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Patologia clinica Patologia clinica: estudo da doença por meio de exames laboratoriais. Hematologia: estudo do sangue Química clinica: estudo de reações e bioquímicas Citologia: estudo de células Patologia cirúrgica: estudo de doenças por analise microscópica Motivos Detectar um estado patológico não identificado, definir, classificar ou confirmar um distúrbio fisiopatológico ou uma doença, eliminar uma possível causa, avaliar alterações em um estado patológico tanto por agressão natural da doença por terapia ou cirúrgica. Biosseguranca no laboratório – diretrizes básicas para a implementação de medidas básicas de proteção Coleta e preservação do material biológico Determinantes: qualidade da amostra, qualidade da analise, qualidade das anotações dos dados de laboratório e do paciente. Fases laboratoriais Fase pre analítica: pedido do exame, preparo do paciente, colheita, transporte, preparação. Fase analítica: analise, fluxo de dados, manutenção de soroteca Fase pos analítica: interpretação medica, diagnostico e tratamento pre analítica tem a recusa da amostra caso essa apresente identificação inadequada, volume inadequado, hemólise, lipemia (falta de jejum), icterícia (doenças). Erros- fase analítica: erros de identificação, técnica inadequada, falha na compreensão, falha nas calibrações equipamento e das técnicas, falhas no controle de qualidade. Pos analítica: erros de identificação, erros de transcrição, erros de cálculos, erros nas unidades, falha no envio dos resultados, erros de interpretação. Controle de qualidade Valor de referencia : estabelecido pelo próprio laboratório – de acordo com as técnicas utilizadas, valores publicados são guias, variação individual Aula 2 Exatidão: quão próximo o resultado se encontra do valor real Precisão: quão repetível e o resultado quando se examina a mesma amostra Buscando sempre o mais próximo de exatidão e precisão, assim o ideal e ser bem preciso e bem exato. Sensibilidade – teste de triagem, se o animal apresenta a doença Sensibilidade (%)= n de positivos – verdadeiros x100 n com a doença especifica especificidade (%) = n de negativos – verdadeiros x 100 - confirmar a doença n sem a doença especifica acurácia (%) = n de corretamente classificados x 100 n de @s estudados Podendo ser trabalhado com: sangue, urina, líquidos cavitarios, liquor e liquido sinovial Coleta : assepsia – álcool 70%, álcool lodado. Sistemas: agulha + seringa, sistema a vácuo, scalp Garrote/torniquete Por 1-2 min: aumentar pressão intravascular (melhor visualização) líquidos e pequenas moléculas saem para o espaço intersticial hemoconcentracao relativa (aumento do hematócrito, só no momento para facilitar a coleta) Por mais tempo: Estase venosa - alterações metabólicas ( ex glicose anaeróbica = aumento lactato e diminuição ph) - hemólise, micro coágulos, fibrina -hematomas Punção correta: 30 graus - sentir primeiro a veia, sempre aplicar a agulha na direção do sentido da veia ( principais feitas- cefálica e jugular* usada mais quando precisa de uma grande quantidade de sangue ) , nunca ficar tirando a agulha você pode estourar a veia. Maior fluxo sanguíneo na jugular, mas podem ser coletado na femural, cefálica, safena lateral e orelha. Em local de menor fluxo o melhor e fazer duas coletas, devido o sangue poder coagular. Cavalo: principalmente a veia jugular Vacas: jugular, mamaria, caudal Suínos: veia marginal da orelha, veia jugular, veias mamarias Coleta de sangue 1 desconectar a agulha/scalp de seringa 2 abrir o tubo 3 injetar o sangue lentamente pela parede Homogeneização por inversão lentamente – repetir 12x – caso não realizado de forma exata e varias vezes pode coagular Preservação de sangue Tubo roxo = EDTA Sangue Plasma x soro Sangue total : elementos figurados do sangue + plasma Plasma: parte liquida do sangue + fatores de coagulação (fibrinogênio) Soro: parte liquida do sangue – fatores de coagulação (fibrinogênio) ROXO - EDTA : acido etilenodiamino tetra-acetico ( K2, K3, Na2) Ação: anticoagulante, quela o cálcio ( e outros metais: magnésio). Amostra: sangue total, plasma. Exames: hemograma, alguns exames bioquímicos(como ureia e creatinina- avaliar a eficiência do rim) Homogeneizar após colheita Tendo tubos de 4ml, 1ml e 0,5ml, variando entre esses a quantidade de EDTA presente no tubo VERMELHO – ativador de coagulo Acao: acelera a coagulação. Amostra: soro. Exames: exames sorológicos, bioquímicos em geral, drogas terapêuticas e hormônios. Homogeneizar após colheita Passa pela centrifuga separando em células na parte de baixo e o soro na superfície AMARELO – ativador de coagulo e gel separador Acao: acelera a coagulação, gel – barreira física entre hemácias e soro após centrifugação. Amostra: soro. Exames: exames sorológicos, bioquímicos em geral, drogas terapêuticas e hormônios. Homogeneizar após colheita CINZA – Fluoreto de sódio (oxalato, EDTA, Heparina) Ação: inibe a enolase (inibe a glicólise- ver exames de glicose). Amostra: plasma fluoretado. Exames: glicose, lactato. Homogeneizar após colheita AZUL – citrato de sódio Acao: Anticoagulante, quela o cálcio ( reversível). Amostra: plasma. Exames: teste de coagulação ( normalmente e feito pelo laboratório apenas, por um patologista, sendo a amostra processada na hora, não se pode demorar) Homogeneizar após colheita VERDE- Heparina Ação: ativa a antitrombina 3 (inibe fatores de coagulação: trombina). Amostra: plasma heparinizado. Exames: lítio- exames bioquímicos, gasometria ( seringa pre heparinizada), sódio- exames bioquímicos. Homogeneizar após colheita Vermelho e Amarelo – aguarde formar o coágulos Os demais são anticoagulantes então não forma o coagulo Por quanto tempo posso armazenar? Depende do teste/analise, amostra forma de armazenamento... Estabilidade da amostra – tempo em que os elementos mantem seu valor Hemograma – morfologia celular mantida +/- 4 horas ( refrigerada) Glicose – soro: centrifugar a amostra rapidamente Bilirrubina- instável: proteger da luz – 3 meses (-20graus), 1 semana(0-4graus) Urina Pode ser feito por: micção espontânea (perigo de contaminação), sondagem vesical/ cateterizacao, cistocentese. Preservação: frascos limpos, estéreis, sem resíduos químicos. *não pode mandar na seringa devido a possível perda do material, caso tiver que mandar dessa maneira o melhor seria passar esparadrapo. Tempo para analise Ideal: imediatamente após a colheita (máximo 30 minutos).Interferência: crescimento bacteriano, alcalinização da amostra. Refrigeração (2-8 graus): máximo 4 horas deixar que a amostre volte a TA(temperatura ambiente). Interferentes: aumento da densidade urinaria precipitação de cristais. Normalmente a agulha roxa e usada Sem aditivos: urina 1 (analise de urina, urinalise), urina 2 ( cultura, antibiograma). Aditivos: formaldeído – inibe o crescimento bacteriano e preserva cilindros e elementos celulares. Timol e tolueno – agentes antimicrobianos preservam a urina por 24 horas, mas inviabilizam os testes bioquímicos. Bexiga espessa pode ser vista no ultrassom o que caracteriza uma inflamação, para saber se e só uma inflamação ou uma infecção se faz urocultura. No crescimento de colônias de bactérias faz o antibiograma. Sendo bem comum E. colli em infecções de cistite. Líquidos cavitarios Material para coleta: escalpe, cateter, seringa, sonda, seringa de 3 vias. Peritoneal – efusão abdominal – Abdominocentese Recomenda-se o esvaziamento da bexiga antes do procedimento para evitar cistocentese acidental. Posições: decúbito lateral – principalmente na linha alba O local da punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomiae devida antissepsia. Inserir cateter plástico de 1,5 polegadas, calibre 18 ou 20-gauge, com mandril( com aberturas extras na lateral) na região mais pendente do abdômen. Colher parte do volume com seringa de 10 a 20 ml ou deixar o fluido escorrer pela agulha para frasco estéril. Parte do volume colhido devera ser colocado em frasco com EDTA, cerca de 1 a 3 ml, para analise citológica e contagem de células. A outra parte do volume, também cerca de 1 a 3 ml, deve ser acondicionada em tubo seco para analise bioquímica ( frasco com tampa vermelha). Material refrigerado de 2-8 graus Toracocentese Recomenda-se utilizar agulha butterfly(calibre variando de 19 a 23, de acordo com o fluido), válvula de três vias e seringa de 10 ou 20 ml. Obtém-se maior controle usando seringa de 10 ml e extensor de equipo, para que a colheita do fluido se de distante do animal. A posição mais indicada para colheita e em decúbito external E o local de punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomia e devida antissepsia. Ex: quilotorax Pleural Agulha deve ser inserida entre o 6, 7 e 8 espaço intercostal, causalmente a costela. A outra parte do volume, também cerca de 1 a 3 ml, deve ser acondicionada em tubo seco para analise bioquímica ( frasco com tampa vermelha). Colher parte do volume com seringa de 10 a 20 ml ou deixar o fluido escorrer pela agulha para frasco estéril. Parte do volume colhido devera ser colocado em frasco com EDTA, cerca de 1 a 3 ml, para analise citológica e contagem de células. Material refrigerado de 2-8 graus Neoplasia pode causar esse acumulo de liquido pleural Pericárdica – pericarciocentese Coletar monitorando com USG +ECG (arritmia? Por isso importante usar o eletro) Em muitos casos e necessário tranquilizacão do animal A posição mais indicada para colheita e em estação, decúbito external ou lateral. E o local de punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomia e devida antissepsia. A agulha deve ser inserida entre 4 e 5 espaço. Abdominocentese: indicações - avaliação diagnostica aliviar pressão intra-abdominal. Complicações: laceração de órgãos abdominais, laceração do tumor, contaminação bacteriana. Toracocentese: indicações - avaliação diagnostica aliviar dificuldade respiratória. Complicações: laceração de pulmão, contaminação bacteriana. Pericardiocentese: indicações - avaliação diagnostica estabilizar paciente com tamponamento cardíaco. Complicações: arritmia, punção cardíaca, laceração da artéria coronariana, laceração pulmonar, contaminação bacteriana. Preservação: líquidos cavitarios EDTA: contagem celulares totais – células nucleadas, hemácias. Exame citológico ( fazer também laminas com liquido sem contato com EDTA) Tudo de soro: analises bioquímicas (colesterol, triglicérides, glicose, proteína, albumina, creatina...), pH. Meio de transporte para cultura: cultura e antibiograma. Liquor- liquido cefalorraquidiano Tricotomia, assepsia Anestesia: não use quetamina em gatos: aumenta pressão intracraniana Proteção individual zoonoses, luvas, mascara e óculos. Pode ser realizado: punção lombar ou punção atlanto-occipital – escolher o local da lesão neurológica Adiar a colheita se há sinais de aumento da pressão intracraniana. Ex: pupilas midriaticas, pupilas não responsivas, paresia, coma... Se a colheita não puder ser adiada – manitol, furosemida, dexametasona Colheita por gotejamento Volume: o volume seguro 1ml de liquor/5kg de peso corporal Preservação: Frascos limpos, sem aditivos, sem resíduos. Aconselhado: três tubos (plásticos) Tempo para analise Avisar o laboratório antes da colheita Processar o mais rápido possível 30-1 h Refrigeração : 4-8h máximo Se so puder ser processada após 1 h: sem aditivos- proteína total, contagem células nucleadas, contagem de hemácias. Acrescentar Liquido sinovial - articulação carpal, articulação do cotovelo, articulação de ombro, tasal, de joelho e coxofemoral Quanto mais liquido sinovial mais amostras poderá ser feita e portanto testes. Hemograma O hemograma e analise do exame de sangue, ele consiste em analisar o eritograma mais o leucograma. No exame consta: identificação do laboratório, identificação do animal e do proprietário com raça, idade, espécie (OBS: interessante fornecer a metodologia), no hemograma vai ter duas partes o eritograma e leucograma, e por fim a identificação do MV. O ideal e pedir o exame completo quando não se conhece o paciente Hematimetria Manual – vantagens: baixo custo, contagem das células do sangue, líquidos cavitarios, liquido sinovial, liquor... Contra-prova/calibração das técnicas automatizadas, emergências Manual – desvantagem: erro de reprodutibilidade > automáticas. Leucometria e apenas manual, melhor a morfologia, no entanto o total e melhor fazer na maquina. manual- erro de 16% ( técnico experiente) x automática – erro 4%. Maior tempo e precisa de uma técnico treinado Automática – vantagens: boa reprodutividade, boa repetitividade, rapidez, fácil manuseio Automática – desvantagem: indispensáveis etapas manuais, leitura de esfregaço sanguíneo para: estimativa de leucócitos e plaquetas ( checagem) – contagem diferencial de leucócitos e avaliação mosfologica ( leucócitos, hemácias, plaquetas). Conferencia de hematócrito ( centrifugação com capilares de vidro. Eritograma Contagem total de hemácias (/ul) Hemoglobina (g/dL) Hematocrito(%) índices hematimetricos(VCM,HCM, CHCM) Morfologia Espectrofotometria- Técnica - [hemoglobina], g/dl - Hemoglobina corpuscular média (HCM), pg - [hemoglobina corpuscular média] (CHCM), g/dl • Contagem e dimensionamento das células (partículas) - [eritrócitos], x 106 células/μL - Volume corpuscular médio (tamanho médio dos eritrócitos; VCM), fl - Ht (hematócrito) - [plaquetas], x 103 células/μL - Volume plaquetário médio (VPM), fl - [total e diferencial de leucócitos], x 103 células/μL - [reticulócitos], x 103 células/μL Concentração de hemoglobina – Hb Espectrofotometria Sangue e diluído e um agente químico causa lise celular, libera a Hb para a fase aquosa\ Absorbância de luz em um comprimento de onda especifico pode então ser mensurado por espectrofotometria em baixo fluxo celular, procedimento conhecido como hemoglobinometria Técnica 1 - Dispersão de luz • Mensura a dispersão da luz pelas células que passam através de uma fonte de luz • As células passam por um fluxo que é atravessado por um feixe de laser focalizado • Pelas propriedades físicas das células a dispersão ocorre em diferentes ângulos e graus em relação `a fonte de luz • Essa dispersão é contabilizada para [celular] • O grau de dispersão em direção ao feixe de luz é conhecido como ângulo de dispersão frontal, sendo equivalente ao tamanho da célula Técnica 2 – contagem eletrônica – impedância • As células estão suspensas em um meio eletrolítico, como o cloreto de sódio, um bom condutor de eletricidade. • As células suspensas são condutoras de eletricidade relativamente ruins; impedindo a capacidade do meio de conduzir correntes em uma zona de detecção conhecida como abertura. • Ao passar simultaneamente corrente e células através de um pequeno espaço ou abertura, pode-se mensurar as deflexões na corrente. • O tamanho da célula é proporcional a deflexão resultante na corrente. • Conseguindo deste modo diferenciar, plaquetas de leucócitos de ertitrócitos. • Há um circuito granulométrico que atribui uma escala de tamanho . Hematimetria automatizada Cuidados: técnicos experientes – calibrações diferentes para espécie animal Hematocrito – volume globular % do sangue total composta pelos eritrócitos E a concentração do sangue Mensurado a partir de uma coluna de sangue pos centrifugação, ele ira compactar o máximo dos eritrócitos Tempo de centrifugação 2-3 minutos Usa-se tubo roxo,capilar, centrifuga obs: analisar se estão desidratado, puxar a pele, olhar a mucosa se esta seca. O sangue dos cavalos são mais ictéricos devido a alimentação, uma dieta diferente dos cães e gatos. Depois de centrifugar o capilar vai se usar um cartão que por refratometria calcula-se o hematócrito Capa leucocitária = capa flogística • Qual alteração pode encontrar no plasma ao rodar o ht??? Icterícia/hemólise/lipemia • Pq o plasma de grandes @s é mais amarelado??? -pigmentos carotenoides devidos à dieta Proteina plasmática – refratometria • Após observar e mensurar ht – quebrar coluna do plasma e colocar no refratômetro • O soluto em líquido refrata (ou desvia) a luz que passa através do líquido em um grau proporcional `a sua [] • Em pato clínica usamos refratômetros para mensurar a [pt plasmática] e a densidade da urina • Lipemia pode aumentar a proteína plasmática, portanto não se pode confiar no resultado VCM Relação entre hematócrito e o numero de hemácias Vai dar um resultado em relação a célula se essa esta microcitica, normocitica ou macrocitica. Importante nos casos de anemia CHCM vai dar a relação de hemoglobina com o hematócrito, que vai dar resultado hipocromica que tem pouca hemoglobina ou normocromica tem mais hemoglobina Hipercrômica?????? - Hemólise, lipemia, corpúsculos de Heinz...... (aumentos artificiais de CHCM) Uso mais para o laboratorista do que para o clínico – controle de qualidade de equipamentos (compara ht e hg da máquina e confere manual) Existe mais alteração de tamanho do que de cor da célula. Mas os dois mais importantes são o VCM e o CHCM. Hemacias e hemoglobina na quantidade normal o animal não esta anêmico. Hematocrito alto – o animal pode estar desidratado. VCM aumentado o animal apresenta uma anemia Macrocitica. CHCM ( hemoglobina e hematócrito) abaixo do valor de referencia o animal apresenta anemia hipocromica. Então VCM Alta: macrocitica baixo: microcitica CHCM baixa: hipocromica Morfologia eritrocitária - importante para o transporte de hemoglobina, no qual e responsável por transportar oxigênio para os tecidos. Composto por uma membrana permeável e flexível e composto por lipídeos/proteínas e carboidratos. Eritropoise Formação da hemácia Tudo se origina de uma célula tronco hematopoiética podendo originar uma linhagem linfoide que forma os linfobastos e a linhagem meioloide que vai sofrer diferenciação. Consiste na tranformacao do Rubriblasto ate a formação da hemácia para a proliferação vai ter três componentes o Rubriblasto, prorrubricito e rubricito basofilico, e vao depender da eritropoietina e fatores dietéticos como por exemplo o acido fólico e a vitamina B12 Na maturação vai do rubricito policromatofilico, matarrubrico ate a hemácia, que ira depender de fatores dietéticos ex: ferro, proteínas, cobre e vitamina B6. Tempo de produção: 5-7 dias Uma célula vai produzir 16 eritrocitos Reticulocito : e hemácia antes de virar hemácia, assim em maturação Sendo imporante na avaliação de anemiais, melhor visualização em coloração especial como o azul de metileno e azul de cresil. Muito utilizada em cães e gatos, e não utilizado em equinos (reticulocitos não são liberados na circulação). Gatos única especie com mais de um tipo de reticulocitos ( agregado- processo inicial ou pontilhados- de 10 a 12 dias). Se encontra reticulocitos o organismo esta tentando compensar a anemia produzindo células que são os reticulocitos. Porque avaliar a morfologia da hemácia ? Passo critico na avaliação do esfregaço sanguíneo Ajuda identificar: alterações metabólicas, lesão oxidativa, processo da doença 4 características são avaliadas: coloração, tamanho, forma, inclusões Informações no hemograma: na observações esta o que foi visualizado pelo patologista clinico Eritrocitos Mamíferos : anucleadas, arredondados normalmente bicôncavos – exceto família camellidae ( camelos, ilhama, alpacas) A biconcavidade das hemácias causa falsa percepção de uma central mais pálida- quanto maior a hemácia mais evidente essa percepção ( principalmente no cao), além de facilitar ela entrar na corrente sanguínea. A forma de disco côncavo e eficiente nas trocas de O2 e possibilita que a célula seja maleável na movimentação do fluxo sanguíneo em vasos com diâmetro menor que o seu. Tamanho : cao > suínos> gato> bovino> equino> ovino> caprino Rouleaux Alteração de carga da superfície das hemácias Pode ser normal(discreta) em gatos e equinos Pode indicar hiperproteinemia, desidratação ou processo inflamatório e/ou neoplásicos He- alteração na coloração He Hipocromicas Palidez central proeminente podendo ter uma baixa concentração de hemoglobina, relacionada a uma deficiência de ferro He policromatofilica São hemácias imaturas ( maiores e mais basofilica), correspondentes a reticulocitos ( coloração supra- vital – polirribossomos), importante para determinar anemias Caso se tiver uma suspeita de perda sanguínea ou destruição de eritrócitos e uma tentativa da medula óssea compensar essa perda, por isso pode se ver reticulocitos, assim essas hemácias imaturas que estão sendo formadas para reestabelecer o equilíbrio. He – alterações no tamanho Anisocitose: variação no tamanho das hemácias Macrocito( macrocitose) Se tiver hemácias grande ( jovens) + policromatofilica: pode ser devido a regeneracao Mas pode ser devido a doenças mielodisplasicas e mieloproliferativas, ou mesmo pode ser FeLV – vai precisar de exames específicos Se for poodles eles podem apresentar macrocitose sem ser algo anormal Na literatura há relatos que há hipótese que anticonvulsionantes ( fenobarbital) pode causar macrocitose Microcito( microcitose) As hemácias são pequenas ( com halo central) Pode se pensar na deficiência de Fe ( mitose adicional na eritropoiese- Hb) Pode também ser em decorrência de uma doença chamada desvio portossistemicos Sendo normal em racas como Akita, shibas e chow-chow He – alteração de forma (poiquelocitose) Esferocito Quando há Remocao de fragmentos de fragmentos das He por células fagociticas AHIM (eferocitose) Anemia hemolitica imunomediada- tranducao de sanguínea incompatível pode encontrar esferocito – ou em picada de cascavel também pode aparecer Esquisocito Quando ocorre a fragmentação das hemácias com deficiência de ferro que leva a lesão oxidativa – que consiste em um dano na membrana Pode encontrar em anemia hemolítica microangiopatica (CID), pode encontrar em inflamação baco, pulmão, glomérulo renal e no turbilhamento sanguíneo, que ocorre quando o animal apresenta hemangiossarcoma. Codocito ( Celula alvo) E encontrado quando se tem deficiência de ferro Normalmente em alterações no colesterol e fosfolipideos da membrana( como na colestase hepatobiliar e no hipotireoidismo) Excentrocito Que podem aparecer na ingestão de cebola, alho, zinco, cobre, naftalina, paracetamol, propofol- anestesico,...) Vai causar um estresse oxidativo que faz alterações de proteínas, com justaposição de partes de membrana He – inclusões Corpusculo de Heinz Como se fosse uma bolinha grudada na hemácia, basicamente e uma oxidação da hemoglobina, pode ser causados por medicamentos ou substancias quimicas 1-2% das hemácias de gato higito pode apresentar corpúsculo de Heinz Se tiver uma grande quantidade de corpúsculo de Heinz pode ser linfoma, hipertireioidimos, diabetes mellitus Corpúsculo de Howell-jolly São restos nucleares dentro das hemácias Ocorre nas anemias regenerativas ou quando apresenta função esplênica diminuída Ponteado basofilico Que são agregados de RNA ribossomal – indicativo de imaturidade eritrocitária Se caso foi encontrado na anemia pode significar regeracao Se não tiver anemia pode indicar intoxicação por chumbo He – agentes infecciosos Corpúsculo de Lentz – cinomose Praticas laboratoriaisem cães e gatos Montagem de soro para fluidoterapia Pode ser usado por diversos motivos Vai ser utilizado: soro fisiológico(lacrado e estéril), equipo ( podendo tem com microgotas e macrogotas, apresenta uma borrachinha para regular a entrada do soro). Coleta da jugular O que vai ser necessário: seringa, agulha, garrote(borracha), pinça hemostática, luvas, álcool, gaze/algodão. Tem que respeitar a quantidade que deve ser posto, se colocar muito vai coagular e se colocar menos vai hemodiluir. Seringa não descarta em lixo comum por ser material biológico Covid-19 cães e gatos O corona vírus canino e aquele entérico, que pode causar diarreia leve, e o corona vírus felino, que pode causar peritonite infecciosa felina(PIF), são ambos alfa-corona vírus. Esse corona vírus não estão associados ao atual surto de corona vírus. Você deve restringir o contato com animais de estimação e outros animais enquanto estiver doente com o COVID19. Não devem usar vacinas em animais diante o surto atual. Anemia Diminuição absoluta de Hemacias circulantes ( diminuição da concentração de Hemoglobina) Sinais clínicos ( menor oxigenação dos tecidos), as mucosas ficam pálidas/ictéricas – diminuição da hemácias e de hemoglobina vai levar maior fluxo para os órgãos vitais diminuindo nas extremidades do corpo. Pode causar uma letargia. Menor tolerância ao exercícios taquipneia e taquicardia ( ou sopros sistólicos). A taquipneia e taquicardia e uma mecanismos compensatório de anemias gradativas Anemias – avaliação laboratorial – Hemograma Índices que precisamos avaliar: Hematócrito, VCM, contagem de reticulocitos. Classificação: 1. Índices hematimetricos – VCM (sendo muito importante para avaliação de anemia em equinos já que não liberam reticulocitos) HCM – pouca utilidade ( maior uso em laboratório) CHCM ( hipocromica e normocromica) – CHCM muito alto pode ser por hemólise, lipemia devido compusculo de henz Porque não e tão importante quanto o VCM- mais de uma possibilidade de Hipocromia pode estar associada ao aumento de células imaturas ( em uma anemia regenerativa). Reticulocitos ainda estão sintetizando hemoglobina. Anemia regenerativa – uma compensação de todas hemácias que deveria se ter no organismo, muita resposta medular, os reticulocitos podem estar liberando hemoglobina Na maioria dos casos de deficiência de ferro o CHCM se mantem normal 2. Resposta da medula óssea – regenerativa ou não-regenerativa Regenerativa ( perda de sangue ou destruição de hemácias) Não-regenerativa ( Eritropoise defeituosa ou diminuída) O que define se a anemia regenerativa ou não-regenerativa e a quantidade de hemácias imaturas circulantes Hipóxia- estimula os rins a produzir eritropoietina – hormônio que estimula a Eritropoise Após hemorragia ou hemólise há liberação de maior quantidade de células imaturas na circulação- indicio de anemia regenerativa A máxima resposta medular leva de 4-5 dias Nos gatos os reticulocitos podem ser agregados ou pontilhados , da pra saber qual o tempo de evolução da anemia com base em que fase dos reticulocitos esta. Agregado > pontilhado > eritrócito Pode se calcular os reticulocitos com maquina automática Manual - corante supravital – azul de cresil brilhante Mistura partes iguais de corante com sangue total Contar a quantidade de reticulocitos em 1000 hemácias – sendo assim 1% Cão > 1,0% regenerativa Gato > 0,4% Regenerativa Hemoparasitose: depende da fase, no começo não se vê muito anemia ele e regenerativa, conforme vai evoluindo a doença e o tutor não fez o tratamento ai vai se ter a anemia, essa anemia que o organismo esta tentando compensar, chega uma hora que o organismo não consegue mais compensar – entra numa anemia plástica, vai se ter um déficit acaba interferindo na produção na medula e se torna não regenerativa, ai se tem baixa de tudo seja com hemácias, hemoglobina e plaquetas. – pode se pedir PCR especificar o hemoparasita. 3. Classificação fisiopatológica Anemia hemorragia – aguda e crônica Anemia hemolítica Anemia hipoproliferativa – déficit nutricional ou de absorção Anemia aplastica – insuficiência medular – neutrófilos e plaquetas também diminuídas Produção das hemácias pode estar prejudicadas por distúrbios intrínsecos da medula óssea ( causas primarias – mielofibrose, mielodisplasia) ou extrínseco( secundário – DCR, algumas endocrinopatias, agente infecciosos...) 4. Grau anemia media moderada - Antes de fechar o diagnostico se faz hemograma, como esta as fezes e a urina, analisar o estado do paciente. Uma anemia intensa – urgência – já começa a se ligar para um banco de sangue, ou arrumar um doador para se fazer uma transfusão sanguínea. Muito intensa a bolsa já deve estar transfundida se não o animal pode ter um choque hipovolêmico Anemias Regenerativas: tentativa da MO de compensar a anemia por meio do aumento da produção de hemacias e de liberação precoce –POLICROMASIA EVIDENCIA A PRESENCA DE RETICULOCITOS Características laboratoriais: esfregaço sanguíneo – anisocitose, policromasia, presenca de eritroblastos, compusculus de Howell-jolly. Contagem de reticulocitos – reticulocitos. Indices hematimetricos – macrocitos e hipocromia Hemorragia – perda de sangue. Aguda ele leva um tempo para iniciar a regeneração Hemolise – destruição das hemacias. Extravascular a bilirrubina libera vai liberar a cor amarelada, que pode levar a mucosa a ficar ictérica . Não regenerativa: Normocitica, normocromica e sem reticulocitos. Anemia aplástica (pancitopenia aplasica) – ocorre a inibição das células tronco ou supressão dessas células ou da medula ossea- medicamento, produtos químicos, toxinas e estrógeno e agente infecciosos Bovinos- ingestão de farelo de soja contaminado com solvente tricloroetileno Micotoxinas- bovinos e equinos Medicamentos: antineoplasicos e imunossupressores (doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, azatioprina) – causam lesão de células-tronco reversíveis em cães (em uso em breves períodos). Estrógenos(caes e furoes), griseofulvina(gatos), fenobarbital(cães), cloranfenicol(caes e gatos) – saber sempre a resposta dos animais em frente a esses medicamentos Agente infecciosos: FeLV, E.canis e AIE em equinos Aplasia eritrocitária pura: so redução das hemacias, caracterizada pela acentuada redução na quantidade de precursores eritroide na MO, com granulopoese e trombopoese normais= anemia não regenerativa grave e em contagem normal de neutrófilos e plaquetas. Caes – resposta auto imune – geral// responde a terapia imunossupressora feLV Hipoplasia de eritrócitos : diminuição da produção da medula, anemia decorrentes da inflamação – doença renal crônica, doença endócrinas e deficiências nutricionais Pode ocorrer por uma inflamação, traumas e neoplasias Anemia da inflamação patogênese multifatorial Estimulação do sistema imunológico – estimular a produção de citocina IFN-gama, TNF-alfa, IL-1, IL-6, IL-10 – afetam o metabolismo de ferro ( diminuição de Fe sérico disponível = diminui o Fe para o crescimento bacteriano – estratégia) Eritropoietina: diminuição da produção e diminuição da atividade Diminuição da utilização de ferro Diminuição da vida das hemacias Caracteristicas: anemia discreta a moderada Não-regenerativa, normocitica, normocromica Celularidade MO normal ( ou hiperplasia mieloide) Avaliar analise do licor para ver como a medula óssea esta respondendo Doença renal Gravidade esta relacionado com o grau da IR – evidenciado pela azotemia ( compostos nitrogenados no sangue) Redução de produção de eritropoietina. Característica: anemia moderada a grave, não-regeneratica e normocitica - Endocrinopatias Hipotireiodismo: discreta anemia normocitica normocromica. Adaptação fisiológica a redução do consumo do O2 menor taxa metabólica HAC- discreta anemia normocitica e normocromicaDeficiencias nutricionais Defeitos na síntese de hemoglobina – deficiência de ferro, cobre, vitamia B6 e intoxicação por chumbo. Redução da produção de Hb: anemia hipocromica, microcitica ( devisao celulares adicionais). Uma doença crônica pode ter uma deficiência nutricional que leva a uma anemia não regenerativa Policetemia (eritrocitose) Quando se tem muita hemácia Relativa – desidratação – aumento de hematócrito, hemoglobina e hemacias, aumento de proteína plasmatica - contração esplênica – adrenalina: exercício, excitação, medo, dor. Também gera um leucrograma de estresse. Absoluta -primaria(policitemia vero): distúrbio mieloproliferativo - raro -secundaria: hipóxia – eritropoietina: doença pulmonar, doença cardíaca, atitude elevada, obesidade, intoxicação por monóxido de carbono/metemoglobinemia Sinais clínicos: relacionados a doença primaria ( ex: sinais pulmonares, cardíacos, desidratação,...) Aumento da viscosidade sanguínea: mucosas hiperemicas/cianóticas fluxo diminuído ( dminuicao perfusão tecidual e transporte de O2) Convulsões, ataxia, cegueira menor aporte de O2 no cérebro Caso clinico Cocker : Clinica – fraqueza, apatia, prostração, hiporexia Histórico- presenca de carrapato – 4dx- erliquiose(inicio do tto doxiciclina), mucosas inicialmente pálidas e durante o tto ictéricas. Com hemoparasitoses Sendo mais marcante a trombocitopenia discreta Consequentemente causou a anemia hemolítica imunoimediada secundariamente a parasitose, hemolítica pode ser evidenciada devido a presenca de ictérica, e sendo evidente devido a presenca de esferocito que diz que e imunoimediada. Não esta normocita e normocromica, ele só aparenta devido a icterícia e hemólise. Hematócrito muito baixo assim teve que fazer transfusão, e entrou com medicamento para anemia hemolítica podendo entrar com corticoides em dose imunossupressora – predsona ou predisolona. Antibiótico para tratar erliquiose a doxociclina, o uso de corticoides foi devido a AHIM Além de ser necessário fazer a transfusão Características laboratoriais esperadas - anemia regenerativa (discreta a intensa), icterícia (possivelmente hemoglobinúria), esferocitose, teste de coombs positivo, citometria de fluxo positivo para IgASE, leucograma inflamatório incluindo neutrofilia com desvio para a esquerda regenerativo e monocitose Pistas de processos hemolíticos - esferócitos, corpúsculos de Heinz, excentrócitos, picnócitos, esquizócitos, queratócitos e acantócitos (hemagio principalmente esplênico) Leucograma Funções leucocitárias Células polimorfonucleares ( granulocitos): Neutrófilos, Eosinófilos, basófilos Mononucleares (agranulocitos): linfócitos, monócitos Respostas leucocitárias (alterações) Resposta a excitação, resposta ao estresse e resposta inflamatória Essas células são de origem da linhagem mieloide – mioloblastos que vao se diferenciar em neutroficos, eosinófilos e basolifilos. E os pro monócitos e percursores de mastócitos Além da linhagem linfoide que vai maturar ate o linfócito Leucócitos: normais Vai ter grande diferença conforme as espécies Neutrofilos Função: quimiotaxia positiva aos locais de inflamação, então se o organismo tem uma resposta inflamatória o neutrófilo vai se dirigir ao local de inflamação. La ele vai promover a fagocitose Produção: nos adultos na MO, e nos animais jovens na MO e extramedular ( baco, fígado e linfonodos). - contagem por esfregaço Neutrofilos: granulopoiese Conforme a formação da celular ela vai ter a condensação do núcleo e o citoplasma vai ficando mais claro, o formato do núcleo vai parecendo um formato de feijão, depois em formato de ferradura e depois fragmentados. Medula ( pool proliferativo ou mitótico) : mieloblasto, promielocito, mielocito, metamielocito, neutrófilos bastonetes Ocorre um pool maturativo pos mitótico na passagem da medula para o sangue 1 mieloblasto= 16 a 32 neutrofilos segmentados Sangue : neutrófilos segmentados – condensação nuclear progressiva e alteração no formato do núcleo Metamielocito não esta presente no sangue normal Alguns neu bastonetes podem estar presentes na circulação sanguínea Tempo de transito 7 a 10 dias ( diminuído na inflamação) na Medula óssea – poll mitótico em proliferação e o pool de maturação que são as células reserva 6 a 10h população de neu no sangue se renova 2 a 3 vezes por dia Compartimento circulante: grandes vasos ( não ocorre interação dos neu com endotélio vascular) – amostra de coleta de sangue. Compartimento marginal= microcirculação Células movem-se bidirecional// entre esses 2 compartimentos Cão: pool marginal muito próxima ao pool circulante Gatos o pool marginal e aproximadamente duas vezes o pool circulante Eosinofilos Funções: resposta inflamatória a parasitas ( helmintos), modulação de hipersensibilidade ( inflamatórias alérgicas e imunocomplexos) – presente na pele, sistema respiratório e intestino Produção: na medula óssea, IL-5 ( Ly T helper) – incremento de eosinopoise, melhora as funções de eosinófilos maduros e prolonga sua vida – em uma reação alérgica intensa. Basofilos Funções: fisiopatolgica na circulação e desconhecida. Assim como nos mastócitos, a membrana citoplasmáticas contem IgE- reações de hipersensibilidade. Aumento da permeabilidade vascular e broncoconstricao ( histamina, leucotrienos) – na pele,sistema respiratório, intestino Produção: MO, mesma origem de mastócitos( células mononuclear, tecidual, com grânulos metacromatico) Eosinófilos, basófilos e mastócitos Eosinófilo tenta regular a resposta de hipersensibilidade, quando ocorre a liberação intensa de histamina. Uma resposta inflamatória exacerbada. Linfócitos Funções: resposta Humoral ( Ly B), Respota células (Ly T) – CD4/CD8/NK Não da pra diferenciar no esfregaço sanguíneo o linfócito B e T e CD4 e CD8 – usar outras técnicas como citometria de fluxo. Produção: produção em órgãos linfoides primários, na MO ( LyB) e timo (Ly T) Monócitos – são células intermediaria de um processo de maturação. Migram para o interior dos tecidos, onde desenvolvem-se ate a forma de Monócito Funções ( macrófagos): fagocitose ( células marcadas com anticorpos; protozoários e fungos; células em apoptose, debris celulares), apresentação de antígenos aos Ly T, destruição fisiológica de He ( após passar o tempo de viabilidade), liberação de fator de necrose tumoral. Produção: MO Obs: no que se diferencia em casa lugar - micróglia ( SN), células de kupffer ( fígado), e células de langerhans(epiderme)... dica: neutrófilos são maiores que os neutrófilos Aliterações leucocitárias Alterações de numero Pensar em: consumo maior, pode sequestro dessas células, pode haver destruição celular, ou pode ter produção ( aumentada ou diminuída) Terminologia dos padrões de contagens leucocitárias anormais Sufixos -penia – diminuição – neutropenia/linfopenia/eosinopenia -filia ou –citose – aumento neutrofilia/basofilia/monocitose/linfocitose Neutrófilos: desvios Se tem da produção da medula óssea para o sangue assim a seta e a direção em que ela segue A esquerda da linha vai se ter os neutrófilos bastonetes(na mo), antes dela os metamieolocitos ... Quando se tem um desvio a esquerda vai se ter um aumento da concentração de neutrófilos imaturos no sangue que deveria se ter apenas na medula óssea. Assim se for células bastonetes seria um leve desvio a esquerda, quando o numero foi elevado de metamielocito vai se ter um moderado descio a esquerda, e a presenca de mielocitos sera um intenso desvio a esquerda. Também se ter o desvio a direita, quando se tem neutrófilos hipersegmentados – pode ser encontrados no uso de corticosteroides endógenos e exógenos 1 mieloblasto= 16 a 32 neutrofilos segmentados Pode se falar que e um desvio a esquerda regenetarivo em leucocitose escalonado( ordenado) Tambem pode ser encontrado o degenerativo leucopenia ( ou numero normal de leucócito) + desvio a esquerda, outro fator e a perda de escalonamento ( desordenado) Netrofilos: alterações na quantidade Alterações que podem levar: Neutrofilia: adrenalina ( aumento do compartimento marginal sobre o circulante), corticoide ( diminui migração para os tecidos), em casos de inflamação mais notadamente em cães, gatos, equinos e depois bovinos, em síndromes paraneoplasica e leucemia granulocitica. Neutropenia: infecção viral ( FeLV, FIV), autoimune, endotoxemia, aumento de demanda sem compensação medular, diminuição da produção ( aplasia medular- medula não esta produzindo as células primarias) Neutrófilos: alterações toxicas Pode indicar : Processo inflamatório sistêmico (ocorre em sepse, endotoxemia, necrose tecidual) – bact. Gram – Característica morfológica para essa conclusão Vai ser encontrado: basofilia citoplasmática ( o citoplasma vai estar com uma coloração acentuada), também pode se encontrar o corpúsculo de Dohle ( e um agregado de reticulo endoplasmático, frequentemente visto em pacientes felinos), Granulações toxicas ( são grânulos primários, todo pontilhado), outra alteração e a vacuolização citoplasmática ( quer dizer toxidade intensa, liberação de enzimas e lisossomais), células gigantes – neutrófilos gigantes ( diminuição da mitose – devido a rápida proliferação de precursores), alterações em relação ao núcleo ( núcleo em anel, toxidade intensa). Neutrófilos: anomalia de Pelger-Huet Vai se ter núcleos pouco segmentados, com citoplasma de células maduras assim bem claros. Lembrando assim as formas anteriores da segmentação. Isso não da alterações funcionais no animal, sendo uma alteração hereditária. Podendo ser vista em humanos, coelhos, cães e gatos. Sendo importante para diferenciar de um desvio a esquerda. Síndrome de Chediak-Higashi Neutrófilos com grandes lisossomos e citoplasma fundidos. Vai se encontrar 1 a cada 3 ou 4 neutrofilos. São grânulos que vai se encontrar em neutrófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos. Alteração genética ( autossômica recessiva), afeta o transporte intracelular de proteínas. Mais frequente em gatos persas, com tendência a hemorragias ( devido já terem função das plaquetas anormal), pode ser encontrado em gatos sadios. Anomalia de granulação neutrofilica em gatos da raça Birman Vai encontrar grânulos finos eosinofilicos ( coloração magenta mais avermelhadas), hereditária ( autossômica recessiva), não altera a fisiologia apresenta função normal em animais sadios. Importante saber para fazer a diferenciação a granulações toxica e mucopolissacaridose. Mucopolissacaridose Neutrófilos com grânulos distintos magenta ou purpura-escura, linfócitos com grânulos e vacúolos. Também e hereditária Vamos ter grânulos metacromaticos ( corpúsculos de Alder-Reilly) nos leucócitos: mais evidentes nos tipos 6 ou 6 da doenças, e menos aparente no tipo 1. Coranter rápidos ( como panotipos) não vao evidenciar esses grânulos. E um distúrbio de estocagem lisossômica – deficiência de enzimas lisossômicas necessárias para a degradação de glicosaminoglicanos ( antigamento chamados de mucopolissacarides). Doença progressivos sendo os primeiros sinais clínicos 2-4 meses de idade. Os animas podem viver varios anos, mas com dificuldades. Características clinicas: animal com nanismos ( exceto tipo 1 felina), doença óssea grave, artropatia degenerativa, dismorfia facial, hepatomegalia ( exceto tipo 1 felina), espessamento de valva cardíaca, excreção excessiva de glicosaninoglicanos na urina. Eosinofilos: alterações de quantidade Eosinofilia Eosinopenia Reações hipersensibilidade Corticosteroides ( endógenos, exógenos): neutralizam a histamina, inibem degranulacao de mastócitos parasitismo Estresse Lesão tecidual ( pele, trato respiratório, TGI, útero – liberação de histamina por mastócitos- atrai eosinofilos hiperadrenocosticismo Mastocitoma Estro Gestação/parto recente Leucemia Eosinofilica ( neoplásica) Síndrome paraneoplasicas Síndrome hipereosinofilica ( gatos) Basofilos: alterações de quantidade Basofilia: Hipersensibilidade ( ecto e endoparasita ou drogas) – pele, trato respiratório, TGI Mastocitoma Granuloma eosinofilicos Doenças mieloproliferativas Leucemia basofilica Basopenia: sem significado clinico Linfócitos: alterações de quantidade Linfocitose Linfopenia Inflamação Estresse e hiperadrenocorticismo Vacinação Inflamação aguda Leucograma de estresse ( adrenalina) Infecção viral Hipoadrenocorticismo Radiação, quimioterapia, timectomia(retira o timo) Leucemias linfoides Diminuição da recirculação – órgãos linfoides ( efusão quilosa) Diminuição da recirculação ( vasos linfáticos intestinais)- Linfangiectasia, neoplasia intestinal, granuloma Alteração em relacao a morfologia Linfócitos granulares: podem ser células natural Killer (NK) ou linfócitos T citotóxicos. Em grande quantidade pode existir neoplasias ou processos inflamatorios. Linfócitos reativos: proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica, etiologia inespecífica, maior tamanho, basofilia citoplasmáticas, alterações nucleares, podem ser confundidos com linfócitos neoplásicos. Mott`s cells: plasmocitos com corpúsculos de Russell, RE repleto de imunoglobulinas e glicoproteínas. Leucemia linfocitica crônica (LLC): linfócitos com aparência normal Leucemia linfoblastica aguda (LLA): linfoblastos ( nucléolos evidentes, basofilia, ...), ainda tem a presenca das sombras de Gumprecht- núcleos rompidos ( células frágeis decorrentes da neoplasia) Diagnostico de leucemia so e confirmado com a analise da medula óssea Suspeita de leucemia: Hemograma: > 10.000 linfocitos/ uL ( gatos > 25000-50000/uL) Confirmação de leucemia: Medula óssea: LLC >30% linfócitos maduros LLA>30% linfoblastos Monócitos: alterações de quantidade Monocitose Monocitopenia Doença crônica Sem grande importância na interpretação Inicio de quadro agudo Relatos na resposta ao esteroide: gatos, cavalos e bovinos Esteroides (cão) Neoplasia +neutrofilia: inflamação, infecção, sepse Leucemia de monócitos ou mielomonocitica Monócitos ativados ( ou reativos): pode estar trabalhando com uma lesão ( necrose) tecidual Eritrofagocitose: em anemia hemolítica imunoimediada Células circulantes raras Mastócitos: ocorre em casos de mastocitoma- ou mastocitose sistêmica ( leucemia de mastócitos) Plasmatocitos: decorrente de mieloma múltiplo Interpretacao da resposta leucocitária Resposta a excitação ( epinefrina adrenalina) Resposta de fuga ou de luta, situação adversa, na qual a pessoa se sente em perigo Excitação, medo, ansiedade, dor, parto, convulsões, exercícios físicos.... Adrenalina: liberação da adrenalina – acao cardiovascular- aumento do fluxo sanguíneo pela microcirculação ( principal//músculos) – células do compartimento marginal migram para o circulatório Leucograma como se reflete – mais em gatos Aumento de Ht: devido a uma contração esplênica Linfocitose: atividade muscular e eventos cardiovasculares aumento do fluxo de linfócitos dos vasos linfáticos para o sangue Neutrofilia: aumento do numero de neutrófilos Resolução rápida após o repouso Pacientes felinos pode dar alteração devido serem mais estressados ao exame Leucócito alteração Leucócitos totais Tenha um aumento no estresse Neutrófilos segmentados Tenha um aumento no estresse Neutrófilos bastonetes Não tem alteração Linfócitos Tenha um aumento no estresse ate 20.000/uL Monócitos Inalterados Eosinófilos Inalterados Não há desvio a esquerda neutrofilia por células maduras Resposta ao estresse (corticoides) Corticosteroides endógenos – liberado em estresse fisiológico – liberação de hormonios adrenocorticotrófico pela glândulapituitária (hipófise), resultando na liberação de cortisol pela glândula adrenal. Ocorre também no hiperadrenocorticismo Doenças sistêmicas, distúrbios metabólicos, dor. Ex: doenças renal, cetoacidose diabética (em complicação de diabetes mellitus), desidratação, doenças inflamatórias, dor (traumatismo). Corticosteroides exógenos Linfopenia : apoptose de linfócito. Redistribuição dos linfócitos do compartimento intravascular para o compartimento extravascular ( linfonodos, baco, medula óssea, duto torácico) Neutrofilia: diminui viscosidade e marginação celular retenção de neutrófilos na circulação mais tempo do que necessitava = hipersegmentecao. Aumenta a liberação de neutrófilos maduros do compartimento de reserva da medula óssea. Eosinopenia: sequestro pela MO ou por uma alteração direta na migração para circulação sanguínea. Leucócito alterações Leucócitos totais Aumenta Neutrófilos segmentados Aumenta Neutrófilos bastonetes Não tem Linfócitos Diminui Monócitos Aumentados eosinófilos diminuidos Sendo os mais marcantes os linfócitos Resposta à inflamação Ocorre uma migração para os tecidos: marginal circulante tecidual (área afetada) Vai ter uma compensação, assim a liberação da reserva: neutrofilia(aumento do numero de neutrófilos circulantes) e desvio a esquerda. Pode ocorrer também a hiperplasia: aumento da produção, aliterações toxicas ou não. Isso tudo e decorrente da lesão inflamatória e consumo tecidual Resposta discreta liberação medular = consumo tecidual numero de leucócitos inalterados Mas pode tambem ter liberação medular < ou > consumo tecidual Espécie Reserva medular Capacidade de regeneracao Cao Relativamente alta Rapida Gato Intermediaria Intermediaria Vaca Relativamente baixa Lenta equino Intermediaria intermediaria especie Interpretação da neutropenia na inflamação aguda cao Lesão muito grave gato Lesão muito grave equino Provável lesão grave vaca Achado usual(independente da gravidade) Leucócito Alterações Leucócitos totais Aumenta ou diminuído Neutrófilos segmentados Aumenta ou diminuído Neutrófilos bastonetes Não tem / se tiver tudo diminuído tem um aumento Linfócitos Aumentado ou Diminuídos Monócitos Inalterado ou Aumentados eosinófilos Inalterado ou aumentados Cao: pool marginal = pool circulantes gatos: pool marginal = 2x pool circulante Neutrófilos; tempo de transito ( tempo para mieloblatos maturar ate neutrófilo segmentado) na inflamação reduz para 2-3 dias ( normal : 7:10 dias) Neutrofilos: ``panic values`` : Neutropenia intensa: < 500- 1000neutrofilos/uL Única alteracao leucocitária que requer a atenção imediata do clinico. Quando causada por diminuição da produção medular muito preocupante, pois o aumento de neutrófilo não ocorre a curto prazo. Risco de sepse. Considerar antibioticoterapia profilática, para controlar uma possivel sepse. Função renal Tópicos abordados: introdução, exame de urina, analises bioquímicas séricas, resumo. Quando avaliar o sistema urinário? Como check up (para fazer monitoramento, controle e proteção dos pacientes). Sintomas diretamente relacionados ao sistema urinário: hematúria, polaciúria, poliúria, incontinência.. Sintomas inespecíficos/relacionados a outros sistemas: vomito, diarreia, emagrecido,... Qual a função dos rins? Eliminação de substancias indesejável ao organismo (ureia, creatinina, uratos, pigmentos biliares) Eliminação do excesso de substancias (ex: ions- Na, K, CL,H ..)- equilíbrio hidroeletrolítico e acido base Eliminação de fármacos. Eritropoietina – estimula a produção de glóbulos vermelhos. Sistema renina angiotensina aldosterona – regulação da pressão arterial. Calcitriol – vitamina D ativada, aumentando o cálcio dos ossos. Nefron: unidade funcional do rim, sendo que esse pode ser perdido durante a vida como doenças, drogas nefrotóxicas... Importante esse contato direto dos vasos Perfil renal exame de urina O que e urina? Liquido formado pelos rins como resultado da filtração do plasma Processos fundamentais do nefron: filtração glomerular – 1/5 do plasma- filtrado glomerular= plasma – proteínas Tubo coletor proximal: reabsorção tubular – agua, eletrólitos que não devem ser eliminados e glicose voltam a circulação. Alca de henle descendente: reabsorção passiva de agua Alca de henle: impermeável agua. Reabsocao de sódio e cloro Túbulo distal e túbulo coletor: reabosorcao facultativa de agua *ADH), trocas de ions entre o sangue e o filtrado Ao longo do nefron vai se ter secreção (subtancias voltam aos túbulos E por fim a formação da urina Resultado final da FR sobre as substancias do plasma Indicacoes: Diagnósticos de doenças ( sistema urinário e outros órgãos) Prevenção(assintomáticos) Monitorar o curso da doença Monitorar a terapia Doenças renal Infecção do trato urinário Urolitiase Neoplasia Indicações – doenças de outros sistemas: diabetes mellitus (deficiência de insulina), diabetes insipidus (deficiência de ADH), doença hepática, hemólise, acidose sistêmica... Considerações antes da colheita de urina: jejum (manha)- funcao tubular – mais concentrada (devido ao repouso). Geralmente mais acida. Pós-prandial, 3-6 horas para avaliar pH decorrente da alimentação. Informar administração de medicamentos, fluidos. Ex: diuretico – densidade elevada Colheita e preservação : micção espontânea, sondagem vesical/cateterizacao, cistocentese. Francos limpos, estéreis e sem resíduos químicos. Tempo para analise Ideal: imediatamente após a colheita (máximo 30 minutos), interferentes – crescimento bacteriano, alcalinização da amostra. Refrigeração (2-8 graus): máximo por 4 horas deixar que a amostra volte a temperatura ambiente, interferentes – aumento da densidade urinaria, precipitação de cristais. Ex-alterações de amostra em temperatura ambiente após 2 horas: pH pode aumentar, glicose pode diminuir, hemácias e leucócitos sofrerem lise podem diminuir, cetonas diminui, bilirrubina já diminui. Exame físico Volume, cor, odor, aspecto e densidade Normalmente se coloca 1ml de urina em tubo de vidro transparente para se fazer a avaliação Volume: quantidade de urina que chega ao laboratório, sendo o volume mínimo de 5ml e o volume ideal de 10 ml. Volume (24 horas): cavalo (3 a 6 litros), porco (2 a 4 litros), cães grandes(500 a 1000ml), cães pequenos( 100 a 200ml), gatos (20 a 100ml), bovinos (6 a 12l), pequenos ruminantes (500 a 1000ml). Ex: gatos já por eles na caixa de transporte, cães quando chegar no laboratório carregue o animal para que ele não faca xixi Volume Poliúria: aumento de volume, se espera assim uma densidade mais baixa, coloração mais clara, tem algumas situações fisiológicas ou patológicas. Ex: hiperadrenocorticismo. Animal bebe muita agua e faz muito xixi. Oliguria: diminuição do volume, assim apresenta uma densidade alta, e uma coloração mais escura, fisiológica ou patológica. Polaciúria: eliminação frequente de pequenas quantidades (sem aumento na quantidade total diária) – em cistite Anuíra: o rim já não filtra mais, assim não tem mais produção de urina. Animal normal: apresenta urina entre amarelo palha e amarelo citrinico. Amarelo ouro: urina concentrada, uma concentração maior de pigmentos biliares, e urobilinogenio. Vermelho, rosa amarelado e âmbar: presenca de sangue, hemoglobina e mioglobina. Amarelo esverdeado: pigmentos biliares, urobilinogenio envolvido. Odor – ácidos orgânicos voláteis Sui generis : e o odor característico da espécie. Ruminante: odor aromático. Carnívoro: odor aliaceo. Adocicado/cetonico: presenca de corpos cetonicos, como na diabetes e na acetonemia Fétido: infecções bacterianas Pútrido: necrose tecidual das vias urinarias Amoniacal: presenca de bactérias uréase positivas, que liberam amônia.Aspecto Límpido e discretamente turvo: no qual você consegue ate enxergar através da urina. Normal para carnívoros e ruminantes. Turvo: normal para equinos Bastante turva: presenca de cristais, células, bactérias, muco... Densidade – quantidade de solutos na amostra Refratômetro Urodensimetro Tiras reativas: quantidade de íons sofre influencia do pH urinário. Otimizado para o resultado exatos em pH 6,0. Urinas alcalinas: densidade falsamente reduzida NÃO UTILIZAR PARA DENSIDADE D plasma em torno de 1,008-1,012 A densidade e a capacidade renal de concentrar ou diluir a urina Interpretações: hidratação (urina mais concentrada), ingestão hídrica(densidade urinaria vai estar baixa), dieta(uma dieta muito proteína aumenta a densidade), exercício, idade, condições climáticas e metabolismo do paciente. Obs: aum glicose e proteina na urina aumenta a densidade Hipostenuria: densidade urinaria < densidade plasmática Isostenuria: densidade urinaria = densidade do plasma Hiperestenuria: densidade urinaria > densidade do plasma – termo raramente usado Cão: 1,015 a 1,045 Gato: 1,035 a 1,060 Grandes animais: 1,015 a 1,030 Exame químico Tiras reagentes: método semiquantitativo (uma relação) Vai ser discutido: pH, glicose, corpos cetonicos, bilirrubina, urobilinogenio, sangue oculto, proteina Obs: Quantitativo – daria uma precisão pH (ex:5,0 a 9,0) estimativa do estado acido-basico sistêmico (exceções- ex: vômitos intesos alcalose metabólico e ph urinario acido; medicamento acidificam – metionina, furosemida, medicamentos que alcalinizam- bicarbonato de sódio, lactado de sódio,...) Dieta: dietas ricas em carboidratos são mais alcalinas e as dietas mais proteínas gera um ph mais acido algumas infecções pode estar relacionado a um ph mais acido ou mais alcalino alcalina(carnívoros): ocorre em cistite, retenção urinaria, reabsorção de exsudatos e Transudatos, alcalose metabólica, hiperacidez estomacal, vômitos persistentes, dietas ricas em carboidratos. Acida (herbívoros): acidose, febre, dieta rica em grãos ou proteínas, jejum prolongado. Glicose (ex: normal ou tracos a ++++ ate 4 cruzes(50 a > 1000mg/dl) Normal: negativo (totalmente reabsorvida no TCP) – falso positivo: agentes oxidantes (hipoclorito), falso negativo: acido ascórbico (vai oxidar a glicose o que faz com que pareça que tem menos) Glicosuria: limiar renal de reabsorção excedido (hiperglicemia). Cães > 170 a 180 mg/dL, gatos> 260 a 310mg/dL, ruminantes >80mh/dL – pode estar associada a pos prandial ou hiperadreno levar em consideracao Sendo assim eliminada na urina Glicosuria+hiperglicemia Doenças: estresse extremo, diabetes mellitus, feocromocitoma (adrenalina), glucagonoma, acromegalia, pancreatite aguda, hiperadrenocorticismo. (cortisol em excesso aumenta a glicemia) Terapia: glicose, ACTH, adrenalina, morfina, progesterona, fenotiazina, corticoide Glicosuria +normoglicemia Glicosuria renal primaria – deficiência na reabsorção tubular, problemas no rim, assim eliminando glicose na urina Corpos cetonicos (negativo, e tracos a +++ ate 3 cruzes) Acido-hidroxibutirico, acido acetoacetico e acetona Uso de gordura como fonte de energia: metabolismo de ácidos graxos Corpo cetonico (CC) Diabetes mellitus descompensado Cetonúria Consumo inadequado de CHO: jejum prolongado, exercício intenso(demanda maior do que esta recebendo de aporte energético) Perda de CHO: doença renal tubular, alterações digestivas Diabetes mellitus (glicosuria+cetonuria) Entre outros como febre, vômitos, final de gestação e acetonemia da vaca leiteira Bilirrubina (negativo ou + a +++) bilirrubina indireta/livre: não atravessa a barreira glomerular – então não vao estar na urina 20% do cães: podem apresentar bilirrubina conjugada na urina Caes: normal negativo Bilirrubina discreta: pode ser normal (urina concentrada) – o limiar renal baixo(assim e fácil aparecer), cães podem produzir bilirrubina a partir da hemoglobina nos túbulos renais. Gatos: normal negativo Limiar renal alto- assim e difícil aparecer quando aparece indica um doenca Bilirrubinuriria sempre indica doença hepática, hemólise, colestase... Bilirrubinuria Aumento de bilirrubina no sangue (>1-2 mg/dL) bilirrubinuria Indica: obstrução das vias biliares, lesão dos hepatócitos, hemólise, obstrução intestinal (diminuição da eliminação de bilirrubina). Urobilinogenio (normal, tracos, +a+++) Normalmente, a urina contem uma pequena quantidade de urobilinogenio (<1mg/dL) Urobilinogenuria: produção elevada de bilirrubina (por causa de uma hemólise), impossibilidade de reabsorção hepática de urobilinogenio( hepatites, cirrose e insuficiência cardíaca congestiva), desidratação, febre. Diminuição/ausência de urobilinogenio na urina: obstrução das vias biliares, diarreia (diminuição absorção intestinal), antibióticos (diminuição atividade bacteriana intestinal), poliuria(diluição do urobilinogenio). Sangue oculto (negativo, +a+++) Hematúria (presenca de hemácias): nefrite, cistite, traumas, obstruções urinarias, etc Hemoglobinúria ( hemoglobina): processos hemolíticos que ocorreram hemólise Mioglobinuria (mioglobina): uso muscular excessivo ( exercícios intesos, convulsões, traumas), hipertermia, infecções virais, sepses, distrofia muscular, miosites, uso de esteroides, intoxicações medicamentosas, imobilização prolongada, intoxicação por veneno de cobra de acao miotoxica (ex: crotalico-cascavel) Como diferencias hematúria x hemoglobinúria x mioglobinuria Após centrifugação: sobrenadante claro e sedimento vermelho hemácias Se ficar claro e hematúria Se não precipita e mioglobina ai o sulfato de amônio vai precipitar se ficar positivo realmente e mioglobina Sedimento ao microscópio : visualização de hemácias Sulfato de amônio: precipita a hemoglobina, portanto se fita reativa continuar positiva = mioglobina. Proteína (negativo, traços, +a+++) O teste e particularmente sensível a albumina e menos sensível as outras proteínas Falsos positivos: urina muito alcalina, urina contaminada com clorexidina, uso de alguns medicamentos e anestésicos Falsos negativos: urina muito acida, ou na presenca de outras proteínas (não albumina). Ex: proteína de Bence-jones no mieloma múltiplo. Avaliação sempre juntamente com a densidade urinaria A- Uma urina concentrada – se o animal estiver hidratado pode não encontrar a cruz de proteína B- Uma urina mais diluída – animal doente – o animal não consegue concentrar a urina e ele já não consegue reabsorver a proteína Proteinuria Fisiológico : urina concentrada, tracos, transitória, sem cilindros no sedimento. Poderia ser devido: atividade muscular intensa (exercícios, convulsões, estresse), ingestão de grande quantidades de proteínas, colostro: recém-nascidos, e pode ser uma condição pre-renal. Proteinuria Patológico: repetida, animal em repouso. Renal – glomerular, tubular. Pos renal : exsudatos ou sangue das vias urinarias ou genitais Métodos quantitativos Dosagens bioquímicas: azul de coomassie, ponceua S, Cloridrato de benzentonio, molibdato de pirogalol vermelho Relação proteína urinaria: creatinina urinaria (ambos em mg/dL) Sedimento urinário Pega se 5ml de urina Homogeneizada, essas vão passar na centrifuga (1500rom por 5 minutos), depois vai se obter 0,5mL de sedimento urinário no fundo do tubo, ele vai ser recolhido e colocado na lamina. O que vai ser visto na lamina Leucócitos: por meio de cistocentese pode ser encontrado 0-3 por campo(40x), cateterizacao 0-5 por campo, micção espontânea 0-7 por campo e na pluria + de 15 por campo Hemácias: cistocentese 0-3 por campo, cateterizacao 0-5/ por campo, micção espontânea de 0-7 por campo(40x) Gotículas de gordura: em cães e gatos e normal, obesidade – dieta rica em gordura, hipotireioidismo, diabetes mellitus, contaminação, lubrificantes. Célulasdescamativas: revestem a mucosa da uretra e vagina, se for encontrado e sugestivo de inflamação ou neoplasia Células de transição: revestem a mucosa da pelve renal ate a uretra, podendo ser devido inflamação e neoplasias Celulas renais: revestem túbulos renais, se deve a descamação tubular Células epiteliais caudatas: ureter ou pelve renal, processo de transição Cilindros: normal ausentes ( mas pequena quantidade em urinas muito concentradas podem ser visualizadas). Formados no TCD ( e também na alca de henle ascendente ou ducto coletor). Combinação de células e matriz mucoproteica (mucoproteina de Tamm-Horsfall). Adquire o formato dos túbulos renais. Cilindro hialino: mucoproteina (sem células), vou pensar em lesão glomerular Cilindro granuloso: mucoproteina + restos de células tubulares, vai indicar lesão tubular Cilindro gorduroso, lipídico ou graxo: mucoproteina + restos de células tubulares + gordura, isso e devido a degeneração celular lipídica, doença tubular degenerativa Cilindro cereo: cilindros granulares velhos e degenerados, formados nos ductos coletores, considerável estase intra- renal e tempo, indica cronicidade. Cilindro hemático/ hemoglobinico/ eritrocítico: mucoproteina + hemácias ( ou hemoglobina), interpretação com: hematúria, hemoglobinúria, raros em cães e gatos, sangramento intra-renal e, ocasionalmente, glomerulonefrite Cilindro leucocitico: mucoproteina + leucócitos, processo inflamatório supurativo, pielonefrite, abscessos renais. Cilindro epitelial: mucoproteina+células tubulares integras, identificar tipo células, relacionado processo agudo Cristais: identificação de cristais – podem ter morfologias parecidas e podem sofrer modificações da morfologia ( do ph e do tempo) Urolitos/cristais - a cristaluria nem sempre e acompanhada de urolitiase -pacientes com urolitiase dependendo da intensidade e duração da cristaluria não mostrou correlação entre a formação dos cálculos -cristaluria fator de risco de urolitiase, mas, temos que identificar o tipo de mineral. Não identifica o teor mineral que existe no urolito, visto, que o pH da urina afeta a solubilidade de diversos minerais, podendo com isto, influenciar a formação e a consequente dissolução do urolito. cristal de oxalato de cálcio: ``envelope`` urinas acidas (eventualmente: alcalinas ou neutras), achado normal o cristal não o urolito. Grande quantidade: etilenoglicol, diabetes mellitus, doença hepática ou doença renal crônica grave. Cristal de fosfato triplo (cristal de estruvita): tampa de caixao, urinas alcalinas ( eventualmente neutral e discretamente acidas), retenção urinaria (ex: cistite crônica, paraplegia, aumento próstata,...), urolitiase Cristal de urato de amônia: amarelo-amarronzado, gota (aumento de acido úrico), febre alta, nefrite crônica, shunt- portossistemico,... cristais de acido úrico: primatas e dálmata – predisposição. Cristais de bilirrubina: amarelado ou marrom, aspecto de agulhas, cães de densidade alta normal. Hepatopatias ou hemólise Cristais amorfos: fosfato amorfo ( neutro, alcalino), urato amorfo (acido, neutro) Cristais de carbonato de cálcio: neutro, alcalino, eles são esféricos, halteres ou ovais. Normais em equinos Leucina: em pH acido, amarelado amarronzado, relacionado com doença hepática Tirosina: acida, incolores, enegrecido no centro dos feixes, doença hepática Cistina: acida, incolores, alteração de metabolismo proteica, cistinuria congênita, insuficiente reabsorção renal ou em hepatopatias toxicas. Outras estruturas Espermatozoides: sem valor diagnostico ( presenca de proteína na tira reagente) Muco: forma menos regular que cilíndricos, normal em equinos e pequenos quantidades em demais espécies, inflamação vias urinarias, contaminação secreção genital. Parasitas Capilária plica: nematoide de vasicula urinaria, de varios carnívoros. Hospedeiro paratenico: minhoca Dioctophyma renale: nematoide de rins dos cães, raposas, lobos, visons, homem... HD: cao, HI: anelídeo oligoqueta parasita de brânquias de peixes. Talco: artefato Bactérias: normal e ser ausente, micção espontânea pode ter em pequena quantidade, infecção bacteriana (bacteriuria +piuria), cultura e antibiograma ( cistocentese) Perfil renal – Bioquimica serica Dosagem de ureia/ dosagem de creatinina/ clearance de creatinina/ eletrólitos Dosagem de ureia (plasma/soro) Aumento da ureia: diminuição da taxa de filtração glomerular, outra possibilidade diminuição do fluxo tubular ( ex: desisdratacao). Fatores que aumentam a produção de ureina no fígado: dieta rica em proteína, hemorragia do TGI superior, exercício físicos prolongado/ convulsão, febre, corticoides (endógenos e exógenos) Diminuição da ureia: pode ser decorrente a uma dieta pobre em proteína, devido a uma hiper hidratação a ureia fica muito diluída, doença hepática grave – taxa anormal de desaminação e urogenese baixa, sera que se tem uma doença renal concomitante? Não há produção suficiente de ureia, portanto, dosagem de ureia baixa mesmo se houver menor taxa de filtração glomerular Obs: bovinos e equinos: flora entérica metaboliza grande parte da ureia para biossíntese de aminoácidos Cães e gatos apresenta o sinal clinico e inapetência e vomito – devido o paciente sentir como se estivesse intoxicado, assim importante fazer uma fluido terapia e uma intravenosa. Dosagem de creatinina A creatinina tem pouco envolvimento direto com o rim, creatina: 5% são armazenados no coração, fígado, rim e cérebro, 95% no musculo esquelético(então ficar de olho no animal senil). Aumentam da creatinina: dietas ricas em creatina ( ex: carne vermelha), diminuição da taxa de filtração glomerular. Diminuição da creatinina: doença hepática grave, caquexia (se 95% esta nos musculo, se tem perda muscular diminui a creatina) TFG: taxa de filtração glomerular – frequência e a velocidade que o glomérulo filtra os elementos passando no plasma TFG esperada – 3 a 6 ml/min/kg (cao) e 2 a 4ml/min/kg ( gato). Avaliação depende do fluxo adequado de sangue para os rins, pressão sanguínea, intersticial e intratubular, assim como o numero de nefrons funcionais. Dosar creatinina e um método indireto para avaliar a TFG Ureia e creatinina como parâmetro de detecção da diminuição Da TFG? Desvantagens: valores de referencia amplos, sofre influencia da dieta, do metabolismo endógeno e das vias de excreção exra-renais, necessárias redução de >/ 75% na TFG para detectar aumentos de ureia e creatinina como estimar a TFG?? Clearance (depuração) de creatinina mais acurado e sensível para mensurar a TFG do que as dosagens de ureia e creatinina séricas. Em alguns casos, pode detectar um déficit de 20 % na função renal. Adicionalmente : relação da proteína/ creatinina urinaria detectar lesão glomerular. -mede a capacidade renal para remover resíduos nitrogenados de circulação. -indicação: suspeita de uma doença renal, mas sem azotemia (azotemia so e aparente quando 75% da função renal esta prejudicada), monitorar a progressão da doença renal e monitorar a resposta a terapia Procedimento: cateterizacao da vesícula urinaria, eliminação de toda urina existente, animal monitorado por tempo pre determinado (geralmente de 24 horas), medindo-se a quantidade de urina excretado durante esse tempo. Colheita de uma amostra de sangue ( no meio ou no final do teste) para dosagem de creatinina seria. Dosagem de creatinina da urina. Azotemia X Uremia Azotemia: aumento das concentrações séricas de substâncias nitrogenadas não proteicas (U e C), dado laboratorial Uremia: sinais clínicos devido ao aumento de substâncias nitrogenadas. Letargia, hiporexia, EMESE, perde de peso, ulcerações gástricas, encefalopatiauremica, acidose, osteopatia, hipertensão,... Eletrolitos Sódio (Na) Rins: filtrado pelos glomérulos e tem uma reabsorção de 99%Lesão tubular: hiponatremia(diminuição Na serica perda Na pela urina): doença renal crônica grave. Potassio (K) Hipocalemia: diminuição de K sérico – insuficiência renal aguda não oligurica, diurese pos-obstrucao e IR crônica em gatos Hipercalemia: aumento de K sérico, insuficiência renal anurica ou oligurica, obstrução do trato urinário, ruptura de bexiga. Fosforo (P) Hipofosfatemia: diminuição do P sérico – alterações tubulares Hiperfofatemia: diminuição do P sérico – redução do fluxo sanguíneo renal, doença renal, Azotemia pre e pos renal, ruptura de bexiga Lesões inflamatórias muito graves e tipicamente agudas, por outro lado, podem consumir neutrófilos mais rapidamente do que os neutrófilos possam ser liberados no sangue. Quando isso ocorre, desenvolve-se neutropenia, conforme apresentado no modelo de migração dos neutrófilos na Figura 12.16. Nesse caso, o desvio à esquerda é esperado. Algumas vezes, a contagem de neutrófilos bastonetes e de outras células com desvio à esquerda pode ser mais numerosa do que a de neutrófilos segmentados Função hepática Avaliação hepatica, enzimas que detectam lesão he hepatócitos, enzimas que detectam colestase, e outras funções hepáticas Funções do fígado? Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas Desintoxicação e excreção de catabolitos e outras substancias Digestão (principalmente de gorduras) Síntese de fatores de coagulação Doença hepatica x Insuficiência hepatica Doença hepática: uma doença que ocasiona uma lesão de hepatócitos e/ou colestase. Causas: hipóxia, intoxicação, inflamação, neoplasia, obstrução do ducto biliar. Insuficiência hepática: incapacidade de remover e/ou produzir substancia. Doença hepática sempre causa insuficiência hepatica? Não, deve haver perda de 70-80% da massa hepática funcional. Como avaliar laboratorialmente o fígado? 1- Dosagem de enzimas que indicam lesão de hepatócitos 2- Dosagem de enzimas que indicam colestase 3- Testes que avaliem a função/disfunção hepatica Enzimas Enzimas são “tecido-especificas”? algumas, portanto, geralmente, estão presentes em mais de um tecido/órgãos, uma quantidade maior em determinado tecido que assim da uma ideia do provável local de lesão. Tempo de atividade enzimática? Meia-vida biológica da enzima no sangue, importante saber quando tempo dura para metade dessas enzimas decaírem. Taxa de perda de atividade, degradação ou excreção = tempo que a enzima e detectável no soro após extravasamento ou indução. Aumento da atividade enzimática e proporcional a gravidade da lesão tecidual? Nem sempre, depende da meia vida da enzima dosada, e também necrose – libera toda a enzima (mas não produz mais...), lesão “subletal”- libera parte da enzima, mas ainda e capaz de produzir mais... -manuseio e armazenamento apropriados da amostra de soro destinados a enzimatologia e muito importante, pois as avaliações pre analíticas podem interferir na dosagem das enzimas . -centrifugar rapidamente (aguarde a formação do coagulo) – túbulos vermelho e amarelos. -hemólise, lipemia e icterícia alteram os resultados -não armazenar por muito tempo (a atividade enzimática cao ao longo do tempo) variável Enzimas extravasamento: extravasamento por células lesadas, lesão de hepatocito, presente no citoplasma ou organelas, aumento sérico rápido após a injuria (ALT, AST, SDH, GLDH) 1- Lesão de hepatócitos Enzimas de extravasamento, podendo ter lesão de necrose, no qual vai liberar ALT, e após a necrose ele não vai liberar pois não produz mais, já na lesão subletal vai liberar ALT em maior quantidade pois tem mais hepatócitos para liberar, e libera parte das enzimas, mas e capaz de produzir mais. ALT (alanina aminotransferase): antiga TGP (transaminase glutâmico-piruvica). Local: citoplasma. Maior concentração: cães e gatos. Tecidos: fígado, musculo esquelético (5%), musculo cardíaco (25%). Equinos e ruminantes *ALT): concentração de ALT nos hepatócitos: baixa, não e útil para detectar doença hepatica, aumenta na lesão muscular, mas ideal medir enzimas mais especificas (CK – seria para fazer uma distincao se e lesão em hepatócito ou em lesão muscular) Aumento: lesão hepatica (hipóxia, esteatose, toxinas bacterianas, medicamento, ...), lesão mucular (dosar enzimas musculares), glicocorticoides (indução da produção de enzima, vamos considerar uma aumento de 2-5 vezes, e ou lesão hepatócitos pode aumentar ate 40 vezes), anticonvulsivantes (indução produção ou lesão hepatica). A magnitude da dosagem não indica causa ou tipo de lesao. Meia vida (ALT): caes não definida (algumas a 60 horas) gatos incerta (mais curta do que dos caes Pode tambem ser recuperacao da lesao hepatica (regeneracao ativa de hepatocitos) Normal ou diminuido: +lesao hepatica – massa de hepatocitos remanescentes insuficiente para elevar a ALT (ex: cirrose hepatica- menos hepatocitos funcionando menor liberacao de enzimas assim o valor de ALT não vai estar tao alto) AST (aspartato aminotransferase): antigo TGO (transaminasr glutâmico-oxalacetica). Local: membranas das mitocôndrias. Maior concentração: equinos, ruminantes. Tecidos: fígado, musculo esquelético, musculo cardíaco, hepato-especificidade baixa. Cães e gatos (AST): aumento da AST geralmente menor do que de ALT, meia vida mais curta que a ALT, aumentar na lesão muscular, mas ideal medir enzimas mais especificas. Aumento: hepatopatias, lesão muscular. Meia vida: cães 5h, gatos 1-2h equinos 50h, favorecendo a meia vida para equinos, mesmo em gatos com meia vida curta ainda se pede bastante. Acaba considerando um aumento maior de AST do que a ALT em casos de lipidose hepática. SDH(sorbitol desidrogenase): enzima de extravasamento. Local: citoplasma. Maior concentração em cães e gatos (mas a ALT e melhor para detectar lesão hepatica), equinos e ruminantes (SDH e melhor do que a AST para detectar lesão hepatica). Tecidos: fígado, baixa concentração em outros tecidos, hepato-especifica. Meia vida curta (menor que dois dias). Estabilidade in vitro menor do que a ALT e AST. GLDH (Glutamato desidrogenase): enzima de extravasamento. Local: citoplasma, maior contração em cães e gatos (mas ALT e mais facilmente dosada), equinos e ruminantes (GLDH e melhor do que a AST para detectar lesão hepatica, mais aguda). Tecidos: fígado, baixa concentração em outros tecidos, hepato especifica. Meia vida curta, estabilidade invitro menor do que a ALT e AST. Enzimas de indução Aumento da produção enzimática, presentes na membrana celulares, aumento sérico gradativo. 2- Detecção de colestase Enzimas de indução Enzimas cuja o aumento da produção e induzido por estase biliar FA (fosfatase alcalina): tecidos: hepatócitos, osteoblastos, epitélio intestinal, epitélio renal, placenta considerar que a meia vida em epitélio intestinal, epitélio renal e placenta em cães e de 6 m, em gatos 2 min, por isso ela e muito mais representativa em hepatócitos e osteoblastos. Fosfatase alcalina óssea (ALPO): Aumento geralmente discreto, considerando animais jovens (fase de crescimento) ex: gatos filhotes (<5 meses) FA 30-303 U/L gatos adultos FA 6-106 U/L. tumores osseos, cicatrização óssea(fraturas) hiperparatireoidismo (maior turnover ósseo) – em cães e gatos e muito mais insignificante Fosfatase alcalina hepatica (ALPH): aumento da pressão do lumem dos dusctos biliares induz o aumento de FA pelos hepatócitos ( e células epiteliais dos ductos). Sequestro de bile solubiliza FA das membranas e liberação no sangue. Meia vida: cães 72h, gatos 6h. aumenta também em lesões hepáticas (tumefacao de hepatócitos obstrução de canalículos biliares). Gatos tem a meia vida de 6h, o fígado tem menor potencial de produzir FA do que em cães, aumento “discretos” de FA podem ser significativos em gatos DEVE SE LEVAR MUITO EM CONSIDERACAO O AUMENTO Fosfatase alcalina
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