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APOL 1 - Geografia Social e Cultural

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APOL NOTA 100 - Geografia Social e Cultural
Questão 1/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o seguinte extrato de texto: 
“Quando se trata da representação, juntamente com a percepção e a cognição, naturalmente se volta para a elaboração e construção do espaço, que, por sua vez, são essencialmente devidas à coordenação de movimentos que são solidários entre si”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Lívia. Ainda sobre percepção, cognição e representação em geografia. In: MENDONÇA, Francisco; KOZEL, Salete (Org.) Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Editora da UFPR, 2002. p. 193. 
De acordo com os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre a Geografia da Percepção e Cognição, analise as afirmativas que contemplam essas áreas do conhecimento:
I. No Brasil, a Geografia da Percepção desenvolve-se primeiramente na USP de Ribeirão Preto, especialmente com as contribuições de Zeny Rosendahl e suas traduções de Edward Relph.
II. A Geografia da Percepção tem origem nos estudos behavioristas norte-americanos, mas, no Brasil, sofreu influências de Piaget.
III. A Geografia Humanista passa a se apoiar nas ideias de cognição e percepção, por entender que as ações humanas dentro de um determinado espaço, são resultado da interação desse com o meio, simbolicamente construídos.
IV. O espaço representativo de interesse dessa área de conhecimento implica em construções mentais como resultados do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II e IV
	
	C
	I, II e III
	
	D
	II, III e IV
Você acertou!
“A Geografia da Percepção tem origem nos estudos behavioristas norte-americanos, mas, no Brasil, sofreu influências de Piaget muito presente nos trabalhos de Lívia de Oliveira, que procurou entender a percepção e apreensão da realidade por processos de concretização e abstração. [...] Assim, a Geografia Humanista passa a se apoiar nas ideias de cognição e percepção, por entender que as ações humanas dentro de um determinado espaço são resultado da interação desse com o meio, simbolicamente construídos, nos levando a entender que, quando tratamos da Geografia Humanística, especificamente a Geografia da Percepção, dos conceitos e dos elementos culturais, chegamos num ponto fundamental, uma vez que as culturas são construídas de geração em geração, repletas de signos e significados e com estruturas significantes para o sujeito, logo, perceber esses elementos é o que carrega de beleza esse caminho dentro da Geografia. Nesse sentido, é preciso pensar o espaço representativo, que implica em construções mentais como resultados do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana” (livro-base, p. 35,36). A afirmativa I é falsa, porque a Geografia da Percepção foi iniciada na UNESP de Rio Claro, com Lívia de Oliveira, a partir das traduções de Yi-Fu Tuan” (livro-base, p. 35).
	
	E
	I e IV
Questão 2/10 - Geografia Social e Cultural
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Os mapas mentais, como enunciados, produtos de relações dialógicas estabelecidas entre eu e o outro, proporcionam uma análise mais ampla do indivíduo no contexto social e cultural em que está inserido”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. As linguagens do cotidiano como representação do espaço: Uma proposta metodológica possível. Anais Encontro de Geógrafos da América Latina, p. 1-13, Costa Rica, 2012. p. 10. 
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre a metodologia Kozel concernente aos mapas mentais:
Nota: 10.0
	
	A
	Essa metodologia é a única existente para a construção de mapas mentais.
	
	B
	Utilizar essa metodologia nas aulas de geografia permite contextualizar o mapa mental com o mundo vivido do aluno, com sua carga cultural, social e afetiva.
Você acertou!
“Utilizar essa metodologia permite contextualizar o mapa mental com o mundo vivido do aluno, com sua carga cultural, social e afetiva” (livro-base, p. 50).
	
	C
	Para se utilizar essa metodologia, é preciso conseguir a autorização de órgãos oficiais que creditem a veracidade das informações contidas nos mapas mentais.
	
	D
	A metodologia Kozel exige que a escala geográfica seja utilizada nos mapas mentais.
	
	E
	Utiliza-se essa metodologia apenas para a construção e análise dos mapas digitais, visto que são os únicos que são considerados como mapas mentais.
Questão 3/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a passagem de texto: 
“A análise cultural também aparece associada à representação compreendida como   ‘o processo pelo qual são produzidas formas concretas ou idealizadas, dotadas de particularidades que podem também se referir a um outro objeto, fenômeno relevante ou realidade’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27. 2013.  p. 14 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, marque a alternativa correta sobre o espaço representativo para a Geografia:
Nota: 10.0
	
	A
	A ideia de espaço representativo foi proposta por Cosgrove e Tuan.
	
	B
	O espaço representativo diz respeito ao espaço limitado por fronteiras.
	
	C
	Pensar o espaço representativo implica entender que as construções mentais resultam das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas.
Você acertou!
“Ao analisarmos os mapas mentais (sejam eles manuais ou digitais) conseguimos encontrar o ‘espaço representativo’ formulado por Piaget (1973) que: ‘Constrói-se efetivamente um espaço sensório-motor ligado, ao mesmo tempo, aos progressos da percepção e da motricidade e cujo desenvolvimento adquire uma grande extensão até o momento da aparição simultânea da linguagem e da representação figurada, isto é, da função simbólica em geral (PIAGET, 1973, p. 17)’. Com isso, pensar o espaço representativo, implica entender que as construções mentais são resultado das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações, que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos” (livro-base, p. 44). “Logo, perceber esses elementos é o que carrega de beleza esse caminho dentro da Geografia. Nesse sentido, é preciso pensar o espaço representativo, que implica em construções mentais como resultados do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana. [...] Partindo desse princípio, a Geografia Cultural, busca, na sua essência, estabelecer uma leitura que não menospreze os elementos constituintes das formulações mentais do indivíduo, e sim abrir espaço para que o mundo em que o indivíduo se insere seja devidamente representado, que sua interação social, que lhe deu as condições e estruturas de pertencimento àquele espaço, sejam devidamente analisados e discutidos nas mais variadas possibilidades” (livro-base, p. 36).
	
	D
	O espaço representativo está desvinculado das construções mentais resultantes do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana.
	
	E
	A principal contribuição teórica para a construção da ideia de espaço representativo é a da Geografia Crítica.
Questão 4/10 - Geografia Social e Cultural
Leia o seguinte extrato de texto: 
“Dentro do ensino de Geografia, o estudo da Cartografia deve ter destaque, uma vez que revela como é feita a apropriação, construção e a reconstrução do espaço geográfico. Omapa é uma simplificação da realidade, confeccionada a partir da seleção de elementos representados por símbolos e sinais apropriados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Daniela et al. A importância da utilização dos mapas como instrumento de ensino/aprendizagem na Geografia Escolar. In: ROCHA, Lurdes Bertol; BOMFIM, Natanael Reis (Org.). As representações na geografia. Ilhéus/BA: Editus, p.283-290, 2012. p. 284. 
Levando em consideração os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas sobre a cartografia e assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A cartografia começou a existir na Idade Média a partir das contribuições dos geógrafos modernos.
	
	B
	Harvey, na década de 1950, propôs que a cartografia cultural fosse aceita como ciência e que os mapas não europeizados fossem aceitos academicamente.
	
	C
	Desde os primórdios, a cartografia representa as ações humanos e a maneira com que representavam suas atividades variava de lugar para lugar, em que os povos primitivos representavam aquilo que lhes trazia significado por meio de esculturas, registros em pedras ou mesmo pinturas rupestres.
Você acertou!
“Desde os tempos mais remotos, a cartografia representa as ações humanos, os feitos das mais diversas civilizações. A maneira com que representavam suas atividades variava de lugar para lugar, uma vez que as técnicas eram específicas. Os povos primitivos representavam aquilo que lhes trazia significado, portanto, deveriam ficar registradas para as futuras gerações, sejam por meio de esculturas, registros em pedras ou mesmo pinturas rupestres” (livro-base, p. 41).
	
	D
	A cartografia é constituída basicamente de elementos concretos e, por isso, todos os mapas precisam conter necessariamente escala, latitude e longitude.
	
	E
	A ciência aceitou muito das informações representadas por povos primitivos, porque estavam dentro das “regras” cartográficas, especialmente dos modelos europeizados.
Questão 5/10 - Geografia Social e Cultural
Atente para a seguinte passagem de texto: 
“Holzer [...] afirma que o conceito de lugar, dentro da Geografia, começou a ganhar espaço a partir da década de 1980. Inicialmente, a discussão de cunho positivista percebia o lugar apenas em sua dimensão concreta, relacionada à localização”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOLZER, Werther. O lugar na geografia humanista. Revista Território. Rio de Janeiro. Ano IV, n° 7. p. 67-78. jul./dez. 1999. p. 68. 
Considerando os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas sobre o conceito de lugar e assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O conceito de lugar comumente é analisado a partir de relações de poder.
	
	B
	Os primeiros estudos sobre o conceito de lugar foram com Milton Santos.
	
	C
	Remete aos elementos do nosso cotidiano, no nosso mundo vivido e experimentado, embebido em sentimentos e sensações.
Você acertou!
“Podemos analisar o conceito de lugar, conceito que nos remete aos elementos do nosso cotidiano, no nosso mundo vivido e experimentado, embebido em sentimentos e sensações, em percepções acerca dos elementos que nos envolvem diariamente. Perceber o lugar significa experimentar os cheiros, as cores, os sons, as nuances que se apresentam no ambiente que vivemos, e, ao percebê-las, passamos a adquirir um algo a mais, passamos a ter um sentimento de pertencimento, de fazer parte, ou seja, deixa de ser um espaço qualquer, existe uma sentimentalidade. Existe agora um universo emocional envolvido, capaz de resgatar lembranças e memórias que foram especiais, importantes suficientemente para nos conectar com esse espaço específico” (livro-base, p. 40).
	
	D
	A proposta de uma geograficidade associada aos lugares foi colocada por Sauer.
	
	E
	As questões econômicas e políticas são determinantes para compreender o conceito de lugar.
Questão 6/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Para Paul Vidal de La Blache, as técnicas da produção, de transporte e hábitos pertencem à esfera da cultura. O geógrafo não falava da cultura em si, mas a cultura estava presente na sua obra através da técnica, força do hábito e das possibilidades de inovação”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CLAVAL, Paul. A contribuição francesa ao desenvolvimento da abordagem cultural na Geografia. In: CORRÊA, Roberto, L; ROSENDAHL, Z. (Org.). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 147-166, 2003. p. 149,150. 
De acordo com o trecho de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as sentenças sobre Paul Vidal de La Blache e a escola francesa de Geografia e relacione os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. Revolução Francesa
2. Possibilismo francês
3. Gênero de vida
4. Escola Francesa
5. Divisão regional
(  ) Em oposição ao determinismo alemão, a ideia postulada por Vidal de La Blache afirmava que o ser humano tem poder de transformar o meio onde está inserido, logo, é agente de sua própria ação.
(  ) O contexto em que Vidal de La Blache desenvolveu suas teorias foi fundamental no desencadeamento de pensamentos que orientaram muitos campos das ciências, quando Condocert, Saint-Simon e Augusto Conte já haviam organizado as bases positivistas, postulando neutralidade científica e natureza, ou a naturalização dos fenômenos que envolviam atores sociais.
(  ) Contribui com definições acerca da questão regional, incorporando aos seus debates elementos como ação humana, forma de vida, aspectos culturais (civilização), além dos aspectos naturais, aguçando ainda mais a disputa entre determinismo e possibilismo.
( ) Nos estudos franceses, essas áreas de análise na Geografia eram caracterizadas por meio das questões de relevo, clima, hidrografia, geologia e vegetação, além das questões humanas, como organização social, exploração econômica e classes sociais.
(  ) Essa teoria se relaciona com a ideia de que, caso um determinado povo migrasse para um lugar mais rico e esse tivesse nascido em condições adversas, poder-se-ia, por razões específicas, desenvolver ainda mais esse outro lugar, pois saber-se-ia como fazê-lo. Essa teoria está relacionada ainda com as técnicas de sobrevivência. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	4 – 5 – 1 – 2 – 3
	
	B
	1 – 4 – 3 – 5 – 2
	
	C
	3 – 2 – 4 – 5 – 1
	
	D
	2 – 1 – 4 – 5 – 3
Você acertou!
A alternativa correta é a de letra d) 2 – 1 – 4 – 5 – 3. Com relação ao item 1: “O contexto francês precisa ser observado, pois a Revolução Francesa (1789) desencadeou pensamentos que orientaram muitos campos das ciências quando Condocert, Saint-Simon e Augusto Conte já haviam organizado as bases positivistas, postulando neutralidade científica e natureza, ou a naturalização dos fenômenos que envolviam atores sociais” (livro-base, p. 16). Com relação ao item 2: “Na essência, o discurso de La Blache apontava para uma nova possibilidade, ou seja, o Possibilismo Francês. A formulação de La Blache postulava que o ser humano tem poder de transformar o meio onde está inserido, logo, é agente de sua própria ação (GOMES, 2003)” (livro-base, p. 16,17). Com relação ao item 3: “Conforme Moraes (1987), o discurso lablachiano apontava para questões de gênero de vida, reforçando a ideia de que, caso um determinado povo migrasse para um lugar mais rico e esse tivesse nascido em condições adversas, poderia, por razões específicas, desenvolver ainda mais esse outro lugar, pois saberia como fazê-lo” (livro-base, p. 17). Sobre o item 4: “A escola francesa ainda contribuiria com definições acerca da questão regional, embutindo elementos como ação humana, forma de vida, aspectos culturais (civilização), além dos aspectos naturais, aguçando ainda mais a disputa entre determinismo e possibilismo” (livro-base,p. 17). Sobre o item 5: “Além de Paul Vidal de La Blache, nomes como Élisée Reclus, Jean Brunhes e Emmanuel de Martonne dariam reforço à escola francesa, onde Reclus, um militante político fervoroso, defendia ideias de divisão regional, caracterizando essas áreas por meio das questões de relevo, clima, hidrografia, geologia e vegetação, além das questões humanas, como organização social, exploração econômica e classes sociais (livro-base, p. 17).
	
	E
	5 – 4 – 2 – 3 – 1
Questão 7/10 - Geografia Social e Cultural
Atente para a seguinte passagem de texto: 
“O mapa é uma simplificação da realidade, confeccionada a partir da seleção de elementos representados por símbolos e sinais apropriados, favorecendo a conscientização do ser humano, o seu papel enquanto sujeito, que interage com o mundo em que vive”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SANTOS, Daniela et al. A importância da utilização dos mapas como instrumento de ensino/aprendizagem na Geografia Escolar. In: ROCHA, Lurdes Bertol; BOMFIM, Natanael Reis (Org.). As representações na geografia. Ilhéus, BA: Editus, 2012. p. 284. 
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades analise as afirmativas a seguir sobre a cartografia e assinale V para as alternativas verdadeiras, e F para as alternativas falsas:
( ) A cartografia é constituída de elementos simbólicos, e entender esses signos implica tratarmos da semiótica, que diz respeito à lógica de interpretação do objeto pelo observador.
( ) Ao permitir tanto as representações cosmográficas e celestes quanto as terrestres, as tradições cartográficas começam a se integrar onde antes havia espaços em branco na história da cartografia. A evolução da cartografia na Índia pode ilustrar essa nova forma de escrever a história dos mapas.
( ) Os mapas culturais precedem a escrita e a notação matemática em muitas sociedades, mas, somente no Século XIX, foram associadas às disciplinas modernas cujo conjunto constitui a Cartografia.
( ) Os mapas mentais nos oferecem suporte importante quando buscamos entender as combinações possíveis dentro da análise econômica e política, pois esse mapeamento carrega informações que estão diretamente vinculados ao conceito de território. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – F – V – V
	
	B
	V – V – V – F
Você acertou!
As questões I, II e III são verdadeiras. A afirmativa I é verdadeira, pois “a cartografia é constituída de elementos simbólicos e entender esses signos implica tratarmos da semiótica, que diz respeito à lógica de interpretação do objeto pelo observador” (livro-base, p. 44). A afirmativa II é verdadeira, pois “o entendimento de que a cartografia é muito mais antiga do que se pensava [...]. Ao permitir tanto as representações cosmográficas e celestes como as terrestres, as tradições cartográficas começam a se integrar onde antes havia espaços em branco na história da cartografia. A evolução da cartografia na Índia pode ilustrar essa nova forma de escrever a história dos mapas (J.B.HARLEY, 1991, p. 7)” (livro-base, p. 43). A afirmativa III é verdadeira, pois “a Cartografia renova-se, utilizando mapas culturais, elementos construídos culturalmente pelas civilizações, que segundo Harley: ‘Precedem a escrita e a notação matemática em muitas sociedades, mas, somente no Século XIX, foram associadas às disciplinas modernas cujo conjunto constitui a Cartografia (J.B.HARLEY, 1991, p. 5)’” (livro-base, p. 43). A questão IV é falsa, porque “os mapas mentais nos oferecem suporte importante quando buscamos entender as combinações possíveis dentro da análise cultural, pois esse mapeamento carrega informações que estão diretamente vinculados aos conceitos de território, territorialidade, paisagem e, principalmente, do lugar. Os mapas mentais são os registros que nos ligam com nosso mundo vivido, logo, são conhecimentos verdadeiros, do dia a dia, da nossa cultura” (livro-base, p. 44).
	
	C
	F – V – V – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	V – V – F – F
Questão 8/10 - Geografia Social e Cultural
Atente para a seguinte passagem de texto: 
“O aporte das representações, enquanto abordagem geográfica dentro da Geografia Cultural e Humanista, assume um importante papel nas pesquisas marginais, de grande relevância para o entendimento das representações construídas pelos sujeitos sociais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27, 2013. p. 13. 
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre a Geografia Humanista:
Nota: 10.0
	
	A
	As principais contribuições para o surgimento da Geografia Humanista foram das discussões da Geografia Regional e Geopolítica.
	
	B
	O principal conceito de interesse da Geografia Humanista é o de território, que se relaciona com a discussão de topofilia proposta por Milton Santos.
	
	C
	A Geografia Humanista tem como foco a análise do mundo vivido das pessoas em especial a partir de suas relações econômicas e políticas.
	
	D
	Na perspectiva Humanista-Cultural, o homem passa a ser analisado como parte integrante do meio ao qual está inserido, respeitando assim a importância de seus valores e costumes, seus sentimentos e sua vivência.
Você acertou!
“Na perspectiva Humanista-Cultural, o homem passa a ser analisado como parte integrante do meio a que está inserido, respeitando assim a importância de seus valores e costumes, seus sentimentos e sua vivência. Essa observação nos remete ao entendimento de que, com o passar do tempo, os estudos em Geografia passaram a demonstrar que os elementos culturais tinham de fato, algo relevante e significativo, que poderiam auxiliar nas buscas de respostas aos questionamentos inerentes às transformações do espaço” (livro-base, p. 34).
	
	E
	Alguns teóricos fundamentais da Geografia Humanista são Friedrich Ratzel, Paul Vidal de La Blache e Jean Piaget.
Questão 9/10 - Geografia Social e Cultural
Leia o extrato de texto: 
“Edward Relph [...], David Lowenthal [...], Yi-Fu Tuan [...], Denis Cosgrove [...] indagaram sobre lugares como contextos de vida real, como uma experiência com todas as seus valores e significados. O centro das atenções tem sido focado nos vínculos emocionais, em medo para algumas áreas, amor e ódio para outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDREOTTI, Giuliana. Geografia emocional e cultural, em comparação com a racionalista. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 98-104. 2013. p. 102. 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a alternativa correta sobre as contribuições de Denis Cosgrove para a Geografia:
Nota: 10.0
	
	A
	Cosgrove cunhou o termo Geograficidade em meados do século XX.
	
	B
	Elaborou, na década de 1990, o conceito de Geopoética, que prima por abrir espaço ao novo, ao sensível, ao vivenciado.
	
	C
	Este teórico aponta que as paisagens estão cheias de significados e que a recuperação do significado em nossas paisagens comuns diz muito sobre nós mesmos.
Você acertou!
“Cosgrove (1999, p. 121) nos aponta que ‘as paisagens estão cheias de significados [e que] a recuperação do significado em nossas paisagens comuns diz muito sobre nós mesmos’, como as traduzidas nas obras acima mencionadas, revelando ao observador, muito mais, bastando apenas que tenhamos a sensibilidade de observá-las além do que é visível. Essa sensibilidade brota de elementos culturais vivenciados,experimentados, o que, sem dúvida, está presente na perspectiva de cada artista, que não as produzem sem impor suas impressões culturais” (livro-base, p. 70).
	
	D
	Criou os conceitos de mapas mentais e de espaço representativo desvinculando-os das construções mentais resultantes do acúmulo experimental adquirido durante estágios específicos da nossa existência humana.
	
	E
	Teve importantes contribuições para a área da Geografia Física, em especial, para o estudo das paisagens naturais, com a utilização de ideias do Positivismo.
Questão 10/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o trecho de texto a seguir: 
“Com o colapso do Império Romano, os grandes herdeiros da geografia grega foram os árabes. Muitos trabalhos foram traduzidos do grego para o árabe. [...] Os árabes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da geografia, e já no século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível: http://www.geogeral.com/w4/g/hpg.htm. Acesso em 25 set 2016. 
Considerando os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas a seguir sobre a influência dos árabes para a Geografia:
I. A cultura europeia deve muito ao desenvolvimento do pensamento árabe.
II. A região de Andaluzia passa a ser a porta de entrada de uma nova cultura, impactando no desenvolvimento científico, intelectual, social e econômico.
III. A política de intolerância religiosa da região de Andaluzia foi relevante para a construção do pensamento geográfico.
IV. Os árabes trataram de resgatar muito daquilo que, para os gregos, fora de suma importância. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
	
	B
	II e III
	
	C
	I, II e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base (p. 31), “com uma política de tolerância religiosa, a Andaluzia tornou-se fonte referencial para estudos linguísticos, não somente para cristãos e judeus, mas para quem desejasse estudar e compreender a linguagem árabe. O desenvolvimento de Andaluzia mostrou-se, ao longo do tempo, uma transformação importante e necessária, pois foi por meio principalmente das traduções realizadas pelos árabes que se recuperou muito daquilo que os gregos haviam criado. Além disso, o desenvolvimento da cultura árabe foi facilitado pelas vias construídas anteriormente pelos romanos, fazendo com que mercadores que por ali transitavam tivessem contato com essa efervescência cultural em pleno território europeu”. A alternativa III está incorreta, porque a região de Andaluzia possui uma política de tolerância religiosa, o que refletiu na sua relevância para a construção do pensamento geográfico (livro-base, p. 31).
	
	D
	I e IV
	
	E
	III e IV
Questão 3/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o fragmento de texto: 
“Cada espaço é, então, carregado de valores econômicos, sociais e mentais. Lembramos, aqui, que essas dimensões espaciais, como objeto da representação, podem ser representadas de diversas formas, como mapas, cartas, plantas, gráficos, maquetes, blocos-diagramas, globos etc.”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOMFIM, Natanael Reis. Introdução à cartografia temática. In: ROCHA, Lurdes Bertol; BOMFIM, Natanael Reis (Org.). As representações na geografia. Ilhéus, BA: Editus, 2012. p. 190. 
Tendo em vista o fragmento de texto acima e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre os mapas mentais, analise as seguintes afirmativas:
I. Um mapa mental pode ser a planta de ruas que uma pessoa lembra quando descreve o caminho para um amigo, ou pode ser a representação cartográfica de um geógrafo sobre as atitudes que as pessoas têm de determinados lugares.
II. Para ser considerado um mapa mental, é preciso que ele necessariamente seja desenvolvido por softwares específicos, capazes de construir mapas com precisão cartográfica, que contenham elementos como, por exemplo, escala e orientação.
III. Os mapas mentais são espaços representativos; são resultados das nossas experiências no convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos.
IV. As pessoas que não possuem formação técnica ou conhecimento específico sobre os mapas não possuem também as condições necessárias para a construção e interpretação de um mapa mental. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e IV
	
	C
	I, II e III
	
	D
	II e III
	
	E
	I e III
Você acertou!
As alternativas I e III são corretas, porque, “partindo desses pressupostos, nos apropriamos da ideia dos mapas mentais, que podemos buscar em YI-FU Tuan (1985) o seguinte entendimento: ‘em resumo, um mapa mental pode ser a planta de ruas que uma pessoa lembra quando descreve o caminho para um amigo, ou pode ser a representação cartográfica de um geógrafo sobre as atitudes que as pessoas tem de determinados lugares’” (livro-base, p. 44); a alternativa III é correta, tendo em vista que “pensar o espaço representativo, implica entender que as construções mentais são resultado das nossas experiências, no convívio social, nas inter-relações humanas, somadas aos sons, aos objetos e às verbalizações, que nos permitem desenvolver em nossas mentes relações espaciais para nos locomovermos com certa precisão e recordar os espaços já percorridos” (livro-base, p. 44). As questões II e IV são incorretas, porque, “quanto ao mapa mental, este será estruturado de forma diferente, em tempos diferentes, pois uma criança o desenvolverá conforme suas experiências acumuladas, que inevitavelmente serão diferentes das experiências de um adulto. A somatória das experiências vividas contribuirá para que o autor do mapa mental o estruture, de forma a revelar proporções, arruamentos, edificações ou mesmo cursos d’água e vegetações, logo, essa convivência social e espacial podem nos possibilitar atingir o nível de construção topológica, que irão destacar nos mapas mentais representações com significados, valores e emoções, enfim, nossas representações culturais” (livro-base, p. 44).
Questão 5/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a passagem de texto a seguir: 
Conforme Tuan, “em virtude de muitas outras questões que envolvem as relações humanas com o espaço imediato de subjetivação e objetivação, vem à ideia da ‘microterritorialidade’. [...] A microterritorialidade implica a relação imediata com o espaço material, que se apropria de parte dele pela presença e pela interação, desde os contatos humanos mais intensos, o ‘apinhamento’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, Benhur Pinós da. Microterritorialidades: uma relação entre objetividade do espaço, cultura e ação intuitiva do sujeito. In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 62-74. 2013. p. 65 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, sobre as questões que envolvem o conceito de território em Geografia, relacione corretamente os elementos listados a seguir às informações que dizem respeito a cada um deles.
1. Território
2. Territorialidade
3. Espaço vital
4. Fronteiras
5. Relações de poder
( ) Depende das ações humanas; ou seja, é um poder inerente às ações humanas, e é também resultante da existência de um poder dentro do território.
(  ) Ratzel formulou ideias sobre a necessidade deste elemento, alertando que perder território significaria decadência e a conquista de novos territórios seria uma consequência de uma nação em expansão.
(  ) Pode refletir a existência de um determinado poder, isto é, existem relações de poder, e isto está ligado à ideia de domínio ou de gestão de área.
(  ) Dizrespeito às forças que tendem a ser desiguais, em que umas se sobrepõem às outras, evidenciadas, muitas vezes, por elementos físicos, perceptíveis também na observação da paisagem.
(  ) Pressupõe, para a existência de um território, uma delimitação, impelindo quem tente apropriar-se dele, logo, trazendo à tona um poder estabelecido. 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 5 – 2 – 3
	
	B
	5 – 3 – 4 – 2 – 1
	
	C
	1 – 4 – 5 – 3 – 2
	
	D
	2 – 3 – 1 – 5 – 4
Você acertou!
“ 
Territorialidade depende das ações humanas, ou seja, é um poder inerente às ações humanas, pois o território em si, sem essa participação, seria diferente” (livro-base, p. 40). Com relação ao espaço vital, “nesse caminho, Ratzel formulou ideias sobre a necessidade de um espaço vital, alertando que perder território significaria decadência, e a conquista de novos territórios, uma consequência de uma nação em expansão. Além disso, o espaço vital representaria, para Ratzel, uma alternativa plausível, pois suas observações na América do Norte (EUA), e, nos fatos ocorridos na Europa recentemente, poderiam dar um equilíbrio entre a população e os recursos naturais disponíveis para sua sobrevivência” (livro-base, p. 15). Sobre o conceito de território e relações de poder, “por sua vez, o território pode refletir a existência de um determinado poder. Observar a categoria território nos leva a perceber que elementos políticos se fazem presentes na discussão do termo. Assim, se faz necessário uma análise das ações sociais contidas dentro desse território, onde, dessas ações emanará o poder instituído, materializando a ideia do território. Dentro do território existem relações de poder, forças que tendem a ser desiguais, em que umas se sobrepõe às outras, evidenciadas, muitas vezes por elementos físicos, perceptíveis também na observação da paisagem. Segundo Suertegaray (2001), ‘a concepção de território associa-se à ideia de natureza e sociedade configuradas por um limite de extensão do poder. Por consequência, esses espaços podem formar-se ou dissolver-se de modo muito rápido’, podendo ou não obedecer a uma estrutura lógica e formal” (livro-base, p. 39). Sobre fronteira, “para a existência de um território, pressupõe uma delimitação (limite, fronteira, divisa) e a existência de um poder administrativo (político) que reforce essa ideia, uma vez que, quando da existência de um limite (fronteira), esse seja resguardado de alguém, impelindo quem tente apropriar-se desse território, logo, trazendo à tona um poder estabelecido” (livro-base, p. 39).
	
	E
	4 – 2 – 1 – 3 – 5
Questão 7/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Baseada em princípios estabelecidos pelas fundamentações teóricas, com aplicação por meio de métodos adequados, a ciência geográfica procura soluções para os problemas expostos pela sociedade. [...] A partir do século XVIII, a geografia foi sendo reconhecida como disciplina científica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVALCANTI, Agostinho; VIADANA, Adler. Fundamentos históricos da Geografia: contribuições do pensamento filosófico na Grécia Antiga. In. GODOY, Paulo (Org.). História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 11-35, 2010. p. 11. 
Considerando a passagem de texto dada e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, os principais conceitos de interesse de análise da ciência geográfica são:
Nota: 10.0
	
	A
	Tempo, escala e memória.
	
	B
	Cultura e representações sociais
	
	C
	Espaço geográfico, lugar, paisagem, região e território.
Você acertou!
“Ao observar a Geografia enquanto ciência, pode-se dizer que seu objeto de estudo é o espaço e coube a essa ciência desvendá-lo, utilizando para isso diversos olhares e enfoques diferentes. Com isso, os geógrafos passaram a utilizar recortes espaciais, aprofundando-se em categorias de análises buscando a compreensão do todo. Essas categorias foram formuladas ao longo do tempo, em escolas geográficas diferenciadas, apontando suas particularidades e suas respectivas importâncias. Essas diferenças são resultado dos encaminhamentos feitos dentro dessa ciência, sejam elas as pragmáticas, deterministas, regionalistas ou modernas, que inseriram conceitos de espaço, região, território e paisagem, originalmente tratados dentro da chamada Geografia Tradicional. [O conceito de lugar] “nos remete aos elementos do nosso cotidiano, no nosso mundo vivido e experimentado, embebido em sentimentos e sensações, em percepções acerca dos elementos que nos envolvem diariamente” (livro-base, p. 38).
	
	D
	Economia solidária, memória social e patrimônio cultural.
	
	E
	Fenomenologia, existencialismo e marxismo.
Questão 8/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o trecho de texto a seguir: 
“Com o colapso do Império Romano, os grandes herdeiros da geografia grega foram os árabes. Muitos trabalhos foram traduzidos do grego para o árabe. [...] Os árabes acabaram recuperando e aprofundando o estudo da geografia, e já no século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível: http://www.geogeral.com/w4/g/hpg.htm. Acesso em 25 set 2016. 
Considerando os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas a seguir sobre a influência dos árabes para a Geografia:
I. A cultura europeia deve muito ao desenvolvimento do pensamento árabe.
II. A região de Andaluzia passa a ser a porta de entrada de uma nova cultura, impactando no desenvolvimento científico, intelectual, social e econômico.
III. A política de intolerância religiosa da região de Andaluzia foi relevante para a construção do pensamento geográfico.
IV. Os árabes trataram de resgatar muito daquilo que, para os gregos, fora de suma importância. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
	
	B
	II e III
	
	C
	I, II e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base (p. 31), “com uma política de tolerância religiosa, a Andaluzia tornou-se fonte referencial para estudos linguísticos, não somente para cristãos e judeus, mas para quem desejasse estudar e compreender a linguagem árabe. O desenvolvimento de Andaluzia mostrou-se, ao longo do tempo, uma transformação importante e necessária, pois foi por meio principalmente das traduções realizadas pelos árabes que se recuperou muito daquilo que os gregos haviam criado. Além disso, o desenvolvimento da cultura árabe foi facilitado pelas vias construídas anteriormente pelos romanos, fazendo com que mercadores que por ali transitavam tivessem contato com essa efervescência cultural em pleno território europeu”. A alternativa III está incorreta, porque a região de Andaluzia possui uma política de tolerância religiosa, o que refletiu na sua relevância para a construção do pensamento geográfico (livro-base, p. 31).
	
	D
	I e IV
	
	E
	III e IV
Questão 9/10 - Geografia Social e Cultural
Atente para o seguinte extrato de texto: 
“A ideia de que a Geografia é uma disciplina peculiarmente visual tem uma história longa. Não é apenas o produto de uma grande inquietação sobre as políticas da visão na teoria cultural recente. [...] Por séculos, de fato, praticantes da arte da Geografia têm se empenhado em desenvolver linguagens e técnicas para capturar o que os olhos poderiam ou deveriam ver em uma paisagem”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DRIVER, Felix. Sobre a Geografia como uma disciplina visual. Espaço e Cultura, Uerj, RJ, n. 33, p. 207-212, jan./jun. 2013. p. 207. 
Levando em consideração os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as seguintes alternativas sobre o conceito de paisagem na Geografia.
I. As paisagens são muito mais do que aquilo que observamos visualmente; elas oferecem também uma poética a ser vivenciada.
II. Naspaisagens, existem elementos que as traduzem, como o tátil, o visual e também os elementos sonoros e olfativos.
III. Uma proposta para definir o conceito de paisagem é analisá-la a partir de uma interpretação contemplativa, que consegue ir além do que é visível, buscando romper com a cientificidade imposta por métodos e teorias.
IV. Sobre as paisagens sonoras, é de interesse da Geografia analisar somente os sons que são agradáveis, que nos fazem bem, nos trazem calma e tranquilidade, boas lembranças ou nostalgias, resgatando, assim, apenas as boas memórias vividas. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	III e IV
	
	D
	I, II e III
Você acertou!
“As paisagens são muito mais do que aquilo que observamos visualmente, as paisagens oferecem uma poética a ser vivenciada; nela existem outros elementos que as traduzem, como o tátil, o visual e também os elementos sonoros e olfativos. Em sua tese de doutoramento, Silmara Lídia Marton (2008), citando Teresa Vergani, escreve que ‘os homens correm, enquanto as árvores crescem’, afirmando, por meio dos apontamentos de Maria da Conceição de Almeida, que ‘vivemos a cultura da pressa’. [...] O contexto dessa abordagem está vinculado ao olhar sensível, que busca uma interpretação contemplativa, que consegue ir além do que é visível, buscando romper com a cientificidade imposta por métodos e teorias. Nesse sentido, a contemplação de uma obra de arte pode ser de valiosa expressão, oportunizando ao expectador, um olhar além da tela, além da pintura em si” (livro-base, p. 67,68). A alternativa IV está incorreta, pois, conforme salientam Torres e Kozel, no trabalho intitulado “A percepção da paisagem sonora da cidade de Curitiba”, “os sons podem ter efeito contrário, ou seja, não são apenas aqueles que nos fazem bem, nos trazem calma e tranquilidade, boas lembranças ou nostalgia, resgatando memórias vividas. Existem sons que nos perturbam de alguma forma, nos tiram da zona de conforto emocional, como o barulho do trânsito intenso, aglomerações, sons de vendedores ambulantes, das lojas que fazem promoções utilizando caixas de sons e ‘locutores’ em suas portas na tentativa de atrair mais a atenção daqueles que passam pelas ruas e calçadas” (livro-base, p. 68).
	
	E
	I, II e IV
Questão 10/10 - Geografia Social e Cultural
Atente para a seguinte informação: 
“Cada paisagem é produto e produtora de cultura e é possuidora de formas e cores, odores, sons e movimentos, que podem ser experienciados por cada pessoa que nela se insira, ou abstraído por aquele que a lê pelos relatos e/ou imagens”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Geopoética das paisagens: Olhar, sentir e ouvir a “natureza”. Caderno de Geografia, Belo Horizonte/MG, v. 22, n. 37, p. 65-78, 2012. p. 69. 
De acordo com os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre a relação entre paisagem e imaginário, analise as seguintes afirmativas:
I. Nessa relação, a contemplação de uma obra de arte pode ser de valiosa expressão, oportunizando ao espectador, um olhar além da tela, além da pintura em si.
II. É no modo de ver e de se ver no mundo que a visão da paisagem encontra o meio e a riqueza da atividade contemplativa e a base de um novo tipo de experiência, um novo sentido de mundo para o sujeito que o contempla.
III. A relação entre paisagem e imaginário foi o principal tema de interesse da Geografia Crítica na década de 1970, com contribuições de Milton Santos e David Harvey.
IV. Para se pensar essa relação, é preciso se libertar do pensamento tradicional e ousar, ver com outros olhos, ouvir outros sons e perceber as novas paisagens. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e IV
Você acertou!
“O contexto dessa abordagem está vinculado ao olhar sensível, que busca uma interpretação contemplativa, que consegue ir além do que é visível, buscando romper com a cientificidade imposta por métodos e teorias. Nesse sentido, a contemplação de uma obra de arte pode ser de valiosa expressão, oportunizando ao expectador, um olhar além da tela, além da pintura em si. [...] Com isso, a apreciação de obras de arte pode contribuir de forma significativa para a construção de saberes no contexto da Geografia Cultural. [...] Precisamos, com essas ponderações, buscar sempre um ponto de equilíbrio entre o que pode e o que deve ser estabelecido como elemento de contribuição nas discussões que envolvem a Geopoética, colocando em debate novas possibilidades para serem exploradas por novos olhares, novas pesquisas, dentro do pensamento geográfico, entendendo que esse universo é amplo e que permite múltiplas análises e novas descobertas, bastando para tanto, que nos deixemos envolver por essa Geografia multifacetada. Precisamos nos libertar do pensamento tradicional e ousar, ver com outros olhos, ouvir outros sons e perceber as novas paisagens” (livro-base, p. 68-71). Nesse sentido, a alternativa III é incorreta, porque quem contribui para pensar essa relação foi a Geografia Cultural e Humanista e não a Geografia Crítica de base marxista. “Na perspectiva Humanista-Cultural, o homem passa a ser analisado como parte integrante do meio a que está inserido, respeitando assim a importância de seus valores e costumes, seus sentimentos e sua vivência. Essa observação nos remete ao entendimento de que, com o passar do tempo, os estudos em Geografia passaram a demonstrar que os elementos culturais tinham, de fato, algo relevante e significativo, que poderiam auxiliar nas buscas de respostas aos questionamentos inerentes às transformações do espaço” (livro-base, p. 34). “Os mapas traziam uma grande carga imaginária, pois as representações eram elaboradas a partir de relatos (oral ou escritos) daqueles quem percorriam os lugares, desbravavam o desconhecido, contando o que viram, para o quem iria produzir o mapa, logo, ver um leão, uma girafa, uma onça ou uma baleia, é uma coisa, contar o que viu para que o outro desenhasse/representasse, sem saber do que se tratava, provavelmente acarretaria em alguma distorção, tanto que em muitos mapas, figuras monstruosas eram recorrente” (livro-base, p. 10). 
	
	C
	I, III e IV
	
	D
	II e IV
	
	E
	II, III e IV
Questão 3/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o seguinte extrato de texto: 
“O homem, desde os mais remotos tempos, procurou um meio de registrar sua passagem pelos lugares e de delimitar seus territórios. Os mapas foram a primeira forma de expressão utilizada, surgindo antes mesmo da escrita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRASIL. IBGE. História da cartografia: A origem. <http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/historia-da-cartografia/a-origem.html>. Acesso em 23 set. 2016. 
Considerando o extrato de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as seguintes alternativas sobre a questão dos mapas na Geografia:
I. Historicamente, os mapas se fizeram presentes nas ações humanas, independentemente da localização de agrupamentos de indivíduos, achados arqueológicos nos dão pistas sobre como eram utilizados esses mapas.
II. O primeiro mapa-múndi na projeção cônica, com sistemas de climas, foi construído na Idade Média, por Mercator, com influência da Igreja Católica.
III. Nos mapas antigos, era comum a representação de animais, como um leão, uma girafa, uma onça ou uma baleia, pois as representações eram elaboradas a partir de relatos (oral ou escritos) daqueles que percorriam os lugares.
IV. Na medida em que se deu o avanço territorial, isto é, a exploração de novas terras, como no caso da América, foi preciso investir na construção de mapas no intuito de fornecer informações sobre a realidade geográfica da época. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e IV
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	I, III e IV
Você acertou!
“Historicamente os mapas se fizeram presentes nas ações humanas,independentemente da localização desse agrupamento de indivíduos, achados arqueológicos nos dão pistas sobre como eram utilizados esses mapas. [...] Além dos elementos religiosos, os mapas traziam uma grande carga imaginária, pois as representações eram elaboradas a partir de relatos (oral ou escritos) daqueles que percorriam os lugares, desbravavam o desconhecido, contando o que viram, para quem iriam produzir o mapa, logo, ver um leão, uma girafa, uma onça ou uma baleia, é uma coisa, contar o que se viu para que o outro desenhasse/representasse, sem saber do que se tratava, provavelmente acarretaria em alguma distorção, tanto que, em muitos mapas, figuras monstruosas eram recorrentes. [...] O comércio com o Oriente, desencadeou uma grande produção cartográfica, reunindo muita informação sobre novas terras, novos mares, baías, ilhas, um verdadeiro banco de dados que se tornariam em breve, novas cartas, novos guias náuticos, que, além das figuras pictóricas, apresentariam agora textos informativos assim como coordenadas geográficas (latitudes e longitudes), ou seja, ferramentas mais precisas e muito mais seguras, que incluíam rotas terrestres, tornando-se cada vez mais técnicas, mais abstratas, respondendo aos interesses mercantilistas e capitalistas” (livro-base, p. 7, 10 e 12). A resposta II não é correta, porque o primeiro mapa-múndi foi construído por Ptolomeu (livro-base, p. 8).
	
	E
	II e IV
Questão 6/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a afirmativa a seguir: 
“Esses registros [os mapas] eram praticados entre os grupos humanos desde a mais remota época, como sobrevivência pela necessidade de referenciar suas rotas, caminhos e territórios, integrando o vivido e as práticas socioculturais, incorporando ao longo dos tempos, novos valores”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Comunicando e representando: Mapas como construções socioculturais. Geograficidade. v. 3, p. 58-70, 2013. p. 59. 
Considerando a dada afirmação e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, assinale a afirmativa correta sobre a questão dos mapas na Geografia:
Nota: 10.0
	
	A
	Para se construir um mapa, é preciso fazer uso de avançadas ferramentas tecnológicas e softwares específicos.
	
	B
	Na Geografia, são utilizados exclusivamente mapas formais, isto é, aqueles produzidos por instituições legais, como, por exemplo, o IBGE.
	
	C
	Os mapas podem carregar conceitos, elementos históricos e culturais e, para que um mapa realmente comunique, é preciso fazer uma interpretação das informações contidas nele.
Você acertou!
“Assim sendo, quando observamos um mapa, uma planta ou carta topográfica, o que irá ser revelado ao leitor dependerá diretamente e proporcionalmente da carga de conhecimento previamente adquirido por esse leitor, ou seja, um mapa não poderá comunicar aquilo que não temos noção da existência. Para que um mapa realmente comunique, é necessária uma interpretação das informações contidas nele, o que demanda uma cognição tanto de quem o produziu como de quem o interpreta, além disso, os mapas podem carregar conceitos, elementos históricos e culturais, que, para serem percebidos, demandará do leitor informações prévias a esse respeito” (livro-base, p. 6).
	
	D
	Para ser considerado um mapa, é preciso que ele contenha uma base matemática, com escalas, longitudes e latitudes, em que questões subjetivas, como a cultura, por exemplo, não sejam consideradas.
	
	E
	Na construção de um mapa, é preciso ter a percepção do espaço geográfico, que se dá unicamente a partir da visão, isto é, a partir do olhar.
Questão 1/10 - Geografia Social e Cultural
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Os cientistas russos, desenvolvendo a lógica de investigação geográfica proposta por A. V. Humboldt, continuam a refletir sobre a paisagem como objeto específico do estudo geográfico cuja função é englobar uma relação universal existente entre os diversos elementos do meio e a sua subordinação no espaço”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FROLOVA, Marina. A paisagem dos geógrafos russos: A evolução do olhar geográfico entre o século XIX e o XX. Revista RA´E GA, Curitiba, n. 13, p. 159-170, 2007. p. 159. 
De acordo com o trecho dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa correta sobre a escola russa de Geografia: 
Nota: 10.0
	
	A
	A escola russa de Geografia data do século XX quando foi criado o Departamento de Geografia na então chamada Academia de Ciências.
	
	B
	A Sociedade Imperial Russa de Geógrafos e a Sociedade dos Geógrafos de São Petersburgo foram criadas no século XX.
	
	C
	Os russos tinham uma preocupação em relação à produção alimentar e estudos voltados para o campo.
Você acertou!
“Segundo Passos (2003), essa escola teve forte influência alemã, com presença de análises sobre a importância da manutenção e exploração de novos espaços. Os russos tinham uma preocupação em relação à produção alimentar e estudos voltados para o campo, para agricultura revelaram-se de suma importância. Outro aprofundamento dessa escola geográfica estava na exploração de recursos naturais, pois o crescimento do país demandaria cada vez mais recursos, e saber como e onde obtê-los era uma estratégia importante” (livro-base, p. 18).
	
	D
	Essa escola teve influência exclusivamente francesa, com presença de análises sobre a importância da manutenção e exploração de novos espaços.
	
	E
	Dentro da escola russa, encontramos dois nomes fundamentais para o desenvolvimento da ciência geográfica: Saussure e Sauer.
Questão 2/10 - Geografia Social e Cultural
Leia o fragmento de texto a seguir: 
"É no lugar que estão as representações da vida cotidiana, os valores, as representações pessoais, as coisas, os lugares que unem e separam pessoas. As representações do imaginário permitem estabelecer relações entre o modo como cada um vê o seu lugar e como cada lugar compõe a paisagem”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARCHELA et al. O lugar dos mapas mentais na representação do lugar. Revista Geografia, Londrina, v. 12, n. 1, p. 127-141, jan./jun. 2004. p. 130. 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades sobre os mapas mentais, analise as seguintes asserções:
I. A utilização de mapas mentais, sejam eles digitais ou não, faz com que adentramos no campo da Geografia Cultural, buscando contribuir na construção desses conhecimentos, destacando que a observação do mundo vivido pelo indivíduo tem importância nesse processo.
II. A Geografia Cultural, ao absorver os mapas tidos como “não tradicionais”, como os mapas mentais, por exemplo, passou a obter melhores resultados, pois procura destacar as representações com significados, valores e emoções, enfim, nossas representações culturais.
III. Os mapas que aparecem nos livros didáticos, apostilas ou similares, são, em sua maioria, mapas mentais, que utilizam recursos como coordenadas, projeções, ângulos, linhas e grades, números, escalas, cores e legendas.
IV. Entre um mapa científico de estilo tradicional e um mapa mental, dependendo da situação, o segundo pode ser muito mais funcional ao indivíduo, justamente por fazer parte do seu cotidiano, revelando como se dá a relação dessa pessoa com o mundo que a envolve. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e IV
Você acertou!
“Os mapas mentais nos oferecem suporte importante quando buscamos entender as combinações possíveis dentro da análise cultural, pois esse mapeamento carrega informações que estão diretamente vinculados aos conceitos de território, territorialidade, paisagem e, principalmente, do lugar. Os mapas mentais são os registros que nos ligam com nosso mundo vivido, logo, são conhecimentos verdadeiros, do dia a dia, da nossa cultura. O que destacamos nesse momentoé que a Geografia Cultural, ao absorver os mapas tidos como ‘não tradicionais’ passou a obter melhores resultados que até então. É necessário entender, nesse ponto da discussão que, pessoas que não possuem formação técnica ou conhecimento específico sobre os mapas (como é o caso da maioria dos alunos nas escolas), não conseguem traduzir e absorver as informações contidas em mapas tradicionais, mas quando essas mesmas pessoas se deparam com um mapa mental, passam a compreendê-lo melhor, pois esse outro modelo possui informações mais significativas, levando-os a entender o espaço e suas estruturas, especialmente por perceberem que esse espaço é o seu mundo vivido” (livro-base, p. 45). A alternativa III é incorreta, porque ‘os mapas que aparecem nos livros didáticos, apostilas ou similares, são confeccionados por pessoas tecnicamente preparadas para isso, como geógrafos ou engenheiros cartógrafos, que o farão utilizando recursos como coordenadas, projeções, ângulos, linhas e grades, números, escalas, cores e legendas, causando estranheza para quem fará a leitura do mapa e não está familiarizado com tudo isso” (livro-base, p. 45).
	
	C
	III e IV
	
	D
	II e III
	
	E
	II, III e IV
Questão 9/10 - Geografia Social e Cultural
Considere o seguinte trecho de texto: 
“Claval [...] afirma que Friedrich Ratzel reconhece nos povos um atributo que pertence à sua essência: a mobilidade. Para Ratzel e outros geógrafos alemães, é a marca que os homens impõem à paisagem que deve ser o objeto fundamental das pesquisas geográficas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CLAVAL, Paul. A geografia cultural. 2ª ed., Florianópolis: UFSC, 2001. p. 45. 
De acordo com o dado trecho de texto e os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as sentenças a seguir sobre a contribuição de Friedrich Ratzel para a Geografia:
I. No contexto de transformações na Alemanha, nasce o Determinismo Alemão, vinculado ao geógrafo germânico Friedrich Ratzel.
II. As ideias desenvolvidas por Ratzel foram muito influenciadas por Charles Darwin e a evolução das espécies.
III. Ratzel formulou ideias sobre a necessidade de um espaço vital, alertando que perder território significaria decadência e a conquista de novos territórios uma consequência de uma nação em expansão.
IV. Além da teoria do espaço vital, Ratzel desenvolveu a ideia de gênero de vida, que possui relação com o possibilismo geográfico. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
Você acertou!
“Na esteira das transformações na Alemanha, nasce o Determinismo Alemão, vinculado ao geógrafo germânico, Friedrich Ratzel, muito influenciado por Charles Darwin e a Evolução das Espécies, que escreveu sobre a evolução das espécies e a sobrevivência de umas em detrimentos de outras, e a sua evolução mediante ao ambiente em que estão inseridas. Nesse caminho, Ratzel formulou ideias sobre a necessidade de um espaço vital, alertando que perder território significaria decadência e a conquista de novos territórios uma consequência de uma nação em expansão, além disso, o espaço vital representaria, para Ratzel, uma alternativa plausível, pois suas observações na América do Norte (EUA), e nos fatos ocorridos na Europa recentemente, poderiam dar um equilíbrio entre a população e os recursos naturais disponíveis para sua sobrevivência (CORRÊA, 1991)” (livro-base, p. 15). A afirmativa IV está incorreta, porque quem desenvolveu a ideia do gênero de vida foi Paul Vidal de La Blache na escola possibilista francesa. “Na essência, o discurso de La Blache apontava para uma nova possibilidade, ou seja, o Possibilismo Francês. A formulação de La Blache postulava que o ser humano tem poder de transformar o meio onde está inserido, logo, é agente de sua própria ação” (livro-base, p. 15).
	
	B
	III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e IV
Questão 8/10 - Geografia Social e Cultural
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Redescobrir a existência humana como uma forma de ser/estar no mundo relacionada às análises espaciais dá novo sentido às abordagens geográficas, estabelecendo pontes com outras áreas de conhecimento e pensadores na interface com a sociologia, a antropologia, a psicologia, a semiótica etc.”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOZEL, Salete. Um panorama sobre as geografias marginais no Brasil.  In: HEIDRICH, Álvaro Luiz; COSTA, Benhur Pinós da; PIRES, Cláudia Luisa Zeferino (Org.) Maneiras de ler: Geografia e cultura. Porto Alegre, Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, p. 12-27. 2013. p. 13. 
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Mapas: Representações, intenções e subjetividades, analise as afirmativas a seguir sobre a Geografia Humanista e Geografia Cultural:
I. Desvendar as nuances entre uma cultura e outra é a grande riqueza do mergulho na abordagem humanista-cultural, que busca elementos históricos num olhar atento às sensíveis modificações ocorridas ao longo da história.
II. A proposta da Geografia Humanista nos anos de 1970-1980 era manter a tradição positivista da Geografia, em que a análise do mundo vivido das pessoas se dava a partir de teorias quantitativas.
III. A Geografia Humana, por não ver apenas as pessoas, mas toda a sociedade, pode ter contribuído para que a Geografia do Comportamento ou da Percepção adentrasse nas searas da Geografia Humanista.
IV. Cada agrupamento humano deixou sua marca para que, de alguma forma, suas memórias fossem seu principal registro, para a posteridade, de como se apropriaram daquele determinado espaço. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I e III
	
	C
	III e IV
	
	D
	I, III e IV
Você acertou!
“Desvendar as nuances entre uma cultura e outra é a grande riqueza do mergulho na abordagem humanista-cultural, que busca elementos históricos num olhar atento às sensíveis modificações ocorridas ao longo da história. Cada agrupamento humano deixou sua marca, para que, de alguma forma, suas memórias fossem seu principal registro, para a posteridade, de como se apropriaram daquele determinado espaço” (livro-base, p. 21). “De posse dessas afirmações, percebemos que os debates fortalecem a corrente geográfica denominada humanística, e, mesmo essas duas orientações epistemológicas (Humanista e Cultural), ‘apresentando características aparentemente contraditórias conseguem manter uma unidade maior na Geografia por serem plurais’ (AMORIN FILHO, 2007). Por sua vez, Gomes (2003) indica que a Geografia Humana, por não ver apenas o homem, mas sim a sociedade como um todo, contendo em si uma uniformidade, pode ter contribuído para que a Geografia do Comportamento ou Percepção adentrar nas searas da Geografia Humanista, principalmente após a tradução e publicação de Topofilia de Yi-Fu Tuan (1980)” (livro-base, p. 35). A questão II está incorreta. A esse respeito, “para uma melhor compreensão, Gomes (2003) nos aponta que, na história da Geografia, encontramos três momentos distintos: ‘tempos heroicos, clássico e moderno’, embasado em Paul Claval (1982), e correspondem aos três grandes ‘recortes’ do pensamento geográfico, sendo respectivamente: a sistematização da explicação pela descrição metódica de Humboldt e Ritter nos fins do século XVIII, a institucionalização da disciplina pela compartimentação do conhecimento geográfico no final do século XIX e a transformação da Geografia em Ciência Social a partir da década de 50, pontuando ainda que não somente a Geografia passou por transformações significativas, mas: ‘A física, a biologia e a psicologia, por exemplo, colocaram problemas dificilmente tratáveis através da linearidade positivista. Os vinte primeiros anos do século XX são caracterizados pela relatividade, pela descontinuidade e, de certa maneira, pelo sentimento de incerteza e de indeterminação na ciência’ (GOMES, 2003, p. 225). Tal consequência alterou a forma de pensar e rompeu com o modelo positivista de então, e as transformações dentro da Geografia apareceramde forma dualista: a Geografia Quantitativa, Sistêmica e a Geografia Marxista (GOMES, 2003). Essas duas correntes, juntar-se-iam, a partir de 1980, a uma terceira, denominada Geografia Humanista” (livro-base, p. 34)
	
	E
	II, III e IV

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