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Gerenciamento e planejamento tributário

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1)O administrador de empresa que desconta o INSS do salário do empregado e deixa de recolhê-lo aos cofres públicos está sujeito à punição, especificamente, por crime de:
Alternativas:
· Fraude fiscal.
· Sonegação fiscal.
· Apropriação indébita.checkCORRETO
· Conluio fiscal.
· Crime contra a ordem tributária.
Resolução comentada:
Conforme o art. 2º, II da Lei nº 8.137/1990 e art. 168-A do Código Penal brasileiro, configura-se crime de apropriação indébita.
Código da questão: 36639
2)O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo.
Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação:
Alternativas:
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte.
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação.
· O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação.
· O lançamento por declaração e o lançamento por homologação.checkCORRETO
· O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração.
Resolução comentada:
Além do lançamento de ofício, previsto no art. 149 do Código Tributário Nacional, o mesmo prevê, nos arts. 147 e 150 o lançamento por declaração (ou misto) e o lançamento por homologação.
Código da questão: 36693
3)Em relação aos objetivos do planejamento tributário, considere as seguintes afirmativas:
I – O planejamento tributário visa reduzir ou eliminar a carga tributária da organização;
II – Adiar o pagamento de um imposto, quando permitido pela legislação adequando-se ao fluxo de caixa da empresa, também deve ser considerado por um planejamento tributário;
III – Aprimorar os processos e funções na área fiscal-tributária, padronizando ou sistematizando procedimentos, não é objetivo do planejamento tributário, pois não modifica a carga tributária em si, isto é, não reduz os impostos a pagar.
Marque a alternativa que indica as afirmativas corretas:
Alternativas:
· I, II e III.
· II e III.
· I e III.
· I e II.checkCORRETO
· I, somente.
Resolução comentada:
A afirmativa III está incorreta, pois a complexidade do sistema tributário brasileiro, além da burocracia relacionada à apuração e declaração dos impostos, também representa um gasto significativo nas empresas e o planejamento tributário pode atuar também para racionalizar esses processos burocráticos. Lembre-se que o Brasil é o país no mundo onde mais se gasta horas para lidar com os impostos (apurar, declarar, pagar, etc.), representando quase o dobro de tempo do segundo colocado no ranking do Banco Mundial no relatório Doing Business.
Código da questão: 36626
4)“Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil.
Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg:
Alternativas:
· Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados.
· Margem de lucratividade da empresa.checkCORRETO
· Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável.
· Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real.
· Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real.
Resolução comentada:
É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa.
Código da questão: 36645
5)Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação.
No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa.
Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso.
Alternativas:
· A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência.
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora.
· A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência.
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora.
· A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência.checkCORRETO
Resolução comentada:
De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente.
Código da questão: 36702
6)“A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em recurso repetitivo, que o prazo de prescrição para cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ser contado a partir da notificação do contribuinte, com a entrega do aviso de vencimento - realizada tradicionalmente no início de cada ano. O entendimento, na prática, delimita o prazo a cinco anos.
(...) a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano (fato gerador do IPVA) dá origem ao débito tributário”.
Disponível em: . Acesso em: 22 out. 2017 (adaptado).
O IPVA é um imposto cobrado por meio de lançamento de ofício, que cabe à Administração Tributária realizar. Se esta deixar de realizar o lançamento de ofício:
Alternativas:
· o contribuinte deve fazer o lançamento por homologação, e caberá à fiscalização posteriormente verificar se a apuração foi feita corretamente;
· o contribuinte não é obrigado ao pagamento do imposto, ainda que o fato gerador tenha se materializado;checkCORRETO
· o contribuinte deve fazer o lançamento do imposto por meio de declaração, uma vez que o fato gerador tenha se materializado;
· não há data para marcar o início da contagem do prazo de decadência do imposto;
· o contribuinte fica sujeito à fiscalização e cobrança do imposto com acréscimo de multa de ofício.
Resolução comentada:
Para o contribuinte ser devedor do imposto, não basta que tenha sido realizado o fato gerador (no caso, a propriedade de veículo em 1º de janeiro de cada ano). É necessário que o débito tributário seja constituído por meio de lançamento.
Código da questão: 36690
7)“As técnicas de redução de custos e de maximização de lucros são inerentes ao mercado competitivo. Com esse propósito, em outra área que afeta o setor empresarial, desenvolveram-se conceitos e práticas de planejamento tributário. Por meio da elisão fiscal, são adotadas estratégias de planejamento das obrigações tributárias.
A técnica distingue-se da mera evasão fiscal, em que há o enquadramento no crime de sonegação. Assim, por meio da elisão, o contribuinte, sem que haja fraudes ou simulações, alivia a carga tributária, normalmente agindo em ‘brechas’ da legislação.”
Disponível em: < www.valor.com.br/legislacao/4891322/blindagem-trabalhista-nao-gera-empregos>. Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado).
O planejamento tributário lícito não só pode ser realizado por meioda utilização de brechas e lacunas na legislação em benefício próprio do contribuinte, mas também:
Alternativas:
· Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que realizada antes do fato gerador do tributo.
· Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que autorizada por lei específica.
· Por meio da inclusão de cláusulas antielisivas nos instrumentos jurídicos firmados nas transações negociais.
· Por meio da utilização de formas de dissimulação do fato gerador verdadeiro, a fim de se pagar menos impostos.
· Por meio da utilização de formas de redução tributária concedidas pela própria legislação, como no caso dos incentivos fiscais previstos em lei.checkCORRETO
Resolução comentada:
A utilização de brechas ou lacunas da legislação é um dos dois tipos de elisão fiscal admitida pela legislação, além da utilização de formas de redução de tributos previstas na própria lei, das quais os incentivos fiscais são um dos exemplos.
Código da questão: 36629
8)Uma empresa possuía em determinado período de apuração um estoque inicial de 10 unidades de mercadoria. Ao longo desse período de apuração, adquiriu 20 unidades de mercadoria e declarou ter vendido outras 15 unidades.
No final desse mesmo período de apuração, declarou um estoque de 10 unidades de mercadoria. Uma vez intimada pela fiscalização, a empresa não conseguiu justificar a diferença de estoque.
No tocante à presunção de omissão de receitas, essa empresa foi autuada pela fiscalização por diferença no quantitativo de estoque porque:
Alternativas:
· no final do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
· no final do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado.checkCORRETO
· durante o período de apuração deveria ter adquirido mais mercadorias;
· no início do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado;
· no início do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado;
Resolução comentada:
Se a empresa tinha estoque inicial de 10 unidades e adquiriu mais 20 unidades, havia um estoque disponível para venda de 30 unidades. Tendo vendido 15 unidades, o estoque final deveria apontar a existência de 15 unidades restantes, porém, apresentou-se somente 10 unidades. Não havendo justificativa para a diferença, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas quanto a 5 unidades que não foram declaradas como estoque final nem como vendas.
Código da questão: 36686
9)Sobre elisão e evasão fiscal, considere as seguintes afirmativas:
I – Elisão fiscal é realizada antes do fato gerador do imposto, com observância dos parâmetros legais dispostos na legislação.
II – Elisão fiscal pode ser de dois tipos, o decorrente de previsão da própria lei e o decorrente de utilização de brechas ou lacunas legais.
III – Evasão fiscal é o planejamento tributário considerado ilícito. Assim, quando o planejamento tributário for realizado antes do fato gerador do imposto, será considerado elisão fiscal, independentemente dos meios utilizados pelo contribuinte.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e II.checkCORRETO
· I, II e III.
· I e III.
· II e III.
· I, somente.
Resolução comentada:
Não é qualquer planejamento tributário realizado antes do fato gerador do imposto que pode ser considerado como elisão fiscal lícita. Se o contribuinte se utiliza de artifícios e simulações antes de ocorrer o fato gerador do imposto, justamente para afastar a incidência de imposto, está incorrendo em fraude, tipo de evasão fiscal.
Código da questão: 36634
10)A manutenção de obrigações já pagas como saldo devedor na contabilidade configura um passivo fictício.
Sobre passivo fictício, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas, pois:
Alternativas:
· se a obrigação já foi paga, mas o pagamento não foi contabilizado, se deduz que a origem dos recursos utilizados no pagamento também não pôde ser contabilizada porque se deixou de emitir a nota fiscal que era exigida;checkCORRETO
· se o passivo é inexistente, deve ter havido diferença no levantamento quantitativo dos estoques;
· a contrapartida do passivo fictício foi uma despesa também fictícia, que não poderia ter sido deduzida para fins de apuração do lucro real;
· o saldo devedor passivo não pode superar o saldo do ativo na contabilidade;
· significa que a empresa não tinha recursos em caixa suficientes para quitar a obrigação.
Resolução comentada:
Quando se tem um passivo fictício na contabilidade, a fiscalização presume que houve omissão de receitas porque o recurso financeiro existiu para liquidar o saldo devedor do passivo, mas não se contabilizou o pagamento porque a origem dos recursos também não pôde ser contabilizada por falta de emissão de nota fiscal (omissão de receitas). Caso se contabilizasse o pagamento, o saldo de caixa ficaria credor, situação que também implica na presunção de omissão de receitas.
Código da questão: 36687

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