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NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA:
PERFORMANCE E SAÚDE.
01/2018
Farmacêutico Generalista - CRF
Carlison Robert
Pós-graduação em análises clínicas (Unip/AM)
Pós-graduação em ortomolecular (Unyleya/RJ)
Weight loss prescription specialist - IFBB
NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
RDC 585 Art. 7˚
- CAPÍTULO I – DAS ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS DO FARMACÊUTICO
▪ VI – Participar e promover discussões de casos clínicos de forma
integrada com os demais membros da equipe de saúde;
▪ VII - Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou
em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do
atendimento;
▪ XXVI - Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua
competência profissional.
3
4
RDC 586 Art. 5˚
- O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e
outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não
exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e
preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas
medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de
medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário
federal para prescrição do farmacêutico.
NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
5
Figura 1. Evolução da espécie humana. 
NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
NUTRACÊUTICOS
▪ Conceito:
‘’suplementos alimentares que contêm a forma concentrada de um
composto bioativo de alimento, apresentado separadamente da
matriz alimentar e utilizado com a finalidade de melhorar a saúde,
em doses que excedem aquelas que poderiam ser obtidas de
alimentos’’ (Zeisel, 1999).
▪ Alimentos Funcionais: “Alimentos semelhantes em aparência ao
alimento convencional, consumido como parte da dieta usual, capaz
de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos demonstráveis, úteis
na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar
na redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis, além
de suas funções nutricionais básicas” (ANVISA).
6
▪ Os 4 alicerces para uma vida saudável:
7
Mente
Atividade Física
Instestino
Alimentação
NUTRACÊUTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
8
"Que seu remédio seja seu alimento, e 
que seu alimento seja seu remédio"
Hipócrates
ALIMENTAÇÃO
▪ Evolução dos alimentos
“O que comemos representa um papel fundamental na saúde de
nosso organismo. Um determinado alimento pode causar bem,
enquanto outro pode ser considerado até tóxico para nosso corpo.
Desde que o homem descobriu a química aplicada as necessidades,
passou a utiliza-lá em tudo, indiscriminadamente: desde o que
comemos até o que vestimos” (Barakat, 2016).
9
ALIMENTAÇÃO
▪ O que é comida de verdade?
10
Vitaminas
Proteínas
Fibras
Lipídeos
Minerais
Carboidratos
“O alimento de verdade não têm ingredientes, 
ele é o ingrediente”.
▪ Que tipo de problemas podemos adquirir com má alimentação?
11
ALIMENTAÇÃO
Figura 2. Doenças relacionadas a má alimentação;
O B E S I D A D E
OBESIDADE
▪ A obesidade é considerada uma síndrome multifatorial na qual a
genética, o metabolismo e o ambiente interagem, assumindo
diferentes quadros clínicos, nas diversas realidades socioeconômicas
(1).
▪ A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a obesidade
baseando-se no índice de massa corporal (IMC) - definido pelo
cálculo do peso corporal, dividido pelo quadrado da altura (IMC =
kg/m²), e também pelo risco de mortalidade associada.
▪ A obesidade é caracterizada quando o IMC encontra-se acima de
30 kg/m2.
12
IMC X Classificação de Obesidade
A OMS define a gravidade da obesidade em:
▪ Obesidade grau I (moderado excesso de peso) – quando o IMC
situa-se entre 30 e 34,9 kg/m2);
▪ Obesidade grau II (obesidade leve ou moderada) - com IMC entre
35 e 39,9 kg/m2;
▪ Obesidade grau III (obesidade mórbida) - na qual IMC ultrapassa
40 kg/m2.
13
IMC X Classificação de Obesidade
14
Figura 3. Comparativo de IMC por avaliação antropométrica. 
>30 - Obesidade
OBESIDADE
- Causas:
▪ Desbalanço energético (TMB) – consumo energético maior que o
gasto;
▪ Sedentarismo – fadiga, moleza, cansaço.
▪ Maus hábitos alimentares – escolhas e quantidades inadequadas;
▪ Falta de saciedade – alto consumo de açúcar e ineficiência
hormonal;
HORMÔNIOS: INSULINA E LEPTINA
15
OBESIDADE
NUTRACÊUTICOS: Obesidade.
1. 5HTP (Serotonina e Leptina)
2. MOROSIL ( Col ,Trig e Adipocitos)
3. CASSIOLAMINA (Inibidor da Lipase)
4. GARCINEA CAMBOGIA (Serotonina e bloqueio citrato liase)
5. CAPSIATE (Temperatura)
16
- Diabetes tipo 2:
▪ O Diabetes Mellitus pode ser entendido como um grupo de doenças
metabólicas, caracterizado pelo aumento nos níveis de glicose
sanguínea, devido a um distúrbio na secreção ou na ação da
insulina (Powers,2012)
▪ Resistência e Sensibilidade a Insulina:
17
DIABETES TIPO 2
Figura 4. Transporte de glicose.
DIABETES TIPO 2
- Exames Laboratoriais
18
Marcador
bioquímico
Referências Valor ideal
Insulina 2,5 – 24,9 < 6
Glicose 60 - 99 -
Índice Homa ≤ 3,40 ≤ 1,0
NUTRACÊUTICOS: Diabetes Tipo 2
19
1. CROMO (PICOLINATO): Melhora na função da Insulina;
2. VANADIUM: diminui a atividade das enzimas envolvidas na 
gliconeogênese.
3. GLICOXIL: Antiglicante.
4. GYMNEMA SILVESTRES: por regeneração/reparo das células beta das 
ilhotas de Langerhans no pâncreas.
5. ALA: Estímulo a captação de glicose em células diferentes e podem 
modular a sinalização de insulina.
✓ Exemplo de fórmula para
resistência insulínica:
- Cromo ____________ 200mcg
- Vanadium _________ 100mg
- ALA ______________ 150mg
Posologia:
Tomar 1 cap de 12/12h.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
20
- Mitos e verdades
▪ DCV é realmente causada pelo consumo de gorduras? 
‘’Nossas descobertas sugerem que a indústria patrocinou um programa de 
pesquisa nas décadas de 1960 e 1970 que lançou dúvidas sobre os riscos 
da sacarose enquanto promove a gordura como culpado dietético e DCV.’’ 
(JAMA Intern Med. 2016)
▪ Metodologia: 
Meta-analise de 21 estudos incluindo 347.747 indivíduos seguidos por 5 a 
23 anos. Neste período, 11.006 desenvolveram doença coronariana
Conclusão: INGESTA DE GORDURA SATURADA NÃO AUMENTA RISCO DE 
DOENÇA CORONARIANA (4).
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
21
- Mitos e verdades
▪ Qual a relação dos
CHO com a gordura?
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
22
- Mitos e verdades:
▪ Colesterol realmente causa infarto?
▪ Foram análisados 22 grandes estudos publicados, avaliando a redução
do colesterol na prevenção de doença coronariana (5).
▪ Conclusão: Reduzindo o colesterol não reduz mortalidade e pouco
provável que previna doença cardiaca coronariana.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
23
- Mitos e verdades: 
- LDL é colesterol ruim? 
50% DOS INDIVÍDUOS COM LDL 
NORMAL (100mg/dL)TERÃO 
ATEROSCLEROSE AOS 50 ANOS.
Drug Desing Developmente and Therapy 2011: 5 325-380
NA MAIOR PARTE DOS ESTUDOS 
ATUAIS CONHECIDOS , EXISTE 
UM RISCO RESIDUAL EM 
ESTUDOS COM REDUÇÃO 
AGRESSIVA DE LDL PARA MENOS 
DE 100mg/dL.
Drug Desing Developmente and Therapy 2011: 5 325-380
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
24
▪ LDL:
- Existem 11 sub-tipos de LDL, apenas 2 tipos são prejudiciais, os tipo B
(pequeno e denso).
- Para sabermos se temos mais LDL prejudicial do que não prejudicial, 
devemos analisar:
2. Ron Krauss,MD – ‘’Ion Mobility Analysis’’- Quest Diagnostics,NK, 2010
1.The American Journal of Clinical Nutrition – P.W. Siri-Taurino, Q.Sun,F.B.Hu,and R.M. Krauss.Satured fat
carbohydrate,and cardiovascular disease. 2010
<2,5 – Risco Baixo
2,5-5-Risco Médio
>5,0- Risco Alto
TRIGLICERIDEOS / HDL <2
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV)
25
- Mitos e verdades:
▪ O que devemos realmente levar em consideração para Risco
Cardiovascular?
Sub-metilação
Marcadores bioquímicos Referências Valor Ideal
Lipoproteína A Relação apoB/apoA > 0,9 -
Lipoproteína B - -
Homocisteína 4 – 20 5 – 8 
NUTRACÊUTICOS E DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
26
 B12 – 20% da população tem defeito genético no transporte de B12 para
o interior da célula.
✓ B6
✓ Ác.Fólico
✓ Betaína
Homocisteína
HIPERTENSÃO
27
‘’ A hipertensão arterial é uma síndromeclínica caracterizada pela
elevação da pressão arterial a níveis iguais ou superiores a 140 mm
Hg de pressão sistólica e/ ou 90 mm Hg de diastólica — em pelo
menos duas aferições subsequentes, representando assim um grave
problema de saúde.’’ (WHO, 2006).
1.WHO. Reducing Salt Intake in Populations report of a WHO forum and
technical meeting, 5-7 October 2006, Paris, France
HIPERTENSÃO
28
- Consumo excessivo de sódio:
▪ De acordo com Sarno (2009), são muitas as evidências que associam
o consumo excessivo de sal ao aparecimento de doenças crônicas.
Estima-se que, entre 25 e 55 anos de idade, uma diminuição de
apenas 1,3g na quantidade de sódio consumida por dia se traduziria
em redução de 5 mmHg na pressão arterial sistólica ou de 20% na
prevalência de hipertensão arterial.
-Consumo recomendado: 
▪ < 5 g de sal por dia ou < 2 g de sódio 
▪ 100 mmol de sódio por dia ou 2,3 g de sódio 
1.. WHO. Reducing Salt Intake in Populations report of a WHO forum and technical meeting, 5-7 October 2006, Paris, France.
Consumo do Brasileiro:
12g por dia 
HIPERTENSÃO
29
- Má Hidratação:
Adventist Health Study
<2copos de água X 3 - 4 copos X > 5 copos
REDUÇÃO EM RISCO RELATIVO DE MORTE POR AVC
5 ou mais copos - < 52%
- Diluição/Hidratação:
NORVOLEMIA: 
Htc= 3xHb
HEMOCONCRETRADO:
Htc >3xHb
HEMODILUÍDO:
Htc <3xHb
CHAN,J et al. Water, other fluids and Fatal Heart Disease. American Jornal of
Epidemology (2002)
NUTRACÊUTICOS E HIPERTENSÃO
30
▪ Cacti-Nea: eliminas os fluidos sem perca de eletrólitos.
▪ Chá verde: antioxidante, cheio de polifenois. 
▪ Vitamina D: 
- Exemplo de fórmula para regulação de
Retenção e prevenção de aumento de PA:
Cacti-Nea _________________500 mg/dia
Posologia: Tomar 1cap de 12/12h.
VITAMINA D
31
▪ Hormônio D – diferença de vitamina x hormônio.
▪ Síntese da vitamina D
▪ Valores de referência 
▪ Por quê utilizar vitamina d?
POR QUE UTILIZAR VITAMINA D?
32
▪ Dados coletados de 10.000 dinamarqueses matriculados no estudo do
coração da cidade de Copenhaga, que mediu níveis de vitamina D no
sangue, comparando os níveis mais baixos de 5% de vitamina D (menos
de 15 nanomol por litro de soro) com os 50% mais altos níveis (mais de
50 nanomol por litro de soro), e depois seguiu os registros
dinamarqueses de todo o país para as admissões hospitalares.
▪ A equipe observou que os baixos níveis de vitamina D em comparação
com os níveis ideais estão ligados a 40% de risco maior de doença
cardíaca isquêmica, 64% de maior risco de ataque cardíaco, 57% maior
risco de morte precoce, e não menos de 81% maior risco de morte por
doença cardíaca’’.
Peter Brondum-Jacobsen, Marianne Benn, Gorm B. Jensen, Borge
G. Nordestgaard. “25-Hydroxyvitamin D Levels and Risk of Ischemic
Heart Disease, Myocardial Infarction, and Early Death: Population-
Based Study and Meta-Analyses of 18 and 17 Studies.” Arterioscler
Thromb Vasc Biol., August 30 2012.
▪ Vitamin D for cancer prevention: global perspective:
33
Projeta-se que elevar o nível mínimo de soro 25 (Oh) D para
40 a 60 ng/ml (100-150 nmol/L) impeça cerca de 58.000 novos
casos de cancer da mama e 49.000 novos casos de cancer colorretal
a cada ano, e três quartos de mortes destes doenças nos Estados
Unidos e no Canadá.
Garland CF1, Gorham ED, Mohr SB, Garland FC. 2009
POR QUE UTILIZAR VITAMINA D?
POR QUE UTILIZAR VITAMINA D?
34
EPIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA
- Epigenética:
É definida como modificações do genoma, herdável durante a
divisão celular, que não envolve uma mudança na sequência do
DNA (MULLER, 2008)
▪ Esta abordagem integrada e multidisciplinar tem como objetivo
compreender como a dieta interage com o genoma humano para
influenciar a saúde e a doença e, além disso, como a variabilidade
genética influencia a resposta à dieta (Rodríguez et al., 2007).
- Genética X Hábitos
▪ Nutracêuticos: Ômega 3; Resveratrol; Selênio; Vitamina D;
Betacaroteno; Vitamina E;
35
INTESTINO
- Intestino o “segundo cérebro”.
‘’Considerado nosso segundo cérebro , quando o
intestino não funciona bem, todo o nosso organismo
pode ser comprometido, é nele em que ocorre a
produção da maior parte de serotonina’’
36
Meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores 
(incluindo 50% de toda dopamina e 90% da serotonina
presentes no organismo).
Namkung, Jun, Hail Kim – Peripheral Serotonin: A New Player in 
Systemic Energy Homeostasis (2015)
INTESTINO
- Influencia da Microbiota para saúde:
▪ Disbiose (constipação, diarréia, distensão, enxaqueca, antibióticos);
▪ Doenças Neurológicas (ansiedade, depressão, síndrome do pânico,
stress);
▪ Retenção (desidratação, inchaço, acne).
- Nutracêuticos para:
▪ Modulação intestinal; Diuréticos; Anti-inflamatórios;
37
Nutracêuticos na Modulação Intestinal
- Probióticos:
▪ FULLER (1989) considerou que os Probióticos são suplementos
alimentares que contêm bactérias vivas que produzem efeitos
benéficos no hospedeiro, favorecendo o equilíbrio de sua microbiota
intestinal;
38
“um homem adulto carrega cerca de 100 
trilhões de bactérias no sistema digestivo”
Thomas D. Luckey (1972) The American
Journal of Clinical Nutrition
- Omegas:
▪ Estrutura química.
✓ Omega 3 e 6 são Poliinsaturados (+ de uma ligação dupla);
✓ Pra ser Omega devemos ter pelo menos 18C na estrutura.
- Diferença de Estrutura química Omega 3 e 6
39
Nutracêuticos na Modulação Intestinal
Nutracêuticos na Modulação Intestinal
- Ômegas: Estrutura dos ômegas 3 e 6
40
OMEGA 3 
ALA,18:3
Ácido-alfalinoneico
↓
EPA,20:5
Ácido Elicosapentanóico
↓
DHA,22,6
Ácido docosahexanóico
OMEGA 6
LA,18:3
Ácido linoneico
↓
AA,20:5
Ácido Aracdônico
↓
Prostaglândina
OMEGA 3 ANTI-INFLAMATÓRIO OMEGA 6 INFLAMATÓRIO
Nutracêuticos Na Modulação Intestinal
- Proporção Omega 3 x Omega 6:
41
1 PARTE DE OMEGA 3 → 2-4 PARTES DE OMEGA 6 
‘’nas dietas ocidentais a proporção é 15/1 - 16.7/1’’.
A.Psimopoulos (2002) The importance of the ratio 
of omega-6/omega-3 essential fatty acids
✓ Na prevenção secundária das doenças cardiovasculares, uma proporção
de 4/1 foi associada a uma diminuição de 70% na mortalidade total.
✓ Uma proporção de 2.5/1 redução da proliferação de células retais em
pacientes com câncer colorretal.
✓ A menor proporção de omega-6/omega-3 em mulheres com câncer de
mama foi associada com menor risco.
✓ Uma proporção de 2-3/1 inflamação reprimida em pacientes com artrite
reumatóide e uma proporção de 5/1 teve efeito benéfico em pacientes com
asma’’
A.Psimopoulos (2002) The importance of the ratio 
of omega-6/omega-3 essential fatty acids
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332202002536
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332202002536
ATIVIDADE FÍSICA
- Importância da atividade física:
- E se existisse um comprimido “milagroso” que tomado todos os dias,
permitisse diminuir em 20% a probabilidade de vir a contrair câncer,
em 30% a probabilidade de ter uma doença cardíaca, em 50% a
probabilidade de vir a ter diabetes, e que o ajuda-se a viver mais e
com melhor saúde à medida que vai envelhecendo?
QUANTO É QUE VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A PAGAR POR ISSO?
▪ Katch & McArdle (1996) Preconizam a prática de exercícios físicos
regulares como fator determinante no aumento da expectativa de
vida das pessoas.
▪ Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (1999), sustenta que a
saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e
aprimoradas pela prática regular de atividade física.
42
ATIVIDADE FÍSICA
- Benefícios da atividade física:
✓ Aumento da disposição – Adrenalina; 
✓ Melhora o condicionamento – Coração;
✓ Previne Doenças – principalmente relacionadas a obesidade e 
doenças cardíacas;
✓ Fortalece o organismo – Cortisol;
✓ Contribui para o bom humor – Serotonina.
43
ATIVIDADE FÍSICA
- Musculação: 
✓ Aumento da Massa muscular;
✓ Aumento da TMB;
✓ Melhora da libido;
✓ Melhora qualidade do sono.
44
ATIVIDADE FÍSICA
- Como avaliar se o treino está bom? (marcadores bioquímicos)
• CPK (CreatinaFosfoquinase) ↑ lesão musculo esquelético;
• LDH (Lactato desidrogenase )↑ PIRUVATO → LACTATO (fornecimento
de energia sem a presença de oxigênio (atividade anaeróbia).
45
NUTRACÊUTICOS NA ATIVIDADE FÍSICA
- Pré treino:
• CAFEÍNA
• TEACRINA
• BICARBONATO DE SÓDIO
• FOLLIDRONE
• BETA ALANINA
46
Exemplo de fórmula para pré treino:
Teacrine ____________________100mg
Guaraná ___________________ 100mg
Beta alanina ________________ 3g
Tomar 1 sachê antes do treino.
NUTRACÊUTICOS NA ATIVIDADE FÍSICA
- Pós Treino:
• LEUCINA
• ISOLEUCINA
• VALINA
• NAC 
• GLUTAMINA
47
Exemplo de fórmula para pós treino:
Fenilalanina ______________ 600 mg
Leucina __________________ 2 g
Isoleucina ________________ 1 g
Valina ___________________ 1 g
Triptofano ________________700 mg
Tomar 1 sachê após o treino.
MENTE
- Sono:
✓ Benefícios:
1. Manutenção e conservação da energia;
2. Fortalecimento do sistema imunológico;
3. Amadurecimento do SNC;
4. Secreção e liberação de hormônios (gh, insulina, leptina, ↓cortisol,
↓grelina).
48
MENTE
- Estresse:
✓ Tipos de Estresse:
- Estresse interno
1. Personalidade
2. Perfeccionismo
3. Pressa
- Estresse externo 
1. Ambiente
2. Transito
3. Trabalho
49
MENTE
- Estresse:
Estresse é bom ou ruim?
• Lado positivo
✓ Adrenalina
✓ Criatividade
• Lado negativo
✓ Energia mental reduzida
✓ Diabetes
✓ Depressão
50
- 3 Fases do Estresse:
1. Alarme: O corpo reconhece o
estresse e ativa o sistema
neuroendócrino
2. Adaptação: O organismo
repara os danos causados
pela reação de alarme,
reduzindo niveis hormonais.
3. Exaustão: O agente estresso
não desaparece. O
mecanismo de adaptação
falha e falta energia.
MENTE
51
- Cortisol
▪ Função:
✓ Controlar o Estresse;
✓ Reduzir inflamações e 
funcional do sistema 
imune;
✓ Hiperglicêmico.
MENTE
52
- Cortisol:
MENTE
53
- Cortisol:
Sintomas
- Cortisol Alto (Fase Inicial)
✓ Glicose elevada
✓ P.A elevada
✓ Queda de Androgeneos
✓ Queda da Melatonina 
- Cortisol Baixo (Fase Tardia)
✓Cansaço Crônico
✓Depressão
✓Fraqueza
MENTE
54
- Como modular o cortisol?
• Mudança de hábito de vida
• Mudança na dieta (óleos e sal)
• Suplementação
• Nutracêuticos
NUTRACEUTICOS PARA A MENTE
55
▪ Vitamina C 
▪ Complexo B
▪ Vitamina E
▪ Ashwagandha
▪ Rhodeola Rosea
▪ Ginseng
▪ Fosfatidilserina
Exemplo de fórmula para modulação de
cortisol e melhora da cognição:
Vitamina C _____________________1g
Ac. Pantotenico _________________1g
Vitamina E ___________________ 800ui
Niacina ______________________125mg
Piridoxina ____________________ 50mg
Biotina ______________________ 200mg
Mg quelato __________________ 400mg
Fosfatidilserina _______________100mg
Tomar 1 cap ao dia.
NUTRACÊUTICOS: PERFOMANCE E SAÚDE
Todos os seus sonhos podem se tornar realidade se 
você tem coragem para persegui-los.
Walt Disney
56
OBRIGADO!
BIBLIOGRAFIA
▪ 1. Caetano C, Carvalho A. M, Galindo E. M. OBESIDADE E ASPECTOS
PSICOLÓGICOS: MATURIDADE EMOCIONAL, AUTO-CONCEITO, LOCUS
DE CONTROLE E ANSIEDADE. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2005, 18 (1),
pp. 39-46.
▪ 2. Ferreira VC, Campos SM. AVANÇOS FARMACOLÓGICOS NO
TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2. Brazilian Journal of Surgery and
Clinical Research - BJSCR. Vol.8, n.3, pp.72-78 – 2014.
▪ 3. Powers AC, Dàlessio D. PÂNCREAS ENDÓCRINO E FARMACOLOGIA DO
DIABETES MELITO E DA GLICEMIA. In: Goodman & Gilman: As Bases
Farmacológicas da Terapeutica. 12º ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
▪ 4. HU,FB. et al META-ANALYSIS OF PROSPECTIVE COHORT STUDIES
EVALUATHING THE ASSOCIATION SATURED FAT WITH CARDIOVASCULAR
DISEASE. American Jornal of Clinical Nutrition 91(2010)
▪ 5. RAVNSKOV,U. Cholesterol lowering trials in coronary disease: Frequency
of citation and outcome.Br.Med.J, P 305 – 1992.
57

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