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PONTO 3 (REGRAS DE CONEXÃO ESTABALECIDAS PELA LINDB)

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PONTO 3
AS REGRAS DE CONEXÃO ESTABELECIDAS NA LINDB 
1. ASPECTOS GERAIS DA LINDB
A. ESTRUTURA 
	
a) Arts. 1º ao 6º -
b) Arts. 7º ao 19 - 
c) Arts. 20 a 30 (acrescentados pela lei nº 13.655/18)
B. CARACTERÍSTICA 
	
C. METODOLOGIA
	
2. AS REGRAS INCIDENTES SOBRE A PESSOA FÍSICA OU NATURAL (LINDB, ART. 7º)
	
A. ESTATUTO OU LEI PESSOAL (LINDB, 7°, “CAPUT”)
Art. 7°, caput – A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
a) Regra Geral de Conexão – Aplica-se às hipóteses envolvendo o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família a lei do domicílio do indivíduo (lex domicilii).	
a. Começo e o fim da personalidade – 
Art. 2o - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Código Civil Francês, Art. 725 – Para suceder, é preciso existir no momento da abertura da sucessão ou, já concebido, nascer viável[footnoteRef:1]. [1: Tradução livre - Article 725 – Pour succéder, il faut exister à l'instant de l'ouverture de la succession ou, ayant déjà été conçu, naître viable. (Art. 725 - Para suceder, é preciso existir no momento da abertura da sucessão ou, já concebido, nascer viável).] 
Código Civil Espanhol (redação original), Art. 30 – Para fins civis, apenas o feto que tem uma figura humana e vive vinte e quatro horas, totalmente separado do útero da mãe, será considerado nascido[footnoteRef:2]. [2: A redação deste dispositivo foi alterada pela Lei 20/2011. Tradução livre - Artículo 30. La personalidad se adquiere en el momento del nacimiento con vida, una vez producido el entero desprendimiento del seno materno (Artigo 30. A personalidade é adquirida no momento do nascimento com vida, uma vez que todo o desprendimento do útero da mãe tenha ocorrido).] 
(Situação hipotética) – Carlos (português) e Rosana (francesa), casados pelo regime da separação de bens, domiciliados em Barcelona, foram para o Uruguai passar o Réveillon com os pais de Carlos. Rosana está no oitavo mês de gestação. Após um grave acidente de automóvel Carlos falece (na hora) e Rosana é levada em estado grave para o hospital. Lá, infelizmente, o bebê falece três minutos após o nascimento. Levando-se em consideração que Carlos era proprietário de uma grande fazenda no interior de SP, administrada por seus pais que lá viviam, e que Carlos não deixou testamento, indaga-se, à luz das regras de direito internacional privado veiculadas na LINDB, qual norma de direito material deverá ser aplicada para determinar se houve (ou não) transmissão de bens ao infante. 
(a) Fim da personalidade – 
b. Nome –
c. Capacidade –
(CESGRANRIO/ADVOGADO JÚNIOR DA PETROBRAS/2015) – Sr. X, brasileiro e domiciliado em Portugal, sofreu procedimento de interdição por prodigalidade, proposto por sua esposa no Tribunal de Justiça de Lisboa, Portugal. Considerando-se que em Portugal a prodigalidade é causa de incapacidade absoluta, Sr. X, por ser domiciliado em Portugal, será considerado como absolutamente incapaz, pois a lei que rege a capacidade é aquela do domicílio da pessoa. 
b) Exceção – 
a. Regra de conexão – 
b. Fundamento
(a) Convenção destinada a regular conflitos de leis em matéria de letras de câmbio e notas promissórias, de 1930 (promulgada pelo Decreto nº 57.663/66).
Art. 2º - A capacidade de uma pessoa para se obrigar por letra ou nota promissória é regulada pela respectiva lei nacional.
(b) Convenção destinada a regular certos conflitos de leis em matéria de cheques, de 1931 (promulgada pelo Decreto nº 57.595/66).
Art. 2º - A capacidade de uma pessoa para se obrigar por virtude de um cheque é regulada pela respectiva lei nacional (...).
B. FATOS ENVOLVENDO O CASAMENTO
a) Aspectos formais de validade do casamento (LINDB, Art. 7°, § 1°)
LINDB, 7°, § 1° - Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
a. Casamento realizado no Brasil –
(a) Regra de conexão aplicável aos impedimentos dirimentes e as formalidades – (lex loci celebrationis).
(b) Hipóteses – 
Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais.
(c) Impedimentos dirimentes (CC, Art. 1.521 e 1.522) – 
(d) Causas suspensivas (CC, Art. 1523) – 
(OAB-MG/2006) – Uma viúva francesa, domiciliada na Itália, veio para o Brasil para se casar com um brasileiro aqui domiciliado, sob o regime da comunhão parcial de bens. Entretanto, haviam se passado apenas oito meses de sua viuvez, o que é considerado causa suspensiva no Brasil, mas não na França e na Itália. É correto afirmar que a francesa poderia se casar sob o regime que pretendesse, já que as causas suspensivas são reguladas pela lei do domicílio.
b. Casamento realizado em outro país – É a situação inversa da regra contida no Art. 7º, §1º.
(a) Regra de conexão aplicável – (lex loci celebrationis ou locus regit actum). 
(b) Característica – 
(c) Fundamento – 
(d) Registro – 
CC, Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em 180 (cento e oitenta) dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1o Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir. 
[...]
LRP, Art. 129 – Estão sujeitos a registro, no Registro de Títulos e Documentos, para surtir efeitos em relação a terceiros:  
§6º - todos os documentos de procedência estrangeira, acompanhados das respectivas traduções, para produzirem efeitos em repartições da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios ou em qualquer instância, juízo ou tribunal.
(1) Prazo – 
(2) Finalidade – 
CIVIL. CASAMENTO REALIZADO NO ESTRANGEIRO. MATRIMÔNIO SUBSEQUENTE NO PAÍS, SEM PRÉVIO DIVÓRCIO. ANULAÇÃO. O casamento realizado no estrangeiro é válido no país, tenha ou não sido aqui registrado, e por isso impede novo matrimônio, salvo se desfeito o anterior. Recurso especial não conhecido (REsp 280197/RJ; Relator(a): Ministro ARI PARGENDLER (1104); Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA: Data do Julgamento: 11/06/2002: Data da Publicação/Fonte: DJ 05/08/2002 p. 328; RDR vol. 24 p. 266).
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO. CASAMENTO REALIZADO NO EXTERIOR SEM A DEVIDA AVERBAÇÃO EM CARTÓRIO BRASILEIRO. POSSIBILIDADE. I Reputa-se válido no Brasil o casamento realizado no estrangeiro, independentemente de aqui ter sido registrado, na medida em que o enlace matrimonial consumou-se como ato jurídico existente e perfeito, somente carecendo da devida averbação no Registro Civil próprio para repercutir e gerar efeitos perante terceiros (Decisão monocrática; Processo: REsp 1087281; Relator(a): Ministro MARCO BUZZI; Data da Publicação: 06/08/2013)
(3) Efeito – 
(e) Limites – 
(OAB-DF/2005) – Um casamento realizado na República Italiana terá sua validade reconhecida no território brasileiro quando não ofender a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
LINDB, Art. 17.  As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Resolução 155 do CNJ, Art. 13, § 10 – Os casamentos celebrados por autoridades estrangeiras são considerados autênticos, nos termos da lei do local de celebração, conforme previsto no caput do Art. 32 da Lei nº 6.015/1973, inclusive no que respeita aos possíveis impedimentos, desde que não ofendam a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, nos termos do Art. 17 do Decreto nº 4.657/1942.
b) Casamento diplomático ou consular de estrangeiros (LINDB, Art. 7º, §2º)
LINDB, Art. 7º, §2o - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
	
a. Aspectosgerais
(a) Conceito – 
(b) Características –
b. Regra de conexão – (lex patriae). 
c. Requisito (imprescindível) – 
LINDB, Art. 7º, §2o - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
c) Invalidade do casamento (LINDB, Art. 7º, §3º)
§ 3o - Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
a. (Ina)plicabilidade – 
ERRO MATERIAL, CUJA CORREÇÃO SE IMPÕE. SENTENÇA ESTRANGEIRA, A QUE SE NEGA HOMOLOGAÇÃO. A NULIDADE DE UM CASAMENTO HÁ DE REGER-SE PELA LEI A QUE ELE OBEDECEU, AO SER CELEBRADO. O PARÁGRAFO 3º DO ART. 7º DA LEI DE INTRODUÇÃO RESULTOU DE EQUIVOCO EVIDENTE E NÃO HÁ COMO APLICÁ-LO (STF, PROCESSO: SEC 2085; ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENO; PUBLICAÇÃO: DJ 10-11-1972 PP-07727 EMENTA VOL-00892-01 PP-00056 RTJ VOL-00063-03 PP-00609; JULGAMENTO: 13 DE SETEMBRO DE 1972; RELATOR: MIN. LUIZ GALLOTTI).
b. Fundamento – 
 
d) Regime de bens (LINDB, Art. 7º, §4º)
Art. 7°, § 4° – O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
a. Objetivo – 
b. Regra Geral de Conexão – (lex domicilii).
(FGV-OAB/2011 – Adaptada) – Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, casam-se no Consulado-Geral britânico, localizado na Praia do Flamengo. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um pacto antenupcial, Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é o da comunhão parcial de bens. Martin, no entanto, contesta a pretensão de Clarisse, argumentando que o casamento foi realizado no consulado britânico e que, portanto, deve ser aplicado o regime legal de bens vigente no Reino Unido, que lhe é mais favorável. Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), pode-se afirmar que Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lex domicilli dos nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil.
c. Hipóteses – 
(a) Mesmo domicílio – 
Exemplo: Dois brasileiros dekasseguis e que se conheceram no Japão resolvem se casar. Os nubentes vieram para o Brasil apenas para contrair o matrimônio e celebrar com os familiares, porém continuavam domiciliados no Japão. Passados alguns anos voltam para o Brasil e aqui decidem se divorciar. Levando-se em consideração que não havia pacto antenupcial e que o regime de bens no Japão é o da separação (total), a partilha de bens a ser realizada, por força de eventual demanda ajuizada no Brasil, deverá basear-se na legislação japonesa.
(b) Domicílios diferentes – 
(FGV-OAB/2015) – Ricardo, brasileiro naturalizado, mora na cidade do Rio de Janeiro há 9 (nove) anos. Em visita a parentes italianos, conhece Giulia, residente em Roma, com quem passa a ter um relacionamento amoroso. Após 3 (três) anos de namoro a distância, ficam noivos e celebram matrimônio em território italiano. De comum acordo, o casal estabelece seu primeiro domicílio em São Paulo, onde ambos possuem oportunidades de trabalho. À luz das regras de Direito Internacional Privado, veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), não havendo pacto antenupcial, pode-se afirmar que a legislação que irá reger o regime de bens entre os cônjuges é a lei brasileira, porque aqui constituído o primeiro domicílio do casal.
e) Alteração do regime de bens pela naturalização (LINDB, Art. 7º, §5º)
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977)
a. Fundamento – 
b. Requisitos – 
C. DIVÓRCIO DE BRASILEIRO OCORRIDO NO ESTRANGEIRO (ART. 7º, §6º)
§ 6º - O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009).
a) Objeto – 
b) Requisitos de validade – 
NCPC, Art. 961, § 5o - A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
c) Divórcio consensual, simples ou puro – 
a. Conceito – 
b. Fundamento –
Provimento n. 53, de 16 de maio de 2016 do CNJ – Dispõe sobre a averbação direta por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais da sentença estrangeira de divórcio consensual simples ou puro, no assento de casamento, independentemente de homologação judicial.
d) Decurso de prazo de 1 ano ou separação judicial prévia – 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio (direto). (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA. DIVÓRCIO. REQUISITOS FORMAIS. CUMPRIMENTO. AUSÊNCIA DE OFENSA À SOBERANIA NACIONAL E À ORDEM PÚBLICA. DEFERIMENTO DO PEDIDO HOMOLOGATÓRIO. 1. Com a Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010, que instituiu o divórcio direto, a homologação de sentença estrangeira de divórcio para alcançar eficácia plena e imediata não mais depende de decurso de prazo, seja de um ou três anos, bastando a observância das condições gerais estabelecidas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no Regimento Interno do STJ. [...] (SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA Nº 4.445 - EX (2011/0129806-9) RELATOR: MINISTRO RAUL ARAÚJO REQUERENTE; Data do Julgamento: 06 de maio de 2015).
D. DOMICÍLIO 
a) Domicílio de dependência (LINDB, Art. 7º, §7º)
LINDB, Art. 7º, § 7o - Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados,/ e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
a. Conceito – 
b. Inconstitucionalidade e inconvencionalidade – 
CF, Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – Art. 23. 4. Os Estados partes no presente Pacto deverão adotar as medidas apropriadas para assegurar a igualdade de direitos e responsabilidades dos esposos quanto ao casamento, durante o mesmo e por ocasião de sua dissolução. Em caso de dissolução, deverão adotar-se as disposições que assegurem a proteção necessária para os filhos.
Convenção da ONU pela Eliminação de toda forma de discriminação contra a mulher – Art. 16. Os Estados partes adotarão todas as medidas adequadas para eliminar a discriminação contra a mulher em todos os assuntos relativos ao casamento e às relações familiares e, em particular, com base na igualdade entre homens e mulheres [...]
c. Efeitos
b) Adômide (LINDB, Art. 7º, §8º)
§ 8o – Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.
	
a. Conceito – 
b. Característica – 
CC, Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
3. AS REGRAS INCIDENTES SOBRE O BENS(ART. 8º)

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