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DISCIPLINA ECONOMIA AMBIENTAL AULA 02 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA AUTOR JUDICLEIDE DE AZEVEDO NASCIMENTO TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL DISCIPLINA ECONOMIA AMBIENTAL AULA 02 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA AUTOR JUDICLEIDE DE AZEVEDO NASCIMENTO TECNÓLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL GOVERNO DO BRASIL Presidente da República DILMA VANA ROUSSEFF Ministro da Educação JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES Diretor de Educação a Distância da CAPES JOÃO CARLOS TEATINI Reitor do IFRN BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação JOSÉ YVAN PEREIRA LEITE Coordenador da Editora do IFRN PAULO PEREIRA DA SILVA Diretor do Campus EaD/IFRN ERIVALDO CABRAL Diretora Acadêmica do Campus EaD/IFRN ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE Coordenadora Geral da UAB /IFRN ILANE FERREIRA CAVALCANTE Coordenadora Adjunta da UAB/IFRN MARLI TACCONI Coordenadora do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental MARIA DO SOCORRO DIÓGENES PAIVA ECONOMIA AMBIENTAL AULA 02 Incorporação da questão ambiental na teoria econômica Professora Pesquisadora/Conteudista JUDICLEIDE DE AZEVEDO NASCIMENTO Direcão da Produção de Material Didático (em substituição eventual) LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA Coordenação de Produção de Mídia Impressa (em substituição eventual) WAGNER RAMOS CAMPOS Coordenação de Revisão WAGNER RAMOS CAMPOS Revisão ABNT EDINEIDE DA SILVA MARQUES Revisão Linguística ELIZETH HERLEIN Revisão Pedagógica ANDRESSA LENUSKA SOUSA DE MACEDO Projeto Gráfico BRENO XAVIER Diagramação RÔMULO FRANÇA Ficha Catalográfica B238t Barbosa, Cleonilson Mafra. Tecnólogo em Gestão Ambiental: Módulo I: Química Experimental : Aula 01 : Recepcionando o Nosso Espaço / Cleonilson Mafra Barbosa. – Natal : IFRN Editora, 2014. 17f. : il. color. 1. Gestão Ambiental. 2. Meio Ambiente – Economia. 3. Desenvolvimento Econômico. 4. Educação a Distância. I. Título. RN/IFRN/EaD CDU 504 Ficha elaborada pela bibliotecária Edineide da Silva Marques, CRB 15/488 5 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA APRESENTANDO A AULA Caro (a) aluno (a) A aula 2 irá abordar o conteúdo referente à incorporação da questão ambiental na Economia, sendo imprescindível a discussão a respeito das teorias econômicas. A inclusão das problemáticas ambientais na Ciência Econômica se dá a partir do momento em que o homem passa a observar uma escassez de alguns recursos naturais, que são considerados bens econômicos. Com isso, as questões ambientais começam a ganhar um papel de destaque, mas somente com o intuito de garantir a permanência do desenvolvimento econômico. Desse modo, na segunda aula, você terá a oportunidade de conhecer as teorias clássicas do desenvolvimento econômico, identificando os princípios defendidos por cada um dos teóricos que se dedicaram a entender a dinâmica da Economia. Bons estudos! DEFININDO OBJETIVOS Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: • analisar as principais características das teorias do desenvolvimento econômico. • entender os motivos pelos quais o homem começou a se preocupar com o meio ambiente. 6 ECONOMIA AMBIENTAL DESENVOLVENDO O CONTEÚDO Conhecendo as teorias da economia ambiental Antes de você conhecer o processo que culminou na inclusão das problemáticas ambientais na pauta de discussão da Economia, é preciso conhecer as particularidades das subdivisões da Economia Ambiental. A Economia Ambiental é uma ramificação da Ciência Econômica que procura relacionar o desenvolvimento econômico com as questões que envolvem o meio ambiente. De modo sintético, a Economia Ambiental apresenta três teorias dominantes (Neoclássica, Ecomarxismo e Ecológica), que, por sua vez, divergem entre si e apresentam especificidades individuais. Em primeiro lugar, a Economia Ambiental Neoclássica surgiu “[...] a partir do momento em que o mainstream econômico se viu compelido (e pressionado) a incorporar em seu esquema analítico considerações acerca da problemática ambiental” (ANDRADE, 2008, p. 10). Dessa forma, a economia neoclássica entende que os recursos disponíveis na natureza devem ser considerados como recursos para atender a lógica econômica. Nessa perspectiva, Lima (2003) entende que Para a economia neoclássica o meio ambiente é tratado como recurso, e aparece ao longo do tempo como um recurso escasso. Essa visão é pos- sível uma vez que, para os economistas neoclássicos, não existe conflito fundamental entre a lógica do crescimento econômico e a lógica da utiliza- ção e renovação dos recursos naturais. Na lógica econômica neoclássica, a utilização dos recursos escassos se dá pela regulação do mercado. (LIMA, 2003, p. 30) Na visão do Ecomarxismo, o capitalismo se apropriou dos recursos naturais tratando-os como inesgotáveis. A busca desenfreada pelo lucro provoca uma apropriação inadequada da natureza em benefício da iniciativa privada, desprezando o bem comum de todos, ou seja, da coletividade. Na década de 1970, desenvolveu-se o conceito de ecodesenvolvimento que criticava a forma de apropriação dos recursos naturais pelo homem, gerando a degradação ambiental. Nesse mesmo período, desenvolveu-se a Economia Ecológica 7 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA que defende a necessidade de preservar o meio ambiente, como forma de garantir a sobrevivência da população no futuro. Sobre a Economia Ecológica, Rocha (2004) diz que esta surge como uma crítica as teorias vigentes que defendiam que a economia é “[...] um sistema fechado, no qual as empresas produzem bens e serviços que são consumidos pelas famílias que, por sua vez, oferecem ao mercado - empresas - capital, terra e trabalho que são comprados pelas empresas” (ROCHA, 2004, p. 14). A teoria da Economia Ecológica defende que os recursos naturais são limitados e precisam ser usados de forma sustentável, pois é preciso manter o equilíbrio dos ecossistemas para garantir a permanência da população nos lugares. Isso significa que “a atividade humana de produção de riqueza se depara com a limitação dos recursos que, além de escassos, são finitos e/ou não renováveis, além da capacidade de suporte (carrying capacity) de certos ciclos físico-químicos” (ROCHA, 2004, p. 16). ATIVIDADE 01 1. A Economia Ambiental apresenta três teorias dominantes. Escolha uma delas e aprofunde seus conhecimentos sobre a teoria escolhida e escreva o resultado de sua pesquisa nos fóruns de discussão na plataforma virtual dessa disciplina. _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 2. No seu entendimento, a Economia Ambiental está sendo incorporada no cotidiano das empresas? Justifique sua resposta. _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 8 ECONOMIA AMBIENTAL Discutindo a incorporação da questão ambiental na economia Ao longo da história, o homem vem se apropriando dos recursos naturais de forma inadequada, comprometendo o equilíbrio dos ecossistemas. Essa realidade agrava-se com o surgimento das indústrias que passaram a demandar uma grande quantidade de recursos para garantir a produção excedente. Assim, durante muito tempo, a concepção que o homem tinha do meio ambiente era de que todos os recursos naturais existentes no planeta eram infinitos e, por isso, não havia a necessidade de se preocupar com o seu esgotamento. Essa concepção foi sendo mudada com o passar do tempo, pois se iniciou um período de escassez de alguns tipos de matérias-primas para a produção de bens de consumo. Isso levou a sociedade contemporânea a repensar o modelo de exploração desses recursos. Nessa perspectiva, “foi a partir de meados da década de 1960 que os problemas ambientais causados pelo sistema produtivo de riquezapassaram a ser incorporados na análise dos cientistas econômicos” (ROCHA, 2004, p. 1). Com a descoberta de que os recursos naturais eram finitos, a sociedade começou a despertar para as consequências do uso desordenado desses recursos ao longo de sua história. Caso nenhuma ação de intervenção fosse realizada em pouco tempo, a escassez de matéria-prima iria influenciar diretamente na reprodução do capital, visto que as indústrias deixariam de produzir e, como consequência disso, haveria menos produtos para abastecer o mercado consumidor. Diante dessas circunstâncias, ROCHA (2004, p. 1) afirma: Os cientistas econômicos se depararam com um novo paradoxo: a “escassez” de recursos, fundamento filosófico das construções teóri- cas da análise econômica passa a ser, especificamente, no que se refere aos recursos naturais, insuficiente para explicar a abrangência e a irreversibilidade que as atuações antrópicas haviam causado no ecossistema planetário. Percebeu-se que, no longo prazo, todos os recursos ecológicos serão finitos. Considerando a escassez de recursos naturais, os economistas começaram a empreender novas análises para explicar a conjuntura econômica de acordo com a nova realidade ambiental. “A partir daí a perspectiva era fundamentar, cientificamente, 9 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA esta “nova” relação entre a utilização dos recursos naturais e as necessidades sociais” (ROCHA 2004, p. 2). Com o agravamento dos problemas ambientais em escala global, iniciou- se um movimento ambientalista na década de 1970, incluindo diversos setores da sociedade, como por exemplo: empresas, organizações não governamentais e governamentais, de modo que o meio ambiente tornou-se o assunto principal para a agenda internacional, devido às constantes preocupações com os fenômenos como chuva ácida, poluição do ar, da água, entre outros, conforme expõe Lima (2003) quando diz que: No final dos anos 60 e durante os anos 70, o meio ambiente se colo- cou no centro da agenda internacional. Isso decorreu de várias preo- cupações, como o choque do petróleo, chuva ácida, poluição do ar nos grandes centros, contaminação de peixes e aves por pesticidas e metais pesados (LIMA, 2003, p. 43). Esses problemas ambientais que estavam presentes no cotidiano das grandes cidades provocaram diversas mudanças na forma do homem pensar os rumos do desenvolvimento, tendo em vista que a degradação ambiental podia comprometer o crescimento econômico, sendo necessário encontrar medidas para minimizar os avanços da degradação. É a partir desse período que as problemáticas ambientais começam a ser discutidas na ciência econômica. Uma das ações institucionais criadas para a discussão das questões ambientais foi a criação de eventos internacionais que discutissem o que era preciso ser feito em âmbito global para minimizar ou solucionar as problemáticas ambientais. Em virtude dessa realidade, foi realizada, no ano de 1972, em Estocolmo na Suécia, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (CNUMAH). Esse evento foi considerado como o primeiro de sua categoria a reunir líderes de várias partes do mundo para alertar sobre a necessidade de conter os impactos ambientais no meio ambiente. Na conferência de 1972, foram discutidos vários assuntos relacionados à exploração desordenada dos recursos naturais, bem como propostas de redução dos impactos ambientais que foram discutidas por várias nações do globo. Por 10 ECONOMIA AMBIENTAL esse motivo, surgiram entidades destinadas a cuidar das questões ambientais (MONTIBELLER FILHO, 2008). Nessa conferência surgiu uma denominação chamada de Ecodesenvolvimento que defende que “[...] desenvolvimento econômico e preservação ambiental não são incompatíveis, mas, ao contrário, são interdependentes para um efetivo desenvolvimento” (LIMA, 2003, p. 45). Diante da crescente demanda de recursos naturais e das incertezas que rondavam o futuro da humanidade, foram travados diversos debates a nível mundial sobre a necessidade de utilização racional desses recursos, visando assim garantir que no futuro a sociedade não viesse a enfrentar dificuldades, devido à exploração predatória do meio ambiente. Sobre a necessidade de compatibilizar crescimento com preservação do meio ambiente, Lima (2003) defende que os recursos naturais devem ser utilizados de forma sustentável para que no futuro não haja desequilíbrio ambiental. Esse posicionamento pode ser observado quando o referido autor expõe que A tese da possibilidade de compatibilizar crescimento com um meio ambiente saudável, controlando a utilização dos recursos e serviços naturais para que não se esgotem e não tornem a Terra um lugar i nábitavel, induziu, naturalmente, à proposição do Desenvolvimento Sustentável. Para cumprir esse papel, da sustentabilidade, deve-se conseguir a junção de eficiência econômica, equilíbrio ambiental e também de equidade social (LIMA, 2003, p. 45). Somente dessa forma, será possível compatibilizar o crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável, garantindo às presentes e às futuras gerações a oportunidade de desfrutarem de um ambiente que ofereça as condições adequadas para a sua sobrevivência. A década de 1980 ficou marcada pela Comissão Brundtland e pela proeminência dos partidos verdes que haviam surgido na década anterior. Nessa década, também foi divulgado o conceito de desenvolvimento sustentável, como uma forma de garantir o desenvolvimento econômico em conjunto com a sustentabilidade ambiental. Esse conceito você já estudou na primeira aula, lembra? Mas, não custa nada reforçar que o desenvolvimento sustentável consiste num modelo em que a população atual desfruta de uma boa qualidade de vida, sem comprometer as necessidades das 11 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA gerações futuras. Na década de 1990, a consciência ambiental cresce entre a população e, a partir de então, os empresários ingressam na corrente ambientalista com o intuito de se aproveitar do mercado verde em expansão para aumentar seus lucros. Os produtos que apresentavam uma responsabilidade ecológica tiveram uma maior aceitação entre os consumidores e, com isso, as empresas expandiram seus negócios em torno de produtos ecologicamente corretos. Nessa década, tivemos a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (RIO – 92) que reuniu representantes de vários países do mundo, sendo unânime a defesa de que é necessário conciliar o desenvolvimento ao equilíbrio ambiental. Desse modo, para Philippi Jr. (2004) apud Silva Júnior et al. (2012), a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente permitiu o início de ações concretas de proteção aos recursos naturais.Ainda, segundo o autor: A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desen- volvimento, também conhecida como Rio-92 ou ECO-92, foi realiza- da vinte anos depois da Conferência de Estocolmo, no Rio de Janeiro e reuniu 172 países, contando com a participação da sociedade civil. Esta Conferência lançou as bases sobre as quais os diversos países do mundo deveriam, a partir daquela data, empreender ações concre- tas, no sentido da melhoria das condições sociais e ambientais, tan- to em nível local quanto planetária ((PHILIPPI JR., 2004 apud SILVA JÚNIOR et al., 2012, p. 2). Durante a realização da Rio 92, tratados internacionais foram elaborados e assinados por representantes de várias nações do globo que estavam comprometidas com as questões ambientais e com a qualidade de vida de seus habitantes. Durante essa conferência, a sociedade civil organizada e organizações não governamentais debateram o quadro atual de desenvolvimento e os problemas ambientais que afetavam o planeta. Diante dessa conjuntura, diversos documentos foram construídos para nortear os rumos do desenvolvimento sustentável, como é o caso do Tratado de EducaçãoAmbiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global que foi produzido num fórum não oficial realizado durante o evento. Esse documento “aborda várias sugestões para a Educação Ambiental e o desenvolvimento sustentável no século 21, daí o nome desse documento” (PHILIPPI JR., 2004 apud SILVA JÚNIOR et 12 ECONOMIA AMBIENTAL al., 2012, p. 2). Dez anos depois da realização da conferência RIO – 92, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, no ano de 2002 na cidade de Johanesburgo, África do Sul, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento, ou mais conhecida como conferência Rio + 10, quando foram analisados os avanços e os entraves que ocorreram após a assinatura de acordos importantes na conferência realizada no Rio de Janeiro em 1992. Além disso, a referida conferência teve como principal objetivo identificar novas ações de redução dos problemas ambientais em nível global para que sejam priorizadas pelas nações. Vinte anos depois da realização da Rio – 92, o Brasil viria a ser protagonista de mais um capítulo importante na discussão e na elaboração dos instrumentos utilizados para nortear os rumos do desenvolvimento sustentável no planeta. Assim, no ano de 2012, a cidade do Rio de Janeiro sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio + 20 em que participaram chefes de Estado, membros da ONU e de organizações governamentais e não governamentais. Nessa conferência, discutiu-se a economia verde nos países, a erradicação da pobreza em diversos lugares e a necessidade da implantação do desenvolvimento sustentável. Todos esses eventos tiveram sua participação na inclusão das problemáticas ambientais nas discussões sobre o desenvolvimento econômico das nações. No entanto, temos observado que é preciso avançar bem mais nesse âmbito, pois o meio ambiente é deixado em segundo plano quando os interesses econômicos são postos em risco. 13 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA ATIVIDADE 02 1. Descreva quais foram os motivos que levaram a inclusão das questões ambientais na Economia. __________________________________________________ __________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 2. Relate a importância da conferências realizadas pelas nações unidas para a inclusão das questões ambientais na Economia. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 3. Pesquise, em sites oficiais das Conferências e de Organizações não governamentais atuantes, quais foram os principais avanços obtidos com a realização das conferência mundiais de Meio Ambiente. Depois de realizar a pesquisa, exponha o que foi feito até o presente momento e quais avanços precisam ser dados para que possamos ter políticas públicas mais efetivas. ___ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 14 ECONOMIA AMBIENTAL RESUMINDO Nesta aula, você conheceu a teoria Neoclássica, a Ecomarxista e a Ecológica que caracterizam a Economia Ambiental, com suas respectivas particularidades. Além disso, foram apresentados os fatores históricos que promoveram a incorporação da questão ambiental na teoria econômica, inclusive com a descrição dos eventos internacionais que discutiram a necessidade de incluir a preservação ambiental na agenda de desenvolvimento dos países. LEITURAS COMPLEMENTARES Recomenda-se, como leitura complementar fundamental para o aprofundamento dos conteúdos analisados na aula: SENADO FEDERAL. Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento; Brasília, 1997. Esse livro, apresenta uma série de linhas de ação, instrumentos e planos de metas traçados para reduzir as problemáticas ambientais no planeta. Recomenda-se também, como vídeo complementar ao conteúdo apresentado na aula,A história das coisas, que está disponível no seguinte endereço: <http://www. youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Esse vídeo evidencia a produção de bens de consumo, destacando toda a cadeia produtiva por onde passam esses objetos até chegar a nossa casa. De modo geral, o vídeo 15 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA mostra a forma como a sociedade vem se apropriando dos recursos naturais para convertê-los em bens duráveis e não duráveis. 16 ECONOMIA AMBIENTAL AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS 1) Você estudou, ao longo desta aula, as principais características da Economia Neoclássica, do Ecomarxismo e da Economia Ecológica. Escolha uma dessas teorias e escreva seu entendimento a respeito dela. 17 INCORPORAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL NA TEORIA ECONÔMICA CONHECENDO AS REFERÊNCIAS ANDRADE, Daniel Caixeta. Economia e meio ambiente: aspectos teóricos e metodológicos nas visões neoclássica e da economia ecológica. Leituras de Economia Política, Campinas-SP, v. 14, p. 1-31, ago./dez. 2008. COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro Comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. LIMA, Sérgio Ferraz de. Relação entre desenvolvimento e meio ambiente: a incorporação da questão ambiental no processo de desenvolvimento. Curitiba, 2003. 188 f. Tese (Doutorado em Meio Ambiente) – Universidade Federal do Paraná. Curitiba/PR, 2003. Disponível em: <http://revista.unibrasil.com.br/index.php/retdu/article/viewFile/61/93>. Acesso em: 26 set. 2014. MONTIBELLER FILHO, Gilberto. O mito do desenvolvimento sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. 3. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. ROCHA, Jefferson Marçal da. A ciência econômica diante da problemática ambiental. Caxias do Sul, 2004. Disponível em: <https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/IPES_ TD_009_JUL_2004.pdf>. Acesso em: 26 set. 2014. SILVA JÚNIOR, Jorge Henrique e et al. As Conferências Internacionais sobre Meio Ambiente e a RIO+20. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO - CONNEPI, 7., 2012. Anais... Palmas, TO, 2012. Disponível em: <http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/ connepi/vii/paper/viewFile/3773/1704>. Acesso em: 26 set. 2014. GLOSSÁRIO: Comissão Brundtland: Foi a comissão criada pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas e foi presidida por Gro Harlem Brundtland. Essa comissão produziu o relatório Nosso Futuro Comum que trata da situação ambiental da década de 1980 e do desenvolvimento sustentável (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991)
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