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Psicologia Aplicada 2

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Psicologia Aplicada
AULA 2
Relação da Psicologia com a 
Enfermagem
 O conhecimento técnico é muito importante para o trabalho dos profissionais de 
saúde. Por outro lado, é fundamental que haja uma preocupação em 
compreender a postura do paciente e ajudá-lo a superar as dificuldades. Esse é 
um dos fatores que mostram a relevância da psicologia na enfermagem.
 Aplicar uma injeção, dar um remédio ou colocar um curativo não podem ser 
atividades feitas mecanicamente. Afinal, o aspecto emocional tem um grande 
peso na qualidade de vida de qualquer pessoa, principalmente, quando ela 
necessita de cuidados médicos.
 Desenvolver a empatia
 Para cuidar de alguém de maneira correta, é positivo ter como característica a 
empatia. Ela consiste na capacidade de uma pessoa se colocar no lugar da 
outra. Ou seja, propicia compreender por que um indivíduo está se comportando 
de determinada forma.
 Ao captar o estado de espírito de um paciente, o técnico em enfermagem pode 
pensar em formas de abordagem que o ajudem a ganhar a confiança dele. Essa 
iniciativa é fundamental para criar uma relação mais sadia entre ambos.
 Aprimorar a escuta
 A psicologia na enfermagem está presente em um fator crucial para qualquer 
pessoa se sentir respeitada: o direito de ser ouvido. Se o técnico em 
enfermagem mostra interesse no que o paciente tem a dizer, é um passo valioso 
para iniciar uma boa parceria entre ambos.
 Saber ouvir deve ser uma característica de todos os profissionais de saúde. 
Mesmo que o outro não esteja dizendo algo relevante, é válido prestar atenção 
no que está sendo comunicado.
 Ter foco no diálogo
 O desenvolvimento da escuta é determinante para técnico em enfermagem ter 
uma relação harmônica com o paciente. Também possibilita iniciar o diálogo de 
maneira construtiva. Com base no que o outro está comunicando, é possível 
abordar assuntos que mantenham a conversa por mais tempo.
 A boa comunicação é peça-chave para o tratamento ser realizado com 
transparência e respeito ao próximo. Uma palavra de conforto ou de otimismo 
faz uma grande diferença no dia a dia de pessoas que estão em tratamento 
médico.
 Priorizar as capacitações
 A busca por melhoria contínua está presente em todos os profissionais. No caso 
dos técnicos em enfermagem, isso não é diferente. Por isso, a recomendação é 
participar de treinamentos que propiciem mais conhecimento técnico 
e habilidades para se relacionar com o público-alvo de maneira construtiva.
 À medida que aplica a psicologia na enfermagem, o profissional se mostra mais 
disposto para ajudar o paciente a ter mais qualidade de vida. Afinal, o aspecto 
emocional tem uma grande influência em nossa saúde.
Aparelho Psíquico
 Primeira Estrutura do aparelho Psíquico:
 Aparelho Psíquico é dividido em três instâncias (classes), sendo eles:
 Inconsciente 
 Pré- consciente
 Consciente
 Inconsciente:
 Essa instância psíquica é o ponto de entrada do aparelho psíquico. Possui uma
forma de funcionamento regida por leis próprias, que fogem aos entendimentos da
racionalização consciente.
 É considerado a parte mais arcaica do aparelho psíquico, constituídas também
lembranças primitivas.
 Entende-se que no inconsciente de natureza praticamente insondável, misteriosa,
obscura, de onde brotariam as paixões,conteúdos reprimidos, o medo, a criatividade
e a própria vida e morte.
 No inconsciente também é regido o princípio do prazer , descarga energética como
forma de encontrar satisfação/prazer. O inconsciente não apresenta uma “lógica
racional”, não existem modo tempo, espaço e causalidade no inconsciente,
incertezas ou dúvidas.
 Pré – consciente:
 Essa instância, considerada por Freud uma “barreira de contato”, serve como uma espécie 
de filtro para que determinados conteúdos possam(ou não) emergirem a nível consciente.
 Entende-se que os conteúdos presentes no Pcs estão disponíveis ao Consciente. Nessa 
instância que a linguagem se estrutura e, dessa forma, é capaz de conter a 
‘representações da palavra”, que consiste num conjunto de inscrições 
mnêmicas(lembranças) de palavras oriundas e de como foram significadas pela criança.
 Entendemos que o pré-consciente é a parte que se encontra no meio do caminho entre o 
inconsciente e o consciente. Ou seja, é a parte da mente que acumula informação 
suscetível para alcançar a parte consciente.
 Consciente:
 O consciente se diferencia do inconsciente, pela forma com o qual é operado
através de seus códigos e leis. Ao consciente é atribuída tudo aquilo que está
disponível imediatamente à mente.
 Podemos pensar que a formação do consciente se daria pela junção “da
representação da coisa” e da “representação da palavra”, ou seja, há um
investimento energético em determinado objeto e, então, seu escoamento
adequado para a satisfação.
 Segunda Teoria do Aparelho Psíquico:
 É o nome dado ao método estrutural proposto por Freud. Primeiramente foi 
dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi 
modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e 
reações, o Id, Ego e Superego.
 Id- instinto primitivo, bastante destacado em crianças é a 
forma irracional da mente que faz as pessoas agirem de 
forma impulsiva e irracional, ou seja, é a forma de ação e 
reação onde a pessoa se expressa sem ao menos pensar. 
Como dito anteriormente, o Id é bastante visto em crianças 
porque essas agem irracionalmente, por exemplo, quando 
uma criança deseja um brinquedo não pensa duas vezes 
antes de cair no chão e espernear até que o responsável 
faça sua vontade. É a manifestação do Id.
 Ego- denominado equilibrador das forças 
irracionais e racionais, age sempre pressionado 
pelo Id e pelo Superego cabendo a ele a dosagem 
entre as vontades liberadas pelo Id e entre as 
limitações liberadas pelo Superego. É a parte 
consciente do aparelho psíquico que faz com que 
um indivíduo consiga regular suas ações e reações.
 Superego- denominado repressor do Id, atua 
influenciado por regras, crenças, leis morais, ética e 
outros métodos que nos são ensinadas no decorrer 
da vida e limitam as ações e reações, fazendo com 
que pensemos nas conseqüências. A partir de suas 
influências, busca através do Ego reprimir o Id para 
que nenhuma ação e reação sejam realizadas 
irracionalmente.
A Descoberta da Sexualidade Infantil
 Freud em suas investigações na prática clínica sobre as causas e funcionamento 
das neuroses, descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos 
reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros 
anos de vida dos indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de 
caráter traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas 
atuais e, confirmava-se, desta forma, que as ocorrências deste período de vida 
deixam marcas profundas na estruturação da personalidade. As descobertas 
colocam a sexualidade no centro da vida psíquica e é desenvolvido o segundo 
conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil.
 Os principais aspectos destas descobertas são:
 A função sexual existe desde o princípio de vida, logo após o nascimento e não 
só a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes.
 O período da sexualidade é longo e complexo até chegar a sexualidade adulta, 
onde as funções de reprodução e de obtenção de prazer podem estar 
associadas, tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as 
ideias predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente a 
reprodução.
 A libido, nas palavras de Freud, é a “energia dos instintos sexuais e só deles” .
 1- Fase oral (0 a 2 anos) : o primeiro estágio do desenvolvimento no qual o 
desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de 
alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do 
prazer. O principal objetivo desta fase é estabelecerum relacionamento de 
dependência com sujeitos que proporcionam nutrição e sustento, obter uma 
expressão confortável e a gratificação de necessidades libidinais orais sem 
conflitos excessivos ou ambivalência com desejos sádicos orais.
 2- Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) : estágio do 
desenvolvimento psicossexual motivado pela maturação do controle 
neuromuscular sobre os esfíncteres, principalmente anais onde o desejo e o 
prazer localizam-se primordialmente.
 3- Fase uretral: espaço de transição entre o estágio anal e fálico do 
desenvolvimento, compartilham algumas características entre esses estágios, o 
erotismo uretral é usado para se referir ao prazer de urinar.
 4- Fase fálica(3 anos aos 5/6 anos): o desejo e o prazer localizam-se 
primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais 
órgãos. O pênis torna-se o principal órgão de interesse para as crianças de 
ambos os sexos, sendo vista como castração a ausência do pênis nas meninas. 
O objetivo desta fase é concentrar o interesse erótico na área genital e em suas 
funções.
 5- Fase de latência (5/6 anos aos 12/13 anos): a fase de relativa tranquilidade 
ou inatividade do impulso sexual durante o período de resolução do complexo de 
Édipo até a puberdade. O principal objetivo desta fase é a integração das 
identificações edipianas e a consolidação da identidade e dos papeis sexuais.
 6- Fase genital: esta fase estende-se no início da puberdade até que o indivíduo 
atinja a idade adulta jovem. O objetivo principal dessa fase é a separação final 
da dependência e do apego aos pais e o estabelecimento de relações de objetos 
maduros e não incestuosas.
 No Complexo de Édipo(ocorre durante o estágio fálico do desenvolvimento 
psicossexual(a idade de 3 até 6 anos), quando ocorre também a formação da libido e 
do ego), a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai (ou a figura masculina que 
represente o pai) é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado.
 Ele procura então assemelhar-se ao pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo 
de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais 
representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente por medo do pai, 
“desiste” da mãe, isto é, a mãe é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural e 
o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas 
internalizadas através da identificação com o pai.
 Este processo também ocorre com as meninas, sendo invertidas as figuras de desejo 
e de identificação
Psicologia anormal: Consciência, Temperamento, 
Caráter, Personalidade 
 Temperamento: base constitucional
 Quando falamos de temperamento, nos referimos àquela 
parte inata da nossa personalidade que é determinada por 
nossa herança genética. Por isso, é considerada a 
dimensão biológica e instintiva da personalidade. De fato, o 
temperamento é primeiro fator da personalidade a se 
manifestar.
 Nos bebês já é possível distinguir diferentes tipos de temperamento. Assim, 
dependendo de sua tendência para sentir e manifestar emoções positivas ou 
negativas e um bom ou mau humor, é possível considerá-las crianças “mais 
fáceis” ou “difíceis” em termos comportamentais.
 Por ser de origem genética e fruto da constituição hereditária, o temperamento 
dificilmente pode ser modificado, manipulado ou trocado pelas 
circunstâncias. Sempre, de alguma forma, existirá essa tendência; embora não 
seja menos verdade que possamos usar recursos para aumentar ou inibir sua 
manifestação. Se fôssemos um iceberg, o temperamento faria sempre parte da 
porção submersa, podendo exercer algum controle para modificar a forma como 
se manifesta na porção descoberta.
 Hipócrates e Galeno: os humores
 A teoria dos quatro humores, enunciada por Hipócrates na Grécia Antiga, foi uma 
das primeiras que tentaram explicar o temperamento. Este médico considerava 
que tanto a personalidade quanto o estado de saúde da pessoa dependiam do 
equilíbrio entre quatro tipos de substâncias: bílis amarela, bílis negra, fleuma e 
sangue. Ele os chamou de humores corporais.
 Séculos mais tarde, Galeno de Pérgamo, tomando como referência esta 
classificação hipocrática, categorizou as pessoas de acordo com seus 
temperamentos. Com eles, ele distinguiu quatro tipos de pessoas:
 Colérico (bílis amarela): pessoas apaixonadas e enérgicas, que se irritam com 
facilidade.
 Melancólico (bílis negra): indivíduos tristes, fáceis de comover e com grande 
sensibilidade artística.
 Fleumático (fleuma): sujeitos frios e racionais.
 Sanguíneo (sangue): pessoas alegres e otimistas, que expressam carinho 
pelos demais e se mostram seguras de si mesmas.
 Caráter: o reflexo de nossas experiências
 É o componente da personalidade que engloba o temperamento (constituição 
hereditária) e o conjunto de hábitos educacionais e relacionais aprendidos pela 
pessoa. Ou seja, é um aspecto tanto inato quanto adquirido.
 O caráter é a parte de nós que é determinada pelo ambiente.
 Além disso, é consequência das experiências e interações sociais que vamos 
tendo em nossa vida e das quais obtemos algum aprendizado. Assim, todos 
esses hábitos influenciam nosso temperamento e nossas predisposições 
biológicas. E vão mudando, variando, refinando e moldando nossa 
personalidade. Portanto, a origem do caráter é cultural.
 É menos estável do que o temperamento. O caráter, por não ser hereditário, não 
se manifesta totalmente nas fases iniciais do desenvolvimento evolutivo. Ele vai 
passando por diferentes etapas, até alcançar sua expressão máxima 
na adolescência. Portanto, ele pode ser modificado e é suscetível de ser 
alterado; por exemplo, através da educação social. Hoje em dia, este termo é 
bastante confundido com o da personalidade, de forma que frequentemente são 
usados sem distinção.
 Personalidade: biologia e ambiente
 A personalidade é o resultado da soma de caráter (temperamento e hábitos 
aprendidos) e comportamento. Ou seja, engloba ambos os aspectos. É, talvez, 
essa coesão que permite elucidar mais claramente as diferenças entre 
personalidade, temperamento e caráter.
 Por isso não a podemos considerar somente fruto da herança genética, mas 
também consequência das influências ambientais a que a pessoa está sujeita. 
A personalidade é um distintivo individual e, portanto, é característico da pessoa. 
Além disso, de acordo com inúmeros estudos, permanece estável ao longo do 
tempo e em situações distintas.
 Personalidade
 A personalidade é o conjunto de emoções, cognições e condutas que compõem o 
padrão de comportamento de uma pessoa. É a maneira como nos sentimos, 
pensamos ou nos comportamos. É um conjunto de processos que interagem uns 
com os outros e se autorregulam, formando um sistema dinâmico. Atualmente, as 
duas definições mais usadas e aceitas em psicologia são:
 “A personalidade é a soma total dos padrões de conduta, atuais ou potenciais, de um 
organismo determinados pela herança e o ambiente”. Hans Eynseck(1947)
 “A personalidade são os padrões típicos de conduta (incluindo emoções e 
pensamentos) que caracterizam a adaptação do indivíduo às situações da 
vida”. Michel (1976).
 No entanto, não existe uma definição unitária ou clara do que é a personalidade, uma 
vez que é um sistema complexo e existem tantas definições quanto autores e 
correntes. Cada filosofia ou teoria forneceu sua visão e conceito, semelhantes entre 
si, mas diferentes em suas nuances. Todas têm algo em comum: elas consideram 
que, na pessoa, há um certo padrão que as leva a se comportar de forma 
semelhante em situações semelhantes. Neste padrão, entraria em jogo uma série de 
variáveis, o que daria forma à personalidade.
 Segundo a corrente, estas variáveis recebem um nome ou outro: característica, 
assunto, partes, traços… O essencial é que a riqueza da psicologia da 
personalidade reside em todas essas contribuições, teorias, estudose pesquisas, 
juntamente com a integração de todas elas. A personalidade, o temperamento e o 
caráter são conceitos diferentes, e é precisamente nessa diferença que se encontra 
parte de sua riqueza e valor para entender e tentar prever, através deles, os nossos 
comportamentos.
 A personalidade também é influenciada pela inteligência e criatividade onde, 
através dela, consegue-se encontrar soluções diferentes para as coisas, 
havendo a abertura diante de novas experiências, apresentando uma 
competência social, onde demonstra capacidade de defender ou impor os seus 
interesses e a capacidade de construir relacionamentos.
 A personalidade é ligada à postura de valores, a tendência de julgar 
determinados objetivos, como a liberdade, ou disposições de ação como a 
honestidade, como desejável ou não. As pessoas que tem um postura curiosa 
valorizam as novidades, já as ansiosas valorizam a segurança. A personalidade 
pode ser classificada pelas atitudes, pela auto-estima, como o juízo que a 
pessoa faz de si mesma, o bem estar, que representa também um traço da 
personalidade, e que tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.
 A personalidade em formação na criança não deve ser exigida, pois esse fato 
implicaria no amadurecimento precoce dessa e conseqüentemente na perca de sua 
infantilidade. Ao contrário, a formação da personalidade pode ser estimulada através 
da personalidade de seus pais, educadores e outros que permanecem próximos a 
tais crianças por longos períodos. A partir das atitudes características da 
personalidade de cada indivíduo a criança passa a ser influenciada por tais e passa a 
manifestá-las demonstrando sua vontade. A essas pessoas ligadas à criança cabe a 
responsabilidade da formação inconsciente do caráter, dos sentimentos, do 
psicológico, do temperamento, da inteligência e de outros.
De acordo com a formação que recebe na infância uma pessoa pode desenvolver 
sua personalidade de forma introvertida ou extrovertida. Uma pessoa introvertida 
concentra seus interesses em si próprio ao contrário da extrovertida que demonstra 
seus interesses nas situações que ocorrem no meio externo, na vida social e na 
relação com terceiros.
 De acordo com diferentes manifestações de personalidade, uma pessoa pode 
demonstrar insegurança, perturbação, agressividade, ansiedade, neurose, 
frustração e mais. Ao contrário, pode manifestar segurança, autocontrole, 
autoconfiança, sociabilidade e mais. Pessoas debilitadas emocionalmente 
sempre manifestam sentimentos, atitudes e pensamentos negativos, podendo 
desenvolver transtornos de personalidade:
 Transtorno obsessivo: Também chamado de transtorno anancástico, é 
caracterizado por sentimentos de perfeccionismo, dúvidas, impulsos repetitivos, 
obstinação, organização, detalhismo, fixação por horários e regras.
 Transtorno paranóide: Caracterizado por sentimento de desconfiança, 
enganação, recusa a perdoar deslizes e insultos, distorção a falas e fatos e 
fanatismo.
 Transtorno esquizóide: Caracterizado por desinteresse social, isolamento, 
desinteresse por relações íntimas, emocional frio e distante, indiferença a 
críticas e elogios e incapacidade de expressar sentimentos.
 Transtorno dissocial: Também chamado de transtorno anti-social, é caracterizado por 
desprezo aos direitos alheios, impulsão, enganos, mentiras, intolerância a 
frustrações, comportamento fantasioso, incapacidade de assumir culpas, 
amoralidade e psicopatia.
 Transtorno boderline: Também chamado de transtorno com instabilidade social, é 
caracterizado por reações imprevisíveis, agressivas e explosivas, alterações de 
humor, perturbação da sua imagem, comportamento autodestrutivo e gestos 
suicidas.
 Pessoas que se fixam em suas limitações, seus conflitos, suas deficiências e 
frustrações acabam por desenvolver algum transtorno de personalidade que reduz 
consideravelmente sua personalidade inicial. Os transtornos de personalidade podem 
ser tratados através de psicoterapia e de psicanálise.
 Personalidade jurídica
 Personalidade jurídica é a aptidão para ser titular autônomo de relações 
jurídicas. É inerente à capacidade jurídica ou capacidade de exercício de 
direitos, sendo que a capacidade jurídica e a capacidade de exercício de direitos 
são conceitos distintos.
 Personalidade jurídica
 Personalidade jurídica é a aptidão para ser titular autônomo de relações 
jurídicas. É inerente à capacidade jurídica ou capacidade de exercício de 
direitos, sendo que a capacidade jurídica e a capacidade de exercício de direitos 
são conceitos distintos.
 Consciência
 A palavra consciência vem do latim conscientia: conhecimento de algo partilhado 
com alguém.
 O termo “consciência” tem, em português, pelo menos dois sentidos, descoberta 
ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objeto, uma 
realidade, uma situação etc., quer de algo interior, como as modificações 
sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal.
 O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o 
psicológico, o epistemológico e o metafísico. Em sentido psicológico, a 
consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais 
conhecido. Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito 
do conhecimento. Em termos metafísicos, chamamos muitas vezes à 
consciência o Eu.
 A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como 
subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro.
 Alguns filósofos dividem consciência em:
 1. Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, 
assim como dizemos "estou ciente" e consciente de algo, tal como quando dizemos "estou ciente 
destas palavras", e
 2. consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a 
experiência.
 Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso 
diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente ou do pensamento humano. Ser 
consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e 
do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

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