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artigo 7 da LINDB

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FADESA-FACULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA 
 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
JOHANA KAROLINY MARTINS DUTRA 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
ART. 7º §1º AO §8º LINDB. 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOHANA KAROLINY MARTINS DUTRA 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
ART. 7º §1º AO §8º LINDB. 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em 
Direito da Faculdade para o Desenvolvimento 
Sustentável da Amazônia-FADESA, para a obtenção 
parcial da nota do 2º bimestre da disciplina de 
Introdução ao Estudo do Direito ministrada pela 
professora Rayssa Chaves Mota. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parauapebas-PA 
2020 
 
 
Lei de introdução as normas do Direito Brasileiro (LINDB) 
DECRETO- LEI Nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. 
Art. 7º “A Lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras 
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos da 
família.” 
O artigo 7º da LINDB, trata sobre a extraterritorialidade, que é a aplicação 
de normas jurídicas de um Estado em outro Estado. Vale lembrar o principio da 
soberania do Estado, versa o art. 1º CRFB/1988 I-Soberania do Estado Brasileiro. 
O art. 17º da LINDB/1942 traz que nenhuma lei estrangeira tem eficácia no Brasil. 
Entretanto, é possível encontrar exceções. No caput do art.7º versa a lei de 
domicílio, que fora adotada pelo Brasil quando se trata de extraterritorialidade, a 
lei de domicílio é a lei do lugar onde a pessoa escolhe para a residência domiciliar, 
com isso as leis que ira imperar sobre o indivíduo não é a lei de seu país de origem, 
mas sim do país de domicílio, no que trata o seu estatuto pessoal. Diante disso o 
Brasil adotou a territorialidade moderada, admite-se a aplicação de normas 
estrangeiras no seu território. 
§1º “Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira 
quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.” 
O paragrafo 1º trata sobre casamento realizado no Brasil, com isso será 
realizada a celebração de acordo com as normas do Estado. Contudo verifica-se 
que no caput do artigo 7º determina que a capacidade para o casamento deve ser 
averiguada de acordo com as normas de seu domicílio dos nubentes, porém nota-
se que se aplica a lei ao direito da família de modo que a lei aplicada do local de 
casamento só regula as formalidades da celebração. 
“§ 2º - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante 
autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.” 
O parágrafo 2º faculta aos estrangeiros de mesma nacionalidade o direito 
de contraírem o casamento perante autoridades diplomáticas ou consulares de seu 
país de origem, o que chamamos de casamento consular. Frisa-se que o casamento 
 
consular não pode ser realizado entre naturais de diferentes países. O casamento 
realizado por autoridade consular deve ser homologado no Brasil no prazo de 180 
dias e não pode violar as leis brasileiras. 
"§ 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade 
do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal." 
O parágrafo 3º traz que se porventura um casal com domicílio diverso de 
nacionalidades diferentes contraírem matrimônio, terá em casos de nulidade 
absoluta ou relativa, prevalece os requisitos nupciais de seu primeiro domicílio 
conjugal estabelecido após o casamento. Portanto a invalidade matrimonial será 
apurada pela lei de domicilio de ambos os nubentes ou pela lei do primeiro 
domicilio conjugal. 
Ex.: Eike Muller é de nacionalidade alemã contrai matrimônio com Liesel 
DeLacroix que é francesa. Juntos passam o primeiro ano de casados na Itália, 
depois disso se mudam para o Brasil onde decidem viver. A validade do 
casamento de Liesel e Eike é discutida no Brasil, porém a lei aplicada será a lei 
domiciliar dos nubentes, que é a lei da Itália, onde ambos compartilharam o 
primeiro domicílio. 
"§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em 
que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio 
conjugal." 
Consoante o parágrafo 4º, o que rege o regime de bens dos nubentes é a 
lei de do país onde possuem domicílio, e caso houver mais de um domicílio será 
utilizada a lei do primeiro domicílio estabelecido após o casamento. 
Ex.: Mia casada com Alex em domicílio na Inglaterra, decidem se 
divorciar. Ao fazer a divisão de bens do casal, o advogado irá utilizar a lei do 
primeiro domicílio conjugal dos mesmos, visto que ambos estabeleceram 
residência na Irlanda antes de se mudarem para Inglaterra. Com isso prevalecerá 
a lei da Irlanda sobre o regime de bens de Mia e Alex. 
 
“§5ºO estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante 
expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto 
de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial 
de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente 
registro.” 
De acordo com o parágrafo 5º o estrangeiro que se naturalizar brasileiro e 
com o consentimento do seu cônjuge pode requerer a adoção do regime de 
comunhão de bens, respeitando os direitos de terceiros. Ou seja, a separação dos 
bens do casal será igualmente proporcional, mesmo sendo um dos cônjuges 
estrangeiro, contudo, ele deverá requerer ao juiz o decreto de sua naturalização 
como brasileiro. 
"§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges 
forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data 
da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual 
prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as 
condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O 
Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá 
reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos 
de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de 
que passem a produzir todos os efeitos legais." 
Consoante ao parágrafo 6º em caso de divórcio em território estrangeiro, 
e se um ou ambos cônjuges forem brasileiros, o divórcio só será reconhecido no 
Brasil após um ano da data de sentença que colocou fim no vínculo conjugal. 
Então mesmo que um casal brasileiro esteja legalmente divorciados nos Estados 
Unidos, só depois de um ano de sentença é que eles serão declarados divorciados 
no Brasil. Caso em que a separação se houver salvo antecedida de igual prazo, 
caso em homologação produzirá efeito imediato, obedecendo os tramites do país 
onde ocorreu a separação. 
 
“§ 7º Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-
se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos 
incapazes sob sua guarda.” 
Diante ao que versa o parágrafo 7º, em caso de abandono, a 
reponsabilidade de domicílio é passada para o outro cônjuge e aos filhos e o do 
tutor ou curador ou incapazes de sua guarda. Ou seja, se um pai abandonou sua 
família, o seu cônjuge se responsabilizará pela guarda os bens e o domicílio, 
porventura o cônjuge não puder assumir tal responsabilidade, o caso será passado 
ao tutor ou curador. 
“§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada 
no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.” 
De acordo com o parágrafo 8º, aquele que não possuir domicílio será 
considerado a lei do lugar de residência ou naquele em que se encontre. Visto que 
domicílio para Maria Helena Diniz é definido como sede jurídica da pessoa, onde 
a mesma exerce ou pratica habitualmente, seus atos jurídicos. Digamos que Lucas 
um natural da Inglaterra é um viajante que não possui domicílio, está sempre 
viajando, contudo, em uma ocasiãoele precisa recorrer a uma lei no Brasil onde 
está residindo temporariamente. Contudo o Brasil adotou a lei de domicílio e não 
a lei de origem, Lucas não possui domicílio, então sua causa será julgada a partir 
das leis do Brasil, pois é o Estado onde o mesmo está residindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
Portanto, vale lembrar a importância do artigo 7º para o Brasil, pois o 
mesmo regulamenta e permite haja nitidez na lei. Vale ressaltar que ao longo do 
artigo e do texto utiliza-se os princípios da territorialidade, da extraterritorialidade, 
o principio da soberania de Estado. Ressalta-se também a lei do domicilio e o 
estatuo pessoal. 
O artigo 7º tem como objetivo esclarecer as regras e normas que 
determinam a convivência de estrangeiro do âmbito brasileiro, por isso se torna 
tão importante o estudo do artigo e da Lei de Introdução as Normas do Direito 
Brasileiro em sua totalidade. Para que o cidadão possa conhecer os seus deveres e 
direitos.

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