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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES 
BACHARELADO EM MEDICINA
TUTORIA – 2ª ETAPA 
UNIDADE II
SP5 – UNIDADE II – ACORDA!
Daniel Lopes de Oliveira
Daniela Alves Messac 
Geovana Raquel Costa Queiroz
Iara R. Tosta
Izadora Oliveira Franco 
Jully Faria Monteiro 
Laura Toledo Lopes 
Luciana Amaral Garcia 
Nathália Luiza Coelho 
Vitória Pacheco Mendes
TRINDADE
2020
	4
Daniel Lopes de Oliveira
Daniela Alves Messac 
Geovana Raquel Costa Queiroz
Iara R. Tosta
Izadora Oliveira Franco 
Jully Faria Monteiro 
Laura Toledo Lopes 
Luciana Amaral Garcia 
Nathália Luiza Coelho 
Vitória Pacheco Mendes
SP5 – UNIDADE II – ACORDA!
Relatório referente à disciplina de tutoria, como requisito parcial para obtenção de nota, sob orientação da professora Sarah.
TRINDADE
2020
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Componentes do sistema límbico .....................................................................6
Figura 02 Circuito de Papez................................................................................................7
Figura 03: Hipotálamo........................................................................................................8
Figura 04: Amígdala...........................................................................................................9
Figura 05: Sistema de memória........................................................................................14
Figura 06: Classificação da memória................................................................................16
SUMÁRIO
OBJETIVOS	5
DISCUSSÃO	6
Sistema Límbico 	6
Mecanismo da Manutenção da Atenção 	11
Memória 	12
Classificação da Memória 	15
Estágios do Processo de Aprendizagem	16
Privação do Sono e Sua Relação com a Memória e Aprendizagem	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................19
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS	20
1. OBJETIVOS
· Descrever o sistema límbico, suas estruturas e funções. 
· Caracterizar os mecanismos relacionados a manutenção da atenção.
· Descrever os mecanismos fisiológicos de memória de curto e longo prazo. 
· Reconhecer as diferentes formas de classificação da memória, quanto ao tempo, função e local. 
· Reconhecer os estágios do processo de aprendizagem. 
· Relacionar a privação do sono com memória e aprendizagem.
20
2. DISCUSSÃO
2.1 Sistema Límbico 
FIGURA 1: Componentes do sistema límbico. Referência: MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado; Neuroanatomia funcional.3. Ed, Atheneu.
O sistema límbico, tem como função o controle emocional e motivacional no processo de aprendizado, do prazer e punição, também é conhecido como “cérebro emocional “. Uma estrutura essencial do sistema é o hipotálamo e suas estruturas associadas, bem como, área septal, a área paraolfatória, o núcleo anterior do tálamo, partes dos gânglios da base, hipocampo e a amígdala. E também, o córtex límbico, composto por anel de córtex cerebral de cada um dos hemisférios cerebrais. Nesse sentindo, o anel paleocórtex, tem sua função relacionada ao comportamento e às emoções. 
O lobo límbico é conectado ao hipotálamo através do circuito de Papez que regula o comportamento emocional. Esse circuito se conecta com várias partes do neocórtex ao hipotálamo. O hipotálamo foi considerado o local que irá ocorrer os processos hipocampais ganham acesso ao fluxo de saída autônomo que controla a expressão periférica dos estados emocionais. 
Além disso, circuito fechado é envolvido nos processos cognitivos, como funções mnemônicas (associações de memorização), memória espacial de curta duração. 
FIGURA 2: Circuito de Papez. Referência: MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado; Neuroanatomia funcional. 3. Ed, Atheneu.
Sabe-se que amígdala e o giro do cíngulo, são relacionados pela emoção e à memória, o aprendizado é pelo o hipocampo juntamente com a memória. Nas estruturas subcorticais do sistema límbico inclui a área septal, área paraolfatória, núcleo anterior do tálamo, partes dos gânglios da base, hipotálamo e amígdala. Já as estruturas corticais são a área orbito frontal, giro subcaloso, giro cingulado e giro para-hipocâmpico. 
O hipotálamo contém várias vias de comunicação em todos os níveis do sistema, de modo que as áreas laterais são especialmente responsáveis pelo controle da sede, fome e alguns impulsos emocionais.
 
FIGURA 3: Hipotálamo. Referência: GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
O hipocampo é a porção do córtex cerebral que se dobra para dentro formando a superfície ventral da parede interna do ventrículo lateral. Possui muitas conexões, principalmente indiretas com a porção do córtex cerebral, como também as estruturas do sistema límbico.
Praticamente todas as experiências sensoriais ativas no mínimo alguma parte do hipocampo de modo que emite sinais eferentes para diversas áreas do sistema límbico através do fórnix, sua principal via de comunicação. Seus comportamentos são como respostas de prazer, raiva, passividade e excesso de desejo sexual. Outra característica é que o hipocampo pode ficar hiperexcitado, mesmo em estímulos considerados fracos eletricamente.
O hipocampo, em determinados animais inferiores ao ser humano, foi detectado que se originou do córtex olfativo, de modo que teria a capacidade de detectar se um alimento poderia ou não trazer risco a ele, se o odor sugere perigo ou convite sexual, dessa forma, ele possui a eficiência de tomar decisões, sinalizando se a informação é importante ou não, se sim, provavelmente irá ser armazenado na memória. Então foi sugerido que o hipocampo tem relação com a transformação da memória de curto prazo em memória a longo prazo.
O tálamo está responsável pela sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex cerebral, a sua regulação decorre não de uma atividade própria mas sim por conexões com outras estruturas do sistema límbico. 
A amígdala é um complexo de múltiplos pequenos núcleos (12) que são dispostos entre três grupos, corticomedial que participa da função olfativa e pode estar envolvido com comportamentos sexuais, o grupo basolateral relacionada ao desempenho nas atividades comportamentais e recebe a maioria das conexões aferentes da amídala, e por fim, o núcleo central que origina as conexões eferentes.
FIGURA 4: Amígdala. Referência: MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado; Neuroanatomia funcional. 3. Ed, Atheneu.
	 
Ela projeta para o sistema límbico o estado atual que se encontra o indivíduo, seus pensamentos sobre o ambiente para que se adeque a resposta comportamental a ocasião. Quando a amígdala é estimulada, nos núcleos basolaterais é gerado uma reação de medo e fuga, o medo é uma reação que resulta na ativação do sistema simpático e liberação de adrenalina pela glândula suprarrenal, na qual quando é percebido uma cena em que o indivíduo se sente em uma situação de perigo a informação é levada ao tálamo, mais precisamente no copo geniculado lateral, e partem para as áreas visuais primárias e secundárias podendo seguir dois caminhos, via direta ou via indireta.
Na via indireta a informação passa pelo córtex pré-frontal e então é levada e processada nos núcleos basolaterais da amídala, passa ao núcleo central em que irá disparar o alarme para o sistema simpático agir. Já na via indireta é inconsciente e o percurso é mais rápido permitindo respostas imediatas, só se torna consciente quando a informação é levada ao córtex. Um estímulo dos núcleos do grupo corticomedial gera reação de agressão, defesa como também pode ser desencadeado pelo hipotálamo.
	
A área septal possui grupos de neurônios que se dispõe subcorticalmente e se estendem às bases do septo pelúcido ou núcleos septais. Ela possui conexões em que se destaca as projeções à amígdala, hipotálamo, hipocampo, tálamo, giro do cíngulo e formação reticular através do feixe prosencefálico medial. O estímulo da área septal gera alteração na pressão arterial e nos ritmos respiratórios, além disso estárelacionado intimamente aos centros de prazer, orgasmo (quatro para as mulheres e um para o homem) e euforia. O hipocampo está relacionado na regulação do comportamento emocional, responsável pela memória de longa duração, orientação espacial e memória espacial. O Giro cingulado encontrado próximo ao corpo caloso está intimamente ligado à agressividade, depressão, ansiedade.
O núcleo accumbens situa-se entre a cabeça do núcleo caudadado e o putâmen, faz parte do corpo estriado ventral e recebe aferências dopoaminérgicas do mesencéfalo, projetando com fibras eferentes para a parte orbitofrontal da área pré-frontal. É o principal componente do sistema de recompensa do cérebro. O sitema de recompensa prêmia com sensação de prazer aos comportamentos em situações cotidias e/ou situaçoes importantes, deve-se à estimulaçao do sistema dopaminérgico mesolímbico e principalemnte o núcleo accumbens, como já foi dito.
A habênula encontra-se no epitálamo, abaixo e lateralmente a glândula pineal e é constituida por dois núcleos, medial e lateral, possui efeito de regulação dos níveis de dopamina atuando no sistema mesolímbico e sobre o sistema serotoninérgicos de projeção difusa, ou seja, a frustação não recompensa. Além disso, foi observado que em casos de lesão na habênula ocorreria melhoras nos quadros depressivos.O giro cingulado encontra-se próximo ao corpo caloso e está intimamente relacionado à depressão, ansiedade e agressividade, coordena odores, visões e memórias agradáveis.
2.2 Mecanismo da manutenção da atenção 
A atenção pode ser compreendida como uma atitude psicológica pelo qual concentramos nossa atividade psíquica em um estímulo específico, podendo ele ser uma sensação, percepção desejo, afeto ou representação com o objetivo de formular conceitos ou raciocínios, assim nossa consciência consegue, voluntariamente ou espontaneamente, privilegiar certo conteúdo e inibir outros. A atenção pode sofrer alterações devido ao estado emocional, a transtornos psíquicos, bebidas alcoólicas, fármacos e determinados alimentos. Para que a atenção seja processada, o mecanismo biológico conta com a atuação de todo o sistema nervoso.
A atenção pode ser dividida em 4 tipos, quanto aos mecanismos utilizados:
a) Atenção alternada: é a concentração do cérebro em apenas uma atividade, deixando de lado todos os outros estímulos exteriores.
b) Atenção alternada: é o tipo de atenção que tem enfoque em mais de alguma coisa, como por exemplo a atenção utilizada pelas pessoas durante a direção, elas precisam se concentrar na direção em si e em todos os outros acontecimentos, como o aparecimento de um pedestre em uma faixa.
c) Atenção sustentada: é quando a mente foca em uma atividade por um longo período de tempo, ou seja, a mente fica concentrada em uma atividade contínua.
d) atenção seletiva: é a atenção consciente, ou seja, a nossa mente escolhe o que quer focar.
Além dessa classificação quanto ao mecanismo, também se pode classifica-la como voluntaria e involuntária. Sendo a primeira envolvendo a seleção consciente do indivíduo em determinada ação, já a segunda é despertada devido a eventos inesperados do ambiente.
2.3 Memória 
 Entendemos quando falamos de memória toda aquela informação que foi consolidada no córtex cerebral, sendo de fontes oriundas dos órgãos sensoriais ou até mesmo límbicas como por exemplo estímulos emocionais. As informações irão construir novas vias sendo elas vias facilitadas, por mecanismo de facilitação. Dessa forma o cérebro terá a capacidade de ignorar informações sem consequências. 
 
As informações, ao ser caracterizada pelo cérebro como uma informação que não vale a pena ser relembrada, causa então a inibição das vias sinápticas, chamada de habituação, que o tipo de memória negativa. Já as informações que são caracterizadas como importantes, ou seja, aquelas que causam consequências, as vias são criadas e sensibilizadas para serem sempre lembradas, por meio de memória positiva, processo chamado de habituação.
 
As memorias são divididas e classificados segundo o tipo de informação que é armazenada, o local e o tempo de duração da memória. Com enfoque na classificação e definição segundo o tempo de duração, existem memorias de prazo curto, prazo intermediário e de longo prazo. A primeira não possui mecanismos de facilitação de longa duração a segunda já possui mecanismo de facilitação que será dita, e a última além dos mecanismos de facilitação ela possui modificações estruturais das sinapses com o intuito de aumentar a facilitação naquela região, aumentando assim o potencial de ação.
 
Memória de curto prazo, e aquela onde a informação consegue sensibilizar o córtex cerebral se tornando uma memória de importância de certa forma considerável, onde o cérebro pode ter acesso a essa memória por alguns minutos ou algumas horas. As vias são excitadas com a entrada de cálcio, mas com o tempo as vias de cálcio fecham permitindo a abertura das vias de potássio, que possui a função de despolarizar as vias sinápticas impedindo o potencial de ação. O cérebro terá acesso a essa informação por alguns minutos ou horas.
 
Já a memória de prazo intermediário, tem as mesmas características iniciais da de curto prazo, onde as vias são excitadas com a entrada de cálcio e de neurotransmissores, mas que no momento da abertura dos canais de potássio entra em ação o mecanismo de facilitação que terá como objetivo fechar os canais de potássio.
 
Mecanismo de facilitação, acontece quando a estimulação do terminal pré-sináptico facilitador acontece ao mesmo tempo que o terminal sensorial, essa excitação causa a liberação de serotonina da sinapse facilitadora para a sensorial. A serotonina vai agir nos receptores serotoninérgicos na membrana do terminal sensorial, esse receptor ativa a enzima Adenil ciclase que por consequência causa a formação de monofosfatos (AMPC), que levara a ativação da proteinase que causa a fosforilação de proteínas bloqueando o canal de potássio. Esse bloqueio impede a despolarização das sinapses. E uma memória com duração de semanas ou meses.
FIGURA 5: Sistema de memória. Referência: GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
 
A memória de prazo longo, como nome já diz pode durar muito tempo, sendo esse tempo entre anos ou até a vida toda. A semelhança com a memória intermediaria é a utilização do mecanismo de facilitação, mas o diferencial para fazer as vias continuarem abertas e excitadas por tanto tempo dependera de modificações estruturais nas vias sinápticas, sendo elas:
· Aumento dos locais onde vesículas liberam a substancia neurotransmissora 
· Aumento do número de vesículas transmissoras
· Aumento dos terminais pré-sinápticos.
· Mudanças nas estruturas das espinhas dentríticas permitindo sinais mais fortes.
 
O cérebro só vai entender que uma informação precisa ter um prazo maior de lembrança, ou seja, as vias só continuarão excitadas por mais tempo pelo mecanismo de facilitação ou até mesmo pelas mudanças estruturais, só se essas informações forem buscadas continuamente a longo do tempo pelo indivíduo, dessa forma a repetição do acesso a essa informação vai causar sua facilitação por um tempo maior.
2.4 Classificação da memória 
Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e convocar informações. Essa é caracterizada pela sua natureza e pelo seu tempo de armazenamento. Quanto a natureza ela é subdividida em dois tipos: memória declarativa ou explícita e memória não declarativa/de procedimento ou implícita. Já quanto ao tempo de duração ela é distinguida em três tipos: memória operacional/de trabalho, de curta ou longa duração.
Declarativa ou explícita: nesse tipo de memória é caracterizada pelo conhecimento explícito, ou seja, podem ser demonstrados através de palavras ou outros símbolos.
A memória declarativa também pode se subdividir em duas formas: memória semântica e memória episódica. A memória semântica contém informações de fatos e eventoscotidianos que fazem parte do que somos capazes de lembrar, mas não sabemos como foi armazenado. Já a episódica, diferente da semântica, reserva informações de fatos ou eventos que lembramos e por isso sabemos o momento em que foi armazenada.
Não declarativa ou de procedimento: nesse tipo de memória os conhecimentos são memorizados de memória implícita, podendo ser demonstrados de maneira inconsciente, sendo associados a atividades motoras, como andar de bicicleta.
Memória operacional ou de trabalho: é caracterizada pela duração de informações de segundos ou minutos, ou seja, o suficiente para dar sequência a um raciocínio. Ela é organizada pelo córtex pré-frontal, o qual tem a função de determinar o conteúdo da memória operacional que será selecionado para armazenamento conforme a relevância da informação naquele momento. 
Memória de curto e longo prazo: A memória de curto prazo é caracterizada pela retenção de informações em tempo equivalente há algumas horas, até que sejam armazenadas de forma duradoura nas áreas responsáveis pela memória de longa duração. Já a memória de longa duração depende de mecanismos mais complexos que levam horas para serem realizados.
A consolidação dessas memórias é realizada no hipocampo, e o armazenamento das memórias de longa duração dá-se em áreas corticais de associação de acordo com o seu conteúdo.
FIGURA 6: Classificação da memória. Referência: SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
2.5 Estágios do Processo da Aprendizagem
O ato de aprender molda-se no processo que conduz ao armazenamento de informações como consequências da pratica ou de uma possível experiência.
 
Considerado o aprendizado um processo contínuo que perdura durante toda a vida de um indivíduo, esse processo pode ser dividido em alguns estágios, ou seja, etapas. O primeiro estágio é chamado de aquisição ou consolidação, a qual é caracterizada como o primeiro contato com o novo conteúdo exposto ou proposto, praticado.
A segunda etapa do processo de aprendizagem é o armazenamento que abarca no registro de informações sobre algo. Já a última etapa é denominada de evocação, como o próprio nome já diz é o estágio que eu trago à lembrança aquilo que uma vez foi aprendido, evocado, algo lembrado.
Dessa forma, nota-se a importância da transformação de uma memória de curto para de longo prazo, a evocação, por exemplo, só poderá ser realizada se uma a memória já estiver consolidada em nosso córtex.
2.6 Privação do Sono e Sua Relação Com a Memória e Aprendizagem 
Uma noite de sono ruim ou o sono de baixa eficiência, pode desequilibrar a concentração, a capacidade de memória e o comportamento. O sono é um processo ativo, muito importante para a restauração das atividades cerebrais, como reparação dos tecidos, metabolismo de radicais livre e edição das memórias. A privação de sono desregula todo esse sistema, e consequentemente irá prejudicar a capacidade de tomar decisões, de resolver problemas e de estudar.
A privação de sono pode levar a uma perda de conectividade entre os neurônios no hipocampo, ela é a região do cérebro associada ao aprendizado e à memória. Os pesquisadores analisaram o impacto de períodos de perda de sono sobre a estrutura dos dendritos no cérebro de ratos. 
No caso, se os dendritos não funcionam corretamente, as conexões não ocorrem e a memória é perdida. Dessa forma, as memorias não serão armazenadas e não poderão ser usadas a longo prazo, influenciando diretamente na aprendizagem, estudo e trabalho, pois tudo o que aprender vai ficar na memória de curto prazo e logo será esquecida.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
O sistema límbico tem como função o controle emocional e motivacional do aprendizado. Além disso, cada uma de suas estruturas apresentam um papel essencial no comportamento. Vale ressaltar, o circuito de papez, um circuito fechado que liga o hipocampo através dos corpos mamilares e a porção anterior do tálamo e tem como função processos cognitivos e na memória.
 
Ademais, a memória, é a capacidade de reter e armazenar informações. Ela é dividida em curta, intermediária e longo prazo. Nesse sentindo, essa classificação precisará de estímulos que influenciará em sua duração e retenção, como o mecanismo de atenção. 
O aprendizado pode se dizer como sinônimo de aquisição de memórias, bem como, só podemos lembrar aquilo que aprendemos. Assim, o sono é de extrema importância para consolidação da memória e um melhor aprendizado. 
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
FRANCO DE LIMA, Ricardo. Compreendendo os Mecanismos Atencionais. Ciênc. cogn. [Online]. 2005, vol.6, n.1, pp. 113-122. ISSN 1806-5821.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier.
MACHADO, Ângelo; HAERTEL, Lucia Machado; Neuroanatomia Funcional.
3. Ed, Atheneu.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
SOUSA, Aline Batista de; SALGADO, Tania Denise Miskinis. Memória, aprendizagem, emoções e inteligência. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v.16,n.26,p.101,220,jul./dez.2015.Disponível:https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/132515/000982720.pdf?sequence.

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