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Cultura e a arte no cotidiano escolar.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERO
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA (CEAD)
DENIS ALLAN BUENO DA SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
Cultura e a arte no cotidiano escolar.
Hortolândia, 2020
DENIS ALLAN BUENO DA SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
Cultura e a arte no cotidiano escolar.
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Educação e Artes; Letramentos e Alfabetização; Literatura Infantojuvenil; Ludicidade e Educação; Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento; Estágio Curricular em Pedagogia I: Educação Infantil.
HORTOLÂNDIA, 2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4
2.1 IMPORTÂNCIA DA ARTE E DA LITERATURA INFANTIL NO AMBIENTE ESCOLAR ...................................................................................................................4
2.2 PROPOSTA DIDÁTICA ......................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................8
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................9
1 INTRODUÇÃO.
A questão da valorização da cultura infantil como objetivo da educação tem sido ampliada nos últimos 20 anos, na medida em que cresce o número de trabalhos publicados com esta temática.
Educação Infantil tem a função de proporcionar à criança educação a partir do contato com um mundo de aprendizado de sua cultura, incluindo as letras e a arte. Neste sentido, vale a pena procurar compreender o universo infantil em uma ótica diferente da do adulto e da escola.
Assim como a Literatura a música, os desenhos, a dança, as diversas formas de expressão corporal, são importantes para fazerem parte de um ambiente organizado em torno das possibilidades expressivas da criança. Um dos pontos fundamentais na aprendizagem da criança pequena diz respeito à sua definição sobre o que sente, se é dor, tristeza, alegria, saudade, compaixão.
2 DESENVOLVIMENTO.
IMPORTÂNCIA DA ARTE E DA LITERATURA INFANTIL NO AMBIENTE ESCOLAR.
Deve-se buscar conhecer bem os alunos da escola e suas características, a fim de ter claros os objetivos para o trabalho com os livros, considerando sempre o momento das atividades desenvolvidas. As obras devem ser adequadas aos leitores, ao que eles já conhecem ou não, e atender às necessidades didáticas e pedagógicas discutidas durante as reuniões de equipe. 
Atente para a qualidade textual das obras. Os textos devem ser sempre bem escritos, ou seja, devem demonstrar a preocupação do autor em produzir beleza na linguagem e causar impacto no leitor. Um caminho é procurar por livros de escritores consagrados, como Ana Maria Machado, Ruth Rocha e Monteiro Lobato, por exemplo.
Afaste-se da ideia de que crianças pequenas precisam de textos simplificados. As obras podem até ser mais curtas e ter mais imagens para quem está iniciando o percurso leitor e ganhando ainda a autonomia para ler - mas não textualmente rasas.
Para os alunos de Educação Infantil, busque livros que tenham uma relação interessante entre texto e ilustração. As imagens representam outra linguagem, além da textual, que permite novas leituras e olhares sobre a história que se lê. Em especial entre os alunos menores, as ilustrações devem estimular conversas e reflexões. Por isso, precisam ter qualidade estética e serem boas referências sobre como são organizados os textos e as imagens.
Outra característica importante para as crianças é tipo de volume que se vai manusear. Considere o livro como objeto capaz de propiciar diferentes experiências sensoriais. Com esse fim, é importante ter na escola volumes pequenos, grandes, de diferentes formatos e com tipos variados de papel, por exemplo.
Pesquisadores e estudiosos vêm traçando paralelos entre o desenvolvimento infantil e o exercício da expressão musical, resultando em propostas que respeitam o modo de perceber, sentir e pensar, em cada fase, e contribuindo para que a construção do conhecimento dessa linguagem ocorra de modo significativo. O trabalho com Música proposto por este documento 12 fundamenta-se nesses estudos, de modo a garantir à criança a possibilidade de vivenciar e refletir sobre questões musicais, num exercício sensível e expressivo que também oferece condições para o desenvolvimento de habilidades, de formulação de hipóteses e de elaboração de conceitos.
A Base Nacional Comum Curricular reitera essa importância, tanto no que tange à Educação Infantil quanto ao Ensino Fundamental. Na Educação Infantil, a música está contemplada nos chamados campos de experiências (o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; e espaços, tempos, quantidades, relações e transformações) como também, de forma mais explícita, nos objetos de aprendizagem e desenvolvimento.
Em relação ao Ensino Fundamental, o documento afirma, na área de arte, em linguagens que “a Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos no domínio de cada cultura. A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical dos alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à diversidade e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na sociedade”.
Mas também é interessante nota que para além da área de artes, a música, como tema, expressão e linguagem, também aparece em algumas habilidades das áreas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, História e Ensino Religioso.
PROPOSTA DIDÁTICA.
ESCOLA:
Tio Bento.
CARGA HORÁRIA:
5 h.
CONTEUDOS:
Literatura Infantil, Musicas.
BJETIVOS:
Realizar saraus periódicos na escola como estratégia para atrair as famílias, valorizando os talentos culturais presentes na literatura e na música.
METODOLOGIA:
1. Momento de liberdade poética e musical: Espaço aberto para alunos apresentarem seus poemas escolhidos ao som de uma melodia musical;
2. Oficina de cordel: Fazer oficina de criação de cordéis, que depois podem ficar expostos num varal;
3. Memória viva: Rodas de conversa com moradores antigos do bairro, na qual os estudantes podem entrevistá-los sobre sua infância, seus tempos de escola, seus textos literários e músicas preferidas;
4. Apresentações musicais: Convidar grupos locais a se apresentarem. Estipular um tempo ou número de músicas para cada um, orientando-os a se inspirarem no tema do sarau;
5. Brincando com poemas: Criar uma série de desafios com a escrita a partir de poemas conhecidos.
Exemplos: Completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, entregar versos separados em pequenos pedaços de papel e pedir que o grupo os junte para formar poesias, criação de rimas etc. Um grupo de professores pode ficar responsável por organizar esta oficina.
RECURSOS DIDATICOS:
Data Show, Livros Literários, Som.
DESENVOLVIMENTO:
Durante toda a organização do evento, é importante incentivar o trabalho em equipe, a auto-organização, a criatividade e a improvisação, além de trabalhar valores como cooperação, ética e solidariedade. O processo é muitas vezes tão importante quanto o produto final.
O registro dos saraus pode ser feito pelos próprios alunos. Alguns podem tirar fotos, outros podem desenhar ou escrever relatos. Esse registro pode ser compartilhado em murais expostos na escola.
As famílias podem ficar responsáveispor organizar a área de comida, montando barracas de lanches e comidas típicas. O dinheiro arrecadado pode ser usado para fazer um caixa para o próximo sarau.
Além de ser um momento de descontração e resgate permanente da cultura popular, o sarau é também uma oportunidade de conhecer melhor o universo dos estudantes. Não perca a chance de usar isso como base para enriquecer o currículo da escola.
O sarau ganha mais significado se fizer parte do planejamento anual da escola e estiver integrado com as atividades de sala de aula. O excesso de atividades pode complicar a organização do evento. Sempre que possível, promova a autogestão, deixando que os responsáveis por cada oficina organizem o espaço e providenciem o material necessário.
O sarau é uma oportunidade de fazer as famílias circularem pela escola. Por isso, procure espalhar as atividades pelos diferentes espaços: biblioteca, salas de aula, sala de leitura, quadra, sala de vídeo e outros locais normalmente esquecidos.
O que garante o sucesso de um sarau é a participação efetiva dos convidados. Os coordenadores de atividades devem estar sempre atentos para motivar os mais tímidos.
Fazer o registro da atividade e encaminhar o material (com fotografias) para ser publicado no Blog Educação.
Divulgar a atividade internamente na Unidade de Negócios, convidando os demais funcionários para prestigiar a escola.
AVALIAÇÃO:
O professor deve analisar os critérios de desempenho dos alunos em cada atividade levando em conta o grau de envolvimento e aprendizado.
REFERÊNCIAS:
STEINBERG, Shirley; KINCHELOE, Joe L. Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Tradução de George Eduardo Japiassú Bricio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
É importante frisar que, no campo educacional é dever da escola e Estado acolher e assegurar educação de qualidade a todos os cidadãos. E uma das formas de melhorar a aprendizagem, é descrita nos conteúdos contidos no currículo escolar. Até o presente momento luta-se para que a música esteja incluída na matriz curricular como disciplina, e não apenas no ensino de arte. Assim com este recurso incluso na escola facilitará para as melhorias da educação.
Dessa maneira, nota-se que a literatura e a música quando presente nas salas de aulas proporcionam às crianças momentos de prazer e alegrias, além de desenvolver habilidades afetiva e social. É também um rico instrumento pedagógico alfabetizador para a aprendizagem da escuta, da apreciação, da linguagem e para aprender com os impulsos e emoções vivenciadas no dia-a-dia.
Portanto, conclui-se que não haveria espaço mais significativo para usar a cultura como requisito de ensino-aprendizagem, do que a escola. Pois, é nesta, que o educando tem os primeiros contatos com outras pessoas e aprende a conviver em sociedade. Com isso, nota-se o quanto é importante à presença constante da música na escola.
4 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.
LEITE, Maria Isabel Pereira. Desenho infantil: questões e práticas polêmicas. In: KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel. (Org.). Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 2011.
LOPES, Ana Elisabete. Foto-grafias: as artes plásticas no contexto da escola especial. In: KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel. (Org.). Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 2016.
PENNA, Maura. A orientação geral para a área de arte e sua viabilidade. In: PENNA, Maura. (Coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. João Pessoa: Editora Universitária, 2013.
STEINBERG, Shirley; KINCHELOE, Joe L. Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Tradução de George Eduardo Japiassú Bricio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

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