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Lennenberg (1967)

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THE BIOLOGICAL
FOUNDATIONS OF LANGUAGE
LENNENBERG (1967)
 Introdução
 
Este é um dos trabalhos fundamentais do início da Biolinguística, e foi um
suporte para a teoria da capacidade inata para a linguagem, já formulada
uma década antes, em Chomsky (1957).
 
 "Menos atenção está sendo direcionada a fatores ambientais como
imitação e condicionamento e aprovação dos pais, recompensas e punições -
e mais a elementos muito mais profundamente fisiológicos."
 
 
 Introdução
 
Para Lennenberg (1967), o desenvolvimento da linguagem tem
correlação com o desenvolvimento motor. Seus estudos baseiam-se na
interpretação de fatos observáveis. 
 
 "O foco principal está no desenvolvimento da linguagem como fenômeno
biológico que, como o desenvolvimento da caminhada e outras variedades
predominantemente inatas de coordenação motora, ocorre em resposta a
mudanças geneticamente determinadas que ocorrem no amadurecimento
da criança."
 
 Introdução
Os estudos de Lennenberg mostraram que o desenvolvimento da
linguagem ocorre simultaneamente com o desenvolvimento do cérebro.
Foi Lennenberg (1967) quem propôs a hipótese do Período Crítico para
aquisição de línguas. Para isso, observou o comportamento de crianças
normais, crianças surdas e pacientes com distúrbios de linguagem.
 Discriminação de sons
A  criança reconhece e reproduz padrões acústicos cada vez mais sutis,
subdividindo ainda mais o mundo de sons significativos, que acabarão se
tornando fonemas (maduros).
 Compreensão
 
Aparentemente, existe um intervalo entre a compreensão e a produção,
já que as crianças parecem entender palavras e comandos desde o 12º
mês, mesmo sem produzi-las. Segundo o autor, a compreensão continua
a superar a produção da fala ao longo da vida.
 
 "O entendimento pode não só vir antes de falar, mas, de alguma forma, é
mais simples e mais básico."
 
 
 Produções precoces
A partir da 6ª - 8ª semana, o bebê produz alguns sons similares a
vogais e posteriormente, sons similares a consoantes.
Por volta do 6º mês, o bebê começa a balbuciar (produção de sílabas
simples constituídas por sequências consoante-vogal repetidas).
Dois meses depois é possível perceber que os bebês modulam as
variações de altura e intensidade da voz, formando entonações como as
ouvidas em questões e exclamações.
 Produções precoces
Antes da 'explosão lexical', a criança começa a utilizar:  1 palavra que
equivale a uma sentença completa. Ex: Papai (querendo dizer: "O papai
chegou!" ou "Cadê o papai?", dependendo da entonação). 
Logo, a criança começa a combinar  2 palavras, conseguindo se
comunicar ativamente.
 Período crítico para aquisição de línguas
A partir dos 18 meses, há uma 'explosão lexical', que representa o ponto
culminante de um processo que se desenrola lentamente até então. 
Lennenberg  (1967) estabelece que o início do Período Crítico acontece
aproximadamente aos dois anos de idade, quando o cérebro atinge
cerca de 60% da maturidade total.
 Período crítico para aquisição de línguas
Segundo o autor, aos quatro anos de idade, a criança conseguiu dominar o
essencial de sua língua nativa, e a complexidade de seus enunciados é
aproximadamente equivalente à do discurso coloquial de adultos. 
 Período crítico para aquisição de línguas
 
Lennenberg  (1967) usa explicações neurológicas para justificar a
existência de um Período Crítico: a lateralização do hemisfério esquerdo
e a estabilização de mudanças eletroquímicas do cérebro se estabilizam
na puberdade, o que marcaria o fim desse período. 
 
 "Todas as evidências sugerem que as capacidades de produção da fala e
aspectos relacionados à aquisição da linguagem se desenvolvem de acordo
com os cronogramas biológicos incorporados."
 
 Período crítico para aquisição de línguas
 
Quando se dá o fim do período crítico , a aquisição de uma língua não
ocorre mais com a mesma rapidez, facilidade e perfeição da Língua 1.
A linguagem parece ser altamente sensível à idade e a fatores
maturacionais, mas parece um pouco mais resistente ao impacto de
fatores ambientais. 
 
 Ex: crianças que vivem em orfanatos.
 
 
 Crianças surdas
 
 
 "Um observador experiente pode detectar surdez já no sexto mês,
porque o balbucio do bebê afetado é menos variado do que do bebê
ouvinte, e seus padrões de entoação tendem a ser inferiores."
 
 "Enfatizamos que o conhecimento da linguagem precede a fala e pode
existir sem a fala."
 
 
 Crianças surdas
Lennenberg (1967) realizou pesquisas que corroboraram com sua
hipótese da existência de um Período Crítico: crianças que perderam a
audição antes dos dois anos de idade (início do PC) não tinham vantagem
sobre as crianças que já nasceram surdas.
 Já as que perderam a audição após os dois anos e foram expostas à
língua oral, respondem mais favoravelmente ao tratamento e possuem
vantagem na aquisição de linguagem de sinais e de língua escrita. 
 Crianças com pais surdos
Segundo o autor, crianças cujos pais eram normais ou surdos
congênitos, não tinham diferença significativa na quantidade total de
vocalização. Aliás, no terceiro aniversário as crianças filhas de pais surdos
eram essencialmente bilíngues, pois utilizavam gestos para se comunicar
com os pais, e fala "normal" para o resto do mundo. 
 
 
 
"A julgar por esses e outros estudos, a linguagem aparentemente tem um
tipo de qualidade propulsora. É extremamente difícil suprimir seu
desenvolvimento mesmo nos ambientes mais restritos encontrados. Depois
que o processo é acionado, ele continua com o ritmo de força orgânica até
terminar. (...) Nesse ponto, não há nada que possamos fazer para estender o
período de aprendizado." 
 Fim do período crítico de aquisição 
 
Geralmente ocorre após a puberdade (12-13 anos)
Um sinal desse fim pode ser observado na aquisição de um segundo
idioma: a extensão de um sotaque estrangeiro está diretamente
correlacionada com a idade em que o segundo idioma é adquirido. 
 
 
 Afasias - re(aquisição)
 
Quando afasias ocorrem em crianças com 2 - 3 anos pode apagar toda a
linguagem que o paciente aprendeu. Com isso, ele deve aprender tudo
do zero: percorrendo todas as etapas da vocalização infantil mais uma
vez.
Quando a afasia ocorre em crianças com 4 - 10 anos, as crianças
retomam de onde pararam. A recuperação leva vários anos, mas
geralmente é completa.
 
 
Afasias - re(aquisição)
 
Entre os adultos, após os 18 anos, a recuperação completa é a
exceção, e não a regra. Os sintomas pós ataque afásico que não
desaparecerem nos cinco meses seguintes do trauma,
provavelmente serão permanentes. 
 
 Plasticidade cerebral
"O peso do seu cérebro ao nascer é apenas cerca de 1/4 do seu peso
adulto, o que significa que os processos maturacionais continuam muito
após o nascimento. Há razões para acreditar que um dos principais
valores seletivos da imaturidade cerebral prolongada pode ser tornar a
linguagem possível."
Referências
 
 
CHOMSKY, N. SYNTACTIC STRUCTURES. THE HAGUE: MOUTON,1957.
 
LENNENBERG, E. BIOLOGICAL FOUNDATIONS OF LANGUAGE. NEW YORK: JOHN
WILEY & SONS, 1967 PGS. 59-67

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