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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES
CURSO DE MEDICINA 
TUTORIA – 3ª ETAPA
UNIDADE II
SP2 – TUDO TEM GOSTO DE PALHA 
Daniela Alves Messac
Daniel Lopes de Oliveira
Geovana Raquel Costa Queiroz
Iara R. Tosta
Izadora Oliveira Franco
Jully Faria Monteiro
Laura Toledo Lopes
Luciana Amaral Garcia
Nathália Luiza Coelho
Vitória Pacheco Mendes
TRINDADE
2020
SUMÁRIO 
1. OBJETIVOS ............................................................................................. 3
2. DISCUSSÃO ............................................................................................ 4
2.1 Definir gustação e olfação ............................................................................................4
2.2 Caracterizar a estrutura e funções da língua e do nariz ............................................ 4 
2.3 Descrever as vias neurológicas sensitivas relacionadas a gustação e olfação .... .8
2.4 Explicar as alterações da gustação e olfação provocadas pelo fumo .................... 11
2.5 Identificar causas para alterações dos sentidos da olfação e gustação ................ 11
2.6 Discutir acerca da importância dos órgãos sensoriais para o bem estar biopsicossocial..................................................................................................................... 11	
3.CONCLUSÃO ...............................................................................................13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................14
1. OBJETIVOS 
 
 Definir gustação e olfação 
 Caracterizar a estrutura e funções da língua e estrutura do nariz 
 Descrever as via neurológicas sensitivas relacionadas a gustação e olfação
 Explicar alterações da gustação e olfação provocadas pelo fumo
 Identificar causas para a alteração dos sentidos da gustação e olfação
 Discutir acerca da importância dos órgãos sensoriais para o bem estar biopsicossocial 
2. DISCUSSÃO
2.1 Definir gustação e olfação 
A gustação e a olfação nos permitem qualificar os alimentos em indesejáveis e nos que dão prazer. Eles também fazem parte de funções fisiológicas como a digestão, e estão relacionadas a funções emocionais e comportamentais primitivas do sistema nervoso.
Assim, a gustação pode ser definida como a sensibilidade gustativa mediada pelos botões gustativos, que nos da a percepção de paladar podendo assim detectar texturas, alimentos que estimulam terminações dolorosas em alimentos como a pimenta, e alimentos que gostamos ou não, e também podemos classifica-los em doce, salgado, amargo, azedo e umami. Já a olfação nos permite ter a sensação de odores e distinguir não prazerosos dos prazerosos, isso faz com que saibamos diferenciar composições químicas como o odor provocado por algo queimado, um peixe podre, e até mesmo aromas prazerosos como perfumes e o cheiro da comida favorita. Além disso, a olfação contribui intensamente para a percepção do paladar. (GUYTON e HALL, 2017)
2.2 Caracterizar a estrutura e funções do nariz e língua 
O nariz é uma estrutura anatômica que tem funções importantes como proporcionar uma via aérea para a respiração, umidificar e aquecer o ar inspirado, filtrar o ar para limpa-lo das partículas estranhas, auxilia na fala, e abriga os receptores olfatórios. 
O esqueleto do nariz externo consiste nos ossos frontal e nasal superiormente (que forma a raiz e o dorso respectivamente), nas maxilas lateralmente e cartilagens hialina inferiormente (as cartilagens lateral, do septo nasal e alar). A cartilagem do septo forma a margem anterior do nariz chamada dorso do nariz. Já o ápice é formado pelas cartilagens alares maiores, e a margem lateral da narina, a asa, é formada por tecido conjuntivo denso fibroso. A pele recobre as superfícies anterior e lateral do nariz, e contém muitas glândulas sebáceas. 
A cavidade nasal situa-se posterior ao nariz externo. Ela é divida nas metades direita e esquerda pelo septo nasal, essa parede é formada pela lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo vômer e pela cartilagem do septo nasal. Posteriormente, a cavidade nasal é contínua á parte nasal da faringe . O teto da cavidade nasal é formado pelos ossos etmoide e esfenoide; seu assoalho é composto pelo palato que separa a cavidade nasal e bucal. A parte da cavidade nasal situada acima das narinas, no interior das asas do nariz externo é o vestíbulo do nariz, ele é revestido por glândulas sudoríferas, além de muitos folículos pilosos que tem a função de filtrar grandes partículas.
Existe dois tipos de mucosas importantes na cavidade nasal, são elas a mucosa vermelha que é rica em vasos sanguíneos, contém glândulas que secretam muco que mantem a região úmida; e a mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas do nervo olfativo que levam impulsos ao cérebro para que seja interpretado.
	As conchas estão localizadas na parede lateral da cavidade nasal, ela pode ser divindade em conchas superior e média do osso etmoide e a concha nasal inferior. Á medida que o ar inalado corre ao longo das conchas curvas, a turbulência resultante aumente bastante a quantidade de contato entra a mucosa nasal e o ar inspirado, assim partículas grandes ficam aprisionadas na mucosa. As conchas nasais e a mucosa funcionam durante a inspiração filtrando, aquecendo e umidificando o ar.
	Os seios paranasais é uma cavidade circundada por um anel de cavidades cheias de ar chamados seios paranasais, situados no osso frontal, esfenoide, etmoide e maxilas. Ele possui a mesma função de processamento do ar realizadas pela cavidade nasal. Seu muco drena para as cavidades nasais, e o efeito de sucção provado pelo ato de assoar o nariz também ajuda a drenar. (Elaine N. Marieb, Patricia Brady Wilhelm e Jon Mallatt, 2014)
	Já a língua é uma estrutura que se encontra no assoalho da boca, é predominantemente um músculo construído por fascículos entrelaçados de fibras musculares esqueléticas. Durante a mastigação, a língua auxilia direcionando os alimentos até os dentes, ela também ajuda a misturar os alimentos com a saliva formando o bolo alimentar.
 A língua tem fibras musculares intrínsecas e extrínsecas. Os músculos intrínsecos, que estão confinados na língua e não se conectam aos ossos e possuem fibras que seguem em vários planos diferentes, esses músculos mudam a forma da língua mas não a sua posição. Os músculos extrínsecos se estendem até a língua a partir dos ossos do crânio e do osso hioide. Esses músculos extrínsecos alteram a posição da língua, se alongam, retraem e movam lateralmente. A língua é divida por um septo mediano de tecido conjuntivo e as duas metades contem grupos de músculos idênticos.
O frênulo da língua é responsável por manter a língua no assoalho da boca e limitar seus movimentos posteriormente. 
Na língua existe várias papilas como as filiformes, fungiformes, circunvaladas e folhadas. As papilas filiformes são cônicas, pontiagudas e queratinizadas e tornam a língua áspera, permitindo a preensão e o preparo do alimento durante a mastigação, além disso por possuir poucos botões gustativos dificulta a percepção de sabores. As papilas fungiformes, se assemelham a minúsculos cogumelos, possuem um cerne vascular que confere a cor vemelha, os caniculos gustatórios ocorrem no epitélio dos ápices dessas papilas. As papilas valadas se aliam em fileiras formando um V, delimitando o terço posterior da língua. Os calículos gustatórios ocupam o epitélio lateral dessas papilas. As papilas folhadas estão na margem lateral da língua, contém inúmeros botões gustativos (células neuroepiteliais sensitivas, células de sustentação e células basais). 
As substancias químicas que excitam os diferentes receptores gustatórios ainda não são completamente conhecidas. No entanto, estudos psicofisiológicos e neurofisiológicos identificaram 13 receptores químicos possíveis nas células gustatórias: dois receptores de potássio, um receptor para adenosina, dois receptores de sódio, um receptor de cloreto, um receptor de inosina, doisreceptores para amargo, dois receptores para doce, um receptor para o íon hidrogênio e um receptor para glutamato. Além disso, possuem terminações nervosas que avisam ao sistema nervoso o tipo de sabor e se gostamos ou não do que foi detectado. 
- Doce: Algumas substancias consegue provocar este gosto como álcoois, glicóis, açucares, aldeídos, cetonas, esteres, amido, algumas proteínas pequenas, alguns aminoácidos, ácidos halogenados, sais orgânicos de chumbo e berílio, e ácido sulfônicos. A maioria das substancias que induz o gosto doce é de origem orgânica.
- Azedo: Esse tipo de gosto é causado pelos ácidos, mais especificamente pela concentração de íon de hidrogênio, assim quanto mais ácido o alimento é, mais sensação de azedo terá e consequentemente mais concentrações do íon de hidrogênio.
- Salgado: Esse gosto é provocado por sais ionizados, mais comumente pela alta concentração de íons de sódio.
- Amargo: Assim como o gosto doce, o gosto amargo não é induzido apenas por um agente químico, as substancias que provocam o gosto amargo são quase exclusivamente orgânicas, as que mais se destacam são as substancias orgânicas de cadeia longa, que contem nitrogênio e substancias que contem alcaloides ( café, medicamentos, nicotina).
- Umami: É uma palavra para designar a sensação prazerosa para o paladar.
2.3 Descrever as vias neurológicas sensitivas relacionadas a gustação e olfação 
	Na via gustatória o impulso nervoso gustatório é transmitido a partir dos dois terços anteriores da língua passando primeiramente pelo nervo lingual, e depois pelo ramo corda do tímpano do nervo facial, e assim chega ao trato solitário do tronco cerebral. Já as sensações gustatórias, são originadas pelas papilas circunvaladas e nas regiões posteriores da língua e da garganta, que passam primeiramente pelo nervo glossofaríngeo, e para depois chegar ao trato solitário do tronco cerebral. Por fim, os impulsos emitidos pela base da língua e das regiões da faringe são transmitidos pelo nervo vago para o trato solitário. Nele vai ocorrer sinapses no núcleo d os neurônios de segunda ordem, que vão emitir o impulso para região ventral póstero medial do tálamo. Já no tálamo, os neurônios de terceira ordem, se projetam para o córtex gustatório na região do opérculo insular frontal posterior.
Os botões gustatórios são compostos por cerca de 50 células epiteliais modificadas, sendo algumas delas as células de sustentação, células de suporte e células gustatórias. As extremidades externas das células gustatórias estão ao redor do musculo poro gustatório. No ápice de cada célula gustatória, muitas microvilosidades se projetam para fora através do poro gustatório, se aproximando da cavidade da boca. As microvilosidades promovem a superfície receptora para o gosto. As sensações primárias da gustação são: azeda, salgada, doce, amarga e “umami”
A via olfatória é acionada com estímulos por partículas gasosas que entram em contato com as narinas e atravessam a camada mucosa até chegar nas células ciliadas que captam o estímulo e ativa a proteína G, que se liga ao complexo alfa, e assim é ativada a enzima adenililciclase que transforma o ATP em AMP , que utiliza essa energia para abrir os canais iônicos para que haja a passagem dos estimuladores até atingirem os filamentos do nervo olfatório, que levaram esse estímulo até o bulbo olfatório e em seguida leva ao trato olfatório. No trato olfatório, o nervo olfatório leva os estímulos até o córtex olfatório que é dividido em três regiões: lateral (córtex-pré-piriforme, córtex piriforme e núcleo amigdaloide), medial (anterior ao hipotálamo), e a recente.
Já na superfície nasal existe uma superfície receptora com neurônios bipolares para a olfação que são originados do sistema nervoso central, existem cerca de 100 milhões dessas células em cada indivíduo, intercaladas com um número menor de células de sustentação. A superfície apical das células olfatórias forma um botão do qual se projetam de 4 -25 pêlos olfatórios ou cílios olfatórios, que possui proteínas receptoras que se projetam para dentro do muco que está na superfície epitelial. Entre as células olfatórias, estão as glândulas de Bowman, que secretam muco na superfície epitelial.
 Já as moléculas odoríferas se unem dentro do muco e se ligam a proteínas receptoras associadas à proteína G citoplasmática. Assim, quando é estimulada, as subunidades α da proteína G se separam e ativam a adenilciclase, que por sua vez promove a formação de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). O AMPc ativa canais de sódio, e os íons sódio entram na célula e a despolarizam, levando à produção de potenciais de ação nas fibras sensoriais olfatórias. E esse processo de despolarização multiplica o efeito excitatório de uma molécula odorífera considerada fraca e aumenta bastante a sensibilidade do sistema. 
No bulbo olfatório que se localiza acima da placa cribriforme do osso etmóide, que separa as cavidades craniana e nasal. Os nervos olfatórios passam pelas perfurações na placa cribriforme e entram no bulbo olfatório, que é o local onde termina em estruturas chamadas glomérulos. Estes são um emaranhado de células e de fibras nervosas olfatórias.
2.4 Explicar as alterações da gustação e olfação causadas pelo fumo
	O habito de fumar a longo prazo pode causar várias consequências na gustação e olfação, causada principalmente pela destruição dos cílios da superfície das células respiratórias, assim muita secreção e restos celulares se acumulam nas vias respiratórias, dificultando a respiração. A nicotina presente nos cigarros promove a constrição dos bronquíolos aumentando a resistência ao fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões. Além disso, a fumaça causa aumento da secreção de líquidos na árvore brônquica, assim como edemas dos revestimentos epiteliais. Já na gustação, o fumo pode causar destruição de papilas gustativas o que dificulta a percepção dos gostos, e haverá um predomínio do gosto amargo causado pela nicotina.
2.5 Identificar causas para alterações dos sentidos da olfação e gustação
	Existem várias causas para as alterações olfativas e gustativas que podemos classificar em congênitas ou adquiridas, sendo as mais comuns: doença nasal e sinusal obstrutiva, infecções de vias aeres superiores, envelhecimento, traumatismo cranioencefálico, doenças neurológicas, neoplasias nasais ou intracranianas, alterações psiquiátricas, causa congênita, exposição a tóxicos, iatrogenia, algumas medicações, deficiência de vitaminas (B6, B12, A) e de cobre e zinco, tabagismo, anestesia geral, desvio de septo nasal, gravidez, traumas dentários e arrinencefalia.
	Essas alterações nos sentidos da olfação e gustação leva o individuo a não percepção ou leve percepção de sabores e odores. Muitas dessas alterações os indivíduos não conseguem distinguir os gostos amargo, doce, azedo e salgado, sendo privados de um dos maiores prazeres da vida que é se alimentar.
2.6 Discutir acerca da importância dos órgãos sensoriais para o bem-estar biopsicossocial 
	As percepções das sensações no corpo estimulam os sentidos, e essa percepção realiza associações neurais no hipocampo gerando memórias. Assim com o tempo, quando o indivíduo sente o cheiro de um alimento, automaticamente terá uma lembrança de algum momento marcante em sua vida. O paladar proporciona a possibilidade de o indivíduo escolher os alimentos de acordo com o seu desejo, e a olfação permite a identificação do odor do alimento, para que assim consiga selecionar o que é agradável ou desagradável para ele.
	Dessa forma, quando os órgãos sensoriais não funcionam como deveriam, o paladar e o olfato ficarão prejudicados, e assim a pessoa não sentirá o gosto e odor dos alimentos como sentia antes, o que leva a um mal estar em não sentir prazer na hora de se alimentar. Podendo assim, levar a desnutrição causada pela má alimentação, ou até doenças crônicas pelo excesso de sal e açúcar, pois normalmente quando a pessoa não sente o gosto como sentia antes, há um impulso de aumentar a quantidade dessescondimentos para conseguir sentir o gosto, levando a hipertensão e diabetes.
	Essas pessoas quando não conseguem mais sentir o gosto dos alimentos como antes se sentem excluídos, pois um dos maiores prazeres da vida é se alimentar, e quando se deparam com situações em que várias pessoas comentam como tal comida estava gostosa se sentem excluídos pois não conseguem sentir o gosto que os demais conseguem com tanta intensidade como sentiam antes.
CONCLUSÃO
	A gustação e a olfação, são extremamente ligadas. Com elas somos capazes de perceber cheiros e sabores diferentes, captados pelos quimiorreceptores, bem como distinguir dos prazerosos e não prazerosos. Além disso, a estruturas dos seus componentes, nariz e língua, ajudam na estimulação do sentido. 
Além disso, as vias neurológicas irão transmitir a sensação até o sistema nervoso central. A via gustativa terá 3 neurônios, já na via olfatória tem algumas peculiaridades incluindo o número de neurônios que irão participar das sinapses até chegar ao córtex e não necessariamente passar pelo o tálamo como todas as outras vias sensoriais e somestésicos. Esses sentidos podem haver alterações causadas pelo o fumo, gravidez, congênitos, transtornos cerebrais e dentre outros fatores internos e externos. Desse modo, para uma vida social saudável é necessário cuidados e inclusão, para os distúrbios associados com a gustação e olfação. 
 
REFERÊNCIAS
1. ALVES, E. M. D. O; TUBINO, Paulo; TUBINO, P. V. A. Orgãos do Sentido: Desenvolvimento Sensorial.  Brasilia, fev./2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/312191983. Acesso em: 2 jun. 2020.
2. GUYTON; HALL; Tratado de Fisiologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
3. HENRIQUES, A. A. et al. IMPLICAÇÕES DO FUMO NA GUSTAÇÃO E NA OLFAÇÃO. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Rio Grande do Sul, ago./2000. Disponível em: http://oldfiles.bjorl.org/conteudo/acervo/acervo.asp?id=2502. Acesso em: 2 jun. 2020
4. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado; Neuroanatomia Funcional. 3. Ed
5. MARIEB, Eliane N; WILHELM, Patricia Brady; MALLATT, Jon; Anatomia Humana. 7. ed. São Paulo: Pearson Education, 2014. 
6. NETOI, F. X. P. et al. Anormalidades sensoriais: olfato e paladar: São Paulo, nov./2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48722011000300014. Acesso em: 2 jun. 2020.
7. PAWLINA, Wojciech; Ross Histologia Texto e Atlas: Correlações com Biologia celular e molecular. 7. ed. 2016.

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