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HISTOLOGIA UCIII

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Sistema Digestório 
Histologia
 
 
O sistema digestório degrada o alimento em moléculas 
pequenas, absorvíveis pelas células, que são usadas no 
desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas 
suas necessidades energéticas. 
Constituintes 
É constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo 
digestório (esôfago, estômago, intestino delgado, intestino 
grosso e canal anal) e seus anexos (pâncreas, fígado e 
vesícula biliar). 
Cavidade Oral 
O início da degradação do alimento ocorre na cavidade 
oral (vestíbulo da boca e cavidade própria da boca), 
onde os dentes o trituram, transformando-o em pedaços 
menores; a saliva o umedece, lubrifica e inicia a digestão, 
e a língua mistura os fragmentos com a saliva, formando 
o bolo alimentar, e promove a sua deglutição. 
Por causa do atrito do alimento, a cavidade oral é 
revestida por epitélio estratificado pavimentoso. A 
gengiva, as regiões das bochechas mordidas devido à 
dentição mal ajustada e o palato duro, submetido ao 
atrito da língua na deglutição, são queratinizados. 
No tecido conjuntivo subjacente ao epitélio, há glândulas 
salivares que secretam um fluido seroso e mucoso. 
 
 
 
 
 
 A mucosa mastigatória é encontrada na gengiva e 
no palato duro. 
 Apresenta um epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado e, em algumas áreas, 
paraqueratinizados. 
 O epitélio paraqueratinizado assemelha-se ao 
epitélio queratinizado, exceto que as células 
superficiais não perdem seus núcleos, e o citoplasma 
não exibe coloração intensa com a eosina. 
 Os núcleos das células paraqueratinizadas são 
picnóticos (altamente condensados) e permanecem 
até que a célula seja esfoliada. 
 O epitélio queratinizado da mucosa mastigatória 
assemelha-se ao da pele, mas é desprovido de 
estrato lúcido. A lâmina própria subjacente consiste 
O palato duro possui uma placa óssea e é, portanto, 
uma estrutura rígida capaz de suportar a pressão 
da língua. A modificação do tamanho e da forma da 
cavidade oral e a movimentação do alimento 
ocorrem graças ao músculo estriado esquelético. 
em uma camada papilar espessa de tecido 
conjuntivo frouxo que contém vasos sanguíneos e 
nervos, alguns dos quais enviam terminações 
axônicas desnudas até o epitélio que atuam como 
receptores sensitivos. 
 
 
 
 
 
 
 
A camada reticular da lâmina própria funde-se com o 
periósteo, de modo que não existe submucosa. O mesmo 
é observado na gengiva. No local em que há uma 
submucosa subjacente à lâmina própria no palato duro, 
ela contém tecido adiposo na porção anterior (zona 
adiposa) e glândulas mucosas na porção posterior (zona 
glandular), que são contínuas com as do palato mole. Nas 
regiões submucosas, feixes espessos de colágeno 
estendem-se da mucosa até o osso. 
A mucosa de revestimento é encontrada nos lábios, nas 
bochechas, na superfície mucosa alveolar, no assoalho da 
boca, nas superfícies inferiores da língua e no palato 
mole. Nesses locais, a mucosa de revestimento cobre o 
músculo estriado (lábios, bochechas e língua), o osso 
(mucosa alveolar) e as glândulas (palato mole, bochechas, 
superfície inferior da língua). 
O epitélio de revestimento não queratinizado é mais 
espesso que o epitélio queratinizado. Consiste em três 
camadas: 
 O estrato basal, uma única camada de células que 
repousa sobre a lâmina basal 
 O estrato espinhoso, cuja espessura é composta de 
várias células 
 O estrato superficial, a camada mais superficial de 
células, também referido como camada superficial da 
mucosa. 
 As células do epitélio mucoso assemelham-se àquelas 
da epiderme da pele e incluem queratinócitos, 
células de Langerhans, melanócitos e células de 
Merkel. 
Dentes 
São estruturas duras e mineralizadas, inseridas na maxila 
e na mandíbula. 
Os dentes incisivos e caninos são pontiagudos e cortam o 
alimento em pedaços de tamanho médio, enquanto os 
pré-molares e molares possuem superfícies mais largas e 
achatadas, triturando os pedaços de tamanho médio em 
fragmentos menores. 
 
As crianças têm 10 dentes decíduos (primários, de leite) 
em cada maxila e mandíbula, de cada lado: 
 Um incisivo medial (central), o primeiro dente a 
irromper (em geral, na mandíbula) com 
aproximadamente 6 meses de idade (em alguns 
lactentes, os primeiros dentes podem não irromper 
até 12 ou 13 meses de idade) 
 Um incisivo lateral, que irrompe com 
aproximadamente 8 meses 
 Um dente canino, que irrompe aproximadamente aos 
15 meses 
 Dois dentes molares, o primeiro dos quais irrompe 
dos 10 a 19 meses, e o segundo, dos 20 aos 31 
meses. 
 
Durante um período de vários anos, que geralmente 
começa em torno dos 6 anos e termina por volta de 12 ou 
13 anos, os dentes decíduos são gradualmente substituídos 
Assim como a pele, a profundidade e o número de 
papilas de tecido conjuntivo contribuem para a 
imobilidade relativa da mucosa mastigatória, 
protegendo-a, assim, do estresse de atrito e de 
cisalhamento. Na linha média do palato duro, na rafe 
do palato, a mucosa adere firmemente ao osso 
subjacente. 
 
por 16 dentes permanentes (secundários) em cada 
mandíbula. Cada lado da maxila e da mandíbula 
apresenta os seguintes dentes: 
 Um incisivo medial (central), que irrompe aos 7 ou 8 
anos de idade; 
 Um incisivo lateral, que irrompe aos 8 ou 9 anos de 
idade; 
 Um dente canino, que irrompe dos 10 aos 12 anos; 
 Dois dentes pré-molares, que irrompem entre 10 e 
12 anos. 
 Três dentes molares, que irrompem em diferentes 
épocas; o primeiro molar irrompe geralmente aos 6 
anos; o segundo molar, no início da adolescência; e o 
terceiro molar (dente de siso), no final da 
adolescência ou no início da segunda década de 
vida. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os incisivos, os caninos e os pré-molares têm, cada um 
deles, uma raiz, exceto o primeiro pré-molar da maxila, 
que tem duas raízes. Os molares têm duas raízes 
(mandíbula) ou três (maxila) e, em raras ocasiões, quatro 
raízes. Contudo, todos os dentes apresentam a mesma 
estrutura básica 
 
 
 
No estágio secretor inicial, a dentina é produzida primeiramente 
pelos odontoblastos. Em seguida, a matriz do esmalte é 
depositada diretamente sobre a superfície da dentina 
previamente formada pelos ameloblastos no estágio secretor. 
Os ameloblastos continuam produzindo a matriz do esmalte até 
que toda a espessura do futuro esmalte seja completada. O 
início da deposição do esmalte está indicado pela seta. Uma 
vez formado o primeiro incremento do esmalte, os ameloblastos 
afastam-se da superfície da dentina. Os domínios basais dos 
ameloblastos no estágio secretor estão adjacentes a células do 
estrato intermediário (uma parte do órgão do esmalte). A 
dentina é secretada pelos odontoblastos. A camada de 
odontoblasto faz o limite entre o esmalte e a polpa dentária. 
 
Os dentes consistem em várias camadas 
de tecidos especializados: 
• O esmalte, uma camada dura, fina e 
transparente de tecido acelular 
mineralizado, que cobre a coroa do 
dente 
• A dentina, o tecido dental mais 
abundante; localiza-se abaixo do 
esmalte na coroa e cemento da raiz. 
Sua estrutura tubular singular e 
composição bioquímica sustentam o 
esmalte mais rígido e o cemento, que 
estão suprajacentes à superfície do 
dente 
• O cemento, uma camada fina e de 
tom amarelo-pálido de tecido 
calcificado, semelhante a osso, que 
cobre a dentina da raiz do dente. O 
cemento é mais mole e mais permeável 
que a dentina e é facilmente removido 
por abrasão quando a superfície da 
raiz é exposta ao ambiente oral. 
 
A mastigação é importante, pois aumenta a superfície de 
contato do alimento com a enzima, as partículas 
pequenas evitam escoriação do tubo digestivo e aumenta 
a facilidade com que são esvaziadas do estômago para 
o intestino e para outros segmentos. 
 
Glândulas Salivares 
 A saliva é uma solução aquosa, com enzimas, 
glicoproteínas, eletrólitos e imunoglobulinas. 
 Seu pH é de 6,4 a 7,4. 
 No ser humano, a sua secreção é de cercade 1L por 
dia. 
 Há pequenas glândulas salivares espalhadas no 
tecido conjuntivo da cavidade oral, inclusive na 
língua, mas elas secretam somente 5% da produção 
diária. 
São divididas em três pares de glândulas: 
1. As glândulas parótidas: possuem uma forma 
achatada e estão situadas abaixo e na frente da 
orelha, e o ducto de cada glândula desemboca 
em frente ao segundo molar superior. Elas são 
responsáveis por 30% da saliva. 
2. As glândulas submandibulares: são ovoides e 
estão sob o assoalho da boca, com os ductos 
abrindo-se ao lado do frênulo da língua. 
Produzem 60% da saliva. 
3. As glândulas sublinguais: possuem forma de 
amêndoa e estão sob o assoalho da boca, 
anteriormente às submandibulares, e seus ductos 
abrem-se nos ductos destas glândulas ou junto a 
eles. Secretam cerca de 5% da saliva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As glândulas apresentam uma porção secretora, que 
produz as substâncias que compõem a saliva, e uma 
porção condutora, que leva a secreção para a cavidade 
oral. 
A porção secretora pode conter células serosas e/ou 
mucosas. As células serosas possuem uma forma 
piramidal, com citoplasma basófilo, por causa da 
abundância de retículo endoplasmático rugoso para a 
síntese proteica. O núcleo é esférico e basal. Os grânulos 
de secreção podem ser visualizados no citoplasma. Essas 
células produzem uma solução aquosa com enzimas 
(amilase, lipase e lisozima), lactoferrina e IgA secretora 
(IgAS). 
 A amilase e a lipase iniciam a digestão dos 
carboidratos e dos lipídios na cavidade oral, 
continuando-a no estômago. A lisozima e a 
lactoferrina são bactericidas, e a IgAS inativa os 
antígenos. 
 As glicoproteínas constituem o muco que lubrifica o 
bolo alimentar. 
 As glândulas parótidas são constituídas somente por 
células serosas e assim são glândulas exócrinas 
acinosas compostas serosas. 
 
 
 
As glândulas salivares maiores estão envolvidas por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso que emite septos de 
tecido conjuntivo denso ou frouxo, dividindo o 
parênquima (epitélio glandular) em lobos e lóbulos. O 
estroma de tecido conjuntivo serve de arcabouço 
estrutural e conduz vasos sanguíneos, nervos e ductos. 
 
 As glândulas submandibulares e sublinguais, com 
células mucosas e serosas, são exócrinas 
tubuloacinosas compostas ramificadas seromucosas. 
Nas submandibulares, há ácinos serosos e mistos, 
portanto, predomínio de células serosas, enquanto, 
nas sublinguais, as células serosas se limitam a fazer 
parte dos ácinos mistos, predominando as células 
mucosas. 
 
 
Sublingual 
 
A elevada concentração de íons de bicarbonato na saliva 
promove o tamponamento do conteúdo da cavidade oral. 
Os ductos intercalares e estriados estão situados no 
interior dos lóbulos e são, portanto, intralobulares. Os 
ductos estriados confluem nos ductos interlobulares (ou 
excretores), que estão entre os lóbulos, nos septos de 
tecido conjuntivo. Esses ductos são constituídos por 
epitélio estratificado cúbico, colunar ou, próximo à 
cavidade oral, pavimentoso. 
 
 
Os ductos intra-lobulares se combinam e formam ductos 
excretores intralobulares, localizados entre os lóbulos. 
Diversos ductos intralobulares convergem formando 
ductos excretores intralobares. Esses ductos intralobulares 
formam ductos maiores ou lobares. Todo esse sistema 
canalicular finaliza a condução da saliva até a cavidade 
oral. 
 
Língua 
A língua participa dos processos de mastigação, 
gustação, deglutição e fala. É revestida por epitélio 
estratificado pavimentoso, e a superfície dorsal, a qual 
está em contato com o palato duro na deglutição, na fala 
e no repouso, é queratinizada. A face superior da língua 
é irregular, devido a saliências do epitélio e do tecido 
conjuntivo frouxo subjacente: as papilas linguais. 
 
 As papilas filiformes são as mais numerosas e cobrem 
a superfície anterior da língua. São pontiagudas, com 
a extremidade voltada posteriormente. São 
queratinizadas e não contêm corpúsculos gustativos. 
Possuem um papel mecânico, ajudando a raspar o 
alimento de uma superfície e aumentando a fricção 
na mastigação. 
 
 
 As papilas fungiformes estão situadas entre as 
papilas filiformes e são visíveis a olho nu como pontos 
vermelhos, devido à menor queratinização do 
epitélio e à rica vascularização do tecido conjuntivo 
subjacente. Possuem a parte apical mais dilatada que 
a base, lembrando um cogumelo. Há corpúsculos 
gustativos na superfície dorsal. Eles detectam os 
sabores doce, salgado e azedo. 
 
 Em pequeno número na língua humana, há as papilas 
foliadas. Elas estão situadas nas bordas laterais, 
posteriormente, uma ao lado da outra. Ductos de 
glândulas serosas desembocam entre elas. O epitélio 
é não queratinizado, e há muitos corpúsculos 
gustativos nas paredes laterais, mas eles são 
funcionais somente até o segundo ou terceiro ano de 
vida. 
 
 
 No V lingual, há oito a 12 papilas circunvaladas. São 
papilas grandes. São assim denominadas porque são 
circundadas por um sulco, resultante da invaginação 
do epitélio. Na superfície dorsal, a papila pode ser 
ligeiramente queratinizada e, nas paredes laterais, 
contém botões gustativos. No sulco, desembocam os 
ductos de glândulas salivares linguais serosas, cuja 
secreção remove os resíduos e permite que os 
corpúsculos gustativos respondam a novos estímulos. 
Eles percebem os sabores amargo e umami. 
 
 
 
 
 
Os corpúsculos gustativos são estruturas ovoides. Eles são 
constituídos pelas células neuroepiteliais, células de 
sustentação e células basais. As células neuroepiteliais e 
as células de sustentação são alongadas, de coloração 
clara, e as células basais são pequenas e arredondadas. 
A superfície apical das células neuroepiteliais e das 
células de sustentação apresenta microvilos e faz face a 
um pequeno orifício no epitélio, o poro gustativo. 
 
As células neuroepiteliais são as células receptoras do 
paladar. Elas fazem sinapse com as fibras nervosas 
sensoriais aferentes dos nervos facial, glossofaríngeo ou 
vago (nervos cranianos VII, IX e X, respectivamente). As 
células basais são células tronco e originam as demais. A 
renovação das células do corpúsculo gustativo é de 
cerca de 10 dias. 
O sabor umami (do japonês, delicioso) está relacionado a 
certos aminoácidos, como, por exemplo, o L-glutamato e o 
aspartato. Ele é comum no aspargo, tomate, queijo e 
carne. O glutamato monossódico, utilizado para realçar o 
sabor, estimula os receptores umami. 
 
 
Os corpúsculos gustativos da língua reconhecem os 
sabores básicos. A apreciação de sabores mais refinados 
depende do epitélio olfatório. Por isso, a perda do 
paladar quando a pessoa está resfriada, com congestão 
nasal. 
Entre o tecido conjuntivo da língua, há feixes de músculo 
estriado esquelético, responsáveis pelo seu movimento; 
tecido adiposo, que preenche os espaços, e glândulas 
salivares serosas e mucosas. No terço posterior da língua, 
há as tonsilas linguais. 
 
Faringe 
É comum ao sistema digestório e ao sistema respiratório e 
é revestida por epitélio estratificado pavimentoso na 
porção oral e epitélio pseudoestratificado colunar ciliado 
com células caliciformes na porção nasal. 
 
 
 
 
 
 
A presença de tecido linfoide subjacente ao epitélio em 
determinadas regiões da faringe forma as tonsilas. Na 
nasofaringe, há a tonsila faríngea e, na junção da 
cavidade oral com a faringe, as tonsilas palatinas. 
 
 
 
 
O epitélio estratificado pavimentoso protege a 
faringe do atrito sofrido com a passagem do 
bolo alimentar. No tecido conjuntivo denso 
subjacente, há glândulas salivares, que 
produzem muco lubrificante. Os músculos 
longitudinais e constritores da faringe, de 
músculo estriado esquelético, promovem a 
deglutição. 
 
Tubo Digestório 
Formado por quatro camadas: mucosa, submucosa, 
muscular e serosa ou adventícia. 
 A mucosa é constituída por epitélio, lâmina 
própria, de tecido conjuntivo frouxo, e muscular 
da mucosa, de músculo liso. Conforme a regiãodo tubo digestório, o epitélio pode ser 
estratificado pavimentoso, com função protetora, 
ou simples colunar, com diferentes tipos celulares 
para a absorção ou a secreção de substâncias. 
A lâmina própria pode conter glândula e tecido 
linfoide. A muscular da mucosa geralmente 
consiste em uma subcamada interna circular e 
uma subcamada externa longitudinal de músculo 
liso. Ela promove o movimento da mucosa, 
aumentando o contato com o alimento. 
 A submucosa é de tecido conjuntivo denso não 
modelado. Pode ter glândulas e tecido linfoide. 
Contém o plexo nervoso submucoso (ou de 
Meissner), com gânglios do sistema nervoso 
autônomo, que controlam o movimento da 
muscular da mucosa, a secreção das glândulas e 
o fluxo sanguíneo. 
 A camada muscular pode ser de músculo 
estriado esquelético ou de músculo liso, 
dependendo do órgão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A serosa ou a adventícia é o revestimento 
externo. A serosa (peritônio visceral) é formada 
por tecido conjuntivo frouxo e mesotélio (epitélio 
simples pavimentoso). A adventícia corresponde 
ao tecido conjuntivo frouxo comum a outro 
órgão. 
 
 
Esôfago 
 É um tubo com cerca de 25cm de comprimento, 
que transporta o bolo alimentar da faringe para 
o estômago. 
 A luz do esôfago encontra-se geralmente 
colapsada devido às pregas longitudinais, 
formadas pela mucosa e pela submucosa com a 
contração da camada muscular circular. 
 Durante a deglutição, o esôfago distende-se, e 
essas pregas desaparecem. 
 Como há atrito do bolo alimentar na sua 
superfície, ele é revestido por epitélio 
estratificado pavimentoso. 
 Para diminuir esse atrito, o epitélio é lubrificado 
por um muco produzido pelas glândulas 
esofágicas da submucosa. Essas glândulas são 
tubuloacinosas compostas seromucosas. A 
porção serosa é pequena e produz lisozima e 
pepsinogênio. Abrem-se na superfície epitelial 
através de um ducto de epitélio estratificado 
cúbico ou pavimentos. 
 
 
Na mucosa da região inferior do esôfago, há ainda as 
glândulas cárdicas esofágicas, assim denominadas por 
serem semelhantes às da região cárdica do estômago. 
São glândulas tubulares ramificadas mucosas, cuja 
secreção protege a parede do esôfago de um refluxo de 
Devido à organização das células musculares lisas são 
observadas geralmente duas subcamadas: a circular 
(interna) e a longitudinal (externa). As células musculares 
arranjam-se em espiral, sendo que ela é mais compacta 
na circular e mais alongada na longitudinal. Entre as 
duas subcamadas, há um pouco de tecido conjuntivo 
com o plexo nervoso que coordena o peristaltismo, uma 
onda de contração que se move distalmente e consiste 
em constrição e encurtamento. A contração da camada 
circular diminui a luz, comprimindo e misturando o 
conteúdo, e a contração da camada longitudinal 
encurta o tubo, propelindo o material que está na luz. 
O espessamento do músculo circular em algumas áreas 
resulta nos esfíncteres, que impedem a passagem do 
conteúdo luminal com a sua contração. 
suco gástrico. O tipo de músculo da camada muscular 
varia segundo a localização: na porção superior do 
esôfago, há músculo estriado esquelético; na porção 
média, uma mistura de músculo estriado esquelético e 
músculo liso, e, na porção inferior, músculo liso. 
 
A deglutição é iniciada na cavidade oral sob controle 
voluntário, mas continua pela faringe e pelo esôfago 
involuntariamente, por um reflexo autônomo. O 
peristaltismo da camada muscular é responsável pelo 
movimento do bolo alimentar para o estômago. 
Entretanto os componentes fluidos e semifluidos passam à 
porção inferior do esôfago por queda livre em 
consequência da força da gravidade quando a pessoa 
está de pé. 
Entre o esôfago e o estômago, há o esfíncter 
gastresofágico que impede o refluxo do conteúdo 
gástrico para o esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estômago 
É uma porção dilatada do tubo digestório, onde o bolo 
alimentar é macerado e parcialmente digerido em uma 
pasta, o quimo. O fundo é uma região em cúpula, por 
cima de um plano horizontal na cárdia, geralmente 
preenchida com gases. O corpo situa-se abaixo dessa 
linha, ocupa a maior parte do estômago e é onde se 
forma o quimo. O piloro é uma região afunilada, 
corresponde ao terço inferior e controla a liberação do 
quimo para o duodeno. 
 
 A mucosa e a submucosa formam pregas 
longitudinais, denominadas rugas. Elas se distendem 
quando o estômago está cheio. 
 O epitélio é simples colunar, constituído pelas células 
mucosas superficiais. Seu citoplasma apical é repleto 
de vesículas de glicoproteínas. O núcleo é oval. 
 O muco liberado é viscoso, semelhante a um gel e 
fica aderido ao epitélio; é rico em bicarbonato, 
contribuindo para a sua alcalinização. Ele protege o 
epitélio dos efeitos corrosivos do suco gástrico. 
 
O epitélio invagina-se resultando nas fossetas gástricas, 
também com as células mucosas superficiais, e nas 
glândulas, cujos tipos celulares variam conforme a região 
do estômago. As fossetas são mais rasas na região 
cárdica e mais profundas na região pilórica. As glândulas 
cárdicas e pilóricas são tubulares ramificadas mucosas. O 
corpo e o fundo são semelhantes histologicamente, e as 
glândulas são denominadas gástricas ou fúndicas. Elas 
são glândulas tubulares ramificadas. Cerca de três a sete 
glândulas desembocam no fundo de cada fosseta. As 
glândulas apresentam as células-tronco, as células 
mucosas do colo, as células oxínticas (ou parietais), as 
células zimogênicas (ou principais) e as células 
enteroendócrinas. 
 
CÉLULAS 
 As células-tronco estão situadas principalmente na 
parte superior da glândula. São pequenas, colunares, 
com núcleo ovoide. Proliferam e migram, originando 
as demais células. 
 As células mucosas do colo localizam-se na região 
superior das glândulas. São menores do que as 
células mucosas superficiais e mais cúbicas. O 
citoplasma mostra-se claro. O núcleo é esférico ou 
achatado, comprimido pelas vesículas de secreção. 
O muco produzido é solúvel e mistura-se ao quimo, 
diminuindo seu atrito. 
 As células oxínticas (ou parietais) predominam na 
metade superior da glândula. São grandes e 
O epitélio do esôfago é protegido de um refluxo 
do suco gástrico pela arquitetura anatômica da 
junção gastresofágica, pelo esfíncter 
gastresofágico e pela secreção mucosa das 
glândulas cárdicas esofágicas. Contudo, o sistema 
não é perfeito, podendo ocorrer a ulceração do 
esôfago, especialmente na junção com o 
estômago, onde o epitélio estratificado 
pavimentoso muda para simples colunar. 
arredondadas, com núcleo esférico e central. O 
citoplasma é abundante de mitocôndrias. A riqueza 
em superfície celular e em mitocôndrias está 
relacionada ao transporte de íons para a produção 
de ácido clorídrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ácido clorídrico do suco gástrico esteriliza o alimento, 
diminuindo a chance de infecção intestinal. 
Comprometimento da secreção ácida está associada a 
maior incidência de diarreia. 
 As células zimogênicas (ou principais) são mais 
abundantes na metade inferior das glândulas. 
Possuem uma forma colunar ou cúbica, com 
citoplasma basófilo, por causa do retículo 
endoplasmático rugoso bem desenvolvido, ou claro, 
vacuolizado pela perda dos grânulos de secreção 
na preparação da lâmina. Produzem pepsinogênio, 
que, no pH ácido da luz do estômago, é ativada em 
pepsina. Ela fragmenta as proteínas. 
 
 
Ácido é secretado pelas células parietais nos 
dois terços proximais (corpo) do estômago. O 
ácido gástrico facilita a digestão criando uma 
pH ideal para a pepsina e a lipase gástrica e 
estimulando a secreção de bicarbonato pelo 
pâncreas. A secreção ácida se inicia pela 
alimentação: pensar, cheirar ou saborear o 
alimento estimula uma via vagal, estimulando 
as células G localizadas no terço distal (antro) 
do estômago (fase cefálica). A chegada de 
proteína ao estômago estimula mais ainda a 
liberação de gastrina (fase gástrica). Esta 
hormona peptídicaatua sobre o estômago, 
estimulando a secreção. A histamina e 
a acetilcolina também estimulam a secreção. 
Cada um destes três fatores exerce efeitos 
potenciadores sobre a atuação dos outros, e 
por isso o efeito total é bastante superior à 
simples adição dos efeitos individuais. A 
gastrina circulante causa a liberação de 
histamina pelas células semelhantes a 
enterocromafim no corpo gástrico. A histamina 
estimula as células parietais por meio de 
receptores H2. As células parietais secretam 
ácido, o que causa queda do pH, estimulando 
células D antrais a liberarem somatostatina, a 
qual inibe a liberação de gastrina (feedback 
negativo). 
 
 As células enteroendócrinas são mais frequentes 
na base das glândulas. São pequenas, em forma 
de garrafa, com o ápice luminal estreito e a 
região basal larga, repleta de grânulos, ou 
arredondadas, quando não alcançam a 
superfície. Sintetizam histamina, que estimula a 
produção de ácido clorídrico; somatostatina, que 
inibe a liberação de gastrina e a secreção de 
ácido clorídrico, e o peptídeo intestinal vasoativo 
(VIP), que inibe a contração do músculo liso. 
 
A muscular da mucosa comprime as glândulas do 
estômago, auxiliando na liberação da secreção. 
A camada muscular promove a agitação necessária para 
a mistura do alimento com as secreções da mucosa 
gástrica. 
Entre o estômago e o intestino delgado, a subcamada 
circular espessa-se no esfíncter pilórico, que impede a 
passagem do alimento até que ele seja convertido em 
quimo e força este para o intestino delgado. 
Intestino Delgado 
É no intestino delgado que a digestão é finalizada, e 
ocorre a absorção de nutrientes eletrólitos e água. A 
digestão é realizada pelas enzimas provenientes do 
pâncreas, que são despejadas no duodeno, e pelas 
enzimas presentes na membrana das células intestinais. 
Assim, os peptídeos, os polissacarídeos e os triglicerídeos 
são degradados em suas unidades. 
 A mucosa e a submucosa formam pregas; o 
epitélio e o conjuntivo projetam-se nos 
vilosidades, e as células epiteliais 
apresentam microvilos. 
 
O epitélio invagina-se nos vilos e invagina-se em 
glândulas tubulares simples retas, as glândulas intestinais 
(ou de Lieberkuhn). O epitélio do intestino é simples 
colunar com microvilos e células caliciformes. Há ainda as 
células enteroendócrinas e, na base das glândulas, as 
células de Paneth e as células-tronco. As células epiteliais 
com microvilos são chamadas enterócitos e são colunares. 
O glicocálix contém várias enzimas, como peptidases, 
dissacaridases (lactase, sacarase e maltase), lipases e 
fosfatase alcalina. Essas células finalizam a digestão e 
realizam a absorção dos nutrientes. 
 As células caliciformes produzem glicoproteínas, 
que compõem um muco, o qual lubrifica a luz 
intestinal. 
 As células enteroendócrinas são 
morfologicamente semelhantes àquelas do 
estômago. Secretam vários hormônios peptídicos, 
como enteroglucagon, somatostatina, 
colecistoquinina, serotonina, secretina, gastrina, 
motilina e VIP. As células de Paneth possuem 
grânulos de secreção eosinófilos, que 
correspondem à lisozima e às defensinas. Estas, 
por romperem a membrana dos microrganismos, 
controlam a flora intestinal. As células-tronco 
originam as células mencionadas. 
 Na submucosa do duodeno e do jejuno, pode 
haver alguns nódulos linfáticos, mas, no íleo, no 
lado do tubo oposto à fixação do mesentério, 
eles são abundantes, e o seu conjunto foi 
denominado placas de Peyer. 
 A camada muscular é constituída por duas 
subcamadas de músculo liso: a circular (interna) e 
a longitudinal (externa). Entre essas duas 
subcamadas, há o plexo nervoso mioentérico (ou 
de Auerbach), que controla o peristaltismo. 
Entre o intestino delgado e o intestino grosso, há a valva 
ileocecal, um esfíncter que retarda a passagem do quimo 
do íleo para o ceco e impede o refluxo do conteúdo do 
intestino grosso para o intestino delgado. 
 
 É subdividido em: ceco, apêndice (divertículo 
vermiforme do ceco), colo (ou cólon) ascendente, 
transverso, descendente e sigmoide e reto. 
No intestino grosso, não há vilosidades, mas o epitélio 
invagina-se nas glândulas intestinais (ou de Lieberkühn), 
que são glândulas exócrinas tubulares simples retas. O 
epitélio é simples colunar com microvilos e células 
caliciformes. Ele contém ainda células-tronco e células 
enteroendócrinas. No ceco e no apêndice, há também as 
células de Paneth. 
No intestino grosso, ocorre a absorção de água e de sais 
inorgânicos, levando à formação do bolo fecal. Para isso, 
as células colunares apresentam microvilos na superfície 
apical. As células caliciformes estão em grande número, e 
o muco contribui para a compactação do bolo fecal e 
facilita o deslizamento deste, lubrificando a superfície 
epitelial. Nódulos linfáticos são encontrados na lâmina 
própria e na submucosa, a riqueza em tecido linfoide está 
relacionada ao acúmulo de bactérias. A muscular da 
mucosa consiste de duas subcamadas: uma circular e 
outra longitudinal. A camada muscular apresenta também 
uma subcamada circular e uma subcamada longitudinal. 
 
Canal Anal 
 
Transporta do reto para o exterior os resíduos do 
alimento ingerido, ou seja, as fezes. Na porção superior, 
o canal anal tem uma mucosa semelhante à do reto, com 
epitélio simples colunar com microvilos e células 
caliciformes e glândulas de Lieberkühn. O epitélio passa 
a ser estratificado colunar ou cúbico e depois 
pavimentoso. As glândulas anais (glândulas tubulares 
ramificadas mucosas) abrem-se na junção reto anal. A 
pele perianal apresenta epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado, folículos pilosos, glândulas 
sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas. Estas últimas 
são as glândulas circum-anais. 
 Há dois plexos venosos na submucosa do canal anal: 
o plexo hemorroidário interno na extremidade 
superior e o plexo hemorroidário externo na 
extremidade inferior. O diâmetro do canal anal é 
controlado pelos esfíncteres anais interno e externo. 
O primeiro é um espessamento da subcamada 
circular de músculo liso e responde à distensão do 
reservatório retal. O segundo é composto por 
músculo estriado esquelético do assoalho pélvico e 
está sob controle voluntário. É delimitado pela 
adventícia. 
 
 
 
 
 
Órgãos Anexos – Fígado – Pâncreas – 
Vesícula Biliar 
 
 
Pâncreas 
Está localizado no quadrante superior direito, abaixo do 
diafragma, envolvido pelo peritônio (exceto onde se adere ao 
diagrama e a outros órgãos) e por uma cápsula de tecido 
conjuntivo denso modelado, sendo mais espessa no hilo. 
Entram no hilo, a artéria hepática e a veia porta, e saem do 
os vasos linfáticos e ductos hepáticos direito e esquerdo. 
 
No tecido conjuntivo frouxo ou denso não modelado: são 
encontrados vasos sanguíneos interlobulares (arteríola – 
ramificação da artéria hepática -, vênula – ramificação da 
veia porta), vasos linfáticos e um ducto biliar. 
Ducto biliar: epitélio simples cúbico ou colunar – conduz a bile 
pelos hepatócitos para os ductos hepáticos direito e 
esquerdo. 
 
 
Hepatócitos: ficam enfileirados, como placas orientadas 
radialmente e arranjadas no lóbulo hepático. Os lóbulos 
encostam-se uns aos outros em quase toda a sua extensão, 
ficando o tecido conjuntivo restrito aos cantos dos lóbulos 
hepáticos, os espações 
porta. Possuem núcleo 
central, esférico, 
eucromático e com 
nucléolos proeminentes, 
podendo ser 
binucleados ou 
poliploides. Contêm 
retículo endoplasmático 
rugoso e liso, com muitas mitocôndrias, com grânulos de 
glicogênio e das gotículas lipídicas. Neles ocorrem o 
processamento e o armazenamento dos nutrientes absorvidos 
no intestino delgado, a detoxicação, síntese de proteínas 
plasmáticas e da bile. Sintetizam a bile, ácidos biliares e 
bilirrubina. Também regeneram o órgão. 
 Ácidos biliares: produzidos nos peroxissomos e no 
retículo endoplasmático liso, a partir do ácido cólico. 
 Ácido cólico: produto do metabolismo do colesterol, 
conjugado com aminoácidos taurinae glicina, 
formando ácidos taurocólico e glicocólico. 
 Moléculas anfipáticas: emulsificam os lipídios no tubo 
digestório, facilitando sua hidrólise pela lipase e sua 
absorção. 
 Maior parte dos pacidos biliares é reabsorvida no 
íleo, e os hepatócitos realizam seu transporte do 
sangue para p canalículo biliar, e o que sobra é 
degradado. 
 
 Bilirrubina: pigmento verde-amarelo resultante da 
degradação da hemoglobina na fagocitose das 
hemácias velhas pelos macrófagos do baço, da 
medula óssea ou do fígado. É captada pelo 
hepatócito e é conjugada com o ácido 
glicurônico e transformada em glicuronato de 
bilirrubina, através da enzima 
glicuroniltransferase, no retículo endoplasmático 
liso. O glicuronato de bilirrubina é reduzido por 
bactérias intestinais a urobilinogênio, e a maior 
parte é eliminada nas fezes, conferindo sua cor. 
 A bile é dirigida para os dúctulos biliares 
(revestidos por epitélio simples cúbico) e estão 
entre os hepatócitos. Os dúctulos biliares 
desembocam nos ductos biliares (epitélio simples 
cúbico ou colunar), situados nos espaços porta 
com uma bainha de tecido conjuntivo. 
 As células epiteliais dos dúctulos e dos ductos 
biliares secretam um líquido rico em bicarbonato, 
que neutraliza o quimo antes de entrar no 
duodeno, junto com suco pancreático. 
 Células estreladas hepáticas: armazenam 
vitamina A em gotículas lipídicas e produzem 
fatores de crescimento e componentes da matriz 
extracelular, como as fibras reticulares. 
 Macrófagos: revestimento dos sinusoides e 
fagocitam células velhas, bactérias, vírus e 
material particulado presente no sangue. 
Com danos hepáticos crônicos, causados por álcool ou 
vírus da hepatite B ou C, pode acarretar a cirrose. Há 
uma necrose hepatocelular de longa duração, e o 
processo inflamatório estimula a secreção de fatores de 
crescimento pelas células recrutadas na resposta 
inflamatória, pelas células de Kupffer ou até mesmo pelos 
hepatócitos. Isso induz a diferenciação das células 
estreladas hepáticas em miofibroblastos, os quais 
produzem colágeno do tipo I. O fígado exibe nódulos de 
hepatócitos regenerados separados por feixes de fibras 
colágenas. Essa fibrose desorganiza a arquitetura 
hepática e pode obstruir o fluxo sanguíneo no sistema 
portal, gerando hipertensão portal 
 
Vesícula Biliar 
Situado na superfície inferior do fígado, divide-se 
anatomicamente em colo, o qual se une ao ducto cístico; 
corpo, e fundo, extremidade cega. 
 
 A bile produzida no fígado é armazenada e 
concentrada na vesícula biliar. Quando está vazia, 
possui pregas na mucosa. O epitélio é simples colunar 
com microvilos. 
 
 Microvilosidades: aumentam a superfície de 
absorção de água e de eletrólitos. 
 Possui, no colo, glândulas (pregas) que secreta uma 
secreção que lubrifica a luz dessa região. 
 Túnica muscular: feixes 
entrelaçados de 
musculo liso, com fibras 
colágenas e elásticas. 
Subjacente: tecido 
conjuntivo denso não 
modelado contínuo à 
cápsula do fígado ou 
recoberto por 
mesotélio. 
 
 
 
Caminho da Bile: sai da vesícula biliar pelo ducto cístico, 
sendo liberada no duodeno pelo ducto biliar comum, que se 
continua ao ducto hepático comum. O ducto biliar comum 
apresenta um esfíncter que regula o fluxo da bile para o 
duodeno. 
 A bile promove a emulsificação dos lipídios, 
facilitando a digestão pelas lipases e sua absorção. 
 
 
Pâncreas 
Anatomia: cabeça (curvatura do duodeno), corpo (cruza a 
linha média do abdômen) e a cauda (direção do baço). 
 É envolvido por peritônio e por uma capsula de 
tecido conjuntivo frouxo ou moderadamente denso, 
que envia septos para seu interior, dividindo-o em 
lóbulos. 
 Glândula mista. 
 
 
 Ilhotas pancreáticas são glândulas endócrinas 
cordonais, com células poligonais ou esférica e 
secretam insulina, glucagon e outros hormônios para 
os capilares 
fenestrados. 
 
 
 
 
 
 A porção exócrina é uma glândula acinosa composta 
serosa, que sintetizam precursores de enzimas 
digestivas, possuindo retículo endoplasmático rugoso. 
 Os ductos intercalares são de epitélio simples 
pavimentoso ou cubico baixo. Iniciam no interior dos 
ácinos e são células centroacinosas. 
 As células A (ou α) estão na periferia da ilhota, e 
secretam glucagon, que age principalmente sobre os 
hepatócitos, ativando as enzimas responsáveis pela 
degradação do glicogênio em glicose (glicogenólise) 
e pela síntese de glicose a partir de lipídios e 
aminoácidos (gliconeogênese). 
 As células B (ou β) são as mais abundantes e 
secretam insulina e amilina. A insulina possibilita a 
entrada da glicose nas células, diminuindo os seus 
níveis no sangue, por isso, é um hormônio 
hipoglicemiante. A amilina é um peptídio que modula 
a ação da insulina. 
 
 As células D produzem somatostatina, que inibe a 
secreção exócrina e endócrina do pâncreas e reduz as 
contrações musculares do tubo digestório e da vesícula 
biliar. As células D1 liberam VIP, que induz a 
glicogenólise e regula os tônus e a motilidade intestinal. 
 As células PP (ou F) sintetizam o polipeptídio pancreático. 
Ele inibe as secreções exócrinas do pâncreas e, no 
estômago, estimula a liberação de enzimas pelas células 
principais e de HCl pelas células parietais. 
 As células G produzem gastrina, que estimula a secreção 
de HCl pelo estômago. 
 As células épsilon sintetizam grelina, que estimula o 
apetite por ação no hipotálamo e a liberação de 
hormônio de crescimento na adeno-hipófise. 
 
Os ductos intercalares produzem um líquido seroso alcalino, 
rico em bicarbonato, que contribui para neutralizar o quimo 
ácido que chega ao duodeno, e continuam como ductos 
intralobulares (que não são estriados) de epitélio simples 
cúbico ou colunar. 
Nos septos de tecido conjuntivo, entre os lóbulos, são os 
ductos interlobulares de epitélio simples colunar com células 
caliciformes ocasionais. Estes confluem no ducto pancreático 
principal, cujo epitélio é simples colunar com células 
caliciformes. Ele corre longitudinalmente no pâncreas e se une 
ao ducto biliar comum (ou ducto colédoco), desembocando no 
duodeno. 
O epitélio do duodeno e do jejuno secreta dois hormônios 
que atuam sobre a porção exócrina do pâncreas: a secretina 
e a colecistoquinina. 
• A secretina atua sobre as células dos ductos intercalares, 
permitindo a secreção de um fluido rico em bicarbonato. 
• A colecistoquinina estimula a exocitose das enzimas pelas 
células serosas. 
 
Histologia do Sistema Excretor 
O sistema urinário consiste em um par de rins; um par de 
ureteres, que se estendem dos rins até a bexiga urinária; e a 
uretra, que se estende da bexiga até o exterior do corpo. 
FUNÇÕES 
• Homeostase; 
• filtrar o sangue; 
 Remover os produtos residuais do metabolismo. 
 Recuperar os metabólitos uteis. 
• armazenar os resíduos e transporta-los para o exterior. 
 A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a 
bexiga, onde é armazenada, e é lançada ao exterior por 
meio da uretra. 
 
RINS 
 Localizados no espaço retroperitoneal da parede 
abdominal posterior, cada um do lado da coluna 
vertebral, na altura da 12ª vértebra torácica à 
terceira vértebra lombar, sendo o rim direito 
ligeiramente mais inferior, por causa da posição do 
fígado. 
 São envolvidos por tecido adiposo (proteção contra 
choques), encontra-se uma glândula suprarrenal. 
 Sua superfície é recoberta por uma cápsula de 
tecido conjuntivo. A cápsula consiste em duas 
camadas distintas: uma camada externa composta de 
fibroblastos e fibras colágenas e uma camada 
interna que contém miofibroblastos (resistência). 
 Exibem uma borda lateral convexa e uma borda 
medial côncava, na qual se situa o hilo. Neste entram 
e saem os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos e 
emerge a pelve renal, a parte superior e expandida 
do ureter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Córtex 
Parte externa castanho-avermelhada, consiste em corpúsculos 
renais, juntamente com os túbulos contorcidos e túbulos retos 
do néfron,túbulos conectores, ductos coletores e um extenso 
suprimento vascular. Nas lâminas, é a região mais corada, por 
causa da circulação de sangue. 
 O fluido formado percorre um sistema tubular nas 
regiões cortical e medular, onde sofre modificações e 
torna-se a urina. 
 A unidade funcional dos rins é o túbulo urinífero, 
composto pelo néfron e pelo tubo coletor, de origens 
embriológicas diferentes. O néfron é a unidade 
funcional básica do rim. Os corpúsculos renais 
constituem o segmento inicial do néfron e contêm 
uma rede singular de capilares, denominada 
glomérulo. 
Formação da Urina 
O plasma é filtrado dos capilares para cápsula e em 
seguida, flui dela para, o túbulo proximal; em seguida, 
para uma longa alça tubular que é a alça de Henle, 
continua para o túbulo distal e em último lugar para o 
tubo coletor, de onde passa para pelve renal, 
desaguando nos ureteres e levando a urina já formada 
para a bexiga. 
 Nas papilas, os tubos coletores confluem nos ductos 
papilares, constituído de epitélio simples colunar, com 
células claras. Eles se abrem na área crivosa das 
papilas, lançando a urina para os cálices menores. As 
papilas têm epitélio simples cúbico ou colunar. 
 
A área do córtex em formato de cone invertido 
representa um raio medular. Os elementos do néfron 
estão indicadas por números: 
 1. corpúsculo renal, incluindo o glomérulo e a 
cápsula de Bowman; 
 2. túbulo contorcido proximal; 
 3. túbulo reto proximal; 
 4. ramo delgado descendente; 
 5. ramo delgado ascendente; 
 6. ramo ascendente espesso (túbulo reto distal); 
 7. mácula densa localizada na porção final do 
ramo ascendente espesso; 
 8. túbulo contorcido distal; 9, túbulo conector; 
 9. túbulo conector do néfron justamedular que 
forma um arco (túbulo conector arqueado); 
 10. ducto coletor cortical; 
 11. ducto coletor medular externo; 
 12. ducto coletor medular interno. 
 
 A medula, a parte interna de coloração muito 
clara. 
 Os túbulos da medula, devido ao seu arranjo e à 
diferença de comprimento, constituem estruturas 
cônicas, as pirâmides medulares. 
 A base da pirâmide medular situa-se no limite 
corticomedular, e o ápice (papila) é voltado para 
o hilo. Uma pirâmide medular e o tecido cortical 
adjacente constituem um lobo renal. 
 
 
NÉFRON 
 O néfron é constituído pelo: corpúsculo renal (ou 
de Malpighi), túbulo proximal, alça de Henle (ou 
túbulo intermediário) e túbulo distal. 
 Vários néfrons desembocam em um tubo coletor. 
 O lóbulo renal é a parte do órgão em que os 
néfrons drenam para o mesmo tubo coletor. 
 Consiste no glomérulo um enovelamento de 
capilares, e na cápsula de Bowman, que possui 
dois folhetos: um externo, o folheto parietal, de 
epitélio simples pavimentoso, e outro interno, 
colado aos capilares, o folheto visceral, formado 
por células epiteliais modificadas, os podócitos. 
 Entre os dois folhetos, há o espaço capsular, que 
recebe o líquido filtrado através da parede dos 
capilares e do folheto visceral. 
 O corpúsculo renal apresenta um polo vascular, 
pelo qual entra a arteríola aferente, que origina 
os capilares do glomérulo, e sai a arteríola 
eferente, resultante desses capilares, e um polo 
urinário, por onde sai o filtrado. 
 
A. Eletromicrografia de varredura. Mostra uma estrutura cônica 
que corresponde à papila renal, projetando-se no cálice renal. 
O ápice da papila contém aberturas (setas) dos ductos coletores 
(de Bellini). Esses ductos lançam a urina contida nas pirâmides no 
cálice menor. A superfície da papila que contém as aberturas é 
denominada área cribriforme. 
B. Fotomicrografia de uma amostra da papila corada pela H&E 
(hematoxilina e eosina). 
 
 
 
Néfron é a unidade funcional do rim, composto de 
glomérulo, túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal e 
ducto coletor. 
 
 Os capilares do glomérulo são fenestrados, mas 
a lâmina basal é espessa, secretada com 
contribuição dos podócitos. 
 Células que possuem um grande corpo celular, 
de onde se projetam numerosos prolongamentos, 
que se interpenetram e se ancoram à lâmina 
basal dos capilares pela ligação das integrinas à 
laminina. 
 Os espaços entre os prolongamentos, as fendas 
de filtração, são cobertos por uma fina 
membrana que ajuda na filtração. 
 A trama organizada pelo colágeno do tipo IV na 
lâmina basal e pelos prolongamentos dos 
podócitos atua como uma barreira física à 
passagem de moléculas com mais do que 4nm. 
 A carga negativa das proteoglicanas da lâmina 
basal e das sialoproteínas do glicocálix dos 
podócitos produz uma barreira eletroquímica 
contra a passagem de moléculas aniônicas. 
 A filtração do sangue por essa barreira gera um 
filtrado de composição semelhante à do plasma, 
mas quase sem proteínas, pois as 
macromoléculas geralmente não atravessam a 
lâmina basal dos capilares e o folheto visceral 
da cápsula de Bowman. 
 Entre os capilares, há as células mesangiais e a 
sua matriz extracelular, constituindo o mesângio. 
 As células mesangiais são irregulares, com vários 
prolongamentos e núcleo esférico ou ovoide e 
citoplasma com filamentos de miosina e 
receptores para angiotensina II. 
 Função: Sustentar os capilares e auxiliar no 
controle do fluxo sanguíneo, já que a 
angiotensina II estimula a contração dos 
filamentos de miosina. Pela atividade fagocitária, 
removem macromoléculas retidas na lâmina 
basal dos capilares e nas fendas de filtração dos 
podócitos. 
ESPAÇO CAPSULAR 
 Espaço capsular e túbulo proximal: epitélio 
simples cúbico e presença de microvilos. 
 As células do túbulo proximal absorvem eventuais 
proteínas, aminoácidos, glicose, íons bicarbonato 
e cerca de 67 a 80% dos íons Na+ e Cl- e da 
água do filtrado. 
 As proteínas entram por endocitose e são 
degradadas nos lisossomos em aminoácidos, que 
vão para a corrente sanguínea. Os aminoácidos 
e a glicose são cotransportados com o Na+ com 
gasto de energia por proteínas transportadoras. 
 A água (canais de aquaporina-1) e os íons Cl- 
difundem-se passivamente, em consequência do 
transporte de Na+, mantendo o equilíbrio 
osmótico e elétrico. 
 
ALÇA DE HENLE 
 Túbulo reto proximal e zona medular: epitélio 
simples pavimentoso. 
 Néfrons justamedulares: ascendentes / 
descendentes. 
 Zonas corticais: descendentes. 
 O túbulo contorcido distal é impermeável à água 
e à ureia e é capaz de realizar o transporte de 
íons. Por causa do transporte ativo, há profundas 
pregas basolaterais e muitas mitocôndrias. 
 Exibe luz ampla e maior do que aquela do túbulo 
proximal. 
 Os túbulos proximal e distal podem ser 
diferenciados pela posição dos núcleos, que é 
central no primeiro e apical no segundo, e pelo 
citoplasma mais acidófilo no túbulo proximal. 
Cortes do túbulo proximal são mais frequentes, 
pois esse túbulo é mais longo que o distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TU
B
OS COLETORES 
 À medida que os tubos coletores se fundem e se 
aproximam dos cálices, aumentam a altura das 
células e o diâmetro dos tubos e diminui o 
número de células. 
 Epitélio cúbico ou colunar. 
Funções renais: filtragem, reabsorção, secreção 
e excreção. 
FILTRAÇÃO 
A filtração é o movimento do fluído do sangue para 
dentro do lúmen do néfron. A filtração ocorre apenas no 
corpúsculo renal. 
 Liquido filtrado – ambiente externo – remoção 
através da urina – reabsorção. 
 A filtração de plasma é o primeiro passo para 
formação de urina. As células não são filtradas, 
permanecem no capilar – o fluido filtrado é 
composto apenas de água e solutos dissolvidos. 
A filtração glomerular é influenciada por: Pressão 
hidrostática do sangue fluindo através dos capilares 
glomerulares, a pressão osmótica dentro dos capilares 
glomerulares é superior à pressão do líquido dentro da 
cápsula de Bowman, devido a presença de proteínas no 
plasma, a cápsula de Bowman é um espaço fechado, 
assim a presença de líquido dentro da cápsula cria uma 
pressão hidrostática do líquido que forma uma resistênciaà entrada do líquido na cápsula de Bowman. 
REABSORÇÃO TUBULAR 
 Túbulo Proximal = praticamente 100% glicose e 
proteínas  PM ; 85% Na+ ; 80% H2O; cloretos; 
sulfatos; fosfatos, magnésio, cálcio.... Ureia e ácido 
úrico... 
 Alça de Henle = Eletrólitos (ascendente) e H2O 
(descendente)  Mecanismo Contracorrente; 
urina na saída da alça já concentrada; 
 Fluxo urina na saída da alça de Henle = 16 
mL/min. 
 Túbulo Distal = cloretos, sódio, água e 
bicarbonato; 
 Ducto Doletor = cloretos, sódio, água. 
 Fluxo urina na saída do duto coletor = 1 mL/min. 
 
SECREÇÃO 
Remove moléculas selecionadas do sangue, 
acrescentando-as ao líquido filtrado no lúmen. A 
secreção é um processo mais seletivo porque utiliza 
proteínas de membrana para transportar estas moléculas 
através do epitélio tubular. Tem a função de eliminar os 
resíduos não filtrados pelos glomérulos e regulação do 
equilíbrio ácido básico, por meio de secreção de íons 
hidrogênio, ocorrendo no ´túbulo contorcido proximal. 
EXCREÇÃO 
Quantidade excretada = quantidade filtrada – 
reabsorvida + secretada. 
• para avaliar a função renal utiliza-se a taxa de 
depuração, que indica quanto de soluto passou pelo rim 
em determinado período de tempo. 
Bexiga e Vias urinárias 
 A distensão do tecido e acomodação do órgão 
as mudanças no volume de urina ocorrem pela 
variação na forma das células de globosas ou 
poliédricas para pavimentosas. 
 Superfície apical das células: aumentam a 
superfície luminal do órgão. 
 Tecido praticamente impermeável e resistente a 
osmolaridade da urina graças a concentração 
de esfingolipídios e proteínas uroplaquinas, além 
das junções de oclusão. 
 Subjacente ao epitélio: lamina própria de tecido 
conjuntivo que varia do frouxo ao denso, e não 
possui submucosa. 
 Túnica muscular: músculo liso, organizado em 
camada longitudinal interna e circular externa. 
No terço inferior dos ureteres e bexiga, uma 
camada longitudinal interna, uma circular média 
e outra longitudinal externa. 
 Peristaltismo: leva a urina para frente. 
 Ureter entra na bexiga obliquamente, resultando 
em válvula fisiológica, impedindo o refluxo da 
urina. A musculatura lisa da bexiga espessa-se no 
esfíncter interno, e quando relaxa ocorre micção. 
 Os ureteres correm no tecido adiposo 
retroperitoneal, com adventícia, e na região 
próxima ao peritônio, serosa. 
 A bexiga é envolvida pela adventícia. Na parte 
superior, serosa do peritônio parietal. 
Uretra masculina: 
 Prostática, membranosa, peniana. 
 Região prostática: epitélio de transição. 
 Uretra membranosa: epitélio 
pseudoestratificado colunar ou estratificado 
colunar. 
 Uretra peniana: epitélio pseudoestratificado 
colunar. 
 Próximo ao meato uretral: epitélio 
estratificado pavimentoso. 
 Desembocam na uretra: glândulas de Littré 
(tipo mucoso). 
 A uretra membranosa é circundada por um 
esfíncter de musculo liso e por outro de 
musculo estriado esquelético, que controlam 
a passagem da urina e do sêmen. 
Uretra Feminina 
 Conforme sua proximidade com a bexiga ou com 
o exterior, pode ser de transição, 
pseudoestratificado coluna, estratificado colunar, 
estratificado pavimentoso. 
 Possui glândula de Littré. 
 Musosa circundada por uma camada muscular, 
de músculo liso, sendo a subcamada interna 
longitudinal e a subcamada externa circular. 
 Porção média: esfíncter de musculo estriado 
esquelético. 
 Esfíncter externo: responsável pelo controle 
voluntario da micção.

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