Buscar

Patologia clinica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologia clinica 
Patologia clinica: estudo da doença por meio de exames laboratoriais. 
Hematologia: estudo do sangue 
Química clinica: estudo de reações e bioquímicas 
Citologia: estudo de células 
Patologia cirúrgica: estudo de doenças por analise microscópica 
Motivos 
Detectar um estado patológico não identificado, definir, classificar ou confirmar um distúrbio fisiopatológico ou uma 
doença, eliminar uma possível causa, avaliar alterações em um estado patológico tanto por agressão natural da doença 
por terapia ou cirúrgica. 
Biosseguranca no laboratório – diretrizes básicas para a implementação de medidas básicas de proteção 
Coleta e preservação do material biológico 
Determinantes: qualidade da amostra, qualidade da analise, qualidade das anotações dos dados de laboratório e do 
paciente. 
Fases laboratoriais 
 Fase pre analítica: pedido do exame, preparo do paciente, colheita, transporte, preparação. 
 Fase analítica: analise, fluxo de dados, manutenção de soroteca 
 Fase pos analítica: interpretação medica, diagnostico e tratamento 
pre analítica tem a recusa da amostra caso essa apresente identificação inadequada, volume inadequado, hemólise, 
lipemia (falta de jejum), icterícia (doenças). 
Erros- fase analítica: erros de identificação, técnica inadequada, falha na compreensão, falha nas calibrações 
equipamento e das técnicas, falhas no controle de qualidade. 
Pos analítica: erros de identificação, erros de transcrição, erros de cálculos, erros nas unidades, falha no envio dos 
resultados, erros de interpretação. 
Controle de qualidade 
Valor de referencia : estabelecido pelo próprio laboratório – de acordo com as técnicas utilizadas, valores publicados são 
guias, variação individual 
Aula 2 
Exatidão: quão próximo o resultado se encontra do valor real 
Precisão: quão repetível e o resultado quando se examina a mesma amostra 
Buscando sempre o mais próximo de exatidão e precisão, assim o ideal e ser bem preciso e bem exato. 
Sensibilidade – teste de triagem, se o animal apresenta a doença 
Sensibilidade (%)= n de positivos – verdadeiros x100 
 n com a doença especifica 
especificidade (%) = n de negativos – verdadeiros x 100 - confirmar a doença 
 n sem a doença especifica 
acurácia (%) = n de corretamente classificados x 100 
 n de @s estudados 
 
Podendo ser trabalhado com: sangue, urina, líquidos cavitarios, liquor e liquido sinovial 
Coleta : assepsia – álcool 70%, álcool lodado. Sistemas: agulha + seringa, sistema a vácuo, scalp 
Garrote/torniquete 
Por 1-2 min: aumentar pressão intravascular (melhor visualização)  líquidos e pequenas moléculas saem para o espaço 
intersticial  hemoconcentracao relativa (aumento do hematócrito, só no momento para facilitar a coleta) 
Por mais tempo: 
Estase venosa 
- alterações metabólicas ( ex glicose anaeróbica = aumento lactato e diminuição ph) 
- hemólise, micro coágulos, fibrina 
-hematomas 
Punção correta: 30 graus 
- sentir primeiro a veia, sempre aplicar a agulha na direção do sentido da veia ( principais feitas- cefálica e 
jugular* usada mais quando precisa de uma grande quantidade de sangue ) , nunca ficar tirando a agulha você 
pode estourar a veia. 
Maior fluxo sanguíneo na jugular, mas podem ser coletado na femural, cefálica, safena lateral e orelha. 
Em local de menor fluxo o melhor e fazer duas coletas, devido o sangue poder coagular. 
Cavalo: principalmente a veia jugular 
Vacas: jugular, mamaria, caudal 
Suínos: veia marginal da orelha, veia jugular, veias mamarias 
Coleta de sangue 
1 desconectar a agulha/scalp de seringa 2 abrir o tubo 3 injetar o sangue lentamente pela parede 
Homogeneização por inversão lentamente – repetir 12x – caso não realizado de forma exata e varias vezes 
pode coagular 
Preservação de sangue 
Tubo roxo = EDTA 
Sangue 
Plasma x soro 
Sangue total : elementos figurados do sangue + plasma 
Plasma: parte liquida do sangue + fatores de coagulação (fibrinogênio) 
Soro: parte liquida do sangue – fatores de coagulação (fibrinogênio) 
 
ROXO - EDTA : acido etilenodiamino tetra-acetico ( K2, K3, Na2) 
Ação: anticoagulante, quela o cálcio ( e outros metais: magnésio). Amostra: sangue total, plasma. Exames: 
hemograma, alguns exames bioquímicos(como ureia e creatinina- avaliar a eficiência do rim) 
Homogeneizar após colheita 
Tendo tubos de 4ml, 1ml e 0,5ml, variando entre esses a quantidade de EDTA presente no tubo 
 
VERMELHO – ativador de coagulo 
Acao: acelera a coagulação. Amostra: soro. Exames: exames sorológicos, bioquímicos em geral, drogas 
terapêuticas e hormônios. 
Homogeneizar após colheita 
Passa pela centrifuga separando em células na parte de baixo e o soro na superfície 
 
AMARELO – ativador de coagulo e gel separador 
Acao: acelera a coagulação, gel – barreira física entre hemácias e soro após centrifugação. Amostra: soro. 
Exames: exames sorológicos, bioquímicos em geral, drogas terapêuticas e hormônios. 
Homogeneizar após colheita 
 
CINZA – Fluoreto de sódio (oxalato, EDTA, Heparina) 
Ação: inibe a enolase (inibe a glicólise- ver exames de glicose). Amostra: plasma fluoretado. Exames: glicose, 
lactato. 
Homogeneizar após colheita 
 
AZUL – citrato de sódio 
Acao: Anticoagulante, quela o cálcio ( reversível). Amostra: plasma. Exames: teste de coagulação ( 
normalmente e feito pelo laboratório apenas, por um patologista, sendo a amostra processada na hora, não 
se pode demorar) 
Homogeneizar após colheita 
 
VERDE- Heparina 
Ação: ativa a antitrombina 3 (inibe fatores de coagulação: trombina). Amostra: plasma heparinizado. Exames: 
lítio- exames bioquímicos, gasometria ( seringa pre heparinizada), sódio- exames bioquímicos. 
Homogeneizar após colheita 
 
Vermelho e Amarelo – aguarde formar o coágulos 
Os demais são anticoagulantes então não forma o coagulo 
 
Por quanto tempo posso armazenar? Depende do teste/analise, amostra forma de armazenamento... 
Estabilidade da amostra – tempo em que os elementos mantem seu valor 
Hemograma – morfologia celular mantida +/- 4 horas ( refrigerada) 
Glicose – soro: centrifugar a amostra rapidamente 
Bilirrubina- instável: proteger da luz – 3 meses (-20graus), 1 semana(0-4graus) 
 
Urina 
Pode ser feito por: micção espontânea (perigo de contaminação), sondagem vesical/ cateterizacao, 
cistocentese. 
Preservação: frascos limpos, estéreis, sem resíduos químicos. 
*não pode mandar na seringa devido a possível perda do material, caso tiver que mandar dessa maneira o 
melhor seria passar esparadrapo. 
Tempo para analise 
Ideal: imediatamente após a colheita (máximo 30 minutos).Interferência: crescimento bacteriano, 
alcalinização da amostra. 
Refrigeração (2-8 graus): máximo 4 horas deixar que a amostre volte a TA(temperatura ambiente). 
Interferentes: aumento da densidade urinaria precipitação de cristais. 
Normalmente a agulha roxa e usada 
Sem aditivos: urina 1 (analise de urina, urinalise), urina 2 ( cultura, antibiograma). 
Aditivos: formaldeído – inibe o crescimento bacteriano e preserva cilindros e elementos celulares. 
 Timol e tolueno – agentes antimicrobianos preservam a urina por 24 horas, mas inviabilizam os 
testes bioquímicos. 
 Bexiga espessa pode ser vista no ultrassom o que caracteriza uma inflamação, para saber se e só uma 
inflamação ou uma infecção se faz urocultura. No crescimento de colônias de bactérias faz o 
antibiograma. Sendo bem comum E. colli em infecções de cistite. 
 
Líquidos cavitarios 
Material para coleta: escalpe, cateter, seringa, sonda, seringa de 3 vias. 
Peritoneal – efusão abdominal – Abdominocentese 
Recomenda-se o esvaziamento da bexiga antes do procedimento para evitar cistocentese acidental. 
Posições: decúbito lateral – principalmente na linha alba 
O local da punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomiae devida antissepsia. 
Inserir cateter plástico de 1,5 polegadas, calibre 18 ou 20-gauge, com mandril( com aberturas extras na lateral) 
na região mais pendente do abdômen. 
Colher parte do volume com seringa de 10 a 20 ml ou deixar o fluido escorrer pela agulha para frasco estéril. 
Parte do volume colhido devera ser colocado em frasco com EDTA, cerca de 1 a 3 ml, para analise citológica e 
contagem de células. 
A outra parte do volume, também cerca de 1 a 3 ml, deve ser acondicionada em tubo seco para analise 
bioquímica ( frasco com tampa vermelha). 
Material refrigerado de 2-8 graus 
Toracocentese 
Recomenda-se utilizar agulha butterfly(calibre variando de 19 a 23, de acordo com o fluido), válvula de três 
vias e seringa de 10 ou 20 ml. 
Obtém-se maior controle usando seringa de 10 ml e extensor de equipo, para que a colheita do fluido se de 
distante do animal. 
A posição mais indicada para colheita e em decúbito external 
E o local de punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomia e devida antissepsia. 
Ex: quilotorax 
Pleural 
Agulha deve ser inserida entre o 6, 7 e 8 espaço intercostal, causalmente a costela. 
A outra parte do volume, também cerca de 1 a 3 ml, deve ser acondicionada em tubo seco para analise 
bioquímica ( frasco com tampa vermelha). 
Colher parte do volume com seringa de 10 a 20 ml ou deixar o fluido escorrer pela agulha para frasco estéril. 
Parte do volume colhido devera ser colocado em frasco com EDTA, cerca de 1 a 3 ml, para analise citológica e 
contagem de células. 
Material refrigerado de 2-8 graus 
 Neoplasia pode causar esse acumulo de liquido pleural 
Pericárdica – pericarciocentese 
Coletar monitorando com USG +ECG (arritmia? Por isso importante usar o eletro) 
Em muitos casos e necessário tranquilizacão do animal 
A posição mais indicada para colheita e em estação, decúbito external ou lateral. 
E o local de punção deve ser preparado cirurgicamente com tricotomia e devida antissepsia. 
A agulha deve ser inserida entre 4 e 5 espaço. 
 
Abdominocentese: indicações - avaliação diagnostica aliviar pressão intra-abdominal. Complicações: laceração 
de órgãos abdominais, laceração do tumor, contaminação bacteriana. 
Toracocentese: indicações - avaliação diagnostica aliviar dificuldade respiratória. Complicações: laceração de 
pulmão, contaminação bacteriana. 
Pericardiocentese: indicações - avaliação diagnostica estabilizar paciente com tamponamento cardíaco. 
Complicações: arritmia, punção cardíaca, laceração da artéria coronariana, laceração pulmonar, contaminação 
bacteriana. 
 
Preservação: líquidos cavitarios 
EDTA: contagem celulares totais – células nucleadas, hemácias. Exame citológico ( fazer também laminas com 
liquido sem contato com EDTA) 
Tudo de soro: analises bioquímicas (colesterol, triglicérides, glicose, proteína, albumina, creatina...), pH. 
Meio de transporte para cultura: cultura e antibiograma. 
 
Liquor- liquido cefalorraquidiano 
Tricotomia, assepsia 
Anestesia: não use quetamina em gatos: aumenta pressão intracraniana 
Proteção individual  zoonoses, luvas, mascara e óculos. 
Pode ser realizado: punção lombar ou punção atlanto-occipital – escolher o local da lesão neurológica 
Adiar a colheita se há sinais de aumento da pressão intracraniana. Ex: pupilas midriaticas, pupilas não 
responsivas, paresia, coma... 
Se a colheita não puder ser adiada – manitol, furosemida, dexametasona 
Colheita por gotejamento 
Volume: o volume seguro 1ml de liquor/5kg de peso corporal 
Preservação: 
Frascos limpos, sem aditivos, sem resíduos. 
Aconselhado: três tubos (plásticos) 
Tempo para analise 
Avisar o laboratório antes da colheita 
Processar o mais rápido possível 30-1 h 
Refrigeração : 4-8h máximo 
Se so puder ser processada após 1 h: sem aditivos- proteína total, contagem células nucleadas, contagem de 
hemácias. Acrescentar 
Liquido sinovial 
- articulação carpal, articulação do cotovelo, articulação de ombro, tasal, de joelho e coxofemoral 
Quanto mais liquido sinovial mais amostras poderá ser feita e portanto testes. 
Hemograma 
O hemograma e analise do exame de sangue, ele consiste em analisar o eritograma mais o leucograma. 
No exame consta: identificação do laboratório, identificação do animal e do proprietário com raça, idade, 
espécie (OBS: interessante fornecer a metodologia), no hemograma vai ter duas partes o eritograma e 
leucograma, e por fim a identificação do MV. 
O ideal e pedir o exame completo quando não se conhece o paciente 
Hematimetria 
Manual – vantagens: baixo custo, contagem das células do sangue, líquidos cavitarios, liquido sinovial, liquor... 
Contra-prova/calibração das técnicas automatizadas, emergências 
Manual – desvantagem: erro de reprodutibilidade > automáticas. Leucometria e apenas manual, melhor a 
morfologia, no entanto o total e melhor fazer na maquina. 
manual- erro de 16% ( técnico experiente) x automática – erro 4%. Maior tempo e precisa de uma técnico 
treinado 
Automática – vantagens: boa reprodutividade, boa repetitividade, rapidez, fácil manuseio 
Automática – desvantagem: indispensáveis etapas manuais, leitura de esfregaço sanguíneo para: estimativa 
de leucócitos e plaquetas ( checagem) – contagem diferencial de leucócitos e avaliação mosfologica ( 
leucócitos, hemácias, plaquetas). Conferencia de hematócrito ( centrifugação com capilares de vidro. 
 
Eritograma 
Contagem total de hemácias (/ul) Hemoglobina (g/dL) Hematocrito(%) 
 índices hematimetricos(VCM,HCM, CHCM) Morfologia 
Espectrofotometria- Técnica 
- [hemoglobina], g/dl 
- Hemoglobina corpuscular média (HCM), pg 
- [hemoglobina corpuscular média] (CHCM), g/dl 
 
• Contagem e dimensionamento das células (partículas) 
- [eritrócitos], x 106 células/μL 
- Volume corpuscular médio (tamanho médio dos eritrócitos; VCM), fl 
- Ht (hematócrito) 
- [plaquetas], x 103 células/μL 
- Volume plaquetário médio (VPM), fl 
- [total e diferencial de leucócitos], x 103 células/μL 
- [reticulócitos], x 103 células/μL 
 
Concentração de hemoglobina – Hb 
Espectrofotometria 
Sangue e diluído e um agente químico causa lise celular, libera a Hb para a fase aquosa\ 
Absorbância de luz em um comprimento de onda especifico pode então ser mensurado por espectrofotometria em 
baixo fluxo celular, procedimento conhecido como hemoglobinometria 
 
Técnica 1 - Dispersão de luz 
• Mensura a dispersão da luz pelas células que passam através de uma fonte de luz 
• As células passam por um fluxo que é atravessado por um feixe de laser focalizado 
• Pelas propriedades físicas das células a dispersão ocorre em diferentes ângulos e graus em relação `a fonte de luz 
• Essa dispersão é contabilizada para [celular] 
• O grau de dispersão em direção ao feixe de luz é conhecido como ângulo de dispersão frontal, sendo equivalente ao 
tamanho da célula 
 
Técnica 2 – contagem eletrônica – impedância 
• As células estão suspensas em um meio eletrolítico, como o cloreto de sódio, um bom condutor de eletricidade. 
• As células suspensas são condutoras de eletricidade relativamente ruins; impedindo a capacidade do meio de conduzir 
correntes em uma zona de detecção conhecida como abertura. 
• Ao passar simultaneamente corrente e células através de um pequeno espaço ou abertura, pode-se mensurar as 
deflexões na corrente. 
• O tamanho da célula é proporcional a deflexão resultante na corrente. 
• Conseguindo deste modo diferenciar, plaquetas de leucócitos de ertitrócitos. 
• Há um circuito granulométrico que atribui uma escala de tamanho . 
 
Hematimetria automatizada 
Cuidados: técnicos experientes – calibrações diferentes 
para espécie animal 
 
Hematocrito – volume globular 
% do sangue total composta pelos eritrócitos 
E a concentração do sangue 
Mensurado a partir de uma coluna de sangue pos 
centrifugação, ele ira compactar o máximo dos eritrócitos 
Tempo de centrifugação 2-3 minutos 
Usa-se tubo roxo,capilar, centrifuga 
obs: analisar se estão desidratado, puxar a pele, olhar a 
mucosa se esta seca. 
O sangue dos cavalos são mais ictéricos devido a 
alimentação, uma dieta diferente dos cães e gatos. 
 Depois de centrifugar o capilar vai se usar um cartão 
que por refratometria calcula-se o hematócrito 
Capa leucocitária = capa flogística 
• Qual alteração pode encontrar no plasma ao rodar o 
ht??? 
Icterícia/hemólise/lipemia 
• Pq o plasma de grandes @s é mais amarelado??? 
-pigmentos carotenoides devidos à dieta 
 
Proteina plasmática – refratometria 
 
• Após observar e mensurar ht – quebrar coluna do plasma e colocar no refratômetro 
• O soluto em líquido refrata (ou desvia) a luz que passa através do líquido em um grau proporcional `a sua [] 
• Em pato clínica usamos refratômetros para mensurar a [pt plasmática] e a densidade da urina 
• Lipemia pode aumentar a proteína plasmática, portanto não se pode confiar no resultado 
 
VCM Relação entre hematócrito e o numero de hemácias 
Vai dar um resultado em relação a célula se essa esta microcitica, normocitica ou 
macrocitica. Importante nos casos de anemia 
CHCM vai dar a relação de hemoglobina com o hematócrito, que vai dar 
resultado hipocromica que tem pouca hemoglobina ou normocromica 
tem mais hemoglobina 
Hipercrômica?????? - Hemólise, lipemia, corpúsculos de Heinz...... (aumentos artificiais de CHCM) 
Uso mais para o laboratorista do que para o clínico – controle de qualidade de equipamentos (compara ht e hg da 
máquina e confere manual) 
Existe mais alteração de tamanho do que de 
cor da célula. Mas os dois mais importantes 
são o VCM e o CHCM. 
Hemacias e hemoglobina na quantidade 
normal o animal não esta anêmico. 
Hematocrito alto – o animal pode estar 
desidratado. VCM aumentado o animal 
apresenta uma anemia Macrocitica. CHCM ( 
hemoglobina e hematócrito) abaixo do valor 
de referencia o animal apresenta anemia 
hipocromica. 
Então VCM 
Alta: macrocitica baixo: microcitica 
CHCM 
baixa: hipocromica 
Morfologia eritrocitária 
- importante para o transporte de hemoglobina, no qual e responsável por transportar oxigênio para os tecidos. 
Composto por uma membrana permeável e flexível e composto por lipídeos/proteínas e carboidratos. 
Eritropoise 
Formação da hemácia 
Tudo se origina de uma célula tronco hematopoiética podendo originar uma linhagem linfoide que forma os linfobastos 
e a linhagem meioloide que vai sofrer diferenciação. 
Consiste na tranformacao do Rubriblasto ate a 
formação da hemácia 
para a proliferação vai ter três componentes o 
Rubriblasto, prorrubricito e rubricito basofilico, 
e vao depender da eritropoietina e fatores 
dietéticos como por exemplo o acido fólico e a 
vitamina B12 
Na maturação vai do rubricito 
policromatofilico, matarrubrico ate a hemácia, 
que ira depender de fatores dietéticos ex: 
ferro, proteínas, cobre e vitamina B6. 
Tempo de produção: 5-7 dias 
Uma célula vai produzir 16 eritrocitos 
Reticulocito : e hemácia antes de virar hemácia, assim em maturação 
Sendo imporante na avaliação de anemiais, melhor visualização em coloração especial como o azul de metileno e azul 
de cresil. Muito utilizada em cães e gatos, e não utilizado em equinos (reticulocitos não são liberados na circulação). 
Gatos única especie com mais de um tipo de reticulocitos ( agregado- processo inicial ou pontilhados- de 10 a 12 dias). 
Se encontra reticulocitos o organismo esta tentando compensar a anemia produzindo células que são os reticulocitos. 
Porque avaliar a morfologia da hemácia ? 
Passo critico na avaliação do esfregaço sanguíneo 
Ajuda identificar: alterações metabólicas, lesão oxidativa, processo da doença 
4 características são avaliadas: coloração, tamanho, forma, inclusões 
Informações no hemograma: na observações esta o que foi visualizado pelo patologista clinico 
Eritrocitos 
Mamíferos : anucleadas, arredondados normalmente bicôncavos – exceto família camellidae ( camelos, ilhama, alpacas) 
A biconcavidade das hemácias causa falsa percepção de uma central mais pálida- quanto maior a hemácia mais evidente 
essa percepção ( principalmente no cao), além de facilitar ela entrar na corrente sanguínea. 
A forma de disco côncavo e eficiente nas trocas de O2 e possibilita que a célula seja maleável na movimentação do fluxo 
sanguíneo em vasos com diâmetro menor que o seu. 
Tamanho : cao > suínos> gato> bovino> equino> ovino> caprino 
Rouleaux 
Alteração de carga da superfície das hemácias 
Pode ser normal(discreta) em gatos e equinos 
Pode indicar hiperproteinemia, desidratação ou processo inflamatório e/ou neoplásicos 
He- alteração na coloração 
He Hipocromicas 
Palidez central proeminente podendo ter uma baixa concentração de hemoglobina, relacionada a uma deficiência de 
ferro 
He policromatofilica 
São hemácias imaturas ( maiores e mais basofilica), correspondentes a reticulocitos ( coloração supra- vital – 
polirribossomos), importante para determinar anemias 
Caso se tiver uma suspeita de perda sanguínea ou destruição de eritrócitos e uma tentativa da medula óssea compensar 
essa perda, por isso pode se ver reticulocitos, assim essas hemácias imaturas que estão sendo formadas para 
reestabelecer o equilíbrio. 
He – alterações no tamanho 
Anisocitose: variação no tamanho das hemácias 
Macrocito( macrocitose) 
Se tiver hemácias grande ( jovens) + policromatofilica: pode ser devido a regeneracao 
Mas pode ser devido a doenças mielodisplasicas e mieloproliferativas, ou mesmo pode ser FeLV – vai precisar de exames 
específicos 
Se for poodles eles podem apresentar macrocitose sem ser algo anormal 
Na literatura há relatos que há hipótese que anticonvulsionantes ( fenobarbital) pode causar macrocitose 
Microcito( microcitose) 
As hemácias são pequenas ( com halo central) 
Pode se pensar na deficiência de Fe ( mitose adicional na eritropoiese- Hb) 
Pode também ser em decorrência de uma doença chamada desvio portossistemicos 
Sendo normal em racas como Akita, shibas e chow-chow 
He – alteração de forma (poiquelocitose) 
Esferocito 
Quando há Remocao de fragmentos de fragmentos das He por células fagociticas 
AHIM (eferocitose) Anemia hemolitica imunomediada- tranducao de sanguínea incompatível pode encontrar esferocito 
– ou em picada de cascavel também pode aparecer 
Esquisocito 
Quando ocorre a fragmentação das hemácias com deficiência de ferro que leva a lesão oxidativa – que consiste em um 
dano na membrana 
Pode encontrar em anemia hemolítica microangiopatica (CID), pode encontrar em inflamação baco, pulmão, glomérulo 
renal e no turbilhamento sanguíneo, que ocorre quando o animal apresenta hemangiossarcoma. 
Codocito ( Celula alvo) 
E encontrado quando se tem deficiência de ferro 
Normalmente em alterações no colesterol e fosfolipideos da membrana( como na colestase hepatobiliar e no 
hipotireoidismo) 
Excentrocito 
Que podem aparecer na ingestão de cebola, alho, zinco, cobre, naftalina, paracetamol, propofol- anestesico,...) 
Vai causar um estresse oxidativo que faz alterações de proteínas, com justaposição de partes de membrana 
He – inclusões 
Corpusculo de Heinz 
Como se fosse uma bolinha grudada na hemácia, basicamente e uma oxidação da hemoglobina, pode ser causados por 
medicamentos ou substancias quimicas 
1-2% das hemácias de gato higito pode apresentar corpúsculo de Heinz 
Se tiver uma grande quantidade de corpúsculo de Heinz pode ser linfoma, hipertireioidimos, diabetes mellitus 
Corpúsculo de Howell-jolly 
São restos nucleares dentro das hemácias 
Ocorre nas anemias regenerativas ou quando apresenta função esplênica diminuída 
Ponteado basofilico 
Que são agregados de RNA ribossomal – indicativo de imaturidade eritrocitária 
Se caso foi encontrado na anemia pode significar regeracao 
Se não tiver anemia pode indicar intoxicação por chumbo 
He – agentes infecciosos 
Corpúsculo de Lentz – cinomose 
Praticas laboratoriaisem cães e gatos 
Montagem de soro para fluidoterapia 
Pode ser usado por diversos motivos 
Vai ser utilizado: soro fisiológico(lacrado e estéril), equipo ( podendo tem com microgotas e macrogotas, apresenta uma 
borrachinha para regular a entrada do soro). 
Coleta da jugular 
O que vai ser necessário: seringa, agulha, garrote(borracha), pinça hemostática, luvas, álcool, gaze/algodão. 
Tem que respeitar a quantidade que deve ser posto, se colocar muito vai coagular e se colocar menos vai hemodiluir. 
Seringa não descarta em lixo comum por ser material biológico 
Covid-19 cães e gatos 
O corona vírus canino e aquele entérico, que pode causar diarreia leve, e o corona vírus felino, que pode causar 
peritonite infecciosa felina(PIF), são ambos alfa-corona vírus. Esse corona vírus não estão associados ao atual surto de 
corona vírus. 
Você deve restringir o contato com animais de estimação e outros animais enquanto estiver doente com o COVID19. 
Não devem usar vacinas em animais diante o surto atual. 
Anemia 
Diminuição absoluta de Hemacias circulantes ( diminuição da concentração de Hemoglobina) 
Sinais clínicos ( menor oxigenação dos tecidos), as mucosas ficam pálidas/ictéricas – diminuição da hemácias e de 
hemoglobina vai levar maior fluxo para os órgãos vitais diminuindo nas extremidades do corpo. Pode causar uma 
letargia. Menor tolerância ao exercícios taquipneia e taquicardia ( ou sopros sistólicos). 
A taquipneia e taquicardia e uma mecanismos compensatório de anemias gradativas 
Anemias – avaliação laboratorial – Hemograma 
Índices que precisamos avaliar: 
Hematócrito, VCM, contagem de reticulocitos. 
Classificação: 
1. Índices hematimetricos – VCM (sendo muito importante para avaliação de anemia em equinos já que não 
liberam reticulocitos) 
HCM – pouca utilidade ( maior uso em laboratório) 
CHCM ( hipocromica e normocromica) – CHCM muito alto pode ser por hemólise, lipemia devido compusculo 
de henz 
Porque não e tão importante quanto o VCM- mais de uma possibilidade de Hipocromia pode estar associada ao 
aumento de células imaturas ( em uma anemia regenerativa). Reticulocitos ainda estão sintetizando 
hemoglobina. 
Anemia regenerativa – uma compensação de 
todas hemácias que deveria se ter no 
organismo, muita resposta medular, os 
reticulocitos podem estar liberando 
hemoglobina 
Na maioria dos casos de deficiência de ferro o 
CHCM se mantem normal 
 
2. Resposta da medula óssea – regenerativa ou não-regenerativa 
Regenerativa ( perda de sangue ou destruição de hemácias) 
Não-regenerativa ( Eritropoise defeituosa ou diminuída) 
O que define se a anemia regenerativa ou não-regenerativa e a quantidade de hemácias imaturas circulantes 
Hipóxia- estimula os rins a produzir eritropoietina – hormônio que estimula a Eritropoise 
Após hemorragia ou hemólise há liberação de maior quantidade de células imaturas na circulação- indicio de 
anemia regenerativa 
A máxima resposta medular leva de 4-5 dias 
Nos gatos os reticulocitos podem ser agregados ou pontilhados , da pra saber qual o tempo de evolução da 
anemia com base em que fase dos reticulocitos esta. Agregado > pontilhado > eritrócito 
Pode se calcular os reticulocitos com maquina automática 
Manual - corante supravital – azul de cresil brilhante 
Mistura partes iguais de corante com sangue total 
Contar a quantidade de reticulocitos em 1000 hemácias – sendo assim 1% 
Cão > 1,0% regenerativa 
Gato > 0,4% Regenerativa 
Hemoparasitose: depende da fase, no começo não se vê muito anemia ele e regenerativa, conforme vai 
evoluindo a doença e o tutor não fez o tratamento ai vai se ter a anemia, essa anemia que o organismo esta 
tentando compensar, chega uma hora que o organismo não consegue mais compensar – entra numa anemia 
plástica, vai se ter um déficit acaba interferindo na produção na medula e se torna não regenerativa, ai se tem 
baixa de tudo seja com hemácias, hemoglobina e plaquetas. – pode se pedir PCR especificar o hemoparasita. 
 
3. Classificação fisiopatológica 
Anemia hemorragia – aguda e crônica 
Anemia hemolítica 
Anemia hipoproliferativa – déficit nutricional ou de absorção 
Anemia aplastica – insuficiência medular – neutrófilos e plaquetas também diminuídas 
Produção das hemácias pode estar prejudicadas por distúrbios intrínsecos da medula óssea ( causas primarias – 
mielofibrose, mielodisplasia) ou extrínseco( secundário – DCR, algumas endocrinopatias, agente infecciosos...) 
 
4. Grau 
anemia media moderada - Antes de 
fechar o diagnostico se faz hemograma, 
como esta as fezes e a urina, analisar o 
estado do paciente. 
Uma anemia intensa – urgência – já 
começa a se ligar para um banco de 
sangue, ou arrumar um doador para se fazer uma transfusão sanguínea. 
Muito intensa a bolsa já deve estar transfundida se não o animal pode ter um choque hipovolêmico 
Anemias 
Regenerativas: tentativa da MO de compensar a anemia por meio do aumento da produção de hemacias e de liberação 
precoce –POLICROMASIA EVIDENCIA A PRESENCA DE RETICULOCITOS 
Características laboratoriais: esfregaço sanguíneo – anisocitose, policromasia, presenca de eritroblastos, compusculus de 
Howell-jolly. Contagem de reticulocitos – reticulocitos. Indices hematimetricos – macrocitos e hipocromia 
Hemorragia – perda de sangue. Aguda ele leva um tempo para iniciar a regeneração 
Hemolise – destruição das hemacias. Extravascular 
 
a bilirrubina libera vai liberar a cor amarelada, que pode 
levar a mucosa a ficar ictérica . 
 
 
 
Não regenerativa: 
Normocitica, normocromica e sem reticulocitos. 
Anemia aplástica (pancitopenia aplasica) – ocorre a inibição das células tronco ou supressão dessas células ou da 
medula ossea- medicamento, produtos químicos, toxinas e estrógeno e agente infecciosos 
Bovinos- ingestão de farelo de soja contaminado com solvente tricloroetileno 
Micotoxinas- bovinos e equinos 
Medicamentos: antineoplasicos e imunossupressores (doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, azatioprina) – causam 
lesão de células-tronco reversíveis em cães (em uso em breves períodos). Estrógenos(caes e furoes), 
griseofulvina(gatos), fenobarbital(cães), cloranfenicol(caes e gatos) – saber sempre a resposta dos animais em frente a 
esses medicamentos 
Agente infecciosos: FeLV, E.canis e AIE em equinos 
Aplasia eritrocitária pura: so redução das hemacias, caracterizada pela acentuada redução na quantidade de 
precursores eritroide na MO, com granulopoese e trombopoese normais= anemia não regenerativa grave e em 
contagem normal de neutrófilos e plaquetas. 
Caes – resposta auto imune – geral// responde a terapia imunossupressora 
feLV 
Hipoplasia de eritrócitos : diminuição da produção da medula, anemia decorrentes da inflamação – doença renal 
crônica, doença endócrinas e deficiências nutricionais 
Pode ocorrer por uma inflamação, traumas e neoplasias 
Anemia da inflamação patogênese multifatorial 
Estimulação do sistema imunológico – estimular a produção de citocina IFN-gama, TNF-alfa, IL-1, IL-6, IL-10 – afetam o 
metabolismo de ferro ( diminuição de Fe sérico disponível = diminui o Fe para o crescimento bacteriano – estratégia) 
Eritropoietina: diminuição da produção e diminuição da atividade 
Diminuição da utilização de ferro 
Diminuição da vida das hemacias 
Caracteristicas: anemia discreta a moderada 
Não-regenerativa, normocitica, normocromica 
Celularidade MO normal ( ou hiperplasia mieloide) 
Avaliar analise do licor para ver como a medula óssea esta respondendo 
Doença renal 
Gravidade esta relacionado com o grau da IR – evidenciado pela azotemia ( compostos nitrogenados no sangue) 
Redução de produção de eritropoietina. Característica: anemia moderada a grave, não-regeneratica e normocitica - 
 Endocrinopatias 
Hipotireiodismo: discreta anemia normocitica normocromica. Adaptação fisiológica a redução do consumo do O2 menor 
taxa metabólica 
HAC- discreta anemia normocitica e normocromicaDeficiencias nutricionais 
Defeitos na síntese de hemoglobina – deficiência de ferro, cobre, vitamia B6 e intoxicação por chumbo. Redução da 
produção de Hb: anemia hipocromica, microcitica ( devisao celulares adicionais). 
Uma doença crônica pode ter uma deficiência nutricional que leva a uma anemia não regenerativa 
Policetemia (eritrocitose) 
Quando se tem muita hemácia 
Relativa 
– desidratação – aumento de hematócrito, hemoglobina e hemacias, aumento de proteína plasmatica 
- contração esplênica – adrenalina: exercício, excitação, medo, dor. Também gera um leucrograma de estresse. 
Absoluta 
-primaria(policitemia vero): distúrbio mieloproliferativo - raro 
-secundaria: hipóxia – eritropoietina: doença pulmonar, doença cardíaca, atitude elevada, obesidade, intoxicação por 
monóxido de carbono/metemoglobinemia 
Sinais clínicos: relacionados a doença primaria ( ex: sinais pulmonares, cardíacos, desidratação,...) 
Aumento da viscosidade sanguínea: mucosas hiperemicas/cianóticas  fluxo diminuído ( dminuicao perfusão tecidual e 
transporte de O2) 
Convulsões, ataxia, cegueira  menor aporte de O2 no cérebro 
 
Caso clinico 
Cocker : Clinica – fraqueza, apatia, prostração, hiporexia 
Histórico- presenca de carrapato – 4dx- erliquiose(inicio do tto doxiciclina), mucosas inicialmente pálidas e durante o tto 
ictéricas. Com hemoparasitoses 
Sendo mais marcante a trombocitopenia discreta 
Consequentemente causou a anemia hemolítica imunoimediada secundariamente a parasitose, hemolítica pode ser 
evidenciada devido a presenca de ictérica, e sendo evidente devido a presenca de esferocito que diz que e 
imunoimediada. 
Não esta normocita e normocromica, ele só aparenta devido a icterícia e hemólise. 
Hematócrito muito baixo assim teve que fazer transfusão, e entrou com medicamento para anemia hemolítica podendo 
entrar com corticoides em dose imunossupressora – predsona ou predisolona. 
Antibiótico para tratar erliquiose a doxociclina, o uso de corticoides foi devido a AHIM 
Além de ser necessário fazer a transfusão 
Características laboratoriais esperadas - 
anemia regenerativa (discreta a intensa), 
icterícia (possivelmente hemoglobinúria), 
esferocitose, teste de coombs positivo, 
citometria de fluxo positivo para IgASE, 
leucograma inflamatório incluindo 
neutrofilia com desvio para a esquerda 
regenerativo e monocitose 
Pistas de processos hemolíticos - 
esferócitos, corpúsculos de Heinz, 
excentrócitos, picnócitos, esquizócitos, 
queratócitos e acantócitos (hemagio 
principalmente esplênico) 
 
 
 
 
Leucograma 
Funções leucocitárias 
Células polimorfonucleares ( granulocitos): Neutrófilos, Eosinófilos, basófilos 
Mononucleares (agranulocitos): linfócitos, monócitos 
Respostas leucocitárias (alterações) 
Resposta a excitação, resposta ao estresse e resposta inflamatória 
Essas células são de origem da linhagem mieloide – mioloblastos que vao se diferenciar em neutroficos, eosinófilos e 
basolifilos. E os pro monócitos e percursores de mastócitos 
Além da linhagem linfoide que vai maturar ate o linfócito 
Leucócitos: normais 
Vai ter grande diferença conforme as espécies 
Neutrofilos 
Função: quimiotaxia positiva aos locais de 
inflamação, então se o organismo tem uma 
resposta inflamatória o neutrófilo vai se dirigir ao 
local de inflamação. La ele vai promover a 
fagocitose 
Produção: nos adultos na MO, e nos animais 
jovens na MO e extramedular ( baco, fígado e 
linfonodos). - contagem por esfregaço 
Neutrofilos: granulopoiese 
Conforme a formação da celular ela vai 
ter a condensação do núcleo e o 
citoplasma vai ficando mais claro, o 
formato do núcleo vai parecendo um 
formato de feijão, depois em formato de 
ferradura e depois fragmentados. 
Medula ( pool proliferativo ou mitótico) : mieloblasto, promielocito, mielocito, metamielocito, neutrófilos bastonetes 
Ocorre um pool maturativo pos mitótico na passagem da medula para o sangue 
1 mieloblasto= 16 a 32 neutrofilos segmentados 
Sangue : neutrófilos segmentados – condensação nuclear progressiva e alteração no formato do núcleo 
Metamielocito não esta presente no sangue normal 
Alguns neu bastonetes podem estar presentes na circulação sanguínea 
Tempo de transito 7 a 10 dias ( diminuído na inflamação) na Medula óssea – poll mitótico em proliferação e o pool de 
maturação que são as células reserva 
6 a 10h população de neu no sangue se renova 2 a 3 vezes por dia 
Compartimento circulante: grandes vasos ( não ocorre interação dos neu com endotélio vascular) – amostra de coleta de 
sangue. 
Compartimento marginal= microcirculação 
Células movem-se bidirecional// entre esses 2 compartimentos 
Cão: pool marginal muito próxima ao pool circulante 
Gatos o pool marginal e aproximadamente duas vezes o pool circulante 
Eosinofilos 
Funções: resposta inflamatória a parasitas ( helmintos), modulação de hipersensibilidade ( inflamatórias alérgicas e 
imunocomplexos) – presente na pele, sistema respiratório e intestino 
Produção: na medula óssea, IL-5 ( Ly T helper) – incremento de eosinopoise, melhora as funções de eosinófilos maduros 
e prolonga sua vida – em uma reação alérgica intensa. 
Basofilos 
Funções: fisiopatolgica na circulação e desconhecida. Assim como nos mastócitos, a membrana citoplasmáticas contem 
IgE- reações de hipersensibilidade. Aumento da permeabilidade vascular e broncoconstricao ( histamina, leucotrienos) – 
na pele,sistema respiratório, intestino 
Produção: MO, mesma origem de mastócitos( células mononuclear, tecidual, com grânulos metacromatico) 
 
Eosinófilos, basófilos e mastócitos 
Eosinófilo tenta regular 
a resposta de 
hipersensibilidade, 
quando ocorre a 
liberação intensa de 
histamina. Uma 
resposta inflamatória 
exacerbada. 
 
 
 
 
Linfócitos 
Funções: resposta Humoral ( Ly B), Respota células (Ly T) – CD4/CD8/NK 
Não da pra diferenciar no esfregaço sanguíneo o linfócito B e T e CD4 e CD8 – usar outras técnicas como citometria de 
fluxo. 
Produção: produção em órgãos linfoides primários, na MO ( LyB) e timo (Ly T) 
Monócitos – são células intermediaria de um processo de maturação. Migram para o interior dos tecidos, onde 
desenvolvem-se ate a forma de Monócito 
Funções ( macrófagos): fagocitose ( células marcadas com anticorpos; protozoários e fungos; células em apoptose, 
debris celulares), apresentação de antígenos aos Ly T, destruição fisiológica de He ( após passar o tempo de viabilidade), 
liberação de fator de necrose tumoral. 
Produção: MO 
Obs: no que se diferencia em casa lugar - micróglia ( SN), células de kupffer ( fígado), e células de 
langerhans(epiderme)... 
dica: neutrófilos são maiores que os neutrófilos 
Aliterações leucocitárias 
Alterações de numero 
Pensar em: consumo maior, pode sequestro dessas células, pode haver destruição celular, ou pode ter produção ( 
aumentada ou diminuída) 
Terminologia dos padrões de contagens leucocitárias anormais 
Sufixos 
-penia – diminuição – neutropenia/linfopenia/eosinopenia 
-filia ou –citose – aumento  neutrofilia/basofilia/monocitose/linfocitose 
Neutrófilos: desvios 
Se tem da produção da medula óssea para o sangue  assim a seta e a direção em que ela segue 
A esquerda da linha vai se ter os neutrófilos bastonetes(na mo), antes dela os metamieolocitos ... 
Quando se tem um desvio a esquerda vai se ter um aumento da concentração de neutrófilos imaturos no sangue que 
deveria se ter apenas na medula óssea. Assim se for células bastonetes seria um leve desvio a esquerda, quando o 
numero foi elevado de metamielocito vai se ter um moderado descio a esquerda, e a presenca de mielocitos sera um 
intenso desvio a esquerda. 
Também se ter o desvio a direita, quando se tem neutrófilos hipersegmentados – pode ser encontrados no uso de 
corticosteroides endógenos e exógenos 
1 mieloblasto= 16 a 32 neutrofilos segmentados 
Pode se falar que e um desvio a esquerda regenetarivo  em leucocitose escalonado( ordenado) 
Tambem pode ser encontrado o degenerativo  leucopenia ( ou numero normal de leucócito) + desvio a esquerda, 
outro fator e a perda de escalonamento ( desordenado) 
Netrofilos: alterações na quantidade 
Alterações que podem levar: 
 Neutrofilia: adrenalina ( aumento do compartimento marginal sobre o circulante), corticoide ( diminui migração 
para os tecidos), em casos de inflamação mais notadamente em cães, gatos, equinos e depois bovinos, em 
síndromes paraneoplasica e leucemia granulocitica. 
 Neutropenia: infecção viral ( FeLV, FIV), autoimune, endotoxemia, aumento de demanda sem compensação 
medular, diminuição da produção ( aplasia medular- medula não esta produzindo as células primarias) 
Neutrófilos: alterações toxicas 
Pode indicar : Processo inflamatório sistêmico (ocorre em sepse, endotoxemia, necrose tecidual) – bact. Gram – 
Característica morfológica para essa conclusão 
Vai ser encontrado: basofilia citoplasmática ( o citoplasma vai estar com uma coloração acentuada), também pode se 
encontrar o corpúsculo de Dohle ( e um agregado de reticulo endoplasmático, frequentemente visto em pacientes 
felinos), Granulações toxicas ( são grânulos primários, todo pontilhado), outra alteração e a vacuolização citoplasmática 
( quer dizer toxidade intensa, liberação de enzimas e lisossomais), células gigantes – neutrófilos gigantes ( diminuição da 
mitose – devido a rápida proliferação de precursores), alterações em relação ao núcleo ( núcleo em anel, toxidade 
intensa). 
Neutrófilos: anomalia de Pelger-Huet 
Vai se ter núcleos pouco segmentados, com citoplasma de células maduras assim bem claros. Lembrando assim as 
formas anteriores da segmentação. Isso não da alterações funcionais no animal, sendo uma alteração hereditária. 
Podendo ser vista em humanos, coelhos, cães e gatos. Sendo importante para diferenciar de um desvio a esquerda. 
Síndrome de Chediak-Higashi 
Neutrófilos com grandes lisossomos e citoplasma fundidos. Vai se encontrar 1 a cada 3 ou 4 neutrofilos. São grânulos 
que vai se encontrar em neutrófilos, eosinófilos, monócitos e linfócitos. 
Alteração genética ( autossômica recessiva), afeta o transporte intracelular de proteínas. Mais frequente em gatos  
persas, com tendência a hemorragias ( devido já terem função das plaquetas anormal), pode ser encontrado em gatos 
sadios. 
Anomalia de granulação neutrofilica em gatos da raça Birman 
Vai encontrar grânulos finos eosinofilicos ( coloração magenta mais avermelhadas), hereditária ( autossômica recessiva), 
não altera a fisiologia apresenta função normal em animais sadios. Importante saber para fazer a diferenciação a 
granulações toxica e mucopolissacaridose. 
Mucopolissacaridose 
Neutrófilos com grânulos distintos magenta ou purpura-escura, linfócitos com grânulos e vacúolos. Também e 
hereditária 
Vamos ter grânulos metacromaticos ( corpúsculos de Alder-Reilly) nos leucócitos: mais evidentes nos tipos 6 ou 6 da 
doenças, e menos aparente no tipo 1. Coranter rápidos ( como panotipos) não vao evidenciar esses grânulos. 
E um distúrbio de estocagem lisossômica – deficiência de enzimas lisossômicas necessárias para a degradação de 
glicosaminoglicanos ( antigamento chamados de mucopolissacarides). Doença progressivos sendo os primeiros sinais 
clínicos 2-4 meses de idade. Os animas podem viver varios anos, mas com dificuldades. 
Características clinicas: animal com nanismos ( exceto tipo 1 felina), doença óssea grave, artropatia degenerativa, 
dismorfia facial, hepatomegalia ( exceto tipo 1 felina), espessamento de valva cardíaca, excreção excessiva de 
glicosaninoglicanos na urina. 
Eosinofilos: alterações de quantidade 
Eosinofilia Eosinopenia 
Reações hipersensibilidade Corticosteroides ( endógenos, exógenos): neutralizam a 
histamina, inibem degranulacao de mastócitos 
parasitismo Estresse 
Lesão tecidual ( pele, trato respiratório, TGI, útero – 
liberação de histamina por mastócitos- atrai eosinofilos 
hiperadrenocosticismo 
Mastocitoma 
Estro 
Gestação/parto recente 
Leucemia Eosinofilica ( neoplásica) 
Síndrome paraneoplasicas 
Síndrome hipereosinofilica ( gatos) 
 
Basofilos: alterações de quantidade 
Basofilia: Hipersensibilidade ( ecto e endoparasita ou drogas) – pele, trato respiratório, TGI 
 Mastocitoma 
 Granuloma eosinofilicos 
 Doenças mieloproliferativas 
 Leucemia basofilica 
Basopenia: sem significado clinico 
Linfócitos: alterações de quantidade 
Linfocitose Linfopenia 
Inflamação Estresse e hiperadrenocorticismo 
Vacinação Inflamação aguda 
Leucograma de estresse ( adrenalina) Infecção viral 
Hipoadrenocorticismo Radiação, quimioterapia, timectomia(retira o timo) 
Leucemias linfoides Diminuição da recirculação – órgãos linfoides ( efusão 
quilosa) 
 Diminuição da recirculação ( vasos linfáticos intestinais)- 
Linfangiectasia, neoplasia intestinal, granuloma 
Alteração em relacao a morfologia 
Linfócitos granulares: podem ser células natural Killer (NK) ou linfócitos T citotóxicos. Em grande quantidade pode 
existir neoplasias ou processos inflamatorios. 
Linfócitos reativos: proliferação de linfócitos em resposta a uma estimulação antigênica, etiologia inespecífica, maior 
tamanho, basofilia citoplasmáticas, alterações nucleares, podem ser confundidos com linfócitos neoplásicos. 
Mott`s cells: plasmocitos com corpúsculos de Russell, RE repleto de imunoglobulinas e glicoproteínas. 
Leucemia linfocitica crônica (LLC): linfócitos com aparência normal 
Leucemia linfoblastica aguda (LLA): linfoblastos ( nucléolos evidentes, basofilia, ...), ainda tem a presenca das sombras 
de Gumprecht- núcleos rompidos ( células frágeis decorrentes da neoplasia) 
Diagnostico de leucemia so e confirmado com a analise da medula óssea 
Suspeita de leucemia: 
Hemograma: > 10.000 linfocitos/ uL ( gatos > 25000-50000/uL) 
Confirmação de leucemia: Medula óssea: LLC >30% linfócitos maduros LLA>30% linfoblastos 
Monócitos: alterações de quantidade 
Monocitose Monocitopenia 
Doença crônica Sem grande importância na interpretação 
Inicio de quadro agudo Relatos na resposta ao esteroide: gatos, cavalos e bovinos 
Esteroides (cão) 
Neoplasia 
+neutrofilia: inflamação, infecção, sepse 
Leucemia de monócitos ou mielomonocitica 
 
Monócitos ativados ( ou reativos): pode estar trabalhando com uma lesão ( necrose) tecidual 
Eritrofagocitose: em anemia hemolítica imunoimediada 
Células circulantes raras 
Mastócitos: ocorre em casos de mastocitoma- ou mastocitose sistêmica ( leucemia de mastócitos) 
Plasmatocitos: decorrente de mieloma múltiplo 
Interpretacao da resposta leucocitária 
 Resposta a excitação ( epinefrina adrenalina) 
Resposta de fuga ou de luta, situação adversa, na qual a pessoa se sente em perigo 
Excitação, medo, ansiedade, dor, parto, convulsões, exercícios físicos.... 
Adrenalina: liberação da adrenalina – acao cardiovascular- aumento do fluxo sanguíneo pela microcirculação ( 
principal//músculos) – células do compartimento marginal migram para o circulatório 
Leucograma como se reflete – mais em gatos 
Aumento de Ht: devido a uma contração esplênica 
Linfocitose: atividade muscular e eventos cardiovasculares aumento do fluxo de linfócitos dos vasos linfáticos para o 
sangue 
Neutrofilia: aumento do numero de neutrófilos 
Resolução rápida após o repouso 
Pacientes felinos pode dar alteração devido serem mais estressados ao exame 
Leucócito alteração 
Leucócitos totais Tenha um aumento no estresse 
Neutrófilos segmentados Tenha um aumento no estresse 
Neutrófilos bastonetes Não tem alteração 
Linfócitos Tenha um aumento no estresse ate 20.000/uL 
Monócitos Inalterados 
Eosinófilos Inalterados 
Não há desvio a esquerda neutrofilia por células maduras 
 Resposta ao estresse (corticoides) 
Corticosteroides endógenos – liberado em estresse fisiológico – liberação de hormonios adrenocorticotrófico pela 
glândulapituitária (hipófise), resultando na liberação de cortisol pela glândula adrenal. 
Ocorre também no hiperadrenocorticismo 
Doenças sistêmicas, distúrbios metabólicos, dor. Ex: doenças renal, cetoacidose diabética (em complicação de diabetes 
mellitus), desidratação, doenças inflamatórias, dor (traumatismo). 
Corticosteroides exógenos 
Linfopenia : apoptose de linfócito. Redistribuição dos linfócitos do compartimento intravascular para o compartimento 
extravascular ( linfonodos, baco, medula óssea, duto torácico) 
Neutrofilia: diminui viscosidade e marginação celular  retenção de neutrófilos na circulação mais tempo do que 
necessitava = hipersegmentecao. Aumenta a liberação de neutrófilos maduros do compartimento de reserva da medula 
óssea. 
Eosinopenia: sequestro pela MO ou por uma alteração direta na migração para circulação sanguínea. 
Leucócito alterações 
Leucócitos totais Aumenta 
Neutrófilos segmentados Aumenta 
Neutrófilos bastonetes Não tem 
Linfócitos Diminui 
Monócitos Aumentados 
eosinófilos diminuidos 
Sendo os mais marcantes os linfócitos 
 Resposta à inflamação 
Ocorre uma migração para os tecidos: marginal  circulante  tecidual (área afetada) 
Vai ter uma compensação, assim a liberação da reserva: neutrofilia(aumento do numero de neutrófilos circulantes) e 
desvio a esquerda. 
Pode ocorrer também a hiperplasia: aumento da produção, aliterações toxicas ou não. 
Isso tudo e decorrente da lesão inflamatória e consumo tecidual 
Resposta discreta liberação medular = consumo tecidual  numero de leucócitos inalterados 
Mas pode tambem ter liberação medular < ou > consumo tecidual 
Espécie Reserva medular Capacidade de regeneracao 
Cao Relativamente alta Rapida 
Gato Intermediaria Intermediaria 
Vaca Relativamente baixa Lenta 
equino Intermediaria intermediaria 
 
especie Interpretação da neutropenia na inflamação aguda 
cao Lesão muito grave 
gato Lesão muito grave 
equino Provável lesão grave 
vaca Achado usual(independente da gravidade) 
 
Leucócito Alterações 
Leucócitos totais Aumenta ou diminuído 
Neutrófilos segmentados Aumenta ou diminuído 
Neutrófilos bastonetes Não tem / se tiver tudo diminuído tem um aumento 
Linfócitos Aumentado ou Diminuídos 
Monócitos Inalterado ou Aumentados 
eosinófilos Inalterado ou aumentados 
Cao: pool marginal = pool circulantes gatos: 
pool marginal = 2x pool circulante 
Neutrófilos; tempo de transito ( tempo para 
mieloblatos maturar ate neutrófilo segmentado) 
 na inflamação reduz para 2-3 dias ( normal : 
7:10 dias) 
Neutrofilos: ``panic values`` : Neutropenia intensa: < 500- 1000neutrofilos/uL Única alteracao leucocitária que requer a 
atenção imediata do clinico. Quando causada por diminuição da produção medular  muito preocupante, pois o 
aumento de neutrófilo não ocorre a curto prazo. Risco de sepse. Considerar antibioticoterapia profilática, para controlar 
uma possivel sepse. 
 
 
Função renal 
Tópicos abordados: introdução, exame de urina, analises bioquímicas séricas, resumo. 
Quando avaliar o sistema urinário? 
Como check up (para fazer monitoramento, controle e proteção dos pacientes). 
Sintomas diretamente relacionados ao sistema urinário: hematúria, polaciúria, poliúria, incontinência.. 
Sintomas inespecíficos/relacionados a outros sistemas: vomito, diarreia, emagrecido,... 
Qual a função dos rins? 
Eliminação de substancias indesejável ao 
organismo (ureia, creatinina, uratos, 
pigmentos biliares) 
Eliminação do excesso de substancias (ex: 
ions- Na, K, CL,H ..)- equilíbrio hidroeletrolítico 
e acido base 
Eliminação de fármacos. 
Eritropoietina – estimula a produção de 
glóbulos vermelhos. 
Sistema renina angiotensina aldosterona – regulação da pressão arterial. 
Calcitriol – vitamina D ativada, aumentando o cálcio dos ossos. 
Nefron: unidade funcional do rim, sendo que esse pode ser 
perdido durante a vida como doenças, drogas 
nefrotóxicas... 
Importante esse contato direto dos vasos 
Perfil renal exame de urina 
O que e urina? Liquido formado pelos rins como resultado 
da filtração do plasma 
Processos fundamentais do nefron: 
filtração glomerular – 1/5 do plasma- filtrado glomerular= 
plasma – proteínas 
Tubo coletor proximal: reabsorção tubular – agua, eletrólitos que não devem ser eliminados e glicose  voltam a 
circulação. 
Alca de henle descendente: reabsorção passiva de agua 
Alca de henle: impermeável agua. Reabsocao de sódio e cloro 
Túbulo distal e túbulo coletor: reabosorcao facultativa de agua *ADH), trocas de ions entre o sangue e o filtrado 
Ao longo do nefron vai se ter secreção (subtancias voltam aos túbulos 
E por fim a formação da urina 
Resultado final da FR sobre as substancias 
do plasma 
Indicacoes: 
Diagnósticos de doenças ( sistema 
urinário e outros órgãos) 
Prevenção(assintomáticos) 
Monitorar o curso da doença 
Monitorar a terapia 
Doenças renal 
Infecção do trato urinário 
Urolitiase 
Neoplasia 
Indicações – doenças de outros sistemas: diabetes mellitus (deficiência de insulina), diabetes insipidus (deficiência de 
ADH), doença hepática, hemólise, acidose sistêmica... 
Considerações antes da colheita de urina: jejum (manha)- funcao tubular – mais concentrada (devido ao repouso). 
Geralmente mais acida. Pós-prandial, 3-6 horas para avaliar pH decorrente da alimentação. Informar administração de 
medicamentos, fluidos. 
Ex: diuretico – densidade elevada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colheita e preservação : micção espontânea, sondagem vesical/cateterizacao, cistocentese. Francos limpos, estéreis e 
sem resíduos químicos. 
Tempo para analise 
Ideal: imediatamente após a colheita (máximo 30 minutos), interferentes – crescimento bacteriano, alcalinização da 
amostra. 
Refrigeração (2-8 graus): máximo por 4 horas  deixar que a amostra volte a temperatura ambiente, interferentes – 
aumento da densidade urinaria, precipitação de cristais. 
Ex-alterações de amostra em temperatura ambiente após 2 horas: pH pode aumentar, glicose pode diminuir, hemácias e 
leucócitos sofrerem lise podem diminuir, cetonas diminui, bilirrubina já diminui. 
Exame físico 
Volume, cor, odor, aspecto e densidade 
Normalmente se coloca 1ml de urina em tubo de vidro transparente para se fazer a avaliação 
Volume: quantidade de urina que chega ao laboratório, sendo o volume mínimo de 5ml e o volume ideal de 10 ml. 
Volume (24 horas): cavalo (3 a 6 litros), porco (2 a 4 litros), cães grandes(500 a 1000ml), cães pequenos( 100 a 200ml), 
gatos (20 a 100ml), bovinos (6 a 12l), pequenos ruminantes (500 a 1000ml). 
Ex: gatos já por eles na caixa de transporte, cães quando chegar no laboratório carregue o animal para que ele não faca 
xixi 
Volume 
 Poliúria: aumento de volume, se espera assim uma densidade mais baixa, coloração mais clara, tem algumas 
situações fisiológicas ou patológicas. Ex: hiperadrenocorticismo. Animal bebe muita agua e faz muito xixi. 
 Oliguria: diminuição do volume, assim apresenta uma densidade alta, e uma coloração mais escura, fisiológica 
ou patológica. 
 Polaciúria: eliminação frequente de pequenas quantidades (sem aumento na quantidade total diária) – em 
cistite 
 Anuíra: o rim já não filtra mais, assim não tem mais produção de urina. 
Animal normal: apresenta urina entre amarelo 
palha e amarelo citrinico. 
Amarelo ouro: urina concentrada, uma 
concentração maior de pigmentos biliares, e 
urobilinogenio. 
Vermelho, rosa amarelado e âmbar: presenca 
de sangue, hemoglobina e mioglobina. 
 Amarelo esverdeado: pigmentos biliares, urobilinogenio envolvido. 
Odor – ácidos orgânicos voláteis 
Sui generis : e o odor característico da espécie. Ruminante: odor aromático. Carnívoro: odor aliaceo. 
Adocicado/cetonico: presenca de corpos cetonicos, como na diabetes e na acetonemia 
Fétido: infecções bacterianas 
Pútrido: necrose tecidual das vias urinarias 
Amoniacal: presenca de bactérias uréase positivas, que liberam amônia.Aspecto 
Límpido e discretamente turvo: no qual você consegue 
ate enxergar através da urina. Normal para carnívoros e 
ruminantes. 
Turvo: normal para equinos 
Bastante turva: presenca de cristais, células, bactérias, 
muco... 
 
Densidade – quantidade de solutos na amostra 
Refratômetro 
Urodensimetro 
Tiras reativas: quantidade de íons sofre influencia do pH urinário. Otimizado para o resultado exatos em pH 6,0. Urinas 
alcalinas: densidade falsamente reduzida NÃO UTILIZAR PARA DENSIDADE 
D plasma em torno de 1,008-1,012 
A densidade e a capacidade renal de concentrar ou diluir a urina 
Interpretações: hidratação (urina mais concentrada), ingestão hídrica(densidade urinaria vai estar baixa), dieta(uma 
dieta muito proteína aumenta a densidade), exercício, idade, condições climáticas e metabolismo do paciente. 
Obs: aum glicose e proteina na urina  aumenta a densidade 
Hipostenuria: densidade urinaria < densidade plasmática 
Isostenuria: densidade urinaria = densidade do plasma 
Hiperestenuria: densidade urinaria > densidade do plasma – termo raramente usado 
Cão: 1,015 a 1,045 
Gato: 1,035 a 1,060 
Grandes animais: 1,015 a 1,030 
Exame químico 
Tiras reagentes: método semiquantitativo (uma relação) 
Vai ser discutido: pH, glicose, corpos cetonicos, bilirrubina, urobilinogenio, sangue oculto, proteina 
Obs: Quantitativo – daria uma precisão 
pH (ex:5,0 a 9,0) 
estimativa do estado acido-basico sistêmico (exceções- ex: vômitos intesos  alcalose metabólico e ph urinario acido; 
medicamento acidificam – metionina, furosemida, medicamentos que alcalinizam- bicarbonato de sódio, lactado de 
sódio,...) 
Dieta: dietas ricas em carboidratos são mais alcalinas e as dietas mais proteínas gera um ph mais acido 
algumas infecções pode estar relacionado a um ph mais acido 
ou mais alcalino 
alcalina(carnívoros): ocorre em cistite, retenção urinaria, 
reabsorção de exsudatos e Transudatos, alcalose metabólica, 
hiperacidez estomacal, vômitos persistentes, dietas ricas em 
carboidratos. 
Acida (herbívoros): acidose, febre, dieta rica em grãos ou 
proteínas, jejum prolongado. 
Glicose (ex: normal ou tracos a ++++ ate 4 cruzes(50 a > 1000mg/dl) 
Normal: negativo (totalmente reabsorvida no TCP) – falso positivo: agentes oxidantes (hipoclorito), falso negativo: acido 
ascórbico (vai oxidar a glicose o que faz com que pareça que tem menos) 
Glicosuria: limiar renal de reabsorção excedido (hiperglicemia). Cães > 170 a 180 mg/dL, gatos> 260 a 310mg/dL, 
ruminantes >80mh/dL – pode estar associada a pos prandial ou hiperadreno levar em consideracao 
Sendo assim eliminada na urina 
Glicosuria+hiperglicemia 
Doenças: estresse extremo, diabetes mellitus, feocromocitoma (adrenalina), glucagonoma, acromegalia, pancreatite 
aguda, hiperadrenocorticismo. (cortisol em excesso aumenta a glicemia) 
Terapia: glicose, ACTH, adrenalina, morfina, progesterona, fenotiazina, corticoide 
Glicosuria +normoglicemia 
Glicosuria renal primaria – deficiência na reabsorção tubular, problemas no rim, assim eliminando glicose na urina 
Corpos cetonicos (negativo, e tracos a +++ ate 3 cruzes) 
Acido-hidroxibutirico, acido acetoacetico e acetona 
Uso de gordura como fonte de energia: metabolismo de ácidos graxos  Corpo cetonico (CC) 
Diabetes mellitus descompensado 
Cetonúria 
Consumo inadequado de CHO: jejum prolongado, exercício intenso(demanda maior do que esta recebendo de aporte 
energético) 
Perda de CHO: doença renal tubular, alterações digestivas 
Diabetes mellitus (glicosuria+cetonuria) 
Entre outros como febre, vômitos, final de gestação e acetonemia da vaca leiteira 
Bilirrubina (negativo ou + a +++) 
bilirrubina indireta/livre: não atravessa 
a barreira glomerular – então não vao 
estar na urina 
20% do cães: podem apresentar 
bilirrubina conjugada na urina 
 
Caes: normal  negativo 
Bilirrubina discreta: pode ser normal 
(urina concentrada) – o limiar renal 
baixo(assim e fácil aparecer), cães 
podem produzir bilirrubina a partir da 
hemoglobina nos túbulos renais. 
Gatos: normal  negativo 
Limiar renal alto- assim e difícil 
aparecer quando aparece indica um 
doenca 
Bilirrubinuriria  sempre indica doença hepática, hemólise, colestase... 
Bilirrubinuria 
Aumento de bilirrubina no sangue (>1-2 mg/dL)  bilirrubinuria 
Indica: obstrução das vias biliares, lesão dos hepatócitos, hemólise, obstrução intestinal (diminuição da eliminação de 
bilirrubina). 
Urobilinogenio (normal, tracos, +a+++) 
Normalmente, a urina contem uma pequena quantidade de urobilinogenio (<1mg/dL) 
Urobilinogenuria: produção elevada de bilirrubina (por causa de uma hemólise), impossibilidade de reabsorção hepática 
de urobilinogenio( hepatites, cirrose e insuficiência cardíaca congestiva), desidratação, febre. 
Diminuição/ausência de urobilinogenio na urina: obstrução das vias biliares, diarreia (diminuição absorção intestinal), 
antibióticos (diminuição atividade bacteriana intestinal), poliuria(diluição do urobilinogenio). 
Sangue oculto (negativo, +a+++) 
Hematúria (presenca de hemácias): nefrite, cistite, traumas, obstruções urinarias, etc 
Hemoglobinúria ( hemoglobina): processos hemolíticos que ocorreram hemólise 
Mioglobinuria (mioglobina): uso muscular excessivo ( exercícios intesos, convulsões, traumas), hipertermia, infecções 
virais, sepses, distrofia muscular, miosites, uso de esteroides, intoxicações medicamentosas, imobilização prolongada, 
intoxicação por veneno de cobra de acao miotoxica (ex: crotalico-cascavel) 
Como diferencias hematúria x hemoglobinúria x mioglobinuria 
Após centrifugação: sobrenadante claro e sedimento vermelho  hemácias 
Se ficar claro e hematúria 
Se não precipita e mioglobina ai o sulfato de amônio vai precipitar se ficar positivo realmente e mioglobina 
Sedimento ao microscópio : visualização de hemácias 
Sulfato de amônio: precipita a hemoglobina, portanto se fita reativa continuar positiva = mioglobina. 
Proteína (negativo, traços, +a+++) 
O teste e particularmente sensível a albumina e menos sensível as outras proteínas 
Falsos positivos: urina muito alcalina, urina contaminada com clorexidina, uso de alguns medicamentos e anestésicos 
Falsos negativos: urina muito acida, ou na presenca de outras proteínas (não albumina). Ex: proteína de Bence-jones no 
mieloma múltiplo. 
Avaliação sempre juntamente com a densidade urinaria 
A- Uma urina concentrada – se o animal estiver hidratado 
pode não encontrar a cruz de proteína 
B- Uma urina mais diluída – animal doente – o animal não 
consegue concentrar a urina e ele já não consegue reabsorver a 
proteína 
Proteinuria 
Fisiológico : urina concentrada, tracos, transitória, sem cilindros no 
sedimento. Poderia ser devido: atividade muscular intensa 
(exercícios, convulsões, estresse), ingestão de grande quantidades de proteínas, colostro: recém-nascidos, e pode 
ser uma condição pre-renal. 
Proteinuria 
Patológico: repetida, animal em repouso. Renal – glomerular, tubular. Pos renal : exsudatos ou sangue das vias urinarias 
ou genitais 
Métodos quantitativos 
Dosagens bioquímicas: azul de coomassie, ponceua S, Cloridrato de benzentonio, molibdato de pirogalol vermelho 
Relação proteína urinaria: creatinina urinaria (ambos 
em mg/dL) 
Sedimento urinário 
Pega se 5ml de urina Homogeneizada, essas vão passar 
na centrifuga (1500rom por 5 minutos), depois vai se 
obter 0,5mL de sedimento urinário no fundo do tubo, 
ele vai ser recolhido e colocado na lamina. 
 O que vai ser visto na lamina 
Leucócitos: por meio de cistocentese pode ser 
encontrado 0-3 por campo(40x), cateterizacao 0-5 por 
campo, micção espontânea 0-7 por campo e na pluria + de 15 por campo 
Hemácias: cistocentese 0-3 por campo, cateterizacao 0-5/ por campo, micção espontânea de 0-7 por campo(40x) 
Gotículas de gordura: em cães e gatos e normal, obesidade – dieta rica em gordura, hipotireioidismo, diabetes mellitus, 
contaminação, lubrificantes. 
Célulasdescamativas: revestem a mucosa da uretra e vagina, se for encontrado e sugestivo de inflamação ou neoplasia 
Células de transição: revestem a mucosa da pelve renal ate a uretra, podendo ser devido inflamação e neoplasias 
Celulas renais: revestem túbulos renais, se deve a descamação tubular 
Células epiteliais caudatas: ureter ou pelve renal, processo de transição 
Cilindros: normal  ausentes ( mas pequena quantidade em urinas muito concentradas podem ser visualizadas). 
Formados no TCD ( e também na alca de henle ascendente ou ducto coletor). Combinação de células e matriz 
mucoproteica (mucoproteina de Tamm-Horsfall). Adquire o formato dos túbulos renais. 
Cilindro hialino: mucoproteina (sem células), vou pensar em lesão glomerular 
Cilindro granuloso: mucoproteina + restos de células tubulares, vai indicar lesão tubular 
Cilindro gorduroso, lipídico ou graxo: mucoproteina + restos de células tubulares + gordura, isso e devido a 
degeneração celular lipídica, doença tubular degenerativa 
Cilindro cereo: cilindros granulares velhos e degenerados, formados nos ductos coletores, considerável estase intra-
renal e tempo, indica cronicidade. 
Cilindro hemático/ hemoglobinico/ eritrocítico: mucoproteina + hemácias ( ou hemoglobina), interpretação com: 
hematúria, hemoglobinúria, raros em cães e gatos, sangramento intra-renal e, ocasionalmente, glomerulonefrite 
Cilindro leucocitico: mucoproteina + leucócitos, processo inflamatório supurativo, pielonefrite, abscessos renais. 
Cilindro epitelial: mucoproteina+células tubulares integras, identificar tipo células, relacionado processo agudo 
Cristais: identificação de cristais – podem ter morfologias parecidas e podem sofrer modificações da morfologia ( do ph 
e do tempo) 
Urolitos/cristais 
- a cristaluria nem sempre e acompanhada de urolitiase 
-pacientes com urolitiase  dependendo da intensidade e duração da cristaluria não mostrou correlação entre a 
formação dos cálculos 
-cristaluria  fator de risco de urolitiase, mas, temos que identificar o tipo de mineral. Não identifica o teor mineral que 
existe no urolito, visto, que o pH da urina afeta a solubilidade de diversos minerais, podendo com isto, influenciar a 
formação e a consequente dissolução do urolito. 
 
 
 
 
cristal de oxalato de cálcio: ``envelope`` urinas acidas (eventualmente: alcalinas ou neutras), achado normal o cristal 
não o urolito. Grande quantidade: etilenoglicol, diabetes mellitus, doença hepática ou doença renal crônica grave. 
Cristal de fosfato triplo (cristal de estruvita): tampa de caixao, urinas alcalinas ( eventualmente neutral e discretamente 
acidas), retenção urinaria (ex: cistite crônica, paraplegia, aumento próstata,...), urolitiase 
Cristal de urato de amônia: amarelo-amarronzado, gota (aumento de acido úrico), febre alta, nefrite crônica, shunt-
portossistemico,... cristais de acido úrico: primatas e dálmata – predisposição. 
Cristais de bilirrubina: amarelado ou marrom, aspecto de agulhas, cães de densidade alta  normal. Hepatopatias ou 
hemólise 
Cristais amorfos: fosfato amorfo ( neutro, alcalino), urato amorfo (acido, 
neutro) 
Cristais de carbonato de cálcio: neutro, alcalino, eles são esféricos, 
halteres ou ovais. Normais em equinos 
Leucina: em pH acido, amarelado amarronzado, relacionado com doença hepática 
Tirosina: acida, incolores, enegrecido no centro dos feixes, doença hepática 
Cistina: acida, incolores, alteração de metabolismo proteica, cistinuria congênita, insuficiente reabsorção renal ou em 
hepatopatias toxicas. 
Outras estruturas 
Espermatozoides: sem valor diagnostico ( presenca de proteína na tira reagente) 
Muco: forma menos regular que cilíndricos, normal em equinos e pequenos quantidades em demais espécies, 
inflamação vias urinarias, contaminação secreção genital. 
Parasitas 
Capilária plica: nematoide de vasicula urinaria, de varios carnívoros. Hospedeiro paratenico: minhoca 
Dioctophyma renale: nematoide de rins dos cães, raposas, lobos, visons, homem... HD: cao, HI: anelídeo oligoqueta 
parasita de brânquias de peixes. 
Talco: artefato 
Bactérias: normal e ser ausente, 
micção espontânea pode ter em 
pequena quantidade, infecção 
bacteriana (bacteriuria +piuria), 
cultura e antibiograma ( 
cistocentese) 
Perfil renal – Bioquimica serica 
Dosagem de ureia/ dosagem de 
creatinina/ clearance de 
creatinina/ eletrólitos 
Dosagem de ureia (plasma/soro) 
Aumento da ureia: diminuição da taxa 
de filtração glomerular, outra 
possibilidade diminuição do fluxo 
tubular ( ex: desisdratacao). Fatores que 
aumentam a produção de ureina no 
fígado: dieta rica em proteína, 
hemorragia do TGI superior, exercício 
físicos prolongado/ convulsão, febre, 
corticoides (endógenos e exógenos) 
Diminuição da ureia: pode ser decorrente a uma dieta pobre em proteína, devido a uma hiper hidratação a ureia fica 
muito diluída, doença hepática grave – taxa anormal de desaminação e urogenese baixa, sera que se tem uma doença 
renal concomitante? Não há produção suficiente de ureia, portanto, dosagem de ureia baixa mesmo se houver menor 
taxa de filtração glomerular 
Obs: bovinos e equinos: flora entérica metaboliza grande parte da ureia para biossíntese de aminoácidos 
Cães e gatos apresenta o sinal clinico e inapetência e vomito – devido o paciente sentir como se estivesse intoxicado, 
assim importante fazer uma fluido terapia e uma intravenosa. 
Dosagem de creatinina 
A creatinina tem pouco envolvimento direto com o rim, 
creatina: 5% são armazenados no coração, fígado, rim e 
cérebro, 95% no musculo esquelético(então ficar de 
olho no animal senil). 
Aumentam da creatinina: dietas ricas em creatina ( ex: 
carne vermelha), diminuição da taxa de filtração 
glomerular. 
Diminuição da creatinina: doença hepática grave, 
caquexia (se 95% esta nos musculo, se tem perda 
muscular diminui a creatina) 
TFG: taxa de filtração glomerular – frequência e a velocidade que o glomérulo filtra os elementos passando no plasma 
TFG esperada – 3 a 6 ml/min/kg (cao) e 2 a 4ml/min/kg ( gato). Avaliação depende do fluxo adequado de sangue para os 
rins, pressão sanguínea, intersticial e intratubular, assim como o numero de nefrons funcionais. Dosar creatinina e um 
método indireto para avaliar a TFG 
Ureia e creatinina como parâmetro de detecção da diminuição Da TFG? 
Desvantagens: valores de referencia amplos, sofre influencia da dieta, do metabolismo endógeno e das vias de excreção 
exra-renais, necessárias redução de >/ 75% na TFG para detectar aumentos de ureia e creatinina 
como estimar a TFG?? 
Clearance (depuração) de creatinina  mais acurado e 
sensível para mensurar a TFG do que as dosagens de 
ureia e creatinina séricas. Em alguns casos, pode detectar 
um déficit de 20 % na função renal. Adicionalmente : 
relação da proteína/ creatinina urinaria  detectar lesão 
glomerular. 
-mede a capacidade renal para remover resíduos nitrogenados de circulação. 
-indicação: suspeita de uma doença renal, mas sem azotemia (azotemia so e aparente quando 75% da função renal esta 
prejudicada), monitorar a progressão da doença renal e monitorar a resposta a terapia 
Procedimento: cateterizacao da vesícula urinaria, eliminação de toda urina existente, animal monitorado por tempo pre 
determinado (geralmente de 24 horas), medindo-se a 
quantidade de urina excretado durante esse tempo. 
Colheita de uma amostra de sangue ( no meio ou no 
final do teste) para dosagem de creatinina seria. 
Dosagem de creatinina da urina. 
Azotemia X Uremia 
Azotemia: aumento das concentrações séricas de 
substâncias nitrogenadas não proteicas (U e C), dado 
laboratorial 
 
Uremia: sinais clínicos devido 
ao aumento de substâncias 
nitrogenadas. Letargia, 
hiporexia, EMESE, perde de 
peso, ulcerações gástricas, 
encefalopatiauremica, 
acidose, osteopatia, 
hipertensão,... 
 
Eletrolitos 
Sódio (Na) 
Rins: filtrado pelos glomérulos e tem uma reabsorção de 99%Lesão tubular: hiponatremia(diminuição Na serica perda Na pela urina): doença renal crônica grave. 
Potassio (K) 
Hipocalemia: diminuição de K sérico – insuficiência renal aguda não oligurica, diurese pos-obstrucao e IR crônica em 
gatos 
Hipercalemia: aumento de K sérico, insuficiência renal anurica ou oligurica, obstrução do trato urinário, ruptura de 
bexiga. 
Fosforo (P) 
Hipofosfatemia: diminuição do P sérico – alterações tubulares 
Hiperfofatemia: diminuição do P sérico – redução do fluxo sanguíneo renal, doença renal, Azotemia pre e pos renal, 
ruptura de bexiga 
 
 
Lesões inflamatórias muito graves e tipicamente agudas, por outro lado, podem consumir neutrófilos mais rapidamente 
do que os neutrófilos possam ser liberados no sangue. Quando isso ocorre, desenvolve-se neutropenia, conforme 
apresentado no modelo de migração dos neutrófilos na Figura 12.16. Nesse caso, o desvio à esquerda é esperado. 
Algumas vezes, a contagem de neutrófilos bastonetes e de outras células com desvio à esquerda pode ser mais 
numerosa do que a de neutrófilos segmentados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Função hepática 
Avaliação hepatica, enzimas que detectam lesão he hepatócitos, enzimas que detectam colestase, e outras funções 
hepáticas 
Funções do fígado? 
 Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas 
 Desintoxicação e excreção de catabolitos e outras substancias 
 Digestão (principalmente de gorduras) 
 Síntese de fatores de coagulação 
Doença hepatica x Insuficiência hepatica 
Doença hepática: uma doença que ocasiona uma lesão de hepatócitos e/ou colestase. Causas: hipóxia, intoxicação, 
inflamação, neoplasia, obstrução do ducto biliar. 
Insuficiência hepática: incapacidade de remover e/ou produzir substancia. 
Doença hepática sempre causa insuficiência hepatica? Não, deve haver perda de 70-80% da massa hepática funcional. 
Como avaliar laboratorialmente o fígado? 
1- Dosagem de enzimas que indicam lesão de hepatócitos 
2- Dosagem de enzimas que indicam colestase 
3- Testes que avaliem a função/disfunção hepatica 
Enzimas 
Enzimas são “tecido-especificas”? algumas, portanto, geralmente, estão presentes em mais de um tecido/órgãos, uma 
quantidade maior em determinado tecido que assim da uma ideia do provável local de lesão. 
Tempo de atividade enzimática? Meia-vida biológica da enzima no sangue, importante saber quando tempo dura para 
metade dessas enzimas decaírem. Taxa de perda de atividade, degradação ou excreção = tempo que a enzima e 
detectável no soro após extravasamento ou indução. 
Aumento da atividade enzimática e proporcional a gravidade da lesão tecidual? Nem sempre, depende da meia vida da 
enzima dosada, e também necrose – libera toda a enzima (mas não produz mais...), lesão “subletal”- libera parte da 
enzima, mas ainda e capaz de produzir mais... 
-manuseio e armazenamento apropriados da amostra de soro destinados a enzimatologia e muito importante, pois as 
avaliações pre analíticas podem interferir na dosagem das enzimas . 
-centrifugar rapidamente (aguarde a formação do coagulo) – túbulos vermelho e amarelos. 
-hemólise, lipemia e icterícia alteram os resultados 
-não armazenar por muito tempo (a atividade enzimática cao ao longo 
do tempo)  variável 
Enzimas extravasamento: extravasamento por células lesadas, lesão de hepatocito, presente no citoplasma ou 
organelas, aumento sérico rápido após a injuria (ALT, AST, SDH, GLDH) 
1- Lesão de hepatócitos 
Enzimas de extravasamento, podendo ter lesão de necrose, no qual vai liberar ALT, e após a necrose ele não vai liberar 
pois não produz mais, já na lesão subletal vai liberar ALT em maior quantidade pois tem mais hepatócitos para liberar, e 
libera parte das enzimas, mas e capaz de produzir mais. 
ALT (alanina aminotransferase): antiga TGP (transaminase glutâmico-piruvica). Local: citoplasma. Maior concentração: 
cães e gatos. Tecidos: fígado, musculo esquelético (5%), musculo cardíaco (25%). Equinos e ruminantes *ALT): 
concentração de ALT nos hepatócitos: baixa, não e útil para detectar doença hepatica, aumenta na lesão muscular, mas 
ideal medir enzimas mais especificas (CK – seria para fazer uma distincao se e lesão em hepatócito ou em lesão 
muscular) 
Aumento: lesão hepatica (hipóxia, esteatose, toxinas bacterianas, 
medicamento, ...), lesão mucular (dosar enzimas musculares), 
glicocorticoides (indução da produção de enzima, vamos considerar uma 
aumento de 2-5 vezes, e ou lesão hepatócitos pode aumentar ate 40 vezes), 
anticonvulsivantes (indução produção ou lesão hepatica). 
A magnitude da dosagem não indica causa ou tipo de lesao. 
Meia vida (ALT): caes  não definida (algumas a 60 horas) gatos incerta (mais curta do que dos caes 
Pode tambem ser recuperacao da lesao hepatica (regeneracao ativa de hepatocitos) 
Normal ou diminuido: +lesao hepatica – massa de hepatocitos remanescentes insuficiente para elevar a ALT (ex: cirrose 
hepatica- menos hepatocitos funcionando menor liberacao de enzimas assim o valor de ALT não vai estar tao alto) 
 
AST (aspartato aminotransferase): antigo TGO (transaminasr glutâmico-oxalacetica). Local: membranas das 
mitocôndrias. Maior concentração: equinos, ruminantes. Tecidos: fígado, musculo esquelético, musculo cardíaco, 
hepato-especificidade baixa. Cães e gatos (AST): aumento da AST geralmente menor do que de ALT, meia vida mais 
curta que a ALT, aumentar na lesão muscular, mas ideal medir enzimas mais especificas. 
Aumento: hepatopatias, lesão muscular. Meia vida: cães  5h, gatos 1-2h equinos  50h, favorecendo a meia vida 
para equinos, mesmo em gatos com meia vida curta ainda se pede bastante. Acaba considerando um aumento maior de 
AST do que a ALT em casos de lipidose hepática. 
 
SDH(sorbitol desidrogenase): enzima de extravasamento. Local: citoplasma. Maior concentração em cães e gatos (mas a 
ALT e melhor para detectar lesão hepatica), equinos e ruminantes (SDH e melhor do que a AST para detectar lesão 
hepatica). Tecidos: fígado, baixa concentração em outros tecidos, hepato-especifica. Meia vida curta (menor que dois 
dias). Estabilidade in vitro menor do que a ALT e AST. 
 
GLDH (Glutamato desidrogenase): enzima de extravasamento. Local: citoplasma, maior contração em cães e gatos (mas 
ALT e mais facilmente dosada), equinos e ruminantes (GLDH e melhor do que a AST para detectar lesão hepatica, mais 
aguda). Tecidos: fígado, baixa concentração em outros tecidos, hepato especifica. Meia vida curta, estabilidade invitro 
menor do que a ALT e AST. 
Enzimas de indução 
Aumento da produção enzimática, presentes na membrana celulares, aumento sérico gradativo. 
2- Detecção de colestase 
Enzimas de indução 
Enzimas cuja o aumento da produção e induzido por estase biliar 
FA (fosfatase alcalina): tecidos: hepatócitos, osteoblastos, epitélio intestinal, epitélio renal, placenta  considerar que a 
meia vida em epitélio intestinal, epitélio renal e placenta em cães e de 6 m, em gatos 2 min, por isso ela e muito mais 
representativa em hepatócitos e osteoblastos. 
Fosfatase alcalina óssea (ALPO): Aumento geralmente discreto, considerando animais jovens (fase de crescimento) ex: 
gatos filhotes (<5 meses)  FA 30-303 U/L gatos adultos  FA 6-106 U/L. tumores osseos, cicatrização óssea(fraturas) 
hiperparatireoidismo (maior turnover ósseo) – em cães e gatos e muito mais insignificante 
Fosfatase alcalina hepatica (ALPH): aumento da pressão do lumem dos dusctos biliares induz o aumento de FA pelos 
hepatócitos ( e células epiteliais dos ductos). Sequestro de bile solubiliza FA das membranas e liberação no sangue. Meia 
vida: cães  72h, gatos  6h. aumenta também em lesões hepáticas (tumefacao de hepatócitos  obstrução de 
canalículos biliares). 
Gatos tem a meia vida de 6h, o fígado tem menor potencial de produzir FA do que em cães, aumento “discretos” de FA 
podem ser significativos em gatos  DEVE SE LEVAR MUITO EM CONSIDERACAO O AUMENTO 
Fosfatase alcalina

Outros materiais