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DEYON, Pierre Políticas e práticas do mercantilismo, In O Mercantilismo Cap 1

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DEYON, Pierre. Políticas e práticas do mercantilismo, In O Mercantilismo. Cap 1
 O mercantilismo não foi um sistema econômico único e sim um conjunto de medidas econômicas adotadas pelos Estados Absolutistas do séc XV – XVIII.
 Com a expansão ultramarina para as colônias da América e África, as riquezas dessas eram deslocadas para as metrópoles. Se esforçam em fazer das colônias áreas produtivas, na África exploram o trafico de escravos.
 Economia e Estado caminham juntos no processo de desenvolvimento das relações mercantis. Essa relação nada mais é que uma continuidade das relações que os senhores tinham na baixa idade média, porem de uma esfera micro para uma global.
 O Estado age sobre a economia e faz com que as relações capitalistas avancem, a intervenção cria a base do avanço econômico, ele centraliza e passa a ter controle do mercado interno (tarifas, impostos, protecionismo). O rei padroniza as bases do comercio interno e externo, regula os postos e ofícios e protege o mercado de burgueses de outras regiões (aumentar os impostos de produtos exteriores). Assim o Estado que consegue melhor orientar e organizar passa a ganhar mais sobre o outro.
 Do pensamento da balança comercial positiva, França e Inglaterra se melhor organizaram e consequentemente melhor se estruturaram. Do acumulo de capital é investido na criação de manufaturas, o Estado concedia a exploração de certos produtos é apenas certos grupos de burgueses, as corporações produzem produtos manufaturados, os mestres ensinam, mais apenas para indivíduos do grupo referido, eles já tinham noção de monopólio. Esse protecionismo estava diretamente ligado as relações particulares com a coroa.
 A criação das companhias marítimas é uma mistura de capital publico com capital privado, a arte da navegação passa a ser novamente uma principal atividade, agora o foco é o Atlântico. O custo destas companhias era elevado, então grupos de burgueses se reúnem e exploram vários negócios.
 O exclusivo colonial vinculava a economia da colônia com a da metrópole e foi o grande responsável pelo sucesso europeu do séc XV – XVIII, mais essencialmente no séc XVIII.
 Controla a comercialização da metrópole, onde as compras devem ser feitas do mercado da metrópole e as vendas para a metrópole, assim a metrópole sempre ganhava quanto mais o tempo avança mais lucrativa se torna a colônia.
 Os europeus vem as colônias com um forte desejo de encontrar metais preciosos, pois o ouro e a prata eram os responsáveis pela balança comercial favorável.
 Os portugueses e espanhóis como tinham colônias muito lucrativas não se preocuparam em desenvolver manufaturas, assim passavam a comprar todo produto manufaturado de Inglaterra e França, isso faz a balança sempre ficar em déficit.
 Os Ingleses no séc XIII – XV estão organizam sua monarquia nacional, isso faz demorar a buscar o mundo no atlântico, por conta de serem uma ilha, eles tinha uma enorme facilidade na arte da navegação.
 Na própria cultura inglesa o universo da fabricação de tecidos é alo que eles desenvolvem uma política econômico que fortalece e protege a industria da lã. Não são poucas as medidas para beneficiar o setor do tecido, varias medidas são tomadas entre elas: impostos, controle do mercado e o controle da colônia.
 Na colônia desenvolveram a monocultura e o trabalho escravo principalmente no sul dos EUA. Ao longo do século XV – XVI investe na colônia e faz muito ganho com o investimento no algodão. Desde muito cedo os ingleses protegem o mercado da lã e faz das manufaturas uma grande produção.
 No séc XVII – XVIII os economistas ingleses começam a pensar em uma maneira de fazer a moeda circular, para gerar mais riqueza dentro das nações, a mentalidade evolui para que rica não é a nação que acumula ouro e sim aquela que faz o capital circular para lucrar com a venda dos produtos.
 A Inglaterra investe na aposta na política de circulação.
 Privilegia a marinha, isso faz com que ela se fortaleça, assim faz com que apenas navios ingleses desembarquem no porto, dessa forma o Estado tem controle de tudo que sai e entra da nação, assim consegue tributar um numero muito maior de produtos.
 Há um processo de emancipação do campo e crescimento da vida urbana, o mundo moderno continua sendo muito mais agrário que urbano. As cidades acabam sendo os centros comerciais e administrativo, local de moradia da nobreza e burguesia, onde também nascem as primeiras universalidades.
 A reforma protestante faz a mentalidade perder um pouco dos valores católicos e adquirirem outro valores, esse se casam muito bem com as relações capitalistas, onde o trabalho é visto como algo que enobrece o homem a Deus.
 Na França a coroa e o Estado também tomam medidas protecionistas. O Estado Absolutista Francês foi reformado e seu sistema tributário teve uma ampla criação de tarifas e impostos. A criação dessa Estado tributário teve origem no exercito francês, impostos eram recolhidos para o financiamento do exercito de mercenários, que foi responsável pelo monopólio da defesa armada. Que reprimiram revoltas internas e externas em toda a história da França o exercito teve papel importante. Intervencionismo no mercado interno e no mercado ultramarino.
 Criam-se as manufaturas reais a medida do avanço, com a ajuda do capital publico em detrimento do capital privado. É uma empresa que existe para atender uma minoria, que pega o dinheiro de todos.~ç]

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