constituição de defensor independe de instrumento de mandato se o acusado o indicar por ocasião do 
interrogatório judicial. 
 
6.2) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2011 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário. Se por 
ocasião do interrogatório o acusado indica seu defensor (advogado), o qual não traz por escrito o instrumento de 
mandato (procuração), 
A) deverá o juiz nomear defensor público ao acusado. 
B) referida constituição é válida, não sendo necessária outra providência de regularização. 
C) deverá o advogado providenciar a juntada do instrumento de mandato no próximo ato processual que realizar. 
D) deverá o juiz conceder prazo de 2 (dois) dias, a fim de que a representação processual seja regularizada. 
E) deverá o juiz declarar o acusado indefeso, intimando-o a indicar por escrito novo defensor no prazo de 2 (dois)dias. 
 
6.3) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: DPE-ES Prova: CESPE - 2009 - DPE-ES - Defensor Público. A respeito do acusado e 
de seu defensor, julgue os itens que seseguem com base no Código de Processo Penal. 
Ainda que o acusado indique seu defensor por ocasião de seu interrogatório, a constituição regular desse defensor 
depende do instrumento de mandato, que, nessa situação, deve ser juntado aos autos no prazo de cinco dias, se outro 
prazo não for fixado pelo juiz. 
 
6.4) Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário – Judiciária. Acerca do inquérito 
policial, do acusado e seu defensor e da ação penal, julgue o item que se segue. 
Filho de acusado está impedido de exercer a advocacia em favor de seu pai em processo criminal. 
 
6.5) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de 
Justiça Avaliador Federal (MODIFICADA). JULGUE O ITEM ABAIXO: 
A condução coercitiva é cabível apenas às testemunhas, não havendo qualquer previsão legal para que tal medida se 
aplique ao acusado que não atender à intimação para o interrogatório. 
 
6.6) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Oficial de 
Justiça Avaliador Federal (MODIFICADA). JULGUE O ITEM ABAIXO: 
Nenhum acusado será processado ou julgado sem defensor, exceto quando foragido. 
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Professor Rodrigo Sengik.
 
6.7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2017 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário. Determina 
o art. 261 do CPP que 
A) nenhum acusado, com exceção do foragido, será processado ou julgado sem defensor. 
B) salvo nos processos contravencionais e nos de rito sumaríssimo, nenhum acusado será processado ou julgado sem 
defensor. 
C) salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem 
defensor. 
D) nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. 
E) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem defensor. 
 
6.8) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de Polícia (MODIFICADA). Julgue o 
item abaixo: 
O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, 
consoante o aforismo popular: quem cala consente. 
 
6.9) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de Polícia (MODIFICADA). Julgue o 
item abaixo: 
Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, 
de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda 
que não tenha condições técnicas para tanto. 
 
6.10) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-RO Prova: FGV - 2015 - DPE-RO - Técnico da Defensoria Publica - Técnico 
Administrativo. Uma das partes fundamentais da ação penal é o réu, que é aquele que figura no polo passivo do 
processo, na condição de suposto autor do fato. Sobre a figura do acusado e de seu defensor, é correto afirmar que: 
A) em virtude do direito ao silêncio, o réu pode se recusar a responder às perguntas do Ministério Público sobre os 
fatos, mas não as do magistrado; 
B) a ampla defesa é um direito do réu, de modo que pode ele optar por não ser assistido por patrono particular ou 
defensor público, ainda que não seja ele próprio advogado; 
C) não existem causas de impedimento aplicáveis aos defensores; 
D) caso o advogado particular não tenha mais interesse em patrocinar o réu, será ele assistido pela defensoria, 
independente de ter interesse em indicar novo patrono; 
E) mesmo o réu revel tem direito de ser patrocinado pela Defensoria Pública, caso não constitua advogado. 
 
6.11) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-RO Prova: FGV - 2015 - DPE-RO - Técnico da Defensoria Publica - Oficial de 
Diligência 
Além do magistrado, diversas figuras são de grande relevância para o deslinde de uma ação penal, algumas exercendo 
funções fundamentais de acordo com o texto constitucional. Nesse contexto, pode-se citar como partes do processo 
em sentido amplo o Ministério Público, o acusado, o defensor/advogado, os assistentes de acusação e os funcionários 
da Justiça. Sobre o tema, é correto afirmar que: 
A) a presença do defensor/advogado para todos os atos processuais é indispensável, exceto se o acusado estiver 
foragido; 
B) a impossibilidade de identificação do acusado por seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a 
ação penal, quando certa a identidade física; 
C) em que pese funcionários da Justiça, como regra, as prescrições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos 
serventuários; 
D) o perito, ainda que nomeado e devidamente intimado, em caso de não comparecimento à audiência, não poderá 
ser conduzido; 
E) o assistente de acusação somente poderá ingressar no processo até o momento da apresentação da defesa prévia 
pelo acusado. 
6.12) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-TO - Procurador do Estado. A doutrina conceitua 
defensor como o sujeito processual com qualificação técnico-jurídica que exerce a defesa do acusado. Considere as 
proposições seguintes: 
6
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Professor Rodrigo Sengik.
I. Defensor constituído é o advogado escolhido pelo acusado para patrocinar a sua defesa. 
II. Defensor dativo é aquele nomeado pelo juiz para atos processuais determinados. 
III. Defensor ad hoc é a denominação empregada para designar o advogado nomeado pelo juiz para representar o 
acusado que foi omisso na constituição de seu procurador. 
IV. Defensor Público é o integrante de instituição estatal encarregado de prestar assistência jurídica integral e gratuita 
aos que comprovarem insuficiência de recursos. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I e IV. 
B) I e II. 
C) I e III. 
D) II e IV. 
E) III e IV. 
 
6.13) Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil. É correto afirmar 
sobre o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa. 
A) O contraditório é de observância obrigatória durante a investigação criminal. 
B) O contraditório obriga o magistrado a sempre ouvir o Ministério Público antes de proferir decisões contrárias ao 
acusado. 
C) Nos crimes dolosos contra a vida, é dispensada a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa. 
D) O princípio do contraditório é exclusivo da acusação, ao passo que o princípio da ampla defesa deve beneficiar a 
defesa do acusado. 
E) A ampla defesa assegura ao acusado a utilização dos meios e recursos inerentes durante o curso da ação penal. 
 
GABARITO: 
6.1) E; 
6.2) B; 
6.3) INC; 
6.4)INC; 
6.5)INC; 
6.6)INC; 
6.7) D; 
6.8) INC; 
6.9) INC; 
6.10) E; 
6.11) B; 
6.12) A; 
6.13) E. 
 
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