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NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA: PERFORMANCE E SAÚDE. 01/2018 Farmacêutico Generalista - CRF Carlison Robert Pós-graduação em análises clínicas (Unip/AM) Pós-graduação em ortomolecular (Unyleya/RJ) Weight loss prescription specialist - IFBB NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA RDC 585 Art. 7˚ - CAPÍTULO I – DAS ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS DO FARMACÊUTICO ▪ VI – Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde; ▪ VII - Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento; ▪ XXVI - Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional. 3 4 RDC 586 Art. 5˚ - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico. NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 5 Figura 1. Evolução da espécie humana. NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA NUTRACÊUTICOS ▪ Conceito: ‘’suplementos alimentares que contêm a forma concentrada de um composto bioativo de alimento, apresentado separadamente da matriz alimentar e utilizado com a finalidade de melhorar a saúde, em doses que excedem aquelas que poderiam ser obtidas de alimentos’’ (Zeisel, 1999). ▪ Alimentos Funcionais: “Alimentos semelhantes em aparência ao alimento convencional, consumido como parte da dieta usual, capaz de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos demonstráveis, úteis na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis, além de suas funções nutricionais básicas” (ANVISA). 6 ▪ Os 4 alicerces para uma vida saudável: 7 Mente Atividade Física Instestino Alimentação NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 8 "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio" Hipócrates ALIMENTAÇÃO ▪ Evolução dos alimentos “O que comemos representa um papel fundamental na saúde de nosso organismo. Um determinado alimento pode causar bem, enquanto outro pode ser considerado até tóxico para nosso corpo. Desde que o homem descobriu a química aplicada as necessidades, passou a utiliza-lá em tudo, indiscriminadamente: desde o que comemos até o que vestimos” (Barakat, 2016). 9 ALIMENTAÇÃO ▪ O que é comida de verdade? 10 Vitaminas Proteínas Fibras Lipídeos Minerais Carboidratos “O alimento de verdade não têm ingredientes, ele é o ingrediente”. ▪ Que tipo de problemas podemos adquirir com má alimentação? 11 ALIMENTAÇÃO Figura 2. Doenças relacionadas a má alimentação; O B E S I D A D E OBESIDADE ▪ A obesidade é considerada uma síndrome multifatorial na qual a genética, o metabolismo e o ambiente interagem, assumindo diferentes quadros clínicos, nas diversas realidades socioeconômicas (1). ▪ A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a obesidade baseando-se no índice de massa corporal (IMC) - definido pelo cálculo do peso corporal, dividido pelo quadrado da altura (IMC = kg/m²), e também pelo risco de mortalidade associada. ▪ A obesidade é caracterizada quando o IMC encontra-se acima de 30 kg/m2. 12 IMC X Classificação de Obesidade A OMS define a gravidade da obesidade em: ▪ Obesidade grau I (moderado excesso de peso) – quando o IMC situa-se entre 30 e 34,9 kg/m2); ▪ Obesidade grau II (obesidade leve ou moderada) - com IMC entre 35 e 39,9 kg/m2; ▪ Obesidade grau III (obesidade mórbida) - na qual IMC ultrapassa 40 kg/m2. 13 IMC X Classificação de Obesidade 14 Figura 3. Comparativo de IMC por avaliação antropométrica. >30 - Obesidade OBESIDADE - Causas: ▪ Desbalanço energético (TMB) – consumo energético maior que o gasto; ▪ Sedentarismo – fadiga, moleza, cansaço. ▪ Maus hábitos alimentares – escolhas e quantidades inadequadas; ▪ Falta de saciedade – alto consumo de açúcar e ineficiência hormonal; HORMÔNIOS: INSULINA E LEPTINA 15 OBESIDADE NUTRACÊUTICOS: Obesidade. 1. 5HTP (Serotonina e Leptina) 2. MOROSIL ( Col ,Trig e Adipocitos) 3. CASSIOLAMINA (Inibidor da Lipase) 4. GARCINEA CAMBOGIA (Serotonina e bloqueio citrato liase) 5. CAPSIATE (Temperatura) 16 - Diabetes tipo 2: ▪ O Diabetes Mellitus pode ser entendido como um grupo de doenças metabólicas, caracterizado pelo aumento nos níveis de glicose sanguínea, devido a um distúrbio na secreção ou na ação da insulina (Powers,2012) ▪ Resistência e Sensibilidade a Insulina: 17 DIABETES TIPO 2 Figura 4. Transporte de glicose. DIABETES TIPO 2 - Exames Laboratoriais 18 Marcador bioquímico Referências Valor ideal Insulina 2,5 – 24,9 < 6 Glicose 60 - 99 - Índice Homa ≤ 3,40 ≤ 1,0 NUTRACÊUTICOS: Diabetes Tipo 2 19 1. CROMO (PICOLINATO): Melhora na função da Insulina; 2. VANADIUM: diminui a atividade das enzimas envolvidas na gliconeogênese. 3. GLICOXIL: Antiglicante. 4. GYMNEMA SILVESTRES: por regeneração/reparo das células beta das ilhotas de Langerhans no pâncreas. 5. ALA: Estímulo a captação de glicose em células diferentes e podem modular a sinalização de insulina. ✓ Exemplo de fórmula para resistência insulínica: - Cromo ____________ 200mcg - Vanadium _________ 100mg - ALA ______________ 150mg Posologia: Tomar 1 cap de 12/12h. DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 20 - Mitos e verdades ▪ DCV é realmente causada pelo consumo de gorduras? ‘’Nossas descobertas sugerem que a indústria patrocinou um programa de pesquisa nas décadas de 1960 e 1970 que lançou dúvidas sobre os riscos da sacarose enquanto promove a gordura como culpado dietético e DCV.’’ (JAMA Intern Med. 2016) ▪ Metodologia: Meta-analise de 21 estudos incluindo 347.747 indivíduos seguidos por 5 a 23 anos. Neste período, 11.006 desenvolveram doença coronariana Conclusão: INGESTA DE GORDURA SATURADA NÃO AUMENTA RISCO DE DOENÇA CORONARIANA (4). DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 21 - Mitos e verdades ▪ Qual a relação dos CHO com a gordura? DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 22 - Mitos e verdades: ▪ Colesterol realmente causa infarto? ▪ Foram análisados 22 grandes estudos publicados, avaliando a redução do colesterol na prevenção de doença coronariana (5). ▪ Conclusão: Reduzindo o colesterol não reduz mortalidade e pouco provável que previna doença cardiaca coronariana. DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 23 - Mitos e verdades: - LDL é colesterol ruim? 50% DOS INDIVÍDUOS COM LDL NORMAL (100mg/dL)TERÃO ATEROSCLEROSE AOS 50 ANOS. Drug Desing Developmente and Therapy 2011: 5 325-380 NA MAIOR PARTE DOS ESTUDOS ATUAIS CONHECIDOS , EXISTE UM RISCO RESIDUAL EM ESTUDOS COM REDUÇÃO AGRESSIVA DE LDL PARA MENOS DE 100mg/dL. Drug Desing Developmente and Therapy 2011: 5 325-380 DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 24 ▪ LDL: - Existem 11 sub-tipos de LDL, apenas 2 tipos são prejudiciais, os tipo B (pequeno e denso). - Para sabermos se temos mais LDL prejudicial do que não prejudicial, devemos analisar: 2. Ron Krauss,MD – ‘’Ion Mobility Analysis’’- Quest Diagnostics,NK, 2010 1.The American Journal of Clinical Nutrition – P.W. Siri-Taurino, Q.Sun,F.B.Hu,and R.M. Krauss.Satured fat carbohydrate,and cardiovascular disease. 2010 <2,5 – Risco Baixo 2,5-5-Risco Médio >5,0- Risco Alto TRIGLICERIDEOS / HDL <2 DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) 25 - Mitos e verdades: ▪ O que devemos realmente levar em consideração para Risco Cardiovascular? Sub-metilação Marcadores bioquímicos Referências Valor Ideal Lipoproteína A Relação apoB/apoA > 0,9 - Lipoproteína B - - Homocisteína 4 – 20 5 – 8 NUTRACÊUTICOS E DOENÇAS CARDIOVASCULARES 26 B12 – 20% da população tem defeito genético no transporte de B12 para o interior da célula. ✓ B6 ✓ Ác.Fólico ✓ Betaína Homocisteína HIPERTENSÃO 27 ‘’ A hipertensão arterial é uma síndromeclínica caracterizada pela elevação da pressão arterial a níveis iguais ou superiores a 140 mm Hg de pressão sistólica e/ ou 90 mm Hg de diastólica — em pelo menos duas aferições subsequentes, representando assim um grave problema de saúde.’’ (WHO, 2006). 1.WHO. Reducing Salt Intake in Populations report of a WHO forum and technical meeting, 5-7 October 2006, Paris, France HIPERTENSÃO 28 - Consumo excessivo de sódio: ▪ De acordo com Sarno (2009), são muitas as evidências que associam o consumo excessivo de sal ao aparecimento de doenças crônicas. Estima-se que, entre 25 e 55 anos de idade, uma diminuição de apenas 1,3g na quantidade de sódio consumida por dia se traduziria em redução de 5 mmHg na pressão arterial sistólica ou de 20% na prevalência de hipertensão arterial. -Consumo recomendado: ▪ < 5 g de sal por dia ou < 2 g de sódio ▪ 100 mmol de sódio por dia ou 2,3 g de sódio 1.. WHO. Reducing Salt Intake in Populations report of a WHO forum and technical meeting, 5-7 October 2006, Paris, France. Consumo do Brasileiro: 12g por dia HIPERTENSÃO 29 - Má Hidratação: Adventist Health Study <2copos de água X 3 - 4 copos X > 5 copos REDUÇÃO EM RISCO RELATIVO DE MORTE POR AVC 5 ou mais copos - < 52% - Diluição/Hidratação: NORVOLEMIA: Htc= 3xHb HEMOCONCRETRADO: Htc >3xHb HEMODILUÍDO: Htc <3xHb CHAN,J et al. Water, other fluids and Fatal Heart Disease. American Jornal of Epidemology (2002) NUTRACÊUTICOS E HIPERTENSÃO 30 ▪ Cacti-Nea: eliminas os fluidos sem perca de eletrólitos. ▪ Chá verde: antioxidante, cheio de polifenois. ▪ Vitamina D: - Exemplo de fórmula para regulação de Retenção e prevenção de aumento de PA: Cacti-Nea _________________500 mg/dia Posologia: Tomar 1cap de 12/12h. VITAMINA D 31 ▪ Hormônio D – diferença de vitamina x hormônio. ▪ Síntese da vitamina D ▪ Valores de referência ▪ Por quê utilizar vitamina d? POR QUE UTILIZAR VITAMINA D? 32 ▪ Dados coletados de 10.000 dinamarqueses matriculados no estudo do coração da cidade de Copenhaga, que mediu níveis de vitamina D no sangue, comparando os níveis mais baixos de 5% de vitamina D (menos de 15 nanomol por litro de soro) com os 50% mais altos níveis (mais de 50 nanomol por litro de soro), e depois seguiu os registros dinamarqueses de todo o país para as admissões hospitalares. ▪ A equipe observou que os baixos níveis de vitamina D em comparação com os níveis ideais estão ligados a 40% de risco maior de doença cardíaca isquêmica, 64% de maior risco de ataque cardíaco, 57% maior risco de morte precoce, e não menos de 81% maior risco de morte por doença cardíaca’’. Peter Brondum-Jacobsen, Marianne Benn, Gorm B. Jensen, Borge G. Nordestgaard. “25-Hydroxyvitamin D Levels and Risk of Ischemic Heart Disease, Myocardial Infarction, and Early Death: Population- Based Study and Meta-Analyses of 18 and 17 Studies.” Arterioscler Thromb Vasc Biol., August 30 2012. ▪ Vitamin D for cancer prevention: global perspective: 33 Projeta-se que elevar o nível mínimo de soro 25 (Oh) D para 40 a 60 ng/ml (100-150 nmol/L) impeça cerca de 58.000 novos casos de cancer da mama e 49.000 novos casos de cancer colorretal a cada ano, e três quartos de mortes destes doenças nos Estados Unidos e no Canadá. Garland CF1, Gorham ED, Mohr SB, Garland FC. 2009 POR QUE UTILIZAR VITAMINA D? POR QUE UTILIZAR VITAMINA D? 34 EPIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA - Epigenética: É definida como modificações do genoma, herdável durante a divisão celular, que não envolve uma mudança na sequência do DNA (MULLER, 2008) ▪ Esta abordagem integrada e multidisciplinar tem como objetivo compreender como a dieta interage com o genoma humano para influenciar a saúde e a doença e, além disso, como a variabilidade genética influencia a resposta à dieta (Rodríguez et al., 2007). - Genética X Hábitos ▪ Nutracêuticos: Ômega 3; Resveratrol; Selênio; Vitamina D; Betacaroteno; Vitamina E; 35 INTESTINO - Intestino o “segundo cérebro”. ‘’Considerado nosso segundo cérebro , quando o intestino não funciona bem, todo o nosso organismo pode ser comprometido, é nele em que ocorre a produção da maior parte de serotonina’’ 36 Meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Namkung, Jun, Hail Kim – Peripheral Serotonin: A New Player in Systemic Energy Homeostasis (2015) INTESTINO - Influencia da Microbiota para saúde: ▪ Disbiose (constipação, diarréia, distensão, enxaqueca, antibióticos); ▪ Doenças Neurológicas (ansiedade, depressão, síndrome do pânico, stress); ▪ Retenção (desidratação, inchaço, acne). - Nutracêuticos para: ▪ Modulação intestinal; Diuréticos; Anti-inflamatórios; 37 Nutracêuticos na Modulação Intestinal - Probióticos: ▪ FULLER (1989) considerou que os Probióticos são suplementos alimentares que contêm bactérias vivas que produzem efeitos benéficos no hospedeiro, favorecendo o equilíbrio de sua microbiota intestinal; 38 “um homem adulto carrega cerca de 100 trilhões de bactérias no sistema digestivo” Thomas D. Luckey (1972) The American Journal of Clinical Nutrition - Omegas: ▪ Estrutura química. ✓ Omega 3 e 6 são Poliinsaturados (+ de uma ligação dupla); ✓ Pra ser Omega devemos ter pelo menos 18C na estrutura. - Diferença de Estrutura química Omega 3 e 6 39 Nutracêuticos na Modulação Intestinal Nutracêuticos na Modulação Intestinal - Ômegas: Estrutura dos ômegas 3 e 6 40 OMEGA 3 ALA,18:3 Ácido-alfalinoneico ↓ EPA,20:5 Ácido Elicosapentanóico ↓ DHA,22,6 Ácido docosahexanóico OMEGA 6 LA,18:3 Ácido linoneico ↓ AA,20:5 Ácido Aracdônico ↓ Prostaglândina OMEGA 3 ANTI-INFLAMATÓRIO OMEGA 6 INFLAMATÓRIO Nutracêuticos Na Modulação Intestinal - Proporção Omega 3 x Omega 6: 41 1 PARTE DE OMEGA 3 → 2-4 PARTES DE OMEGA 6 ‘’nas dietas ocidentais a proporção é 15/1 - 16.7/1’’. A.Psimopoulos (2002) The importance of the ratio of omega-6/omega-3 essential fatty acids ✓ Na prevenção secundária das doenças cardiovasculares, uma proporção de 4/1 foi associada a uma diminuição de 70% na mortalidade total. ✓ Uma proporção de 2.5/1 redução da proliferação de células retais em pacientes com câncer colorretal. ✓ A menor proporção de omega-6/omega-3 em mulheres com câncer de mama foi associada com menor risco. ✓ Uma proporção de 2-3/1 inflamação reprimida em pacientes com artrite reumatóide e uma proporção de 5/1 teve efeito benéfico em pacientes com asma’’ A.Psimopoulos (2002) The importance of the ratio of omega-6/omega-3 essential fatty acids http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332202002536 http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332202002536 ATIVIDADE FÍSICA - Importância da atividade física: - E se existisse um comprimido “milagroso” que tomado todos os dias, permitisse diminuir em 20% a probabilidade de vir a contrair câncer, em 30% a probabilidade de ter uma doença cardíaca, em 50% a probabilidade de vir a ter diabetes, e que o ajuda-se a viver mais e com melhor saúde à medida que vai envelhecendo? QUANTO É QUE VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A PAGAR POR ISSO? ▪ Katch & McArdle (1996) Preconizam a prática de exercícios físicos regulares como fator determinante no aumento da expectativa de vida das pessoas. ▪ Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (1999), sustenta que a saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física. 42 ATIVIDADE FÍSICA - Benefícios da atividade física: ✓ Aumento da disposição – Adrenalina; ✓ Melhora o condicionamento – Coração; ✓ Previne Doenças – principalmente relacionadas a obesidade e doenças cardíacas; ✓ Fortalece o organismo – Cortisol; ✓ Contribui para o bom humor – Serotonina. 43 ATIVIDADE FÍSICA - Musculação: ✓ Aumento da Massa muscular; ✓ Aumento da TMB; ✓ Melhora da libido; ✓ Melhora qualidade do sono. 44 ATIVIDADE FÍSICA - Como avaliar se o treino está bom? (marcadores bioquímicos) • CPK (CreatinaFosfoquinase) ↑ lesão musculo esquelético; • LDH (Lactato desidrogenase )↑ PIRUVATO → LACTATO (fornecimento de energia sem a presença de oxigênio (atividade anaeróbia). 45 NUTRACÊUTICOS NA ATIVIDADE FÍSICA - Pré treino: • CAFEÍNA • TEACRINA • BICARBONATO DE SÓDIO • FOLLIDRONE • BETA ALANINA 46 Exemplo de fórmula para pré treino: Teacrine ____________________100mg Guaraná ___________________ 100mg Beta alanina ________________ 3g Tomar 1 sachê antes do treino. NUTRACÊUTICOS NA ATIVIDADE FÍSICA - Pós Treino: • LEUCINA • ISOLEUCINA • VALINA • NAC • GLUTAMINA 47 Exemplo de fórmula para pós treino: Fenilalanina ______________ 600 mg Leucina __________________ 2 g Isoleucina ________________ 1 g Valina ___________________ 1 g Triptofano ________________700 mg Tomar 1 sachê após o treino. MENTE - Sono: ✓ Benefícios: 1. Manutenção e conservação da energia; 2. Fortalecimento do sistema imunológico; 3. Amadurecimento do SNC; 4. Secreção e liberação de hormônios (gh, insulina, leptina, ↓cortisol, ↓grelina). 48 MENTE - Estresse: ✓ Tipos de Estresse: - Estresse interno 1. Personalidade 2. Perfeccionismo 3. Pressa - Estresse externo 1. Ambiente 2. Transito 3. Trabalho 49 MENTE - Estresse: Estresse é bom ou ruim? • Lado positivo ✓ Adrenalina ✓ Criatividade • Lado negativo ✓ Energia mental reduzida ✓ Diabetes ✓ Depressão 50 - 3 Fases do Estresse: 1. Alarme: O corpo reconhece o estresse e ativa o sistema neuroendócrino 2. Adaptação: O organismo repara os danos causados pela reação de alarme, reduzindo niveis hormonais. 3. Exaustão: O agente estresso não desaparece. O mecanismo de adaptação falha e falta energia. MENTE 51 - Cortisol ▪ Função: ✓ Controlar o Estresse; ✓ Reduzir inflamações e funcional do sistema imune; ✓ Hiperglicêmico. MENTE 52 - Cortisol: MENTE 53 - Cortisol: Sintomas - Cortisol Alto (Fase Inicial) ✓ Glicose elevada ✓ P.A elevada ✓ Queda de Androgeneos ✓ Queda da Melatonina - Cortisol Baixo (Fase Tardia) ✓Cansaço Crônico ✓Depressão ✓Fraqueza MENTE 54 - Como modular o cortisol? • Mudança de hábito de vida • Mudança na dieta (óleos e sal) • Suplementação • Nutracêuticos NUTRACEUTICOS PARA A MENTE 55 ▪ Vitamina C ▪ Complexo B ▪ Vitamina E ▪ Ashwagandha ▪ Rhodeola Rosea ▪ Ginseng ▪ Fosfatidilserina Exemplo de fórmula para modulação de cortisol e melhora da cognição: Vitamina C _____________________1g Ac. Pantotenico _________________1g Vitamina E ___________________ 800ui Niacina ______________________125mg Piridoxina ____________________ 50mg Biotina ______________________ 200mg Mg quelato __________________ 400mg Fosfatidilserina _______________100mg Tomar 1 cap ao dia. NUTRACÊUTICOS: PERFOMANCE E SAÚDE Todos os seus sonhos podem se tornar realidade se você tem coragem para persegui-los. Walt Disney 56 OBRIGADO! BIBLIOGRAFIA ▪ 1. Caetano C, Carvalho A. M, Galindo E. M. OBESIDADE E ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MATURIDADE EMOCIONAL, AUTO-CONCEITO, LOCUS DE CONTROLE E ANSIEDADE. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2005, 18 (1), pp. 39-46. ▪ 2. Ferreira VC, Campos SM. AVANÇOS FARMACOLÓGICOS NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR. Vol.8, n.3, pp.72-78 – 2014. ▪ 3. Powers AC, Dàlessio D. PÂNCREAS ENDÓCRINO E FARMACOLOGIA DO DIABETES MELITO E DA GLICEMIA. In: Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapeutica. 12º ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ▪ 4. HU,FB. et al META-ANALYSIS OF PROSPECTIVE COHORT STUDIES EVALUATHING THE ASSOCIATION SATURED FAT WITH CARDIOVASCULAR DISEASE. American Jornal of Clinical Nutrition 91(2010) ▪ 5. RAVNSKOV,U. Cholesterol lowering trials in coronary disease: Frequency of citation and outcome.Br.Med.J, P 305 – 1992. 57
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