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ÁFRICA NA SALA DE AULA

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ÁFRICA NA SALA DE AULA
APROVAÇÃO DA LEI 10.639/2003
TORNA OBRIGATÓRIO O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E DAS CULTURAS AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO BÁSICO (FUNDAMENTAL E MÉDIO), NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS.
POSTERIOMENTE MODIFICADA PELA LEI 11.645/2008
OS DESAFIO QUE A LEI TROUXE...
FORMAÇÃO INCOMPLETA DOS PROFESSORES. 
ESCASSEZ DE MATERIAL DIDATICO SOBRE ESSE ASSUNTO.
DIFICULDADE DE TRABALHA ASSUNTOS RELATIVO A RELIGIÃO AFRICANA.
PRECONCEITO DOS PROFESSORES SOBRE O TEMA.
OS AVANÇO DE ESTUDO NESSA ÁREA 
INICIATIVAS COMO CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA.
CRIAÇÃO DE LIVROS INFANTIS COM PERSONGENS NEGROS.
POR QUE ESTUDAR A ÁFRICA?
ESTUDA ESSE ASSUNTO É IMPORTANTE PARA SE CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA.
E VALORIZA A CULTURA DAS MATRIZES AFRICANAS QUE FORMAM A DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA
UNIDADE I – POR QUE SE INSTITUI O TABALHO ESCRAVO NA AMERICA PORTUGUESA? 
CONCEITO CHAVE: CAUSALIDADE
O professor Robert Phillips, afirma que precisamos ter cuidado ao abordar o assunto “escravidão e tráfico” no ensino de história das relações raciais, um tema sem dúvida indispensável, mas que isolado pode reforçar preconceitos e não suscitar reflexão.
Por essa razão, convêm introduzir esta unidade com atividades que permitiam colocar em xeque algumas pre-noções, como por exemplo, a ideia de que todo negro era escravo e vice-versa e a de que, entre os séculos XVI e XIX, a alternativa a escravidão era do trabalho livre assalariado. 
Algumas tarefas podem ser cogitadas.
Apresentar aos alunos imagens (pinturas, tapeçarias, esculturas) de negros escravos e não escravos de diferentes regiões ao longo da história e pedir que descrevam o que veem e se perguntem o que havia de comum nos documentos;
Em seguida apresentar as referencias completas das fontes para que os alunos as ordene cronologicamente e reflitam sobre similaridades e diferenças entre elas;
Completar o material com outras fontes primarias e secundárias que deem conta de diferentes exemplos e concepções de escravidão de história;
Perguntar aos alunos porque acham que lhes foi solicitado ordenar as fontes cronologicamente. 
UNIDADE II – PORQUE NÃO FAZ SENTIDO FALAR DE O ‘INDIO’ OU O ‘NEGRO’?
CONCEITO CHAVE: DIVERSIDADE
Esta unidade tem como objetivo ampliar o conhecimento doa alunos a respeito da diversidade de experiências e de organizações encontradas no continente africano e na América do Sul entre os séculos XIV e XIX.
Apresentar o material em dois mapas interativos – um da África e outro da América do Sul – em que estariam representados, reinos, nações, grupos linguísticos, etc., do século XIV ao XIX. 
Tarefa do aluno é reunir informações de cinco grupos de cada um dos mapas e inserir as fontes a respeito em duas tabelas – uma para a África e outra para America do Sul, obedecendo o cabeçalho a seguir.
	Identificação do reino/grupo: nome, localização geográfica e temporal	Fontes sobre organização social e política – identificar as fontes e sintetizar o que elas dizem	Fontes sobre língua – identificar as fontes e sintetizar o que elas dizem	fontes sobre relações com outros grupos (comércio, guerra etc.) – identificar e sintetizar o que elas dizem	O que mais eu sei sobre o reino/grupo – identificar outras fontes e sintetizar o que dizem
					
UNIDADE III – QUÃO DIFERENTE ERA A VIDA NO ‘BRASIL’ DE 1500 A 1888?
CONCEITO CHAVE: DIVERSIDADE; CRONOLOGIA 
Esta unidade tem como objetivo a economia e a sociedade na América Portuguesa e no Brasil Imperial. Pode ser iniciada com um mapa animado da ocupação do território, incluindo grupos indígenas, pau-brasil, açúcar, quilombos, pecuária, drogas do sertão, tabaco, mineração, algodão, missões na Amazônia e no Prata, bandeirantes, vilas e cidades, rotas comercias, café e estradas de ferro.
Como na unidade anterior, seriam disponibilizadas, no mapa, fontes primárias e secundárias a respeito de diferentes situações e práticas abortando relações de trabalho, comercio, atividades produtivas, organizações religiosas, formas de comunicação , revoltas e assim por diante.
Assim o aluno pode clicar sobre uma região, atividade, organização política etc., e obter um conjunto de fontes a seu respeito
UNIDADE IV – O QUE AS BIOGRAFIAS DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS E SEUS DESCENDENTES PODEM DIZER SOBRE SEUS PERSONAGENS E O MUNDO EM QUE VIVEREM?
CONCEITO CHAVE: CRONOLOGIA; RELEVANCIA; DIVERSIDADE 
O uso de biografias no estudo da história permite tornar concretas experiências vividas no passado, bem como colocar em xeque visões generalizadas a respeito de trajetórias e modos de vida que desconhecemos.
Aqui podem ser usadas as biografias de Rosa Egipcíaca (1719-1778), Olaudah Equiano donu (antes de 1797-após 1840), Mahommah Baquaqua (c. 1824-após 1854), Luiz Gama (1830-1882) e outros. 
Tarefas sugeridas:
Uma linha do tempo desenhada num mapa-múndi, acompanhando a trajetória de vida e os deslocamentos de cada personagem. Caberá aos alunos traçar a trajetória no mapa e, sempre que necessário, abrir um registro. Cada registro deve compreender uma explicação e um link para a fonte de informação;
Avaliar o alcance e os limites das principais fontes utilizadas na elaboração da linha do tempo, perseguindo a resposta da questão de pesquisa inicial;
Escrever uma apresentação do personagem, discutindo sua relevância para o estudo da história e comentando aquilo que sua biografia permite e aquilo que não permite afirmar. 
UNIDADE V – POR QUE É TÃO DIFICIL AFIRMAR QUANDO ACABOU A ESCRAVIDÃO INDÍGENA NO BRASIL?
CONCEITO CHAVE: MUDANÇA E CONTINUIDADE; INTERPRETAÇÃO 
Era comum os livros didáticos pularem do escambo diretamente para as missões jesuíticas, como se o trabalho escravo indígena tivesse sido totalmente substituído pelo africano, esquecendo-se assim que diferentes modalidades regionais de escravidão indígena perduraram, seguramente, até o final do século XIX.
As fontes no caso desta unidade incluem diferentes atos da legislação indígena desde o inicio da colonização, determinações administrativas, relatos de viajantes e relatórios, que deem conta de relações de trabalho praticados pelo menos até finais do século XIX. 
Pedir que os alunos comecem ordenando as fontes cronologicamente e resumindo seu conteúdo, como proposto neste quadro:
Em seguida, os alunos poderiam fazer um exercício de redação, comparando os resultados de sua pesquisa com trechos de livros didáticos antigos e atuais.
Esta seria uma ótima oportunidade para os alunos comunicarem sobre o passado utilizando uma ferramenta que permite contrapor afirmativas talvez pouco criteriosas a informações extraídas de fontes de pesquisa. 
	Especificar a fonte: o que é, quando, por quem e por que foi escrita	O que diz a fonte
		
UNIDADE VI- O BRASIL FOI O ULTIMO PAÍS DAS AMÉRICAS A ABOLIR A ESCRAVIDÃO. POR QUE LEVOU TANTO TEMPO?
LEI DO VENTRE LIVRE:
Foi uma lei abolista promulgada em 28 de setembro de 1871.
O que foi a lei do Sexagenario?
também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe, foi promulgada em 28 de setembro de 1885.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO...

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