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AV2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

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9
 
GRUPO SER EDUCACIONAL
“UNINASSAU”
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - PEDAGOGIA
TAMIRES CRISTINA BRASIL DE VASCONCELOS
PROJETO DIDÁTICO 
 
JABOATÃO DOS GUARARAPES /PE
2020
TAMIRES CRISTINA BRASIL DE VASCONCELOS 
PROJETO DIDÁTICO 
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNINASSAU, como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II.
.
JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE
2020
1. INTRODUÇÃO 
Na constituição de 1988, no artigo 205 consta: “A educação é um direito de todos, e dever do Estado e da família”. Entretanto, nem todos estão inseridos no âmbito escolar, devido as suas condições menos favorecidas. 
A alfabetização e o letramento se iniciam desde a Educação Infantil, porém os alunos dessa instituição em questão, não possuíram essa oportunidade de estar na escola desde os seus quatro (4) anos, que se torna obrigatório de acordo com a Constituição Federal, art. 208, com redação na Emenda Constitucional 59/2009. 
Ao saber da desigualdade social do Brasil, levamos em consideração a problemática em questão, onde as crianças desta mesma instituição, não houve acesso a acervos, nem uma base familiar para lhes apresentar a literatura infantil. Entretanto, essa falta de acesso à instituição escolar não vem dos dias atuais, vem de anos atrás: “8,1 milhões de crianças e adolescentes brasileiros de 4 a 17 anos, que em 1996 não frequentavam escola. Questiona-se em particular a tese segundo a qual a universalização do acesso à escola estaria assegurada no Brasil desde os anos 80, a qual reduz o não acesso a algo como 5%. As taxas de não frequência à escola em 1996, para as pessoas de 4 até 17 anos, são sempre superiores a 5%, ultrapassando o nível de 20% nos grupos extremos, isto é, dos 4 aos 6 anos e dos 15 aos 17 anos.” (EDUC. SOC. VOL.23 NO.79 CAMPINAS AUG. 2002) 
Um dos problemas enfrentados pela turma do primeiro ano é a falta de leitura, onde as crianças rabiscam, rasgam, e, a professora da turma passou a perceber que as crianças possuíam escrita alfabética, porém não compreendiam o que estavam lendo. E, segundo Vygotsky : 
“ A escrita deve ter significado para as crianças, uma necessidade intrínseca deve ser despertada nelas e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa necessária e relevante para vida. Só então poderemos estar certos de que se desenvolverá, não como um hábito de mãos e dedos, mas como uma forma nova e complexa de linguagem.” L.S Vygotsky, 1934
2. DESENVOLVIMENTO 
A escola em evidência tem uma caracterização bem importante a ser ressaltada que é estar situada numa comunidade popular, onde as situações de sobrevivência são bem precárias, com isso, observa-se que as crianças não tem acesso ao mais importante que é a educação. Essas mesmas crianças da comunidade, não conseguiram ter a oportunidade de uma leitura desde bebês, que é quando os pais passam a ler contos para os seus filhos, esse é o primeiro contato que as crianças têm com os livros. Para fundamentar a amplitude de estudo no assunto, Souza (2003, p.02) diz: ”inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança”.
Para a professora alcançar esse objetivo de uma boa leitura, onde as crianças passem a se interessar pelos livros, a ter zelo pelo material, será necessário trazer essas histórias de forma lúdica, com personagens “vivos”, buscando deixar os alunos entretidos no que está sendo narrado. Barbato (2007, p. 278), diz que “para apoiar o aprendizado, as crianças se sentem seguras e criam a partir do jogo entre o que conhecem e o que estão aprendendo, extrapolando o conhecimento”, reforçada pelas palavras de Scholze (2007): 
“As crianças convivem com diferentes usos e funções da leitura e da escrita e com materiais diferenciados, e em suas brincadeiras rompem os modelos dados: ao brincarem sozinhas ou com os colegas, usam as estratégias aprendidas em casa e na escola, transformando o conhecimento.” (SCHOLZE, 2007 p. 279).
De acordo, com os estudiosos, é notório que através da brincadeira a criança se desenvolve de forma branda, então porque não trazer a brincadeira para dentro da leitura? Pedir que as crianças criem a própria história, mostrando a elas o quando elas são capazes de fazer uma boa leitura, e ter a capacidade de imaginar, e começar a compreender o quanto a leitura é importante, e, como é prazeroso o ato de ler. 
Para reforçar a compreensão da importância de uma leitura contextualizada, Cagliari afirma que:
 “crianças em processo de alfabetização geralmente leem com emoção, expondo seu ponto de vista, acrescentando algo de seu interesse (linguagem egocêntrica), que é também externa e que, necessita de valorização por parte do professor responsável pelo seu desenvolvimento cognitivo para assim construir juntos, o novo conhecimento.” (CAGLIARI, 2006, p. 82).
Para avançar no eixo da leitura a docente fará momentos de leitura, buscando trazer verdades ao que está sendo narrado, que por sua vez podem ser contos, onde as crianças se encantam com os personagens, com os cenários, por também existir personagens em formato de animais, no qual podem ter vida, assim também como acontece na fábula. Neste ponto podemos associar a alfabetização e a escrita que pode se destacar os conceitos, onde segundo Soares (2003, p.7) “o indivíduo terá não só aprendido a ler e escrever em direção ao ser capaz de fazer uso da leitura e da escrita”.
Para melhor compreensão, Cagliari (1998, apud ROJO, 2006, (pag. 81), ao afirmar que:
 “quando lemos precisamos interpretar algo pensado e formulado linguisticamente por outrem. Porém, para ler e entende devemos, reprocessar estas informações, como se fôssemos dizer isso espontaneamente”.
O professor mediador terá o poder de transformar aquilo que os discentes não têm interesse, em um momento agradável, animado, levando histórias, como parlendas, fábulas, contos, que despertem a curiosidade dos alunos, como o livro: O Tesouro das Cantigas para as crianças. Podendo também criar momentos com as crianças na biblioteca, da própria escola, que possui um acervo atualizado, podendo assim criar uma atividade que as crianças levem esses livros para casa, para também ser realizado um momento de leitura em família. Com esse trabalho acontecendo de forma mais intensa será possível despertar nos alunos o mundo da imaginação, que enquanto crianças menores de 6 anos não havia sido despertado através da leitura, despertando nos estudantes a vontade de ler mais, de buscar novos livros para leitura, e, também despertando nos pais ou responsáveis estar presente nesse momento tão divertido para as crianças. Câmara frisa bem a importância da leitura para a inserção do aluno na sociedade e a responsabilidade que o professor tem no processo quando diz que:
 “A leitura é uma ferramenta importantíssima na formação do indivíduo enquanto sujeito pensante/criativo. O hábito da leitura deve ser cultivado desde o momento em que a criança nasce e continua na escola, e é papel do educador incentivar esse hábito, abraçando a responsabilidade de estimulá-lo. (CÂMARA, 2009, p.28). 
	
Trazendo assim, a perspectiva de que não é somente necessária à leitura na hora da contação, e, sim, a leitura interdisciplinar, é de suma importância, pois as crianças, pois passam a perceber que não existe apenas um gênero textual, que também já terá sido demonstrado pela mediadora, porém ao ler outros tipos de gêneros textuais irá despertando o interesse por diversos conteúdos, que antes da docente apresentar boas histórias não havia interesse na leitura. 
 [...] o ato de ler para escrever, ler para estudar, ler buscando identificar a intenção do escritor, ler para revisar, são exigidas modalidades diferentes de leitura, e isso deve ser explicado aos alunos em todas as séries. SILVA (2010, p.8).
4. CONCLUSÃO 
Portanto, observa-se que o ato de ler tem que ser um momento prazeroso, trazendo as crianças para dentro da narrativa, apresentara eles através da interdisciplinaridade que existem outros gêneros textuais, onde serão abordados com o passar dos anos, ocasionando desta forma a curiosidade de aprender mais sobre o os gêneros textuais, no 1º Ano do Ensino Fundamental I, deve ser abordado os gêneros do conto, fábula, parlenda, receitas, podendo assim trabalhar grandezas matemáticas através da receita, trazendo o “ por a mão na massa” para realidade da turma, sendo capaz de explorar a imaginação, mostrando aos discentes que eles são capazes de compreender aquilo que está sendo lido, demonstrando que o ato de ler é prazeroso, os levam para outro momento importante de sua infância, e assim, os mesmos poderão identificar o gênero textual que mais gostam, o que eles tirariam da contação e o que acrescentariam, passariam a serem autores da própria narrativa. O professor mediador, por sua vez, deve levar métodos diferentes de contar a história, em formato de peça, onde os próprios alunos são personagens, ou através de fantoches, desenhos, pois nem todo livro possui textos, existem livros que só possuem a imagem, e ao ler pode-se utilizar a imaginação para construir a história. 
Percebendo que a didática ficou mais atraente para a turma, o docente, pode leva-los a biblioteca para praticar um projeto chamado: “Ciranda Literária”, no qual as crianças escolhem o livro desejado, e levam para casa, para praticar a leitura junto com sua família, e numa folha ou em um caderno elas expressem como se sentiram ao ler aquele livro, e desenhar o que compreenderam da história, pois não basta ler, também é necessário haver compreensão do que está sendo lido. 
Com isso, podemos perceber que o professor mediador é de extrema importância para o desenvolvimento desse alunado, mesmo nesta problemática a professora não tendo experiência, não tendo utilizado os métodos que a escola possui disponível para qualidade do ensino-aprendizado, mas, após ter tomado atitudes para solucionar a falta de interesse pela leitura, observa-se que tudo pode mudar, pois as estratégias para qualificar os estudantes são notórias. E, mesmo havendo essa desigualdade social no Brasil, pode-se fazer um ensino de excelente qualidade de forma simples, lúdica, interessante, criativa, onde todo e qualquer aluno tem a capacidade de aprender e interagir com sociedade em que vive. 
5. REFERÊNCIAS 
· LIRA, Hellem Lima. Entre fraldas e livros: a presença da leitura entre os bebês. Disponívelhttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15237. Paraíba, 24 de Maio de 2015. 
· YUNES, Eliana. Pelo Avesso: A Leitura e o Leitor. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/19078/12383. Revistas Letras. 
· https://www.cnm.org.br/comunicacao/noticias/stf-confirma-idade-de-corte-para-ingresso-na-educacao-infantil-e-fundamental#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Constitui%C3%A7%C3%A3o,4%20e%205%20anos%20(art. ( site onde encontra-se a Lei do STF sobre a obrigatoriedade das crianças nas escolas.) 
· Constituição de 1988, Art. 25. Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_atual/art_25_.asp#:~:text=Dos%20Estados%20Federados-,Art.,observados%20os%20princ%C3%ADpios%20desta%20Constitui%C3%A7%C3%A3o.
· MACEDO, Geraldine Silva de; A importância da leitura na formação do conhecimento do aluno em fase de alfabetização. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/16680. 24 de Abril de 2017. 
· SALVADOR,Liliana; MARTINS, Margarida Alves. Praticas de literacia familiar, competências linguísticas e desempenho em literatura no primeiro ano de escolaridade. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?pid=S0870-82312017000100001&script=sci_arttext&tlng=es . 09 de Junho de 2016
· NOGUEIRA, Gabriela Medeiros. A passagem da Educação Infantil para o 1º ano no contexto do Ensino Fundamental de nove anos: um estudo sobre alfabetização, letramento e cultura lúdica. Disponível em: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/1614 23 de Novembro de 2011

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