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CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS 1 – Número de partes a) Bilateral b) Multilateral ou Coletivo 2 – Procedimento: duas fases a) Prenunciativo – assinatura b) Definitivo – ratificação / assinatura Obs.: os acordos executivos – São tratados que se conclui sob a autoridade do chefe do poder executivo, não precisam do consentimento e nem do parecer do senado. 3 – Natureza das normas a) Contratuais / Tratados contratos – Visam a conciliar interesses divergentes entre as partes. Criam regras baseadas em prestações, concessões e contrapartidas, como se efetivamente celebrassem um contrato de Direito interno. b) Normativos / Tratados Leis – Estabelecem normas internacionais de Direito Internacional, a partir da vontade convergente dos signatários de estabelecer um tratamento comum e uniforme de um certo tema. Em geral, são compromissos multilaterais. 4 – Procedimento de Conclusão a) Forma solene – significa dizer que é relativa a existência de mais ou menos etapas de elaboração e, sobretudo, à maior ou menor complexidade no processo de apuração do consentimento das partes. Obs.: o Brasil adota a forma solene, permitindo o modo simplificado apenas quando o ato não trouxer compromissos adicionais para o Estado brasileiro. b) Forma simplificada – Requer menos etapas de expressão do consentimento. Os tratados que adotam esse procedimento são também chamados de acordos executivos (executive agreements) e normalmente requerem apenas a participação do Poder Executivo em seu processo de conclusão e prescindem da ratificação. É adequada a tratados que meramente dão execução a outro tratado de escopo mais amplo, como por exemplo, o ajuste complementar. Ou que não impliquem na assunção de novos compromissos. 5 – Execução a) Transitórios – executados ou de efeitos limitados. Criam situações que perduram no tempo, mas cuja realização é imediata. Ex.: acordos que estabelecem as fronteiras entre Estados. b) Permanentes – executórios ou de efeitos sucessivos. Cuja execução se consuma durante o período em que estão em vigor. Ex.: tratados de direitos humanos. 6 - Efeitos Os tratados podem ter efeitos restritos às partes signatárias ou gerar conseqüências jurídicas a entes que não participaram de seu processo de conclusão. Ex.: neste último caso, Carta das Nações Unidas, cujas normas de manutenção da paz e da segurança internacional podem gerar ações contra Estados que representem ameaça à estabilidade regional o mundial, ainda que não sejam parte da carta da ONU.
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