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Ética para Aristóteles, Agostinho, Kant e Kierkegaard

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI 
CAMPUS PAULISTANA 
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA 
DISCIPLINA; FILOSOFIA 
PROFESSOR. DAVID BARBOSA 
 
 
 
 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE FILOSOFIA 
Ética para Aristóteles, Agostinho, Kant e Kierkegaard. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: JOSUÉ DE SOUSA RODRIGUES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paulistana, PI 
19 De novembro de 2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI 
CAMPUS PAULISTANA 
 
 
 
 2 
 
Ética Aristotélica 
1- Você concorda com o pensamento de Aristóteles de que todos os 
homens desejam a felicidade (eudaimonia)? Justifique. 
 
R: Sim concordo! Para o ser humanos atualmente vários conceitos de 
felicidade poderiam ser alcançados, mesmo que tais sejam “eu só ser feliz 
quando matar alguém”. 
Considerando esse pressuposto, a luz do pensamento de Aristóteles “O 
bem é aquilo a que todas as coisas tendem”. A humanidade não se 
importa como irá alcançar e quais os métodos e barreiras que terão de 
transcender para gozar da verdadeira felicidade especifica para cada um. 
Um exemplo disso são os “políticos”, que muitas das vezes são banqueiros 
com imensa fortuna, mas mesmo assim desejam entrar na politica e poder 
falar “Você sabe com quem está falando?” e saciar a sua fome por poder, 
com o fito de alcançar a eudaimonia. 
Portanto torna-se evidente que ação humana e direcionada para cumprir 
uma determinada finalidade, sendo esse intuito a felicidade em sua 
verdadeira essência. 
 
2- A ética de Aristóteles e marcada pela a ação mediana, isto é, pela ação 
situada entre os extremos (excesso e escassez) e considerada pelo 
próprio Aristóteles como ação virtuosa por excelência. Você concorda 
com Aristóteles que ação boa (ação excelente) está centrada na ação 
mediana? Justifique 
 
R: É errôneo afirmar que uma determinada ação poderá ser considerada boa 
se estiver situada no centro dos extremos (excesso e escassez). 
Uma ação de boa índole pode ser caracterizada como “Tive que ser 
extremamente corajoso para salvar uma criança que estava se afogando 
em um lago muito fundo e perigoso”, nesse caso e em tantos outros 
precisamos que tenhamos qualquer de nossos instintos em excesso para 
que possamos realizar essa ação boa, e em outras ações devemos ter 
escassez dos nossos instintos para que possamos aproveitar a 
oportunidade de realizar um determinado ato de suma importância por 
exemplo, “uma velhinha atravessando a rua com as mãos ocupadas e você 
se disponibiliza para carrega-las”. Nem toda ação e nem toda paixão 
admitem meio-termo, é absurdo procurar meio-termo em atos injustos; do 
excesso ou da falta, não há meio-termo. 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI 
CAMPUS PAULISTANA 
 
 
 
 3 
 
3- “Assim como uma andorinha só não faz verão, apenas uma ação boa 
não faz ninguém virtuoso”. Utilizando o pensamento de Aristóteles, 
explique com suas palavras por que uma ação isolada não faz ninguém 
virtuoso. 
 
R: Se você durante toda sua vida não pratica nada de bom ou ação virtuosa, 
não é uma ação de caridade que vai lhe tornar a melhor pessoa do mundo 
(virtuosa). Nesse sentido, quando é atribuída a uma pessoa o titulo de 
verdadeira pessoa virtuosa, e que é tal individuo faz diversas ações que 
possam afetar o mundo ao seu redor. 
 Uma ação isolada por sua vez não pode alterar significativamente uma 
determinada parte da nossa vida. Prova disso com algumas pessoas da 
alta classe social que tem um poder aquisitivo bem elevado que a media 
vigente, que doa uma caixa de roupa de que não usa mais somente para 
se aparecer nas mídias e nunca fazendo tal ação para ajudar de forma 
verdadeira. 
 
4- Resuma o pensamento ético de Aristóteles. 
 
R: Aristóteles desenvolveu uma reflexão ética perguntando-se sobre o fim 
último do ser humano. Para o quê voltamos? E respondeu: para a 
felicidade. Todos nós buscamos a felicidade. E o que Aristóteles entende 
por felicidade? Uma atividade conforme a razão – realização do que há de 
mais característico do ser humano – e a virtude. “A felicidade é, para 
Aristóteles, a atividade da alma segundo sua virtude (excelência). E tal 
virtude, ou excelência, reside na sua atividade racional”. 
Em toda sua jornada tenta responder o que é o “bem”, e o significado 
que ele tem para o homem. Somente quem conhece o bem é capaz de 
encontrar a felicidade, que na filosofia aristotélica não é um sentimento 
passageiro, e sim “obra de uma vida inteira”. 
Em seu pensamento ético Aristóteles ainda discorre acerca da virtude 
(areté) é a expressão maior da excelência de uma pessoa, de sua 
integridade, de sua identidade. A paixão, por outro lado, torna-a confusa, 
dividida entre desejos contrários, conflitantes, opostos. Alguém sob o 
domínio da paixão pode inclinar-se ao vício, que é o excesso ou a falta da 
paixão. A virtude é encontrar, pelo uso da razão, o meio-termo entre esses 
extremos, que Aristóteles chamou de justo meio. 
 
Ética agostiniana 
 
1- Você concorda com o pensamento de que todas as pessoas são iguais 
diante de Deus? E diante dos homens, todos são iguais? Justifique 
 
https://www.sabedoriapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-antiga/aristoteles/
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI 
CAMPUS PAULISTANA 
 
 
 
 4 
 
R: Deus por sua vez ao criar Adão e Eva deu a eles o folego de vida 
tornando-os iguais. Deus, portanto, criou os seres humanos à sua imagem, 
à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou. Em nenhuma vez 
afirma que os pastores ou seus discípulos teriam lugares especiais no 
“Paraiso”, mas afirma que com ele todos que seguirem as doutrinas no livro 
sagrado teriam o nome escrito no “livro da vida” e morariam na cidade de 
“ouro e cristal”. 
 Por outro lado, os homens não são iguais perante os homens. E bem claro 
que na nossa conjuntura atual em que nossa sociedade esta inserida e a 
supervalorização da hierarquia de poder, onde os políticos por exemplo 
usufruem de seus cargos para tomar vantagens sobre os outros indivíduos, 
tornando-os seres superiores. 
 
2- Se Deus é bom, quem criou o mal? 
R: O mal não foi criado por nenhuma entidade, nem mesmo por Deus. Antes 
de se perguntar quem criou o mal, devemos saber o que é o mal em si. 
 O mal em sua constituição e derivado pela ausência de Deus, ou seja, a 
falta do bem de deus nos indivíduos e gerado o mal. Então deduzimos 
que o mal não é criado por ninguém mais sim que o mal e derivado pela 
a ausência do bem. 
 
3- O livre-arbítrio é algo bom? Justifique 
R: O livre arbítrio pode ser entendido como o poder dado à todos os 
indivíduos para tomar suas próprias decisões, ou que caminho quer 
seguir. 
Hodiernamente, os indivíduos supervalorizam suas decisões e acabam 
não respeitando a Deus. Na bíblia não fica claro a restrição de escolha 
para os seres humanos, mas sim deus dá o poder de escolha a todos, 
porem os seres humanos não escolhem amar a Deus, mas sim as suas 
criações e usufruindo delas. 
 
4- Levando em consideração o pensamento de Agostinho de que a vida 
humana deve ser orientada pelos preceitos divinos (verdades 
reveladas), explique por que não é possível ao homem ser feliz na terra 
 
R: “Quanto aos céus, os céus pertencem a Jeová, mas a terra ele deu aos 
filhos dos homens.” — Salmo 115:16. Os “filhos do homem” são as 
pessoas ruins, habitantes da terra por direto, mas os “filhos de Deus” 
pessoas que na terra seguiram atentamente os mandamentos do senhor 
e fizeram as boas obras e levaram sua palavra a toda criatura e dado 
como herança a eles o reino dos céus, onde iram governar sobre toda a 
terra lar dos “pecadores”. 
Com isso torna-se evidente que, os habitantes da terra que tem por 
herança os céus, nunca serão felizes na terra, devido sero lar de pessoas 
https://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia/biblia-de-estudo/livros/salmos/115/#v19115016
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ruins que não amam Deus e nem o seguem verdadeiramente, mas amam 
suas criações. 
Ética kantiana 
1- Diferencie ação por dever e ação conforme ao dever. 
 
R: Kant pensa que só tem valor moral as ações realizadas por dever. Estas 
se distinguem das ações que estão em mera conformidade com o dever, 
ou seja, das ações que, embora estejam de acordo com aquilo que 
devemos fazer, não são motivadas pelo sentido do dever. Kant inclui aqui 
não só as ações que são manifestamente motivadas pelo interesse 
pessoal, mas também todas as ações que resultam de sentimentos 
louváveis, como a compaixão. 
 
2- Explique as críticas que Kant dirige a Aristóteles e a Agostinho. 
 
R: Kant não teve tempo para o utilitarismo. Ele achava que, ao enfatizar a 
felicidade, compreendia completamente a natureza da moralidade. Em sua 
opinião, a base para nosso senso do que é bom ou ruim, certo ou errado, 
é a nossa consciência de que os seres humanos são agentes livres e 
racionais que devem receber o respeito apropriado a esses seres. na 
opinião de Kant, é que ele julga as ações por suas consequências. Se 
sua ação faz as pessoas felizes, é boa; se fizer o contrário, é ruim. Mas 
isso é realmente contrário ao que poderíamos chamar de senso comum 
moral. 
Outra crítica feita por Kant afirma que se deve “sempre tratar as pessoas 
como fins em si mesmas, nunca apenas como um meio para os próprios 
fins. Isso é comumente chamado de “princípio dos fins”. Mas o que significa 
exatamente? 
 
3- Estabeleça uma relação entre as seguintes frases: “Tudo que não puder 
contar como fez, não faça” e “Ages de tal forma que a tua máxima (o 
motivo de tua ação) possa se tornar uma lei universal”. 
 
R: A relação que pode ser estabelecida e que, o indivíduo deve ser 
completamente transparente em suas ações e motivações para que todos 
ao seu redor vejam que suas ações são verdadeiramente concretas e que 
todos as pratiquem pra gerar a felicidade. 
 
4- Segundo Kant, ter dinheiro não é bom em si mesmo, pois alguém pode 
utilizar o dinheiro para fazer o mal. Do mesmo modo, ter beleza ou 
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inteligência não é bom em si mesmo, pois alguém pode usar a beleza e 
a inteligência para prejudicar alguém. Para ele, apenas uma boa vontade 
é boa em si mesma. Você concorda com o pensamento de Kant que a 
boa vontade possui valor em si mesmo e que ela é imprescindível para 
ter uma ação verdadeiramente ética? Justifique. 
 
 A primeira sentença do Fundamento de Kant afirma: “a única coisa que é 
incondicionalmente boa é uma boa vontade”. O argumento de Kant para isso 
é bastante plausível. Considere tudo o que você considera bom: saúde, 
riqueza, beleza, inteligência etc. Em todos os casos, você pode imaginar uma 
situação em que essa coisa boa não é boa, afinal de contas. 
Uma boa vontade, ao contrário, diz Kant, é sempre boa em todas as 
circunstâncias. Mas o que, exatamente, ele quer dizer com boa vontade? A 
resposta é bastante simples. Uma pessoa age de boa vontade quando faz o 
que faz porque acha que é seu dever: quando age a partir de um senso de 
obrigação moral, e evidente que ao realizar uma ação verdadeiramente boa, 
ela se alto valoriza, tornando-a em si ética. 
 
Ética Kierkegaard 
 
1- Deus, por amor, se fez homem para salvar a humanidade. No entanto, 
ele foi rejeitado por essa mesma humanidade. Segundo a concepção 
cristã, Deus é onisciente, isto é, ele sabe tudo aquilo que aconteceu e 
que acontecerá na humanidade. Levando em consideração o 
enunciado, comente o conflito paradoxal entre fé e razão. 
 
R: O conflito existente entre fé e razão pode ser explicado pelo pensamento 
de que a razão não pode ser usada para entender algo incompreensível 
como deus, suas ações inexplicáveis não podem ser entendidas pela 
lógica, quando tentam entender cheguem em caminhos completamente 
interditados “peco sem saída”. Porem deus nos deixou a Fé para entender 
aquilo que ele faz, e acreditar nele completamente. 
 
2- “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-
se”. Explique a frase anterior levando em consideração a tese de que 
tomar uma decisão é arriscar-se 
 
3- Comente a frase: “a fé é a mais elevada paixão de todos os homens” 
 
R: A fé foi dada aos homens por deus para entender suas ações, 
porem para obter essa fé nos devemos contemplar a vida seguindo os 
mandamentos de deus. A fé em sua constituição e diferente para cada 
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indivíduo, mas está claro que a fé em si e o amor em uma escala totalmente 
elevada a tudo que sentimos, e o mais elevado amor de todos.

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