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1
07
Aula 
4B
Português
Termos do nome II – 
Predicativo do objeto / 
Complemento nominal
Recorde as marcas do predicativo do sujeito:
1. função sintática própria de termo ligado ao sujeito;
2. separado do sujeito por meio de verbo ou sinal da pontuação:
 • Estamos cansados a esta altura
predicativo do sujeito (“nós” – oculto)
 Lembre-se de que do ponto de vista semântico o predicativo indica uma qualidade passageira, circunstancial:
 • Você parece esperançoso neste momento. 
predicativo do sujeito
Se um substantivo funciona como sujeito e apresenta predicativo – qualidade circunstancial, atribuída – é natural 
imaginar que um substantivo sendo objeto também possa apresentar um predicativo. Este é o primeiro ponto a ser 
estudado nesta aula.
Predicativo do objeto
Observe a frase a seguir:
Em momentos difíceis, a vida faz próximos os amigos distantes.
Numa análise mais imediata dos termos ligados ao verbo, teremos:
a) Em momentos difíceis = adjunto adverbial de tempo
b) a vida = sujeito
c) os amigos distantes = objeto direto
Para os termos ligados a nomes, podemos fazer ainda a seguinte classificação:
a) difíceis = adjunto adnominal de “momentos”, núcleo do adjunto adverbial
b) os / distantes = adjunto adnominal de “amigos”, núcleo do objeto direto
Uma dificuldade adicional, entretanto, aparece nesta frase: como classificar o adjetivo “próximos”? Sendo um 
adjetivo, ele está ligado a um nome – no caso, “os amigos distantes”. 
O leitor mais apressado poderia classificar “próximos” como adjunto adnominal, pois ele se encontra “colado” com 
o objeto. Ocorre, no entanto, que se trata de uma qualidade adquirida, atribuída. Como proceder à análise desse 
adjetivo, então? 
Em momentos difíceis, a vida faz próximos os amigos distantes.
qualidade nova qualidade velha
2 Semiextensivo
Na análise sintático-semântica da frase até aqui, vimos que “distantes” era uma marca daqueles amigos – portanto, 
corresponde a um adjunto adnominal do objeto.
 Já o termo “próximos” se refere a uma qualidade que passou a fazer parte do nome “amigos” por causa das con-
tingências da vida, certo?
Como podemos entender a frase nesse sentido? É a interferência verbal da forma “faz” a responsável por agregar 
o qualificador “próximos” ao nome que anteriormente não dispunha dessa marca. Sendo assim, este adjetivo em 
questão funciona como um predicativo do objeto.
Probleminha:
Você deve ter percebido que seria bem possível confundirmos o predicativo do objeto como sendo um adjunto 
adnominal, não? 
Isso poderia ocorrer porque realmente há aqui um complicador: se o predicativo do sujeito sempre aparece se-
parado do seu nome por meio de forma verbal ou pontuação, isso não acontece com o predicativo do objeto, que 
comumente aparece colado ao objeto, tal qual um adjunto adnominal.
Calma!
Sintaticamente, dizemos que o adjunto faz parte do sintagma (conjunto de palavras) representado pelo objeto, 
sendo que o predicativo não pertence a esse sintagma. Seria algo como dizer que o predicativo está “fora” do objeto, 
enquanto o adjunto está “dentro”.
Há uma maneira prática de se observar o comportamento do adjetivo com relação ao objeto. 
Tomando a frase analisada logo acima, tentemos aplicar a prova:
Em momentos difíceis, a vida faz próximos os amigos distantes.
 
adjunto adverbial sujeito
VTD
predicativo 
do objeto
objeto direto 
Substituindo o objeto direto da frase por um pronome oblíquo correspondente, teríamos:
Em momentos difíceis, a vida OS faz próximos .
OU
Em momentos difíceis, a vida fá-LOS próximos .
Em que
O, LOS = o núcleo do objeto (amigos), englobando também seu adjunto adnominal (distantes). Isso se comprova 
pelo fato de que os dois termos são substituídos pelo pronome correspondente. 
Por sua vez, o adjetivo “próximos”, por ser predicativo e não estar ‘colado’ ao objeto, permanece visível na frase.
A essa manobra chamamos “prova do pronome”. O predicativo resiste em não ser transformado em uma forma 
pronominal, sendo que o adjetivo estará incluído no pronome da nova frase. Testando mais uma vez:
Investiguei um caso assustador. 
Investiguei- o 
(“assustador” é um adjunto adnominal)
Considero aquele caso realmente assustador .
Considero-o realmente assustador
(Aparecendo novamente na frase transformada, o adjetivo “assustador” é um predicativo do objeto.)
Frases de julgamento e opinião
od
od
Você torna complicada uma situação simples.
O técnico julgou inapto o jogador contratado.
predicativo do objeto objeto direto
predicativo do objeto objeto direto
Os predicativos do objeto costumam aparecer em frases que 
contenham verbos que expressem opinião como, por exemplo, 
“considerar”, “achar”, “pensar” e outros semelhantes.
Orações construídas com esse tipo de verbo na voz ativa 
costumam atribuir ao objeto uma qualidade não pressuposta 
por ele (qualidade “nova”), que funciona sintaticamente como o 
predicativo do objeto.
Aula 07
3Português 4B
Forma do predicativo do objeto
Assim como o predicativo do sujeito, o predicativo 
do objeto pode vir expresso tanto por um adjetivo (caso 
dos exemplos anteriores) quanto por um substantivo ou 
qualquer outra palavra que esteja substantivada. Confira:
Acho você uma bela mulher
objeto direto predicativo do objeto
Nesse exemplo, o predicativo é expresso por um 
termo cujo núcleo é o substantivo “mulher”.
Também ocorrem situações em que o predicativo 
do objeto aparece na forma de uma locução adjetiva, 
introduzido por preposição.
Todos o chamavam de pobre coitado.
objeto direto predicativo do objeto
Complemento nominal
Um primeiro passo para se apreenderem as caracterís-
ticas de um termo que assume a função sintática de com-
plemento nominal é guardar a seguinte informação: todo 
complemento nominal apresenta preposição obrigatória.
Por isso mesmo é que muitos leitores menos atentos 
pensam no objeto indireto quando, na verdade, estão 
diante de um complemento.
Veja o problema:
Muitos têm necessidade de elogios.
sujeito VTD objeto direto ?
Se na análise sintática do termo você pensou “objeto 
indireto”, é porque ainda está muito preso a macetes e 
decorebas.
Lembre-se: o estudo de sintaxe exige que se enten-
dam as relações de combinação entre as palavras. 
Assim, seria impossível que o termo destacado 
anteriormente funcionasse como objeto indireto, classi-
ficação que seria tomada por muitos estudantes.
É certo que o objeto indireto aparece com preposição 
obrigatória, sim, porém, ele nunca entra em coesão com 
um nome – como é o caso acima. Objeto indireto sempre 
se relaciona a um verbo; essa, sim, condição primeira para 
que um termo possa funcionar como objeto indireto.
Na frase de abertura, o termo destacado está ligado 
a “necessidade”, que é um nome, o que elimina a possi-
bilidade de uma classificação como objeto.
Este é um exemplo claro de um termo que parece 
objeto indireto, mas funciona, na verdade, como com-
plemento nominal.
Complemento nominal X 
adjunto adnominal
É bastante comum que haja dificuldade na identifi-
cação das duas funções sintáticas mencionadas acima. 
Apesar de ter ficado claro que um termo prepo-
sicionado ligado a um nome nunca pode ser objeto 
indireto ou adjunto adverbial, isso não significa que 
todo termo com preposição que se ligue a um nome 
seja um complemento nominal. 
Calma!
Você já deve estar lamentando mais uma com-
plicação, mas, novamente, a percepção exata das 
relações e uma dose de leitura competente resolvem 
o problema.
Na aula passada, você viu que os adjuntos adnomi-
nais “gravitam” em torno de um núcleo nominal. Assim, 
observe a classificação na frase a seguir.
A famosa BANDA irlandesa VISITOU o país tropical .
Adj. 
Adn.
Adj. 
Adn.
Núcleo VTDAdj. 
Adn.
Núcleo
Adj. 
Adn.
Adj. 
Adn.
sujeito objeto direto
Aqui, naturalmente o termo “irlandesa” poderia ter 
sido escrito sob outra forma, usando-se uma estrutura 
conhecida como locução adjetiva.
A famosa banda irlandesa (= da Irlanda)
Isso não alteraem nada a classificação da nova 
expressão em relação ao seu equivalente. Assim, “da 
Irlanda”, que é um termo ligado ao núcleo nominal 
“banda” e equivale a “irlandesa”, funciona como adjun-
to adnominal.
Atenção!
1) O adjunto adnominal se liga também a um nome 
concreto;
2) O complemento nominal se relaciona a um subs-
tantivo abstrato.
Assim, explica-se por que “de elogios” é comple-
mento nominal do abstrato “necessidade” na frase que 
abre este tópico da aula.
Ainda que pareça tudo resolvido até aqui, só falta 
mais um item... o fundamental.
Antes que você possa comemorar que finalmente 
entendeu a diferença entre adjunto adnominal e 
complemento nominal, há outro senão, que se resolve, 
também, com atenção e capacidade de leitura.
4 Semiextensivo
Que os substantivos concretos “peçam” um adjunto que lhes especifique o sentido, isso é pacífico. Que os substan-
tivos abstratos exijam sempre um complemento nominal... bem, nem sempre é assim.
Calma!
Por que é comum confundirmos o objeto indireto e o complemento nominal?
 Porque eles são idênticos quanto à forma (têm preposição) e quanto à semântica (sempre indicam o paciente da 
ação), diferenciando-se nas relações que estabelecem na frase. Assim, poderíamos dizer que a única diferença que 
existe entre termos assim classificados é a de relação: objetos indiretos ligam-se a verbos; complementos nominais 
se ligam a nomes. Quanto ao sentido, ambos indicam aqueles que “sofrem” uma ação.
Citando novamente o exemplo da frase de abertura, o substantivo “necessidade” é um abstrato, cuja noção recai 
sobre “de elogios”; em outras palavras, “de elogios” é o alvo, o paciente da “necessidade”. Como “necessidade” é um 
nome, o termo preposicionado que o segue é um complemento nominal.
Veja, com muita atenção, porém, o exemplo abaixo:
A divulgação do MEC deixou muitos jovens felizes.
núcleo do 
sujeito
adjunto 
adnominal 
objeto direto predicativo 
do objeto
O termo destacado aqui, apesar de parecer um complemento nominal, pois é preposicionado e está ligado a um 
nome abstrato, funciona como adjunto adnominal. 
No contexto, “MEC” não é um termo paciente, ele não foi divulgado, 
mas divulgou, ou seja, “MEC” é o agente da ação expressa pelo nome 
abstrato “divulgação”.
Assim, compare:
A divulgação dos resultados deixou muitos jovens felizes.
núcleo do sujeito / complemento nominal objeto direto predicativo do objeto
Neste caso, “os resultados” foram o alvo da ação expressa pelo nome 
“divulgação”; eles – os resultados – foram divulgados, sendo o paciente, 
daí funcionarem como complemento nominal.
Enfim, podemos comparar as marcas do adjunto adnominal e do 
complemento nominal no quadro que segue: 
 Adjunto adnominal preposicionado Complemento nominal
 • ligado a nome concreto –
 • ligado a nome abstrato • ligado a nome abstrato, adjetivo ou advérbio
 • indica o agente da ação expressa pelo nome abstrato • indica o paciente da ação expressa pelo nome abstrato
 • A explicação DO PROFESSOR foi clara. (Professor explicou) • A explicação DO EXERCÍCIO foi clara.
(Exercício foi explicado)
Testes
Assimilação
Instrução: Texto para a questão 07.01.
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, 
o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. (...) O hábito 
suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
REZENDE, Otto Lara, Folha de S. Paulo, São Paulo, 23.02.92
D
.A
 P
re
ss
/C
B
/M
o
n
iq
u
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R
en
n
e
Aula 07
5Português 4B
07.01. (UNAERP – SP) – “Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos”. 
A segunda frase, em relação à primeira, é:
a) uma gradação imprópria.
b) uma oração reduzida. 
c) um aposto. 
d) um adjunto adverbial.
e) um predicativo.
07.02. Identifique o termo em destaque como
(A) adjunto adnominal
(B) objeto indireto 
(C) agente da passiva
a) Numa manhã, Circe ofereceu flores A ULISSES. ( )
b) O templo DE ATENA ficava no Olimpo. ( )
c) Ulisses era amado POR PENELÓPE. ( )
d) Os povos levavam PARA A DEUSA, oferendas. ( )
e) Os marinheiros foram tomados PELA GANÂNCIA. ( )
07.03. Identifique o termo em maiúsculo: complemento nominal, objeto indireto 
e adjunto adnominal.
a) Alexandre necessitava DE CUIDADOS.
b) As noites DO MAR eram perigosas. 
c) Ele crê EM MILAGRES. 
d) A crença EM MILAGRES favorece a igreja. 
e) Ele sempre discorda DOS AMIGOS. 
07.04. Identifique o termo ENTRE ASPAS como
(1) complemento nominal
(2) objeto indireto
(3) adjunto adnominal 
( ) Seus pais conservam o orgulho “por você”, acredite.
( ) Todos precisamos “de apoio” nesta hora. 
( ) A superproteção faz mal “aos filhos”. 
( ) Os filhos “dos seus filhos” sofrerão mais.
( ) Eles necessitarão “de liberdade”. 
07.05. (UFAC) – Identifique as funções sintáticas introduzidas pelas preposições, 
relacionando a 2ª. coluna à 1ª. e marcando, em seguida, a opção correta. 
( S ) depender de alguém ( ) complemento nominal
( E ) agir com prudência ( ) aposto
( L ) homem de coragem ( ) adjunto adnominal
( V ) necessidade de carinho ( ) objeto indireto
( A ) a cidade de Rio Branco ( ) adjunto adverbial
a) VALES b) VELAS c) VALSE d) SALVE e) LEVAS
Aperfeiçoamento
Instrução: Texto para a questão 07.06.
Locadora de vídeo 
em casa
por Fabíola Perez
Com o avanço da internet, 
já é possível contar com um 
acervo de milhares de filmes 
sem sair do sofá. Saiba como 
usar o serviço e as novidades 
prestes a chegar ao mercado 
brasileiro.
Ao contrário do que mui-
ta gente previu, as locadoras 
de vídeo não desapareceram 
com o avanço da internet e 
da pirataria. Elas apenas mu-
daram de lugar: estão agora 
nas casas dos consumidores. 
Em 2012, a quantidade de 
filmes reproduzidos via strea-
ming (sistema que permite a 
transmissão do conteúdo em 
tempo real) cresceu de forma 
espantosa no Brasil, passando 
de 1,4 milhão para 3,4 mi-
lhões. “As empresas que não 
migrarem para essa tecnologia 
ficarão ultrapassadas”, afirma 
Flávio Velardo, sócio-diretor 
da Enterplay, primeira com-
panhia brasileira a disponibi-
lizar filmes em streaming com 
tecnologia nacional. Velardo, 
porém, aponta dois entraves 
para um crescimento ainda 
maior: o acesso limitado à 
banda larga e ao conteúdo. O 
problema da banda larga vem 
sendo discutido pelo governo 
e a ampliação do conteúdo 
depende de investimentos das 
empresas. [...]
Revista ISTOÉ, 13 fev/2013 – ANO 37 – Nº. 
2256
6 Semiextensivo
07.06. (UFAL) – Nos períodos: “[...] as locadoras de vídeo não 
desapareceram [...]” / “[...] e a ampliação do conteúdo depende 
de investimentos [das empresas] [...]”, os termos destacados 
exercem, respectivamente, as seguintes funções sintáticas:
a) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto 
indireto / adjunto adnominal
b) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto 
indireto / complemento nominal
c) complemento nominal / complemento nominal / objeto 
indireto / adjunto adnominal
d) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto 
direto / adjunto adnominal
e) adjunto adverbial / complemento nominal / objeto direto 
/ adjunto adnominal
07.07. A crítica DO ARTICULISTA AO CANDIDATO foi 
CONTUNDENTE.
Na oração acima, os termos DO ARTICULISTA, AO CAN-
DIDATO e CONTUNDENTE exercem, respectivamente, a 
função sintática de:
a) adjunto adnominal, complemento nominal e predicativo 
do sujeito;
b) adjunto adnominal, adjunto adnominal e predicativo 
do sujeito;
c) complemento nominal, adjunto adnominal e objeto 
direto;
d) objeto indireto, objeto indireto e objeto direto;
e) adjunto adverbial, objeto indireto e predicativo do sujeito.
07.08. Classifique o termo em destaque como adjunto 
adnominal ou complemento nominal
a) A mercearia DO SEU JOÃO foi fechada pelos fiscais 
b) Nos dias de eleição é proibida a venda de BEBIDAS AL-
COÓLICAS.
c) Caiu a produção DE LEITE.
d) A produção DO OPERÁRIOaumentou este mês.
e) O encontro DOS AMIGOS foi emocionante.
f ) A preocupação COM A JUSTIÇA deve ser um dever de 
todos. 
07.09. Assinale a alternativa que classifique correta e res-
pectivamente os termos em maiúsculo das orações a seguir:
1. “Não me refiro ÀS TORTURADAS MÃES DE FAMÍLIA”.
2. “Ai do guarda que vier com essa história de multa, SÍMBO-
LO DO ODIOSO REINADO MASCULINO! ”.
3. “... a não oferecer lugar para as mulheres nos ônibus, para 
não humilhá-LAS...”
4. “Falo de um estilo oriundo DAS BATALHAS FEMINISTAS ”. 
a) objeto direto; aposto; objeto indireto; objeto indireto; 
b) objeto indireto; vocativo; objeto direto; complemento 
nominal; 
c) objeto indireto; aposto; objeto direto; adjunto adnominal; 
d) adjunto adverbial; vocativo; objeto indireto; adjunto 
adnominal; 
e) objeto indireto; aposto; objeto direto; complemento 
nominal. 
07.10. Conheci um professor de verdade que falava da 
verdade de verdade. 
a) 1 e 2 possuem função adjetiva; 3 possui função adverbial.
b) 1 e 3 possuem função adjetiva; 2 possui função adverbial.
c) 1 possui função adverbial; 2 possui função adjetiva.
d) 1 possui função adjetiva; 3 possui função adverbial; 
e) 2 possui função adjetiva; 3 possui função adverbial.
07.11. Na frase “Cunha rechaça acusação sobre propina na 
Câmara” há uma ambiguidade. Assinale, dentre as alterna-
tivas a seguir, aquela que também apresenta duplo sentido.
a) Fazendeiros sacrificam rebanho para conter febre aftosa.
b) Por apenas 30 reais você se livra de inutilidades
c) As execuções foram denunciadas à ONU.
d) Assessor garante presença de Ivete.
e) Visita de ex-candidato a presidente causa polêmica.
07.12. Sobre o trecho a seguir, assinale a alternativa in-
correta.
O leitor paga para receber jornalismo de eco-
nomia e recebe economia de jornalismo.
Jânio de Freitas
a) de economia e de jornalismo não têm a mesma função 
sintática.
b) os dois trechos sublinhados desempenham a função de 
objeto indireto.
c) jornalismo e economia são, respectivamente, os núcleos 
das expressões destacadas.
d) o efeito irônico e crítico da frase decorre do trocadilho 
que o jornalista realiza, invertendo a posição dos núcleos 
e dos termos preposicionados nos dois casos.
e) o sujeito de recebe, quanto ao significado, é o mesmo 
que o de paga.
1
2 3
Aula 07
7Português 4B
Aprofundamento
07.13. Leia o enunciado a seguir e assinale a alternativa 
correta.
De novo Corinthians e Santos em uma final; 
de novo, só o Itaquerão.
a) de novo assume valor adverbial nas duas ocorrências.
b) na primeira ocorrência, de novo tem valor adverbial; na 
segunda, valor adjetivo.
c) as ocorrências da expressão de novo não permitem dizer 
que há juízo de valor negativo sobre o ocorrido.
d) de novo assume valor adjetivo nas duas ocorrências.
e) o efeito de expressão obtido com a repetição do segmen-
to de novo é um sinal inequívoco de que o enunciador 
tem opinião favorável ao ocorrido.
07.14. Se você fosse um cioso revisor de uma publicação 
qualquer e se deparasse com a seguinte manchete
JUDICIÁRIO JULGA POLÍTICO INOCENTE
O que você faria?
a) aprovaria a manchete, porque ela está bem construída, 
com clareza e objetividade na veiculação da informação.
b) alteraria a manchete, pois o termo “inocente” pode ser 
adjunto adnominal (o político foi considerado inocente 
pela Justiça) ou predicativo do objeto (o jornal parte do 
pressuposto de que o político é inocente).
c) vetaria o texto, já que os dois sentidos veiculados são 
incoerentes.
d) alteraria o texto, pois “inocente”, termo ambíguo, pode 
ser adjunto adnominal (o jornal parte do pressuposto de 
que o político é inocente) ou predicativo do objeto (o 
político foi considerado inocente pela Justiça).
e) aprovaria o texto, pois independentemente da manchete, 
a inocência pode ser provada na Justiça.
07.15. 
Filhos adolescentes quase sempre consideram seus 
pais velhos
A expressão “velhos”, na frase acima, desempenha função 
sintática de predicativo do objeto. Indique a alternativa em 
que também ocorre essa mesma função sintática.
a) Os pais quase sempre são considerados velhos pelos 
filhos adolescentes.
b) Filhos adolescentes quase sempre acham velhos os 
seus pais.
c) Os pais velhos quase sempre são considerados por filhos 
adolescentes.
d) Filhos adolescentes quase sempre consideram que os 
pais são velhos.
e) Quase sempre, filhos adolescentes acham seus velhos 
pais.
07.16. 
[...]
Que, vindo o Castelhano devastando
As terras sem defesa, esteve perto
De destruir-se o Reino totalmente,
Que um fraco rei faz fraca a forte gente.
(extraído de Os Lusíadas – Luís Vaz de Camões) 
Sobre o comportamento sintático e semântico dos adjetivos 
que figuram nessa frase, é correto que:
a) todos têm um mesmo papel semântico.
b) todos têm um mesmo papel sintático.
c) há um adjetivo que indica qualidade circunstancial.
d) o segundo adjetivo da série desempenha papel de 
adjunto.
e) o último adjetivo da série indica, semanticamente, qua-
lidade circunstancial.
Instrução: Leia o texto abaixo, um conhecido soneto de 
Camões, e responda às questões 07.17 e 07.18.
Aquela triste e leda * madrugada, 
Cheia toda de mágoa e de piedade, 
Enquanto houver no mundo saudade 
Quero que seja sempre celebrada. 
Ela só, quando amena e marchetada ** 
Saía, dando ao mundo claridade, 
Viu apartar-se de uma outra vontade, 
Que nunca poderá ver-se apartada. *** 
Ela só viu as lágrimas em fio, 
Que, duns e doutros olhos derivadas, 
Se acrescentaram em grande e largo rio. 
Ela viu as palavras magoadas 
Que puderam tornar o fogo frio, 
E dar descanso às almas condenadas.
* Alegre
** Esmaltada, enfeitada
***Separada
07.17. Assinale a alternativa em que o adjetivo é um predi-
cativo, não funcionando como adjunto adnominal.
a) Triste
d) Magoadas
b) Leda
e) Condenadas
c) Celebrada 
8 Semiextensivo
07.18. No trecho
Ela só viu as lágrimas em fio, 
Que, duns e doutros olhos derivadas, 
Se acrescentaram em grande e largo rio. 
Ela viu as palavras magoadas 
Que puderam tornar o fogo frio, 
E dar descanso às almas condenadas.
Leia os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
( ) Grande e largo são qualidades próprias do rio, fun-
cionando sintaticamente como adjuntos adnominais.
( ) Magoadas assumem papel sintático de predicativo, 
indicando qualidade circunstancial de “palavras”.
( ) Em alguma coisa fogo frio foi transformado.
( ) Frio é uma qualidade própria de fogo, funcionando 
sintaticamente como adjunto adnominal.
a) V – F – F – V
c) F – F – V – F
e) V – F – F – F
b) F – V – F – V
d) V – F – V – V
Discursivos
07.19. Leia a frase abaixo e faça o que se pede.
Este momento é visto como fundamental.
a) Transponha a frase acima para a voz ativa.
b) Classifique o termo fundamental nas frases em voz passiva e na voz ativa.
c) Classifique o termo este momento nas frases em voz passiva e na voz ativa.
07.20. Dada a frase
A comitiva deixou a cidade triste.
a) Aponte os três sentidos possíveis na leitura dessa frase, sem contexto específico. 
b) Indique, para cada leitura feita, qual seria a função sintática do adjetivo triste.
Aula 07
9Português 4B
Gabarito
07.01. c
07.02. a) B
b) A
c) C
d) B
e) C
07.03. a) objeto indireto
b) adjunto adnominal
c) objeto indireto
d) complemento nominal
e) objeto indireto
07.04. (1) – (2) – (2) – (3) – (2)
07.05. c 
07.06. a 
07.07. a 
07.08. a) AA
b) CN
c) CN
d) AA
e) AA
f ) CN 
07.09. e 
07.10. d 
07.11. e
07.12. b
07.13. b
07.14. d
07.15. b
07.16. c
07.17. c
07.18. e
07.19. a) Veem este momento como funda-
mental.
b) Voz passiva: “fundamental” é predica-
tivo do sujeito.
 Voz ativa: “fundamental” é predicativo 
do objeto.
c) Voz passiva: “este momento” é sujeito.
 Voz ativa: “este momento” é objeto 
direto.
07.20. a) A comitiva saiu triste da cidade OU a 
comitiva saiu de uma cidade que era 
naturalmente triste OU a comitiva, 
por algum motivo, tornou triste a ci-
dade.
 b) A comitiva saiu tristeda cidade = “tris-
te” é predicativo do sujeito “comitiva”.
 A comitiva saiu de uma cidade que 
era naturalmente triste = “triste” é ad-
junto adnominal de “cidade”.
 A comitiva, por algum motivo, tor-
nou triste a cidade. = “triste” é predi-
cativo do objeto “cidade”.
10 Semiextensivo
Período composto – 
oração subordinada substantiva
Português
4BAula 08
 Conceitos básicos
Vamos relembrar algumas ideias que já nos acompa-
nham desde o ensino fundamental.
• Frase: qualquer enunciado linguístico de sentido 
completo.
• Oração: enunciado estruturado com base em um 
verbo.
• Período: enunciado de sentido completo estru-
turado com base em um verbo.
• Período simples: enunciado marcado por ape-
nas uma forma verbal (oração absoluta).
• Período composto: enunciado marcado por 
mais de uma forma verbal.
 Período simples – Período 
composto
Entre os dois tipos, você reconhecerá uma correlação 
lógica e bem sistemática: as funções assumidas pelas 
orações no período composto serão aquelas que você já 
conhece do período simples.
Em outras palavras, veremos que uma oração pode 
assumir funções sintáticas de sujeito, objeto direto, 
objeto indireto, adjunto adnominal, etc., e isso tem 
evidente implicação de sentidos para aquilo que lemos 
e escrevemos.
Veja como há simetria entre as funções em diferentes 
períodos:
Período simples
Todo sábio reconhece sua ignorância. 
Agora veja como se daria uma análise de período 
composto em simetria com a frase acima.
Período composto
Todo sábio reconhece que é ignorante em algo. 
sujeito VTD objeto direto
Neste caso, vê-se que há dois verbos no período, o 
que significa que a análise se dará entre orações, não 
recaindo mais sobre palavras. Note, por exemplo, que 
o primeiro segmento [Todo sábio reconhece] continua 
com o mesmo verbo transitivo, mas o que merece aten-
ção é a oração destacada.
Observe que o segmento [que é ignorante em algo], 
que é uma oração, está justamente na exata posição 
em que figurava o objeto direto [sua ignorância] no 
período simples.
Isso equivale a dizer que, se a oração em questão 
ocupa o papel que era de um objeto direto, entende-se 
que ela, neste período composto, é quem agora assume 
o papel de objeto direto.
Oração I Oração II
Todo sábio reconhece que é ignorante em algo. 
Período Composto – Subordinação
Entendemos que há subordinação em um período 
composto quando verificamos que uma determinada 
oração assumiu papel sintático próprio de um termo 
simples, uma palavra.
Assim, quando falamos em oração subordinada 
substantiva, em termos práticos, entendemos que se tra-
ta de uma oração que está exatamente no lugar em que 
poderia ocorrer – se ali houvesse um período simples – 
um substantivo. Foi isso o que verificamos anteriormente, 
com os dois exemplos. Compare mais uma vez.
Todo sábio reconhece SUA IGNORÂNCIA.
 //
Todo sábio reconhece QUE É IGNORANTE EM ALGO.
objeto direto
O período composto por subordinação apresenta 
três modalidades de orações
 • as adjetivas
 • as substantivas
 • as adverbiais
VTD oração com papel de objeto direto
11
Aula 08
Português 4B
Cada um desses grupos terá características muito 
próprias, como conectores e sentidos específicos. Em 
comum entre as dezessete orações (!) subordinadas está 
o fato de que todas assumirão função sintática existente 
no período simples.
 Orações com função de 
substantivo
A oração subordinada substantiva, como o nome 
sugere, é a que exerce no período composto função 
própria de um substantivo. 
Você sabe: um substantivo qualquer assume várias 
funções sintáticas. O nome amor, por exemplo, pode fi-
gurar em uma frase como sujeito ou objeto direto – para 
ficarmos nos casos mais óbvios (respectivamente, por 
exemplo, “O amor muda as pessoas” e “Todos esperam 
um amor”).
Entendendo que as orações subordinadas subs-
tantivas espelham as funções sintáticas próprias de 
um substantivo, já podemos admitir, então, ser natural 
que comportem, por exemplo, as funções sintáticas de 
sujeito e objeto direto.
Treinando o olhar, mais uma vez: 
Certas pessoas não percebem a realidade.
Certas pessoas não percebem que vivem mimadas 
pelos outros.
No segundo enunciado, a função da oração é reco-
nhecida aplicando-se o mesmo método que aplicaría-
mos se o período fosse simples. A oração é o paciente do 
verbo perceber. Trata-se de um termo não introduzido 
por preposição (a palavra que não é uma preposição).
Por esses motivos, a oração aqui destacada é o objeto 
direto do período.
Como dissemos, a função de objeto direto pode 
ser exercida por um substantivo. Uma frase com a 
estrutura acima admitiria perfeitamente um objeto 
direto composto apenas de um substantivo (ainda que, 
naturalmente, com significado diverso):
Certas pessoas não percebem a verdade.
Reconhecendo a oração 
substantiva
A oração subordinada substantiva pode sempre ser 
substituída por um substantivo simples, sem que a frase 
como um todo perca sua estrutura básica. 
(o.d.)
Oração com valor substantivo 
Oração com função de objeto direto
substantivo / objeto direto
Para facilitar nosso trabalho, tomemos a substituição 
da oração substantiva por uma palavra neutra, que se 
encaixe bem nas mais variadas situações. Esta palavra 
será o pronome demonstrativo isso (ou isto)
Sempre que for possível substituir uma oração por 
esse(s) pronome(s), estamos diante de uma subordina-
da substantiva. Naturalmente, a substituição da oração 
pelo pronome vai alterar o seu significado original. 
Não importa. Se a frase continuar correta, se continuar 
fazendo sentido, então a substituição é válida.
Recuperando um período lido anteriormente, tería-
mos a seguinte transformação:
Todo sábio reconhece ISSO 
Lembrete
Se uma oração pode trocar de lugar com um 
pronome substantivo, é porque ela exerce função 
própria de substantivo. Essa ideia tem perfeita 
base teórica, não havendo por que relegá-la ao 
plano secundário dos “macetes”.
O conector da oração substantiva: 
a conjunção integrante
Conjunção, como você sabe, é um conector cuja 
função é relacionar orações. O QUE e o SE introdutores 
de orações substantivas são classificados morfologica-
mente como conjunção integrante.
Atente a isto: em contraste com a conjunção que, 
a conjunção se introduz no período uma ideia de 
dúvida:
Os alunos não sabiam que seriam aprovados 
naquele ano.
Os alunos não sabiam se seriam aprovados 
naquele ano.
Ambas as orações grifadas nos períodos acima se 
classificam como subordinadas substantivas. 
Ambas podem ser substituídas pelo pronome isso 
(“Os alunos não sabiam isso”). 
Ambas desempenham a função sintática de objeto 
direto da forma verbal “sabiam”. 
Está claro, porém, que elas dão ao período um dife-
rente direcionamento de sentido. O primeiro exemplo 
expressa que efetivamente os alunos desconhecem um 
fato, ao passo que o enunciador o conhece de antemão. 
Na segunda frase, tanto enunciador quanto alunos não 
têm certeza daquilo que se comunica.
(que é ignorante em algo)
12 Semiextensivo
Tipos de oração substantiva
Como tudo se baseia em coesão, e como vimos no 
período simples, aqui também será preciso atentar às 
ideias de relação. Existem orações substantivas relacio-
nadas a verbo e outras relacionadas a substantivo.
As orações substantivas ligadas a verbos podem 
exercer as funções sintáticas de (1) sujeito, (2) objeto di-
reto e (3) objeto indireto; as relacionadas a nome podem 
assumir funções sintáticas de (4) predicativo do sujeito, 
(5) complemento nominal e (6) aposto.
Orações substantivas relacionadas ao verbo:
1. subjetiva
2. objetiva direta
3. objetiva indireta
Subjetiva
Ela exerce a função de sujeito do verbo da oração 
principal. Como qualquer sujeito, jamais é introduzida 
por preposição. 
Observe o seguinte período:
Não é garantido que as coisas melhorem.
O enunciado apresenta duas orações, identificadas 
às formas verbais É GARANTIDO e MELHOREM.
Oração principal: Não é garantido. 
Oração subordinada: que as coisas melhorem.Trata-se de uma subordinada substantiva, pois ela 
pode ser substituída pelo pronome isso: Não é garan-
tido ISSO.
Não é garantido que as coisas melhorem.
Como vimos, ao substituir uma oração substantiva 
pelo pronome isso, a função sintática do pronome será 
a função da oração. O período Não é garantido isso está 
em ordem inversa. 
Em ordem direta, sua forma é Isso não é garantido. 
Podemos notar então que o pronome isso funciona 
como sujeito da forma verbal É GARANTIDO.
ISSO não é garantido.
Concluímos então que a oração substantiva original 
também exercia a função sintática de sujeito do verbo 
da oração principal:
 Não é garantido que as coisas melhorem.
oração principal Oração Subordinada Substantiva
sujeito
oração principal Oração Subordinada 
Substantiva Subjetiva
Objetiva direta
Trata-se do tipo mais comum e mais facilmente 
identificável de oração subordinada substantiva. 
Sua característica formal – mas não exclusiva – é não 
apresentar preposição antes da conjunção integrante 
que ou se. Como toda oração substantiva, ela pode ser 
substituída pelo pronome isso.
Entenda que ninguém é melhor que ninguém.
Entenda ISSO
Objetiva indireta
Como esta oração exercerá função sintática de ob-
jeto indireto, será necessária uma preposição antes da 
conjunção integrante, uma vez que a relação se dá com 
um verbo transitivo indireto.
Às vezes, a gente se esquece de que o mundo dá 
voltas.
OP VTI Oração Subordinada 
Substantiva Objetiva 
Indireta
Observe que a substituição desse tipo de oração 
pelo pronome isso deve preservar a preposição, sob 
pena de errarmos a sua classificação. Assim, a oração 
subordinada do período torna-se disso (= “de” + “isto”), 
mantendo-se a preposição de.
Às vezes, a gente se esquece disso.
Orações substantivas 
relacionadas a nome
As outras três orações substantivas ligam-se ao 
nome, isto é, estão relacionadas a um substantivo (caso 
mais comum) ou a um adjetivo. 
Do mesmo modo como você notou anteriormente, 
a classificação dessas orações obedecerá às caracte-
rísticas sintáticas das funções estudadas no período 
simples.
Orações substantivas relacionadas a um nome
4. completiva nominal
5. predicativa
6. apositiva
OP Oração Subordinada Substantiva 
Objetiva Direta
VTD OD
VTi OI
Aula 08
13Português 4B
Completiva nominal
A oração substantiva completiva nominal apresenta 
as mesmas características básicas do complemento 
nominal simples.
Trata-se de uma oração relacionada a nome, introdu-
zida por preposição e que representa semanticamente o 
paciente desse nome.
Tome cuidado para não confundi-la com a oração 
objetiva indireta, pois esta se relaciona a um verbo.
Existe a necessidade de que você fique calmo.
Existe a necessidade disso.
A oração destacada é substantiva. Ela pode ser subs-
tituída pelo pronome isso, mantendo-se a preposição 
de. – “Existe a necessidade disso.” 
Observe que se relaciona diretamente ao substanti-
vo necessidade, completando-lhe o sentido.
Por todos esses motivos, ela funciona como com-
plemento nominal e se classifica como subordinada 
substantiva completiva nominal.
Compare a propósito os dois enunciados seguintes:
Ninguém discordou de que você ficasse entre nós.
Não houve discordância de que você ficasse entre 
nós.
verbo Oração Subordinada Substantiva 
Objetiva Indireta
nome Oração Subordinada Substantiva 
Completiva Nominal
Predicativa
Como o nome indica, essa oração funcionará como 
predicativo do sujeito da oração principal. Observe que 
o verbo da oração principal, neste caso, será sempre um 
verbo de ligação.
Leia o exemplo abaixo e note as semelhanças e 
diferenças com o exemplo da oração subjetiva.
O bom é que tudo isso passará logo.
A oração principal do período é O bom é. Note que o 
termo O bom funciona como sujeito da forma verbal é. 
Esta é uma forma do verbo ser, verbo de ligação.
nome Oração Subordinada Substantiva 
Completiva Nominal
nome Complemento 
Nominal
Frases com verbo de ligação apresentam predicado 
nominal. A estrutura básica da frase é sempre a mesma: 
sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Atente ao fato, então, de que a oração subordinada 
que tudo isso passará logo funciona como predicativo 
do sujeito “O bom”.
O bom é que tudo isso passará logo.
O bom é ISSO
 Nesse tipo de oração, a substituição da oração 
substantiva pelo pronome isso pode parecer meio 
estranha, mas não haverá problema algum.
 A oração substantiva pode ser substituída por 
qualquer pronome demonstrativo. Os pronomes isto, 
este ou esta são equivalentes do ponto de vista grama-
tical. Se uma oração pode ser substituída por qualquer 
um deles, é porque se trata de uma subordinada 
substantiva.
Reparou como na oração subjetiva a estrutura é 
parecida, mas o verbo de ligação não aparece na posição 
típica que “prepara” a aparição do predicativo?
É bom que tudo isso passará logo. (oração subje-
tiva)
O bom é que tudo isso passará logo. (oração pre-
dicativa)
Apositiva
Marca formal característica: sempre com sinal de 
pontuação, normalmente após dois-pontos.
Cuidado, porém: não se trata da única oração com 
pontuação, muito menos a única oração após dois-
-pontos. 
O primeiro passo, portanto, não é olhar a pontuação, 
mas tentar perceber se a oração é ou não substantiva, 
pelo método da substituição pelos pronomes isto, este, 
esta.
Eles têm um desejo: que esse sofrimento acabe logo.
Eles têm um desejo: isso.
A oração destacada é substantiva e funciona como 
aposto do substantivo desejo. 
Eles têm um desejo: que esse sofrimento acabe logo.
OP Oração Subordinada Predicativa
Sujeito VL Predicativo
Substantivo Oração Subordinada Substantiva 
Apositiva
14 Semiextensivo
Testes
Assimilação
Instrução: texto para as questões 08.01 a 08.05.
d) “Nas famílias mais ricas, não se admite, por exemplo, uma 
criança com deficiência visual, sem um par de óculos.” 
(linhas 21, 22 e 23) ______________
e) “Por isso, se quiserem levar a sério a educação (...)” (linha 
27 e 28) _____________
08.02. Leia os segmentos a seguir, extraídos do texto.
I. “Um levantamento oficial, feito no final do ano passado, 
mostrou que uma imensa parcela” 
II. “concluiríamos que, por mais que se melhore a escola, 
batalhões de alunos dificilmente vão melhorar.”
III. Ou com qualquer sinal de anemia, já que o cansaço dela 
é tão visível (...)”
IV. “tão visível, que alguém já teria tomado providência.”
São conjunções integrantes os conectores assinalados em
a) I e II
c) III e IV
e) I e III
b) II e III
d) I e IV
08.03. Das passagens extraídas do texto, assinale a que 
apresenta uma proposição incorreta.
a) Em “Ignorância é doença”, a palavra destacada poderia 
ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “truculência”.
b) Em “foi mostrada a estatística, polêmica (...)”, a palavra 
destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sen-
tido, por “controversa”.
c) Em “se a divisão é essa mesmo (...)”, a palavra destacada 
poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por 
“realmente”.
d) Em, “mas a visão, no geral (...)”, a palavra destacada 
poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por 
“grosso modo”.
e) Em “Isso só não acontece hoje (...)”, a palavra se refere 
à necessidade de áreas distintas trabalharem conjunta-
mente nas escolas.
08.04. Leia os itens a seguir
I. Subentende-se, do texto, que o caso dos alunos da rede 
municipal de São Paulo pode ser considerado uma siné-
doque (metonímia) da situação brasileira na mesma área.
II. Infere-se do texto que o autor vê a inter-relação entre 
diferentes áreas de ação do poder público como fator 
relevante na melhora das condições dos estudantes.
III. A maioria dos estudantes da rede municipal de São Paulo 
apresenta casos básicos de doenças, além de distúrbios 
de ordem psicológica.
a) apenas I e II são corretos.
b) apenas I e III são corretos.
c) apenas II e III são corretos.
d) todos os itens estão corretos.
e) nenhum item é correto.
Ignorância é doença
Gilberto Dimenstein*
Recentemente numseminário realizado por 
economistas, foi mostrada a estatística, polêmi-
ca, de que apenas 20% do desempenho escolar 
do aluno depende da escola; o restante vem de 
sua base familiar e de sua vivência social. Não 
sei dizer se a divisão é essa mesmo, mas a visão, 
no geral, está correta. Prova disso é um fato des-
conhecido dos governantes brasileiros – e mos-
tra a relação entre ignorância e doença.
Um levantamento oficial, feito no final do 
ano passado, mostrou que uma imensa parcela 
dos estudantes da rede municipal de São Pau-
lo sofre de doenças básicas, com problemas de 
visão, audição, verminoses, anemias, infecções 
bucais e cáries. Se tivessem feito uma avaliação 
de distúrbios mentais – ansiedade, depressão, 
distúrbio de atenção – e do consumo de dro-
gas e álcool, concluiríamos que, por mais que 
se melhore a escola, batalhões de alunos dificil-
mente vão melhorar.
Nas famílias mais ricas, não se admite, por 
exemplo, uma criança com deficiência visual, 
sem um par de óculos. Ou com qualquer sinal 
de anemia, já que o cansaço dela é tão visível, 
tão visível, que alguém já teria tomado provi-
dência.
Por isso, se quiserem levar a sério a educa-
ção (e também o combate à violência, preve-
nindo a produção de marginais) os governan-
tes terão de fazer com que as áreas de saúde, 
educação e assistência social trabalhem juntas 
nas escolas. Isso só não acontece hoje porque 
nossos governantes também sofrem da doença 
da ignorância.
*In: Jornal Folha de S. Paulo, 29/08/2006.
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08.01. (UFOP – MG) – Observe a palavra “se” nos trechos 
abaixo e classifique-a em cada caso.
a) Não sei dizer se a divisão é essa mesmo (...)” (linha 5 e 6) 
__________
b) “Se tivessem feito uma avaliação de distúrbios mentais 
(...) ” (linha 15 e 16)________________
c) “(...) por mais que se melhore a escola, batalhões de 
alunos dificilmente vão melhorar.” (linha 18, 19 e 20) 
_______________________
Aula 08
15Português 4B
08.05. Assinale a alternativa correta sobre o texto.
a) A família é responsável por 80% do desempenho escolar 
de uma criança na escola.
b) Em “Prova disso” (1o. parágrafo), o pronome destacado se 
refere ao fato de a “a visão, no geral, estar correta”.
c) O autor critica o preconceito velado das famílias ricas em 
relação às crianças que têm alguma deficiência visual.
d) Assim como os estudantes, os governantes também 
são acometidos por distúrbios físicos e psicológicos que 
comprometem a ação do poder público.
e) O autor entende a educação como fator de prevenção à 
violência entre jovens.
Aperfeiçoamento
08.06. (ESPCEX – SP) – Assinale a alternativa que apresenta 
a correta classificação da partícula “se”, na sequência em que 
aparece no período abaixo.
08.08. Transformando o sujeito da oração “Será fundamen-
tal a sua dedicação” em uma oração de igual valor:
a) Será fundamental que você se dedique.
b) Será fundamental de que você se dedique.
c) Seria fundamental que você se dedicasse
d) É fundamental que você se dedique.
e) Será fundamental que você se dedicasse.
08.09. Nas orações destacadas, marque (A) para a oração 
substantivas subjetiva e (B) para a objetiva direta.
a) ( ) Garantiram que seu texto estava melhor.
b) ( ) Convém que você escreva um pouco mais.
c) ( ) Contam que muitos alunos crescem com a leitura.
d) ( ) É lógico que o processo é demorado.
e) ( ) Acontece, agora, que seu texto passa a ser mais 
maduro.
f ) ( ) Ele disse, laconicamente, que fazia apenas um 
texto por mês.
g) ( ) Sabe-se que um texto se transforma.
h) ( ) Obviamente, os mais atentos notam que isso é 
verdade.
08.10. Nas orações destacadas, marque (A) para a oração 
substantivas completiva nominal e (B) para a objetiva 
indireta.
a) ( ) Não duvide de que ela voltará.
b) ( ) Temos certeza de que você conseguirá seu ob-
jetivo.
c) ( ) Os ingênuos não têm noção de que Gramática 
cai na prova.
d) ( ) A intolerância precisa de que os ignorantes a 
alimentem.
e) ( ) Fui contrário a que se perdessem aquelas con-
quistas.
f ) ( ) Quem se orgulha de que sejamos preconceitu-
osos?
g) ( ) Apenas os que se opõem a que exista coerência 
nisso tudo.
h) ( ) Então, fica a certeza de que as coisas não estão 
bem.
08.11. (UEL – PR) – Dentre as grifadas, a oração substantiva 
objetiva direta é:
a) O rapaz cujo currículo analisamos ontem está aqui.
b) Recebeu-o na sala de onde se via todo o jardim.
c) Disseram que ele fez um mau negócio.
d) Tinha avisado o pai de que não estaria livre naquele 
horário.
e) Não é certo que as planilhas de gastos sejam apresen-
tadas.
O maquinista se perguntava se a próxima pa-
rada seria tão tumultuada quanto a primeira, com 
aquelas pessoas todas se batendo, os bilhetes avo-
lumando nas mãos do cobrador, os reclamos que 
se ouviam dos mais exaltados.
a) objeto indireto – conectivo integrante – parte do verbo 
– partícula apassivadora
b) objeto direto – conectivo integrante – pronome reflexivo 
– partícula apassivadora
c) objeto direto – conjunção integrante – pronome 
recíproco – indeterminação do sujeito
d) objeto indireto – conjunção integrante – pronome 
reflexivo – partícula apassivadora
e) objeto direto – conectivo integrador – pronome oblíquo 
– partícula apassivadora
08.07. Substitua os termos grifados por orações substan-
tivas.
a) 1) Garantiram a sua vinda.
 2) Garantiram que você viria.
b) 1) Percebemos o seu progresso nos estudos.
 2) Percebemos .
c) 1) Os interesseiros quase sempre pedem nossa dedi-
cação.
 2) Os interesseiros quase sempre pedem .
d) 1) Explicaram a anulação da questão.
 2) Explicaram .
e) 1) Exame revela predomínio das universidades pú-
blicas.
 2) Exame revela .
16 Semiextensivo
08.12. Assinale o período que contém uma oração subor-
dinada substantiva subjetiva.
a) Duvida-se de que você consiga?
b) Acham que não dará certo?
c) O fato é que não lhe dão crédito?
d) Você tem certeza de que quer isso?
e) É lógico que conseguirá.
Aprofundamento
08.13. (ESPCEX – SP) – Assinale a alternativa correta quanto 
à classificação sintática das orações grifadas abaixo, respec-
tivamente.
— Sabe-se que a banana faz bem à saúde.
— Ofereceram a viagem a quem venceu o concurso.
— Impediram o fiscal de que recebesse a propina combi-
nada.
— Os patrocinadores tinham a convicção de que os lucros 
seriam compensadores. 
a) subjetiva – objetiva indireta – objetiva indireta – com-
pletiva nominal
b) subjetiva – objetiva indireta – completiva nominal – 
completiva nominal
c) adjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – ob-
jetiva indireta
d) objetiva direta – objetiva indireta – objetiva indireta – 
completiva nominal
e) subjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – ob-
jetiva indireta
08.14. “Minha proposta é que você aceite as condições 
atuais” 
Na oração em destaque temos: 
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
b) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
d) Oração Subordinada Substantiva Predicativa
e) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
08.15. (PUCMG) – Há oração substantiva apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde podere-
mos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como 
pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era valsista emérito: não 
admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença 
fosse notada.
08.16. (UFSCAR – SP) – Marque a opção que contém oração 
subordinada substantiva completiva nominal:
a) “Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio 
para prendermos o Pedro Barqueiro.”
b) “Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão 
topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade.”
c) “Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro 
Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o 
quarto dele e a cozinha.”d) “Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhan-
do milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto.”
e) “Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei 
pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas 
costas.”
08.17. 
Não morrerá sem poetas nem soldados
A língua em que cantaste rudemente
As armas e os barões assinalados.”
Assinale a alternativa correta. 
a) O sujeito da oração principal está no primeiro verso.
b) O primeiro verso apresenta três adjuntos adnominais.
c) O segundo verso introduz uma oração subordinada 
substantiva subjetiva.
d) A estrofe apresenta um período composto por três 
orações.
e) O terceiro verso funciona como objeto direto de CAN-
TASTE.
08.18. Leia os dois enunciados abaixo.
I. Os torcedores que brigaram não perceberam se estavam 
sendo monitorados.
II. Os torcedores que brigaram não perceberam que esta-
vam sendo monitorados
Assinale a alternativa correta a respeito das afirmações 
acima:
a) Em II, está pressuposto que os torcedores tinham plena 
consciência de que estavam sendo monitorados.
b) Em I, o enunciador do texto não sabe que os torcedores 
estavam sendo monitorados, mas estes tinham noção 
do fato.
c) Em II, o enunciador tem consciência de que os torcedores 
estavam sendo vigiados, mas estes não. 
d) Em I e II, o enunciador do texto sabe que os torcedores 
estavam sendo monitorados; estes, não.
e) Nas duas afirmações, o enunciador do texto não sabe se 
os torcedores estavam sendo monitorados.
Aula 08
17Português 4B
Discursivos
08.19. Dado o trecho abaixo
Sabe-se que os compositores de antigamente propunham aos cantores que lhes comprassem as músicas que faziam.
a) identifique e classifique as orações destacadas que compõem o período.
b) explicite o sentido do pronome lhes na frase.
08.20. (FUVEST – SP) –
“Não tenho dúvidas de que a reportagem esteja à procura da verdade, mas é preciso ressalvar de que a 
história não pode ser escrita com base exclusivamente em documentos da polícia política.” 
(“O Estado de S. Paulo”, 30/08/93)
Das duas ocorrências de DE QUE, no excerto acima, uma está correta e a outra não.
a) Justifique a correta.
b) Corrija a incorreta, dizendo por quê.
Gabarito
08.01. a) conjunção integrante
b) conjunção subordinativa condicional
c) partícula apassivadora
d) partícula apassivadora
e) conjunção subordinativa condicional
08.02. a
08.03. a
08.04. a
08.05. e
08.06. d
08.07. b) Percebemos que você progrediu nos estudos.
c) Os interesseiros quase sempre pedem que nos dediquemos.
d) Explicaram que a questão fora (foi) anulada.
e) Exame revela que as universidades públicas predominam.
08.08. a
08.09. B – A – B – A – A – B – A – B
08.10. B – A – A – B – A – B – B – A 
08.11. c
08.12. e
08.13. a
08.14. d
08.15. e
08.16. b
08.17. e
08.18. c
08.19. a) Sabe-se : oração principal
que os compositores de antigamente propunham aos can-
tores : oração subordinada substantiva subjetiva.
que lhes comprassem as músicas : oração subordinada subs-
tantiva objetiva direta (da oração anterior).
b) “lhes”, no contexto, apresenta valor de posse, sendo traduzido por 
“suas”, “deles”. (...os compositores de antigamente propunham aos 
cantores que comprassem as suas [dos compositores] músicas)
08.20. A primeira ocorrência é a correta, pois o nome dúvidas pede a pre-
posição de, inclusive quando se tem uma oração, como é o caso. 
Ressalvar, por sua vez, é um verbo que não exige preposição, por 
isso a oração que sucede essa forma verbal deve dispensar o de no 
contexto.
Semiextensivo18
 
Anotações

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