Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 1 de 45 SUMÁRIO 1. OBJETIVO.......................................................................................................................................2 2. REFERÊNCIAS...............................................................................................................................3 3. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................4 4. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................6 5. INFORMAÇÕES GERAIS..............................................................................................................8 6. ORGANOGRAMA........................................................................................................................10 7. EQUIPE APPCC............................................................................................................................11 8. ÁRVORE DECISÓRIA UTILIZADA PARA A DETERMINAÇÃO DE PCC ...........................12 9. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRODUTO PEIXE CONGELADO .......................................14 9.1.A) Memorial Descritivo de Fabricação: Peixe Congelado (Inteiro,Eviscerado,Espalmado,Postas). 15 9.1.B Memorial Descritivo de Fabricação: Peixe Congelado Filé (com pele e sem pele). ........................18 9.2 Fluxograma ...............................................................................................................................................20 9.3 Identificações dos Perigos ..........................................................................................................................21 9.3.1 Identificações dos Perigos - Recebimento de matéria-prima congelada. ................................................21 9.3.1.2 Árvore Decisória ..................................................................................................................................25 9.3.1.2 QUADRO DE RESUMO DO PROGRAMA APPCC.....................................................................27 9.3.2 Identificação dos Perigos - Recebimento de matéria-prima fresca. ........................................................28 9.3.2.1 Árvore Decisória ..................................................................................................................................32 9.3.2.2 QUADRO DE RESUMO DO PROGRAMA APPCC.....................................................................34 10. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRODUTO CAMARÃO CONGELADO..............................35 10.1 Memorial descritivo de Fabricação: Crustáceo Congelado (Inteiro, Descascado, Com ou Sem Cabeça)............................................................................................................................................................36 10.2 Fluxograma .............................................................................................................................................38 10.3 Identificações dos Perigos - Recebimento de matéria-prima fresca e congelada. ....................................39 10.4 Árvore Decisória ......................................................................................................................................42 10.5 QUADRO DE RESUMO DO PROGRAMA APPCC.........................................................................44 11. PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ....................................................................................45 12. REGISTROS ..................................................................................................................................45 13. REVISÕES.....................................................................................................................................45 14. VALIDAÇÃO ................................................................................................................................45 Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 2 de 45 1. OBJETIVO Este plano de APPCC refere-se à produção de carnes in natura e seu derivados e carnes temperadas, desde o recebimento da matéria prima, até a expedição dos produtos, demostrando a sistemática do estudo nas etapas de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos perigos encontrados no processo produtivo, visando a segurança dos alimentos produzidos pela empresa. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 3 de 45 2. REFERÊNCIAS 2.1 MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n° 46, de 10 de fevereiro de 1998. Institui o sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle – APPCC a ser implantado, gradativamente, nas indústrias de produtos de origem animal sob o regime do Serviço de Inspeção Federal – SIF, de acordo com o manual genérico de procedimentos anexo à Portaria. Diário Oficial, Brasília, 1998. Disponível em http://www.Agricultura.gov.br. 2.2 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistema de gestão da análise de perigos e pontos críticos de controle - Segurança de alimentos. Rio de Janeiro. NBR 14900. 2002. 2.3 Joint FAO/ WHO Codex Alimentarius Commission, Codex Guidelines for the application of the Hazard Analysis and Critical control Points (HACCP) System, CAC/ RCP – 1 - 1969, Rev. 3 (1999). 2.4 BRYAN, Frank L. e cols. 1991. Guia de Procedimentos Para Implantação do Método de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. São Paulo, SP. IANFES;1997. BRASIL. 2.5 COMISSÃO INTERNACIONAL PARA ESPECIFICAÇÕES MICROBIOLÓGICAS DOS ALIMENTOS (ICMSF) DA UNIÃO INTERNACIONAL DAS SOCIEDADES DE MICROBIOLOGIA (IAMS). APPCC na qualidade e segurança microbiológica de alimentos. Tradução de D.AnnaTerziGiova. São Paulo: Livraria Varela, 1997. 2.6 FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Disponível em: https://www.fao.org.br. 2.7 MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n° 711, de 1º de novembro de 1995. Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos para Abate e Industrialização de Suínos. 2.8 MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n° 1304, de 7 de agosto de 2018. Altera a Portaria n° 711, de 1º de novembro de 1995. 2.9 MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 4 de 45 3. INTRODUÇÃO É um programa e/ou sistema que identifica perigos específicos e medidas preventivas para o controle de procedimentos e instalações produtivas, objetivando a segurança do alimento. Contemplando aspectos de garantia da qualidade e integridade econômica nas indústrias. O sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) foi desenvolvido para garantir a produção de alimentos seguros a saúde pública, com padrões de identidade e qualidade e que atendam as legislações nacionais e internacionais, nos aspectos sanitários e econômicos. É aplicadono processo de melhorias da qualidade, tornando as empresas mais competitivas e ampliando as possibilidades de conquistas de novos mercados. Este APPCC utilizado como ferramenta de gestão de segurança de Alimentos, é recomendado por órgão internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a organização das nações unidas para alimentos e agricultura e a organização mundial de saúde (OMS), sendo também exigidos por diversos segmentos do setor alimentício da comunidade econômica Europeia e dos Estados Unidos. Baseia-se na prevenção, eliminação ou redução dos perigos em todas as etapas do processo. Constitui-se de sete princípios básicos: 1. Identificação do perigo; 2. Identificação do ponto crítico; 3. Estabelecimento do limite crítico de controle PCC; 4. Monitoração; 5. Ações corretivas; 6. Procedimentos de verificação; 7. Registros de resultados. Observa-se em todo o mundo um rápido desenvolvimento de novos métodos de detecção de agentes biológicos, físicos e químicos causadores de moléstias nos seres humanos e nos animais, passíveis de veiculação pelo consumo de alimentos. Ao mesmo tempo existem as perdas de alimentos e matérias-primas em decorrência de processos de deterioração de origem microbiológica, infestação de pragas e processamento industrial ineficaz, com severos prejuízos financeiros às indústrias de alimentos, à rede de distribuição e consumidores. Face a este contexto, às exigências sanitárias e os requisitos de qualidade, ditados tanto pelo mercado interno quanto pelos principais mercados internacionais. O governo brasileiro, juntamente com a iniciativa privada, vem desenvolvendo desde 1991 a implantação em caráter experimental do Sistema de Prevenção e Controle, com base na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, do inglês ´´HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL POINTS – HAPPC´´. Este Sistema é Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 5 de 45 uma abordagem científica e sistemática para o controle de processo, elaborado para prevenir a ocorrência de problemas, assegurando que os controles são aplicados em determinadas etapas no sistema de produção de alimentos onde possam ocorrer perigos ou situações críticas. O APPCC basicamente assegura que os produtos industrializados: a) Sejam elaborados sem riscos à saúde pública; b) Apresentem padrões uniformes de identidade e qualidade; c) Atendam as legislações nacionais e internacionais, no que tange aos aspectos sanitários de qualidade e de integridade econômica. Os sistemas tradicionais de inspeção e Controle da Qualidade, face às necessidades de melhorar seu desempenho quanto à eficiência, eficácia e relevância social, na atividade de assegurar a qualidade dos alimentos, passarão a utilizar como meio auxiliar de controle o sistema APPCC que pela sua concepção e filosofia fornece dados precisos sobre a confiabilidade dos produtos elaborados, além de assegurar os objetivos propostos. Além de tratar-se de um mecanismo de prevenção e controle que atinge o segmento de industrialização dos produtos de origem animal, pretendendo contribuir, de forma clara e objetiva com as indústrias de produtos de origem animal de grande, médio e pequeno porte, o plano visa propiciar benefícios às indústrias que aderem ao sistema de APPCC. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 6 de 45 4. DEFINIÇÕES 4.1 Alta Direção: Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no mais alto nível. 4.2 Análise de perigo: Processo de coletar e avaliar informações sobre perigos e condições que conduzam à sua ocorrência, severidade ou risco que estes perigos ofereçam à saúde do consumidor. 4.3 Árvore decisória: Sequência lógica de perguntas e respostas que podem ser usadas pelo usuário para determinar se uma determinada etapa do processo, ou insumo, é ou não um ponto crítico de controle. 4.4 Auditoria da APPCC: Exame sistemático para determinar se as atividades do sistema APPCC e os resultados a este relacionados atendem ao plano estabelecido, se está efetivamente implementado e se é satisfatório para alcance dos objetivos. 4.5 Controlar: Tomar as ações necessárias para assegurar e manter a conformidade com critérios estabelecidos no plano APPCC. 4.6 Desvio: Situação existente quando um limite crítico não é cumprido. 4.7 Etapa: Ponto, procedimento, operação ou estágio na cadeia produtiva de alimentos, incluindo insumos, desde a produção primária até o consumo final. 4.8 Fluxograma: Representação esquemática da sucessão de passos ou operações em um determinado processo produtivo. 4.9 Grupo de produtos: Corresponde ao agrupamento de produtos por similaridade de processo. NOTA - Na área de serviços de refeição coletiva este agrupamento pode ser feito por similaridade de perigos e riscos, razão pela qual recebe esta denominação. 4.10 Limite crítico: Valor ou critério que separa a aceitabilidade da não aceitabilidade. 4.11 Insumos: Materiais que são usados na fabricação de um produto, incluindo todos os materiais usados diretamente no processamento de alimentos. NOTA - Insumos de acordo com esta Norma incluem ingredientes, aditivos, coadjuvantes de fabricação, produtos intermediários, produtos acabados, embalagens e materiais auxiliares. Pode também ser usada a denominação matérias-primas. 4.12 Medidas de controle: Qualquer ação ou atividade que pode ser usada para prevenir, eliminar ou reduzir um perigo à segurança de alimentos a um nível aceitável. 4.13 Monitorar: Ato de conduzir uma sequência planejada de observações ou medidas dos parâmetros de controle para avaliar quando um PCC está sob controle. NOTA - Para facilitar a leitura desta Norma, o termo abreviado “monitorar" é usado para “monitoração de ponto crítico de Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 7 de 45 controle”, “monitorização de ponto crítico de controle” ou “monitoramento de ponto crítico de controle” em contextos onde isto não dá margem para má interpretação. 4.14 Perigo: Agente de natureza biológica, física, química, ou condição do alimento com o potencial de causar um efeito de saúde adverso. 4.15 Plano APPCC: Documento preparado conforme os princípios de APPCC para assegurar o controle de perigos que são significativos para a segurança de alimentos no segmento da cadeia alimentar considerada. 4.16 Ponto Crítico de Controle (PCC): no processo onde um controle deve ser aplicado, essencial para prevenir, eliminar ou reduzir a um nível aceitável um perigo à segurança de alimentos. 4.17 Risco: Probabilidade de ocorrência de um perigo. 4.18 Segurança de alimentos: Garantia de que o produto não contém perigos de natureza biológica, física ou química que possam causar um agravo à saúde do consumidor. 4.19 Sistema APPCC: Sistema que identifica, avalia e controla os perigos que são significativos para a segurança de alimentos. 4.20 Sistema de gestão da APPCC: Estrutura organizacional, procedimentos, processos, recursos necessários para executar o plano APPCC e atingir seus objetivos. 4.21 Validação: Comprovação, através do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitospara uma aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 8 de 45 5. INFORMAÇÕES GERAIS 5.1 Nome da empresa:. 5.2 CNPJ: 5.3 Representante legal: 5.4 Responsável técnico:. 5.5 Classificação oficial do estabelecimento: Unidade de Beneficiamento de Pescado e Produtos de Pescado 5.6 Dias e horários previsto para funcionamento: Dias: segunda à sexta. Horário de funcionamento: 7h00min às 12h00min – 13h30min às 17h30min. 5.7 Número aproximado de funcionários: 5 funcionários. 5.8 Endereço completo do estabelecimento: 5.10 Procedência da matéria prima, citar os principais fornecedores e municípios de origem:Os fornecedores de matéria prima, embalagens, produtos químicos são selecionados, de modo a atender as necessidades sanitárias e de qualidade estipulados pela empresa. Os fornecedores são avaliados periodicamente pelo controle de qualidade, de acordo com os seguintes critérios: os fornecedores de matéria prima cumprem as especificações de compra; as fazendas de criação estão operando de acordo com a legislação vigente.Durante o processo de recepção na indústria é observado através de inspeção visual, de acordo com a tabela específica e através da medição de temperatura se as especificações estão sendo cumpridas. 5.10.1 Fornecedores: Luis Henrique Mafra: 10.825.779/0001-38 New Fish: CNPJ 01.390.796/0001-07 Litoral Fish : CNPJ 05.026.782/0001-51 Leardini Pescados: CNPJ: 80.727.720/0001-92 Altair Porto: CPF: 007.994.069-29 Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 9 de 45 Costa Sul Pescados: 81.599.359/0001-29 Evandro Shimitt CPF 914.315.659-20 Roque de Souza CPF 737.993.869-04 Gabriel Rocha CPF 07.340.099/0001-10 5.11 Produtos fabricados e capacidade diária de produção para cada produto: - Peixe Congelado (Inteiro, Eviscerado, Espalmado ou em Postas); - Peixe Congelado - Filé (Com pele, sem pele); - Molusco Congelado (Inteiro, eviscerado, tentáculos, tubos, anéis, pedaços); - Camarão Congelado (Inteiro, sem cabeça, com cauda, sem cauda); 5.12 Meio de transporte da matéria prima e produtos acabados (tipo de veículo, tipo de isolamento térmico, sistema de refrigeração): Caminhão Câmara fria com isolamento isotérmico com refrigeração para -18°C ou mais frio. 5.13 Alérgicos: - Contém peixe - Contém crustáceo - Contém metabissulfito de sódio 5.14 Prazo de validade: Validade de 24 meses para produtos a granel. Produtos recebidos congelados devem respeitar a validade e data de produção do rótulo original. 5.15 Características da embalagem: 5.15.1 Embalagem primária: sacos plásticos transparente de polietileno e/ou sacos sanfonados. 5.15.2 Embalagem secundária: caixas máster box de papelão tratado Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC ORGANOGRAMA Página 10 de 45 6. Direção Airton Blazius Controle de Qualidade Wagner Rosa Responsável Técnica Encarregado de Produção Carlos Cracco Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC EQUIPE APPCC Página 11 de 45 7. Nome Cargo Função na Equipe Responsável Técnica Coordenador técnico equipe de APPCC Wagner Rosa Controle de Qualidade Auxiliar técnico do APPCC e monitor de PCC Carlos Cracco Encarregado de produção Monitor de PCC Airton Blazius Gestor administrativo Representante da Direção 7.1 Coordenador técnico equipe de APPCC: Coordena o plano APPCC e responsável por qualquer mudança na documentação relacionada com o plano. Revisa o APPCC com a direção e com o monitor do controle de qualidade. 7.2 Auxiliar técnico do APPCC e monitor de PCC: É responsável pelo controle da matéria prima e produto processado. Controla o fluxo de produtos nos equipamentos. Supervisiona o pessoal da produção e dá suporte ao Monitor de PCC. 7.3 Monitor de PCC: É responsável pelo monitoramento do plano APPCC. Inspeciona e controla a limpeza e sanitização da fábrica. Executa o plano, monitora os Pontos Críticos e Pontos Críticos de Controle e realiza os registros nos autocontroles. 7.4 Direção: É responsável em fornecer as condições apropriadas para a execução do plano APPCC. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 12 de 45 8. ÁRVORE DECISÓRIA UTILIZADA PARA A DETERMINAÇÃO DE PCC 8.1 Legenda Classificação dos Perigos Probabilidade Severidade Q Químico B Baixa B Baixa F Físico M Média M Média B Biológico A Alta A Alta 8.1.1 Classificação dos Perigos Perigo Biológico: bactérias, vírus, parasitas, fungos. Perigo Físico: madeira, vidro, lacre, parafusos, metal. Perigo Químico: sanitizante, aditivos, óleo, graxa. 8.1.2 Probabilidade Probabilidade baixa: associada a um perigo que tem probabilidade mínima de ocorrência na etapa ou que exista uma medida de controle efetiva que torne baixa a possibilidade de perigo. Probabilidade Média: associada a um perigo que tem probabilidade média de ocorrência na etapa ou que exista uma medida de controle efetiva que minimize o perigo. Probabilidade Alta: associada a um perigo que tem probabilidade alta de ocorrência na etapa. 8.1.3 Severidade Severidade Baixa: associada a um perigo que não causa nenhum dano ao consumidor. Severidade Média: associada a um perigo que possa causar algum desconforto ou algum dano moderado a saúde do consumidor. Severidade Alta: associada a um perigo que se presente no alimento possa causar dano grave ou a saúde do consumidor ou sua morte. 8.2 Questionamento (Q) da Árvore Decisória A avaliação de PCC foi feita prioritariamente com base no seguimento lógico: Existe controle que deva ser exercido e que seja essencial para prevenir, eliminar ou reduzir o perigo a nível aceitável? Conforme Codex Alimentarius, árvores decisórias podem devem ser flexíveis, tendo em vista que esta flexibilidade é necessária uma vez que não há nenhuma árvore cujo raciocínio seja aderente a todas as situações possíveis. Foi elaborado 05 perguntas, ao final delas é possível identificar um PCC. Abaixo se mostra o fluxograma de perguntas e suas respostas: Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 13 de 45 Fluxograma da Arvóre Decisória Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 14 de 45 9. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRODUTO PEIXE CONGELADO A descrição foi realizada conforme inserção no sistema on-line no MAPA, entretanto, para o a avaliação foi divida levando-se em consideração a recepção da matéria-prima (congelada ou resfriada), pois desta forma foi possível analisar os pontos críticos mais detalhadamente. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 15 de 45 9.1.A) Memorial Descritivo de Fabricação: PeixeCongelado (Inteiro, Eviscerado, Espalmado, Postas). A matéria prima pode chegar à indústria congelada ou resfriada. Para a recepção de pescado fresco, este deve ser através de caminhões isotérmicos, em caixas plásticas com gelo, realizado análise sensorial, temperatura (máximo 4,4°C), pH, presença de sujidades e/ou contaminantes, descarte de exemplares injuriados e os demais testes. Após seguem para o salão de manipulação. A matéria prima de cultivo recebida, deve conter Nota Fiscal (NF), Guia de Transporte Animal (GTA), Boletim de Produção e Atestado Sanitário, já a matéria prima fresca extrativa deve conter GTA e NF. Importante salientar que deve constar na NF, RGP do barco e local de descarga. O monitoramento das drogas (antibióticos) na matéria-prima de cultivo é realizado pela verificação do Atestado Sanitário. São verificados 100% dos Atestados sanitários, sendo que o lote é apenas liberado após a verificação de toda a documentação. A matéria-prima é descarregada em área coberta, junto às instalações industriais e separada da área limpa interna. Lavada em máquina de higienização de pescado (processo validado) dotada de bicos ejetores de água clorada de 3 a 5ppm. É destinada a produção através de óculo ou permanecerá armazenada em Câmara de Espera de Matéria-prima suja envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. Já a matéria-prima que ingressou no ambiente fabril é armazenada na Câmara de Espera de matéria-prima já higienizada, classificada, inspecionada e acondicionadas em caixas monoblocos higienizadas envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. A matéria prima também pode vir de estabelecimento sob SIF e deverá estar acompanhada NF e rotulagem adequada onde com isso, não há necessidade de lavar a matéria prima, apenas é realizada a avaliação sensorial, teste de pH, histamina e demais testes. O acesso é por meio de óculo localizado no setor de recepção, sendo armazenada na Câmara de Espera de matéria-prima já higienizada, classificada, inspecionada e acondicionadas em caixas monoblocos higienizadas envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. Há a possibilidade ainda de receber matéria prima congelada, onde o acesso dar-se-á por Doca localizada no Setor de expedição. É armazenada na Câmara de congelamento a temperatura de - 18°C ou mais frio até o momento de seu processamento. Quando em uso, é retirada a embalagem original (secundária e primária) e o seu acondicionamento em caixas monoblocos Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 16 de 45 higienizados. Esta matéria-prima se necessário, poderá ser descongelada em tanque com água, e posteriormente levada para o salão de manipulação. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 17 de 45 A matéria prima fresca ou descongelada segue em caixas plásticas higienizadas, misturadas ao gelo, para a mesa de corte (dotada de uma calha central inoxidável, para recolhimento de resíduos, com estrutura e bancadas individuais em aço inox, e água clorada entre 0,2 a 2 ppm), onde ocorre a evisceração da matéria prima, e determinada a forma de apresentação deste produto. No caso da matéria prima congelada ser feito postas, caso recebida já eviscerada, não passará pelo descongelamento, será recebido, retirada a embalagem original e postejamento ocorrerá no setor de manipulação com auxílio da serra e posteriormente seguirá para o glaciamento. Se recebido inteiro, após descongelamento, seguirá para a mesa de corte/evisceração para posteriormente ser congelado. No caso de comercializado inteiro, o pescado fresco após lavação na esteira é levado diretamente para o congelamento. A remoção dos resíduos dá-se pela calha central que conduz até a área externa do salão de manipulação, sendo os resíduos líquidos dirigidos à ETE e os sólidos para caixas de grade (exclusivas para esta finalidade) que serão armazenadas no Setor de Resíduos e recolhidas ao final da jornada de trabalho e/ou sempre que necessário por empresa terceirizada. Após a etapa de corte, seguem para a mesa plana inoxidável, onde são dispostos individualmente em caixas de grade plásticas, interfolhados com filme plástico, possibilitando o congelamento individual. Então seguem para o túnel de congelamento estático com temperatura de - 25°C por período necessário (de acordo com tamanho e apresentação) para o congelamento (com temperatura interna de -18ºC). Após o congelamento, são retirados do túnel, em seguida são glaciados, que consiste em submeter o produto em água gelada com temperatura aproximada de 0ºC entre 10 a 25 segundos, dependendo do tamanho do pescado. E retornam para o túnel de secagem. Após a operação de glazer serão embalados em caixas de papelão do tipo máster box revestida com sacos de polietileno devidamente identificadas, fechadas por meio de cinta de arquear plásticas. Embalados e rotulados vão para a câmara de estocagem, sob temperatura mínima de -18ºC ou mais frio e aguardam carregamento. Somente serão expedidos produtos com temperatura de -18ºC ou acima disso. A validade do produto congelado é de dois anos a partir da data de fabricação. Para produtos recebidos congelados será respeitada a data de fabricação e validade original identificada na rotulagem original do fornecedor. As caixas de papelão são identificadas com uma etiqueta impressa com tinta indelével contendo espécie, modo de apresentação, data de fabricação (dd/mm/aa), validade (dd/mm/aa), peso líquido e lote. Esta etiqueta é fixada na lateral da caixa máster. A data de fabricação (dd/mm/aa) e validade Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 18 de 45 (dd/mm/aa) estão impressas em etiquetas, o lote é determinado por ordem de entrada de matéria Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 17 de 45 prima. Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob nº 0051/3083, não contem glúten, proibida venda fracionada, país de origem do produto são informações que constarão na etiqueta aposta na embalagem. Peso líquido de 15 a 20kg. Peso bruto: peso da embalagem mais o peso do produto glaciado, (peso da embalagem 700gr), peso produto sem Glaser 15kg, peso do produto com Glaser 17,25kg, PESO BRUTO é: 17,95, por exemplo). Dimensões da caixa: 20 x 49 x 31 e da etiqueta: 10 x 10 cm. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 18 de 45 9.1.B Memorial Descritivo de Fabricação: Peixe Congelado Filé (com pele e sem pele). A matéria prima pode chegar à indústria congelada ou resfriada. Para a recepção de pescado fresco, este deve ser através de caminhões isotérmicos, em caixas plásticas com gelo, realizado análise sensorial, temperatura (máximo 4,4°C), pH, presença de sujidades e/ou contaminantes, descarte de exemplares injuriados e os demais testes. Após seguem para o salão de manipulação. A matéria prima de cultivo recebida, deve conter Nota Fiscal (NF), Guia de Transporte Animal (GTA), Boletim de Produção e Atestado Sanitário, já a matéria prima fresca extrativa deve conter GTA e NF. Importante salientar que deve constar na NF, RGP do barco e local de descarga. O monitoramento das drogas (antibióticos) na matéria-primade cultivo é realizado pela verificação do Atestado Sanitário. São verificados 100% dos Atestados sanitários, sendo que o lote é apenas liberado após a verificação de toda a documentação. A matéria-prima é descarregada em área coberta, junto às instalações industriais e separada da área limpa interna. Lavada em máquina de higienização de pescado (processo validado) dotada de bicos ejetores de água clorada de 3 a 5ppm. É destinada a produção através de óculo ou permanecerá armazenada em Câmara de Espera de Matéria-prima suja envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. Já a matéria-prima que ingressou no ambiente fabril é armazenada na Câmara de Espera de matéria-prima já higienizada, classificada, inspecionada e acondicionadas em caixas monoblocos higienizadas envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. A matéria prima também pode vir de estabelecimento sob SIF e deverá estar acompanhada NF e rotulagem adequada onde com isso, não há necessidade de lavar a matéria prima, apenas é realizada a avaliação sensorial, teste de pH, histamina e demais testes. O acesso é por meio de óculo localizado no setor de recepção, sendo armazenada na Câmara de Espera de matéria-prima já higienizada, classificada, inspecionada e acondicionadas em caixas monoblocos higienizadas envolvidas com gelo tipo escama, sendo realizado controle para manter a temperatura em torno de 0°C até o limite aceitável de +4,4ºC. Há a possibilidade ainda de receber matéria prima congelada, onde o acesso dar-se-á por Doca localizada no Setor de expedição. É armazenada na Câmara de congelamento a temperatura de - 18°C ou mais frio até o momento de seu processamento. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 19 de 45 Quando em uso, é retirada a embalagem original (secundária e primária) e o seu acondicionamento em caixas monoblocos higienizados. Esta matéria-prima se necessário, poderá ser descongelada em tanque com água, e posteriormente levada para o salão de manipulação. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 19 de 45 A matéria prima fresca ou descongelada segue em caixas plásticas higienizadas, misturadas ao gelo, para a mesa de corte (dotada de uma calha central inoxidável, para recolhimento de resíduos, com estrutura e bancadas individuais em aço inox, e água clorada entre 0,2 a 2 ppm), onde manualmente com auxílio de facas ocorre a evisceração e o corte filé (com a retirada ou não da pele). A remoção dos resíduos dá-se pela calha central que conduz até a área externa do salão de manipulação, sendo os resíduos líquidos dirigidos à ETE e os sólidos para caixas de grade (exclusivas para esta finalidade) que serão armazenadas no Setor de Resíduos e recolhidas ao final da jornada de trabalho e/ou sempre que necessário por empresa terceirizada. Após a etapa de corte, seguem para a mesa plana inoxidável, onde são dispostos individualmente em caixas de grade plásticas, interfolhados com filme plástico, possibilitando o congelamento individual. Então seguem para o túnel de congelamento estático com temperatura de - 25°C por período necessário (de acordo com tamanho e apresentação) para o congelamento (com temperatura interna de -18ºC). Após o congelamento, são retirados do túnel, em seguida são glaciados, que consiste em submeter o produto em água gelada com temperatura aproximada de 0ºC entre 10 a 25 segundos, dependendo do tamanho do pescado. E retornam para o túnel de secagem. Após a operação de glazer serão embalados em caixas de papelão do tipo máster box revestida com sacos de polietileno devidamente identificadas, fechadas por meio de cinta de arquear plásticas. Embalados e rotulados vão para a câmara de estocagem, sob temperatura mínima de -18ºC ou mais frio e aguardam carregamento. Somente serão expedidos produtos com temperatura de -18ºC ou acima disso. A validade do produto congelado é de dois anos a partir da data de fabricação. Para produtos recebidos congelados será respeitada a data de fabricação e validade original identificada na rotulagem original do fornecedor. As caixas de papelão são identificadas com uma etiqueta impressa com tinta indelével contendo espécie, modo de apresentação, data de fabricação (dd/mm/aa), validade (dd/mm/aa), peso líquido e lote. Esta etiqueta é fixada na lateral da caixa máster. A data de fabricação (dd/mm/aa) e validade (dd/mm/aa) estão impressas em etiquetas, o lote é determinado por ordem de entrada de matéria prima. Registro no Ministério da Agricultura SIF/DIPOA sob nº 0051/3083, não contem glúten, proibida venda fracionada, país de origem do produto são informações que constarão na etiqueta aposta na embalagem. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 19 de 45 Peso líquido de 15 a 20kg. Peso bruto: peso da embalagem mais o peso do produto glaciado, (peso da embalagem 700gr), peso produto sem Glaser 15kg, peso do produto com Glaser 17,25kg, PESO BRUTO é: 17,95, por exemplo). Dimensões da caixa: 20 x 49 x 31 e da etiqueta: 10 x 10 cm Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 20 de 45 9.2 Fluxograma Linhas Pretas: comum a todos. Linhas Azuis: Matéria-Prima recebida congelada. Linhas Vermelhas: Matéria- Prima fresca recebida sem inspeção. Linhas Verdes: Matéria-Prima recebida com inspeção. Ponto Crítico de Controle. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 21 de 45 R em o çã o d a Em b al ag em M an ip u la çã o P ro ce ss a m en to Se le çã o / C la ss if ic a çã o C o n ge la m en to G la ci am en to C o n ge la m en to In te rf o lh am en to P es ag em D es co n ge la m en to R ec e p çã o 9.3 Identificações dos Perigos 9.3.1 Identificações dos Perigos - Recebimento de matéria-prima congelada. Etapa Perigo Biológico (B) Justificativa Severidade Probabilidade Medidas Preventivas Seleção e avaliação de Deterioração/multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Formação de histamina nas espécies Deficiências na manipulação e abuso do tempo e temperatura no processo podem introduzir/permitir a multiplicação de microrganismos. Média Média fornecedores; Rapidez no processo; Controle da temperatura; Avaliação sensorial. Controle da temperatura; Teste formadoras. Presença de parasitas em espécies alvo e não alvo. Deterioração/multiplicação de Proliferação de bactérias produtoras de histamina. Alta Média Parasitas podem estar presentes em algumas espécies Média Baixa de pescados. Deficiências na manipulação e abuso do tempo e rápido de histamina para espécies formadoras Inspeção visual de parasitas; Treinamento no reconhecimento da matéria prima de má qualidade. Rapidez no processo; Controle da temperatura; microrganismos por abuso de tempo e temperatura.temperatura no processo podem introduzir/permitir a multiplicação de microrganismos. Média Média Treinamento dos colaboradores; Higiene das mesas e utensílios. Contaminação/multiplicação de microrganismos. Deficiências higiênico-sanitárias na operação podem contaminar e/ou disseminar a multiplicação de microrganismos pelo manuseio. Alta Baixa BPF (higiene pessoal) Cloração da água Multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Abuso do tempo e temperatura no processo podem introduzir/permitir a multiplicação de microrganismos. Média Média Rapidez no processo; Controle da temperatura; Treinamento dos colaboradores. Contaminação/multiplicação de microrganismos. Contaminação pelo manuseio. Alta Baixa BPF (higiene do processo). Cloração da água. Formação de histamina. Abuso de tempo e temperatura. Média Baixa Rapidez no processo. Parasitas podem estar presentes em algumas espécies Presença de parasitas. Contaminação/multiplicação de microrganismos. de pescado. Deficiências higiênico-sanitárias na operação podem contaminar e/ou disseminar a multiplicação de microrganismos pelo manuseio. Baixa Baixa Inspeção visual. Alta Baixa BPF (higiene do processo). Higiene dos equipamentos. Deterioração/multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Recontaminação por microrganismos Deficiências na manipulação e abuso do tempo e temperatura no processo podem introduzir/permitir a multiplicação de microrganismos. Média Média Rapidez no processo; Aplicação das Boas Práticas de fabricação. Aplicação das Boas Práticas de fabricação. patogênicos Contaminação pelo material de Interfolhamento Baixo Baixa Higiene dos plásticos utilizados para interfolhar. Multiplicação de microrganismos. Sobrevivência de parasitas. O congelamento lento e/ou desajustado pode permitir a multiplicação microbiana e também a sobrevivência de parasitas. Baixa Baixa Parâmetros (temperatura e tempo) adequados. Contaminação/multiplicação de microrganismos. Deficiências higiênico-sanitárias na operação podem contaminar e/ou disseminar a multiplicação de microrganismos pelo manuseio. Alta Baixa BPF (higiene pessoal). Cloração da água. Multiplicação de microrganismos. O congelamento lento e/ou desajustado pode permitir a multiplicação microbiana. Baixa Baixa Parâmetros (temperatura e tempo) adequados. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 22 de 45 Em b al ag em /P es ag em A rm az e n a m en to Recontaminação por microrganismos patogênicos Contaminação pelo manuseio/material de embalagem Média Baixa Aplicação das Boas Práticas de fabricação. Contaminação e/ou multiplicação de microrganismos Temperatura da câmara inadequada ao armazenamento (temperaturas maiores que -18°C) pode permitir a multiplicação de microrganismos. Média Baixa Temperatura adequada e constante. Análise em laboratório terceirizado para parâmetros microbiológicos e físico- químicos. Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 23 de 45 R em o çã o d a Em b al ag em Em b al ag em /P es ag em M an ip u la çã o P ro ce ss a m en to Se le çã o / C la ss if ic a çã o A rm az e n a m en to C o n ge la m en to G la ci am en to C o n ge la m en to In te rf o lh am en to P es ag em D es co n ge la m en to R ec e p çã o Etapa Perigo Físico (F) Justificativa Severidade Probabilidade Medidas Preventivas Seleção e avaliação de Presença de vidro, madeira, plástico, ferro. Vestígio de plástico presente nas embalagens Presença de materiais impróprios, como pedaços de madeira, garrafas, peças, etc, durante a captura/armazenamento a bordo, podem contaminar o pescado. Deficiência na remoção das embalagens pode garantir à presença de plásticos ou embalagens secundárias anexas a matéria-prima. Baixa Baixa Média Baixa fornecedores. Plano de orientação ao fornecedor. Inspeção visual no recebimento. Treinamento dos colaboradores; Inspeção visual. Vestígio de espécies diferentes. A empresa não trabalha com mistura de espécies, entretanto por se tratar de uma matéria- prima congelada e inspecionada, pode ocorrer falha no controle de qualidade na origem e eventualmente ser identificado outra espécie que não há adquirida. Baixa Baixa Treinamento dos colaboradores. Não foram identificados perigos físicos nesta etapa * * * * Vestígios de pedaços de luvas, facas, cabelo. Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios de cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Média Baixa BPF (higiene do processo) Procedimento Sanitário Operacional eficaz. Vestígios de pedaços de luvas, facas, cabelos. Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Média Baixa BPF (higiene do processo) Procedimento Sanitário Operacional eficaz. Recontaminação por vestígios de luvas, facas ou cabelo. Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Baixa Baixa BPF (higiene do processo) Procedimento Sanitário Operacional eficaz. Pedaços de plástico oriundo das caixas monoblocos. Pedaços de caixas quebradas podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Baixa Baixa Retirada de caixas quebradas. Excesso de glacer. O aumento no tempo da matéria-prima submersa na água e/ou esta em temperatura inadequada pode permitir uma maior absorção da água pelo pescado e desta forma o percentual de glaciamento pode estar acima da legislação vigente (12%). Baixa Baixa Capacitação do colaborador responsável; Controle de temperatura e tempo. Aumento de umidade no produto. Deposição de neve sobre o produto pode aumentar o dripping do produto e consequentemente aumentarem a umidade. Baixa Baixa Manutenção do Túnel; Verificação da temperatura. Falha de compensação. Compensação de Peso incorreto na embalagem após o glaciamento (integridade econômica). AltaMédia Treinamento dos colaboradores; Calibração de balanças; Conferência de Rotulagem. Não foram identificados perigos físicos nesta etapa. * * * * Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 24 de 45 R em o çã o d a Em b al ag em Em b al ag em / P es ag em M an ip u la çã o P ro ce ss a m en to Se le çã o / C la ss if ic a çã o A rm az e n a m en to C o n ge la m en to G la ci am en to C o n ge la m en to In te rf o lh am en to P es ag em D es co n ge la m en to R ec e p çã o Etapa Perigo Químico (Q) Justificativa Severidade Probabilidade Medidas Preventivas Contaminação por metais pesados (mercúrio). Contaminação ambiental e hábito alimentar do pescado podem ser fonte contaminante. Alta Baixa Avaliação/Histórico de fornecedores. Não foram identificados perigos físicos nesta etapa * * * * Contaminação da matéria-prima por vestígio de sanitizante na mesa de manipulação. O mal enxágüe pré-operacional pode permitir que resíduos do sanitizante estejam em alta concentração encima da mesa usada para seleção e classificação. Baixa Baixa PPHO adequado. Contaminação por cloro na água Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de descongelamento. Média Baixa Monitoramento do cloro na água da indústria Contaminação por cloro na água Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de descongelamento. Média Baixa Monitoramento do cloro na água da indústria. Contaminação por óleo da balança Vazamento de óleo da balança e/ou as mãos sujas de óleo dos manipuladores podem transferir a contaminação química para a matéria-prima. Baixa Baixa Manutenção das balanças. Não foram identificados perigos físicos nesta etapa. * * * * Contaminação da matéria-prima pelo gás oriundo do sistema de refrigeração Vazamento no sistema de refrigeração do Túnel pode contaminar a matéria-prima. Baixa Baixa Manutenção dos Túneis. Contaminação por cloro na água Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de descongelamento. Média Baixa Monitoramento do cloro na água da indústria. Contaminação da matéria-prima pelo gás oriundo do sistema de refrigeração Vazamento no sistema de refrigeração do Túnel pode contaminar a matéria-prima. Baixa Baixa Manutenção dos Túneis. Contaminação por lubrificantes da seladora de pacotes ou pela cinta de arquear plástica Vazamento na seladora pode contribuir para a contaminação do produto ou transferir o óleo para a mão do colaborador que a esta operando. Assim como a fita plástica de arquear pode queimar e a fumaça ser introduzida para o produto. Baixa Baixa Manutenção dos equipamentos. Deterioração química / oxidação Condições de temperatura e tempo de armazenamento podem contribuir para a oxidação/deterioração química do produto. Baixa Baixa Temperatura adequada e constante Glazeamento do produto Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 25 de 45 Elaborado pelo Responsável Técnico Aprovado pelo Responsável Legal: Airton Blazius D es co n ge la m en to (S e n ec e ss ár io ) P es ag em M an ip u la çã o / P ro ce ss am en to Se le çã o / C la ss if ic a çã o R em o çã o E m b al ag em R ec e p çã o 9.3.1.2 Árvore Decisória Etapa Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Deterioração/multiplicação de microrganismos: temperatura elevada e sinais de descongelamento Não Sim Não Não Não SIM (B) Formação de histamina. Não Sim Sim Não Não SIM (B) Presença de parasitas em espécies alvo e não alvo. Não Sim Sim Não Não SIM (B) Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Presença de materiais impróprios, como pedaços de madeira, garrafas, peças, etc, durante a captura/armazenamento a bordo, podem contaminar o pescado. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação por metais pesados (mercúrio). Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Deterioração/multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Deficiência na remoção das embalagens pode garantir à presença de plásticos ou embalagens secundárias anexas a matéria-prima. Não Sim Não Não Sim NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Não foram identificados perigos físicos nesta etapa * * * * *NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação/multiplicação de microrganismos. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? A empresa não trabalha com mistura de espécies, entretanto por se tratar de uma matéria-prima congelada e inspecionada, pode ocorrer falha no controle de qualidade na origem e eventualmente ser identificado outra espécie que não há adquirida. Sim * * * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação da matéria-prima por vestígio de sanitizante na mesa de manipulação. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Não Sim Não Não Sim NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Não foram identificados perigos físicos nesta etapa * * * * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de descongelamento. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação/multiplicação de microrganismos. Não Sim Sim * * NÃO Formação de histamina. Não Sim Sim * * NÃO Presença de parasitas. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios de cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de manipulação/corte/potejamento. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação/multiplicação de microrganismos. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios de cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Não Sim Sim * * NÃO Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 26 de 45 Elaborado pelo Responsável Técnico Aprovado pelo Responsável Legal: Airton Blazius A rm az e n a m en to Em b al ag em / P es ag em C o n ge la m en to G la ci am en to C o n ge la m en to In te rf o lh am en to Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Vazamento de óleo da balança e/ou as mãos sujas de óleo dos manipuladores podem transferir a contaminação química para a matéria-prima. Não Sim Sim * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Deterioração/multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Não Sim Sim * * NÃO Recontaminação por microrganismos patogênicos. Não Sim Não Não Sim NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Pedaços de luvas (látex), quebra de facas ou fios cabelos podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Não Sim Não Não Sim NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Não foram identificados perigos físicos nestaetapa. * * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Multiplicação de microrganismos e sobrevivência de parasitas. Não Sim Não Sim * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Pedaços de caixas quebradas podem contaminar a matéria-prima em elaboração. Sim * * * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Vazamento no sistema de refrigeração do Túnel pode contaminar a matéria-prima. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação/multiplicação de microrganismos. Não Sim Não * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? O aumento no tempo da matéria-prima submersa na água e/ou esta em temperatura inadequada pode permitir uma maior absorção da água pelo pescado e desta forma o percentual de glaciamento pode estar acima da legislação vigente (12%). Não Sim Não Não Sim NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Excesso de cloro (acima de 2ppm) pode contaminar a matéria-prima em processo de descongelamento. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Multiplicação de microrganismos. Não Sim Não Sim * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Deposição de neve sobre o produto pode aumentar o dripping do produto e consequentemente aumentarem a umidade. Não Sim Não * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Vazamento no sistema de refrigeração do Túnel pode contaminar a matéria-prima. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Recontaminação por microrganismos patogênicos Sim * * * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Compensação de Peso incorreto na embalagem após o glaciamento (integridade econômica). Não Sim Não Não Não SIM (F) Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Vazamento na seladora pode contribuir para a contaminação do produto ou transferir o óleo para a mão do colaborador que a esta operando. Assim como a fita plástica de arquear pode queimar e a fumaça ser introduzida para o produto. Sim * * * * NÃO Perigo Biológico (B) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Contaminação e/ou multiplicação de microrganismos Sim * * * * NÃO Perigo Físico (F) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Não foram identificados perigos físicos nesta etapa. * * * * * NÃO Perigo Químico (Q) Q.0 Q1 Q2 Q3 Q4 É UM PCC? Condições de temperatura e tempo de armazenamento podem contribuir para a oxidação/deterioração química do produto. Não Sim Sim * * NÃO Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 27 de 45 Elaborado pelo Responsável Técnico: Aprovado pelo Responsável Legal: Airton Blazius P es a g em R ec ep çã o P C C 2 ( F ) P C C 1 - ( B .3 ) P C C 1 - ( B .2 ) P C C 1 - (B .1 ) 9.3.1.2 QUADRO DE RESUMO DO PROGRAMA APPCC Etapas PCC Perigos Medidas Preventivas Limites Críticos Vigilância Ações Corretivas Registros Verificação Temperatura elevada no recebimento e sinais de descongelamento . Avaliação detalhada do produto quanto a sinais dedescongelamento e altas temperaturas; Realizar testes de cocção e pH, assim como a análise sensorial de acordo com a planilha de recebimento de produto congelado. -18ºC no recebimento; pH: 7 (ver exceções no RTIQ de peixe congelado) Após testes, se os resultados estiverem acima da legislação, lote será seqüestrado ou recusado. O que fazer? Verificação da temperatura e sinais de descongelamento Como fazer? Termômetro infravermelho e análise visual. Teste de pH, cocção e análise sensorial Com que freqüência? Todo recebimento. Quem faz? Controle de Qualidade O que fazer? Verificação de sinais de deteriora Treinamento com os colaboradores; Classificação de fornecedores de produtos congelados. Treinamento com os Relatório de recebimento; Laudo laboratorial (conforme cronograma de coleta) Relatório de Verificação pelo Responsável Técnico através das planilhas preenchidas pelo Controle de Qualidade Verificação pelo Responsável Avaliação sensorial detalhada pH: 7 (ver exceções Como fazer? colaboradores; recebimento; Técnico através das Deterioração Formação de histamina nas espécies formadoras. Presença de parasitas em espécies alvo e não alvo. Compensação de Peso incorreto na embalagem do produto e realizar testes de cocção e pH Realizar teste rápido de histamina em 09 amostras nas espécies formadoras. Avaliar a presença de parasitas em 100% das espécies alvo e nas espécies não alvo conforme amostragem do Codex. Deve ser realizada a inspeção visual macroscópica para detecção de em produtos ou matérias-primas de uma mesma categoria, espécie, e forma de apresentação, aleatoriamente, do início (terço anterior), meio (terço médio) e fim (terço final) do lote recebido. Uso de pessoal capacitado. Uso de balanças aferidas. no RTIQ de peixe congelado) 100mg/Kg no máximo Não sendo constatada presença de parasita, o lote está conforme e poderá ser liberado. Como critério de julgamento da condição parasitária do produto, onde é considerada defeituosa a amostra o lote deve ser julgados impróprio para o consumo humano. Limite máximo de 12%. O peso a ser compensado deve ser Teste de pH, cocção e análise sensorial Com que freqüência? Todo recebimento. Quem faz? Controle de Qualidade O que fazer? Teste de histamina. Como fazer? Uso de teste rápido de histamina. Com que freqüência? A cada descarga de peixe formador de histamina. Quem faz? Controle de qualidade. O que fazer? Verificação de parasita na Candling Table e/ou com luz negra. Como fazer? Coletar amostras, fazer filés aleatório de todo o lote. Com que freqüência? Todo recebimento de espécies alvo e não alvo. Quem faz? Controle de Qualidade. O que fazer? Verificação do peso adicionado na embalagem. Como fazer? Com o uso de balanças. Com que freqüência? Classificação de fornecedores de produtos congelados. Compra de matéria- prima somente de fornecedores com controle de qualidade e diretoria; Receber pescado somente com de -18 ou mais frio; Retirar matéria- prima comprometida e descartar. Descartar matéria- prima e/ou envio para a matriz (retorno). Acondicionar exatamente o peso adquirido após o glaciamento. Em caso de verificações Laudo laboratorial (conforme cronograma de coleta) Relatório de recepção de pescado; Laudo laboratorial (conforme cronograma de coleta). Planilha de recebimento de matéria-prima. Planilha de planilhas preenchidas pelo Controle de Qualidade Verificação pelo Responsável Técnico através das planilhas preenchidas pelo Controle de Qualidade. Verificação pelo Responsável Técnico através das planilhas preenchidas pelo Controle de Qualidade. Verificação pelo Responsável Técnico através das planilhas após o Verificação de todos os lotes a igual ou maior que o A cada processo de de divergências, Rastreabilidade preenchidas pelo glaciamento (integridade econômica) serem compensados adquirido no glaciamento pesagem do produto. Quem faz? Controle de Qualidade ou Gerente de produção acondicionar produto at que se iguale à percentagem adquirida. Controle de Qualidade. Elaborado pelo Responsável Técnico: Aprovado pelo Responsável Legal: Airton Blazius Código: PAC 14 ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE APPCC Página 28 de 45 Em b al ag em / P es ag em M an ip u la çã o / P ro ce ss a m en to Se le çã o e C la ss if ic a çã o C o n ge la m en to G la ci am en to C o n ge la m en to In te rf o lh am en to P es ag em La va ge m R ec e p çã o 9.3.2 Identificação dos Perigos - Recebimento de matéria-prima fresca. Etapas Perigo Biológico (B) Justificativa Severidade Probabilidade Medidas Preventivas Deterioração/multiplicação de microrganismos por abuso de tempo e temperatura. Temperatura superior a 4,4°C em matéria-prima fresca. Formação de histamina para espécies Deficiências na manipulação e abuso do tempo e temperatura no processo podem introduzir/permitir a multiplicação de microrganismos. Deficiência na cadeia de frio: matéria-prima fresca com temperatura superior a 4,4°C. Proliferação de bactérias produtoras de Alta Média Seleção e avaliação de fornecedores; Rapidez no processo; Controle da temperatura; Utilização de gelo clorado; Treinamento no reconhecimento da matéria prima de má qualidade; Avaliação sensorial; Teste de Ph; Teste de cocção. Rapidez no processo; Controle da temperatura; formadoras. Presença de parasitas em espécies alvo e não alvo histamina Alta Média Parasitas podem estar presentes em algumas espécies de pescados. Média Média Teste rápido de histamina para espécies formadoras; Utilização de gelo. Inspeção visual de parasitas com uso de equipamentos adequados; Treinamento no reconhecimento da matéria prima de má qualidade; Ajuste do cilindro de lavagem em rotação adequada. Crescimento e multiplicação de bactérias. Lavagem e higienização inadequada na matéria-prima. Deficiências higiênico-sanitárias na Baixa Baixa Ajuste da concentração de cloro residual livre (CRL) e ajuste da pressão de aspersão de água adequado para retirar agentes de deterioração ou patogênicos. Contaminação/multiplicação de microrganismos. operação podem contaminar e/ou disseminar a multiplicação de microrganismos pelo manuseio. Alta Baixa BPF (higiene pessoal); PPHO de instalações e utensílios. Baixa Contaminação/multiplicação de microrganismos. Contaminação pelo manuseio. Alta Abuso de tempo e temperatura. Média BPF e PPHO (higiene do processo). Baixa Rapidez no processo; Cloração da água Presença de parasitas. Contaminação/multiplicação
Compartilhar