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Relações micro-organismo-hospedeiro 2020

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Relações entre os 
micro-organismos 
e o hospedeiro
Microbiota
• Todos os animais superiores são colonizados por micro-
organismos, em sua pele e nas mucosas.
• Os micro-organismos são diferentes, dependendo do local 
do corpo. Também variam em quantidade, com a idade, 
alimentação, uso de antimicrobianos. O conjunto destes é 
denominado de Microbiota.
• Podem causar doença infecciosa.
Microbiota
PERMANENTE OU RESIDENTE
TRANSITÓRIA
Sítios estéreis e colonizados
Microbiota
Equilíbrio entre microbiota e 
hospedeiro
– Antagonismo bacteriano (competição pelo 
alimento e oxigênio).
– Imunidade.
Algumas relações 
simbióticas
simbios= viver junto
– MUTUALISMO= quando ambos os organismos são 
beneficiados. 
– PARASITISMO= quando um organismo é 
beneficiado às custas do outro.
Patógenos Oportunistas
- Agentes de baixa virulência que vem a causar
doença em hospedeiros que oferecem
oportunidade, por exemplo, indivíduos
imunodeficientes.
- Em habitat normal – Não causam doenças.
- Pertencentes à microbiota ou não.
• Inficere= colocar dentro, mergulhar
• Infecção/colonização: crescimento e
ocupação de um lugar, por um micro-
organismo, no corpo do hospedeiro
(tropismo).
• Doença infecciosa: quando essa presença leva
a alterações anatômicas e/ou fisiológicas que
prejudicam o hospedeiro (sinais e sintomas).
Infecção e 
doença infecciosa
• SINAIS= alterações objetivas, que o médico 
pode observar ou medir:
– febre, erupções, pressão arterial
• SINTOMAS= alterações subjetivas, sentidas 
pelo paciente:
– fadiga, inapetência
• SÍNDROME= conjunto característico de sinais 
e sintomas.
Fases de uma doença infecciosa
– PERÍODO DE INCUBAÇÃO: antecede os sinais e 
sintomas; muitas vezes o paciente é contagioso.
– PERÍODO PRODRÔMICO: sinais e sintomas 
inespecíficos.
– PERÍODO DE DOENÇA OU DE FASE: sinais e 
sintomas característicos.
• local ou sistêmica
• aguda ou crônica
– PERÍODO DE DECLÍNIO: sinais e sintomas 
começam a desaparecer; convalescença.
Quando acontece uma doença 
infecciosa?
Micro-organismo
NÚMERO
PORTA DE ENTRADA
VIRULÊNCIA
SISTEMA IMUNE
FISIOLOGIA
DEFESAS INESPECÍFICAS
TRANSMISSÃO
Fatores do 
hospedeiro
Fatores do micro-
organismo
• QUANDO:
RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO > Patogenicidade
INFECÇÃO
RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO < Patogenicidade
DOENÇA INFECCIOSA
INTERAÇÃO MICRO-ORGANISMO - HOSPEDEIRO
INFECÇÃO
NÃO DOENÇA DOENÇA MORTE
CURA
ELIMINAÇÃO
DO
MICRO-
ORGANISMO
ELIMINAÇÃO 
DO
MICRO-
ORGANISMO
PERSISTÊNCIA DO 
MICRO-
ORGANISMO
COLONIZAÇÃO, LATÊNCIA, CRONIFICAÇÃO
VIA DE TRANSMISSÃO
CADEIA DE INFECÇÃO
HOSPEDEIRO
FONTE
AGENTE
Infecções exógenas
Quando os micro-organismos atingem o hospedeiro 
a partir de um reservatório ou fonte externa.
RESERVATÓRIO OU FONTE DE INFECÇÃO
➢ homem principal
(doente ou portador são)
➢ inanimada: solo, água
➢animais zoonoses
(domésticos ou selvagens)
Portador são ou 
assintomático 
- Alguém que é infectado por um agente considerado
patogênico, mas que não apresenta sinais nem
sintomas.
- Pode ser são (não teve a doença) ou convalescente.
- Grande importância epidemiológica, pois é
transmissor.
• Fontes:
– Intestino, faringe, boca
• Micro-organismos OPORTUNISTAS
• Condições:
– pacientes hospitalizados
– uso de catéteres, sondas, etc.
– uso de antibióticos e/ou imunossupressores
– doenças basais (câncer, diabetes, etc.)
– infecções primárias (viroses)
Infecções endógenas
Infecção 
Hospitalar/Nosocomial
• Micro-organismo adquirido no 
estabelecimento de saúde
• Estado comprometido do paciente
• Cadeia de transmissão no hospital
• CCIH= COMISSÃO DE CONTROLE INFECÇÃO 
HOSPITALAR
• FONTES
– endógenas
– exógenas
• TRANSMISSÃO
– contato direto ou veículo comum
– cruzadas ou ambientais
• FORMAS CLÍNICAS MAIS COMUNS
– vias urinárias
– pulmonares
– septicemia e bacteremia
– feridas cirúrgicas
• casos esporádicos ou surtos hospitalares
PORTAS DE ENTRADA
• pele= aberturas naturais ou cortes
• membranas mucosas= íntegras ou lesadas
– ingestão
– inalação
– sexual
• via parenteral, corrente sanguínea e linfática 
= punções, injeções, picadas, cirurgias
• transplacentária
Portas de entrada
mucosas
barreiras mecânicas,
lisozima, etc. 
comensais
espirro
tosse
coriza
pele
barreira mecânica 
ácidos graxos
comensais
cílios, muco
pH baixo (ácido)microbiota comensal
trato urinário microbiota comensal
pH vaginal 
cateter intravascular
queimadura
válvula artificial (corpo estranho) infecção em diabético 
(doença de base)
Destruindo as barreiras físicas
Barreiras Imunológicas
• Sistema complemento
• Célula NK
• Interferon alfa e beta
• TNF
• Interleucinas
Resposta imunológica 
específica humoral
• Imunoglobulinas: IgA, IgM, IgG, IgE
• Sistema complemento-ativação via C1
• Citotoxicidade
Resposta imunológica 
específica celular
• Macrófagos ativados por citocinas
• Citotoxicidade por LT CD8
INÓCULO
número de micro-organismos que penetram no 
hospedeiro
DOSE INFECCIOSA
número de micro-organismos necessários para 
estabelecer a doença. Varia com o micro-organismo, 
porta de entrada, defesas do hospedeiro, etc. 
1 a 1010 células, por exemplo
Vias de transmissão
DIRETA INDIRETA
VETORES
O tipo de transmissão está relacionado com a
resistência do micro-organismo ao meio ambiente.
TRANSMISSÃO DIRETA ou CONTATO DIRETO 
ou
PESSOA-A-PESSOA
(sem intermediação de objetos)
➢ imediato= por justaposição de superfícies
➢ mediato= gotículas de escarro ou gotículas de muco 
(perdigotos)
➢ horizontal= gotículas de escarro, perdigotos, 
saliva, mordedura, arranhadura, contato íntimo
➢ vertical= mãe para o feto (placenta, leite)
➢ parenteral= sangue ou tecidos
Imediato
Mediato
VIA DE TRANSMISSÃO INDIRETA OU 
CONTATO INDIRETO
(através de objeto inanimado ou veículo)
• veículo ativo= permite a multiplicação do micro-
organismo
• veículo passivo= não permite a multiplicação do 
micro-organismo
• veículo comum= pode atingir várias pessoas ao 
mesmo tempo * fecal-oral
Veículos
Veículos - Contato Indireto
Impressão de estetoscópio 
em ágar-sangue
Swab do 
estetoscópio
Swab do estetoscópio 
depois de desinfecção
com álcool
Carrapato
Piolho
Pulga
Mosquito
Vetores
• transmissão mecânica
(passiva)
• transmissão biológica
(processo ativo, com 
multiplicação no vetor)
geralmente artrópodes
• Patogenicidade/Fatores de virulência
• Patogênese
• Dependem:
– Micro-organismo: inóculo e fatores de virulência
– Porta de entrada
– Hospedeiro: 
• barreiras físicas
• status imunológico
• ação antimicrobiana local 
• microbiota normal
Mecanismos de 
patogenicidade e patogênese
Mecanismos de 
patogenicidade
• Habilidade de invadir tecidos 
– Colonização
– Escape dos mecanismos de defesa do hospedeiro
– Produção de substâncias extracelulares
• Habilidade de produzir toxinas
– Exotoxinas
– Endotoxinas (LPS)
• Toxi-infecção: micro-organismo causador da 
doença também produz toxina.
• Intoxicação: contato com a toxina pronta.
Classificação das doenças causadas 
por micro-organismos produtores de 
exotoxinas
 ADHERENCE 
FACTOR 
DESCRIPTION 
Adhesin 
A surface structure or macromolecule that binds a bacterium to a 
specific surface 
Receptor 
A complementary macromolecular binding site on a (eukaryotic) surface 
that binds specific adhesins or ligands 
Lectin Any protein that binds to a carbohydrate 
Ligand 
A surface molecule that exhibits specific binding to a receptor molecule 
on another surface 
Mucous 
The mucopolysaccharide layer of glucosaminoglycans covering animal 
cell mucosal surfaces 
Fimbriae 
Filamentous proteins on the surface of bacterial cells that may behave 
as adhesins for specific adherence 
Common pili Same as fimbriae 
Sex pilus 
A specialized pilus that binds mating procaryotes together for the 
purpose of DNA transfer 
Type 1 fimbriae 
Fimbriae in Enterobacteriaceae which bind specifically to mannose 
terminated glycoproteinson eukaryotic cell surfaces 
Glycocalyx 
A layer of exopolysaccharide fibers on the surface of bacterial cells 
which may be involved in adherence to a surface 
Capsule 
A detectable layer of polysaccharide (rarely polypeptide) on the surface 
of a bacterial cell which may mediate specific or nonspecific attachment 
Lipopolysaccharid
e (LPS) 
A distinct cell wall component of the outer membrane of Gram-negative 
bacteria with the potential structural diversity to mediate specific 
adherence. Probably functions as an adhesin 
Teichoic acids 
and lipoteichoic 
acids (LTA) 
Cell wall components of Gram-positive bacteria that may be involved in 
nonspecific or specific adherence 
 
 BACTERIUM ADHESIN RECEPTOR 
ATTACHMENT 
SITE 
DISEASE 
Streptococcus 
pyogenes 
Protein F 
Amino terminus of 
fibronectin 
Pharyngeal 
epithelium 
Sore throat 
Streptococcus 
mutans 
Glycosyl 
transferase 
Salivary glycoprotein Pellicle of tooth Dental caries 
Streptococcus 
salivarius 
Lipoteichoic acid Unknown 
Buccal epithelium 
of tongue 
None 
Streptococcus 
pneumoniae 
Cell-bound 
protein 
N-acetylhexosamine-
galactose 
disaccharide 
Mucosal epithelium pneumonia 
Staphylococcus 
aureus 
Cell-bound 
protein 
Amino terminus of 
fibronectin 
Mucosal epithelium Various 
Neisseria 
gonorrhoeae 
N-methylphenyl- 
alanine pili 
Glucosamine-
galactose 
carbohydrate 
Urethral/cervical 
epithelium 
Gonorrhea 
Enterotoxigenic E. 
coli 
Type-1 fimbriae 
Species-specific 
carbohydrate(s) 
Intestinal epithelium Diarrhea 
Uropathogenic E. coli Type 1 fimbriae 
Complex 
carbohydrate 
Urethral epithelium Urethritis 
Uropathogenic E. coli P-pili (pap) 
Globobiose linked to 
ceramide lipid 
Upper urinary tract Pyelonephritis 
Bordetella pertussis 
Fimbriae 
("filamentous 
hemagglutinin") 
Galactose on 
sulfated glycolipids 
Respiratory 
epithelium 
Whooping cough 
Vibrio cholerae 
N-
methylphenylala
nine pili 
Fucose and mannose 
carbohydrate 
Intestinal epithelium Cholera 
Treponema pallidum 
Peptide in outer 
membrane 
Surface 
protein(fibronectin) 
Mucosal epithelium Syphilis 
Mycoplasma 
Membrane 
protein 
Sialic acid 
Respiratory 
epithelium 
Pneumonia 
Chlamydia Unknown Sialic acid 
Conjunctival or 
urethral epithelium 
Conjunctivitis or urethritis 
 
Invasão bacteriana
• Produção de substâncias bacterianas 
extracelulares 
• Invasinas
– proteínas (enzimas) bacterianas 
– ação local
– danos às células do hospedeiro
– disseminação do patógeno
 Invasin Bacteria Involved Activity 
Hyaluronidase 
Streptococci, 
staphylococci and 
clostridia 
Degrades hyaluronic of connective tissue 
Collagenase Clostridium species Dissolves collagen framework of muscles 
Neuraminidase 
Vibrio cholerae and 
Shigella dysenteriae 
Degrades neuraminic acid of intestinal mucosa 
Coagulase Staphylococcus aureus Converts fibrinogen to fibrin which causes clotting 
Kinases 
Staphylococci and 
streptococci 
Converts plasminogen to plasmin which digests fibrin 
Leukocidin Staphylococcus aureus 
Disrupts neutrophil membranes and causes discharge of 
lysosomal granules 
Streptolysin Streptococcus pyogenes 
Repels phagocytes and disrupts phagocyte membrane 
and causes discharge of lysosomal granules 
Hemolysins 
Streptococci, 
staphylococci and 
clostridia 
Phospholipases or lecithinases that destroy red blood 
cells (and other cells) by lysis 
Lecithinases Clostridium perfringens Destroy lecithin in cell membranes 
Phospholipases Clostridium perfringens Destroy phospholipids in cell membrane 
Anthrax toxin Bacillus anthracis 
One component (EF) is an adenylate cyclase which 
causes increased levels of intracellular cyclic AMP 
Pertussis toxin Bordetella pertussis 
One toxin component is an adenylate cyclase that acts 
locally producing an increase in intracellular cyclic AMP 
 
Proteínas bacterianas consideradas invasinas

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