1 - controle social - danielle e nilma

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA NAS AÇÕES DO FNDE- FORMAÇÃO PELA ESCOLA
CURSO CONTROLE SOCIAL
Danielle Yasmim da S. Fonseca
Nilma Tavares da S. Brito
CURSISTAS
CONTROLE SOCIAL: 
FISCALIZAÇÃO ATRAVÉS DOS CONSELHOS ESCOLARES
TUTORA: Vanúbia Maria Brito da Silva
São Gonçalo do Amarante 
2018
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA FORMAÇÃO PELA ESCOLA
Danielle Yasmim da S. Fonseca
Nilma Tavares da S. Brito
CONTROLE SOCIAL: 
FISCALIZAÇÃO ATRAVÉS DOS CONSELHOS ESCOLARES
Trabalho final de conclusão do curso Programas do Livro Didático, no âmbito do Programa Nacional de Formação Continuada pela escola.
Vanúbia Maria Brito da Silva
Tutora
São Gonçalo do Amarante
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
O CONTROLE SOCIAL REALIZADO ATRAVÉS DOS CONSELHOS ESCOLARES	5
CONSIDERAÇOES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
O Formação pela Escola (FPE) é um programa de formação continuada, na modalidade a distância, que tem por objetivo contribuir para o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos com a execução, o monitoramento, a avaliação, a prestação de contas e o controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. Destina-se a cidadãos que exerçam funções de gestão, execução, monitoramento, prestação de contas e controle social de recursos orçamentários dos programas e ações financiados pelo FNDE, como profissionais de educação da rede pública de ensino, técnicos, gestores públicos estaduais, municipais e escolares, membros do comitê local do Plano de Ações Articuladas (PAR) e dos conselhos de controle social da educação (Conselho Municipal de Educação – CMM; Conselho Escolar – CE; Conselho de Alimentação Escolar – CAE; Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb – CACS/Fundeb) que atuem no segmento da educação básica e qualquer cidadão que tenha interesse em conhecer as ações e os programas do FNDE. São ofertados diversos cursos pelo FPE (Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae, Programas de Transporte do Escolar – PTE, etc.). Dentre estes, decidimos realizar o curso de Controle Social para uma Gestão Cidadã.
Controle Social é a participação da sociedade no acompanhamento e na verificação da execução das políticas públicas, avaliando objetivos, processos e resultados. Para realizar o Controle Social é essencial a participação da sociedade civil nos processos de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução das políticas e programas públicos. 
Trata-se de uma ação conjunta entre Estado e sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades com vistas a aumentar o nível da eficácia e efetividade das políticas e programas públicos. Seu objetivo é avaliar a qualidade dos serviços oferecidos pelos administradores públicos; verificar a correta aplicação dos recursos das políticas públicas tais como: FUNDEB, PNATE, PDDE e PNAE; promover a melhoria nos processos de controle social, propondo mudanças nas políticas públicas; e, realizar publicidade dos recursos oferecidos. 
Para realização do trabalho, foi realizado uma pesquisa no site do FNDE referente ao Programa Controle Social, além de entrevista com a diretora de uma escola pública do município de São Gonçalo do Amarante, a respeito do controle social realizado pelo conselho escolar. 
O CONTROLE SOCIAL REALIZADO ATRAVÉS DOS CONSELHOS ESCOLARES
Controle Social são canais efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas. 
Os conselhos são espaços públicos de composição plural e paritária entre estado e sociedade civil, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. Os conselhos são o principal canal de participação popular encontrada nas três instâncias de governo federal, estadual e municipal.
Este pode ser exercido diretamente pelos cidadãos, individualmente ou de forma organizada, ou mesmo pelos conselhos de políticas públicas. Este controle pode ainda ocorrer tanto no planejamento como na execução das ações do governo. 
Cabendo a este órgão: deliberar sobre as normas internas e funcionamento da escola; participar da elaboração do PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola; analisar e aprovar o calendário escolar no início do ano letivo; acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola; e, mobilizar a comunidade escolar local, para participação da comunidade em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação. 
Dentre as diversas formas de realizar esse controle social, podemos citar os conselhos escolares como órgãos máximos, participando das tomadas de decisões realizadas no interior das escolas. Esses conselhos escolares devem ser representados por: alunos, professores, gestores, funcionários da escola e a comunidade externa.
As escolas como espaços democráticos, permitem a realização do controle social através da participação dos conselhos escolares. Em entrevista realizada com a gestora de uma escola Municipal de São Gonçalo do Amarante, a mesma relatou que o conselho escolar da escola é representado por 8 integrantes: 4 professores, 2 pais, 1 gestor e 1 coordenador e, as reuniões são realizadas na própria instituição, uma vez ao mês, ou, quando necessário. 
A gestora informou que em relação as prestações de contas, só podem ser acionados mediante manifesto dos representantes do concelho, pois é de essa prestação é de responsabilidade da gestão. Em relação a biblioteca recentemente adotada, localizada em um espaço de sala de aula, foi interditada pelo concelho e, ninguém sabe explicar exatamente o que aconteceu de modo que a gestão não se pronunciou a respeito do acontecido. Não existe democracia nas ações idealizadas, de modo que, torna-se extremamente difícil executar projetos pedagógicos, voltados para a melhoria da qualidade do ensino. 
CONSIDERAÇOES FINAIS
O curso de Controle Social foi essencial para compreender nosso papel quanto cidadãos. Para que possamos ser mais participativos nas decisões tomadas pelos diversos órgãos públicos, entendendo que nós podemos realizar o controle, fiscalização, participação, etc. Nessa perspectiva as escolas podem ser fiscalizadas através dos conselhos escolares. Ao realizar a entrevista a gestora da escola, pudemos observar a diversidade de conflitos encontrados na escola citada, devido a gestão ser pautada na hierarquização e, centrada nas escolhas realizadas apenas pela gestora da instituição, que não permite a participação efetiva de todos os envolvidos nas tomadas de decisões.
Permitindo com que a escola sofra com as consequências de uma má gestão, afetando todos os envolvidos no processo educacional. O conselho escolar da instituição não participa de forma ativa nas tomadas de decisões da mesma, fica a cargo do gestor deliberar sobre as questões relacionadas as práticas administrativas, financeiras e pedagógicas da mesma. 
Portanto, concluímos que, para a democratização da escola, é essencial que os conselhos escolares participem de forma efetiva, desempenhando seu papel junto a escola e, favorecendo a melhoria da qualidade do ensino. Não pretendemos sugerir o abandono total da adoção de regras que tornam possível o pleno desenvolvimento da escola, mas sim contribuir para uma reflexão a respeito das práxis educativas adotadas pela instituição. 
REFERÊNCIAS
FNDE, Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/formacao-pela-escola/cursos-ofertados/cursos/item/7954-controle-social-para-conselheiros> acesso dia 19/06/2018, às 14:38h.
 Caderno de Estudos. Disponível em: < file:///C:/Users/cleob/Downloads/07.09.2011-Controle_Social-_Cad._Estudos_atualizado.pdf>acesso dia 20/06/2018, as 18:45h.