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Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais

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Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais
Em resposta à literatura mais difundida sobre os usos que as Avaliações de Programas e Projetos poderia incorrer, Carol Weiss propõe uma nova interpretação, sugerindo novos usos. Entre eles podemos destacar
o uso das ideias e generalizações derivadas da avaliação.
 o uso das propostas de avaliação para novas licitações e concorrências públicas
 a reciclagem de resultados para diferentes processos de avaliação.
 o uso da equipe de avaliação e novas experiências.
  
O processo de construção do desenho de avaliação pode ser visto como um conjunto orgânico e complexo de atividades que explora diferentes níveis do objeto que será avaliado, a partir de um ponto de vista coerente que podemos chamar de lógica da avaliação. Mesmo salientando a não existência de uma receita para tal construção, é possível apontar algumas importantes etapas nesse processo. Entre elas, encontra-se, por exemplo, a identificação e compreensão dos objetivos da avaliação. Sobre essa etapa podemos afirmar que contempla a
construção da metodologia da avaliação.
 montagem da equipe de avaliação.
 compreensão do contexto decisional da avaliação.
 verificação dos recursos com os quais se podem contar na avaliação (econômicos, de pessoal, tempo etc)
  
Entre os grande filões metodológicos encontramos as avaliações chamadas de experimentais. Escolha a alternativa que melhor as explicam.
As avaliações experimentais buscam avaliar se as transformações vivenciadas por uma população-alvo de um programa ou projeto social foram realmente efeito das ações ali desenvolvidas pelo programa ou projeto avaliado.
 A avaliação experimental baseia-se na população que não foi objeto do programa, chamada de grupo experimental (que difere da população que foi objeto do programa, chamada de grupo de controle)
 A avaliação experimental utiliza tanto grupos de controle quanto grupos experimentais. Ambos podem ser qualitativamente diferentes entre si, mas não quantitativamente.
  Para as avaliações experimentais, os programas sociais são vistos como variáveis dependentes e naturalmente introduzidas em uma realidade considerada problemática.
  
Muitas organizações da sociedade civil preferem metodologias de avaliação que derivem do filão participativo. Sobre este filão metodológico é correto afirmar que
 sua base conceitual encontra raízes em uma visão pluralista da sociedade democrática e, portanto, das suas verdades. Em tal perspectiva, destina uma especial atenção a trama de valores dos atores que estão envolvidos direta ou indiretamente com o objeto avaliado.
 
 questiona os modelos de avaliação bottom-up (de baixo para cima), pois defende a avaliação de tipo top-down (de cima para baixo) que privilegie os beneficiários dos programas e projetos sociais avaliados.
 
 as lógicas que permeiam a construção dos consensos de avaliação podem ser indutivas ou dedutivas, desde que o avaliador conduza o processo e possa validar os resultados ali colhidos.
 
entre as limitações desse filão metodológico a literatura aponta a dificuldade ou mesmo impossibilidade de empoderamento dos sujeitos envolvidos em tais processos avaliatórios.
 
 
A determinação de critérios de avaliação é uma atividade complexa que deve levar em conta
a compreensão das diferentes percepções de mundo e do contexto sociocultural onde se realiza o projeto.
 
a sistematização de práticas e mudanças subjetivas ocasionadas pelo projeto, sem dar tanta importância aos aspectos quantitativos e gerenciais.
 
a necessidade de criar métodos estatísticos que traduzam de modo mais racional as variáveis subjetivas dos contextos sociais
 
apenas as condições econômicas da população beneficiária do projeto.
 
 
A qualidade política da avaliação diz respeito
ao modo como são coletadas as informações; ocorre quando a avaliação desenvolve um trabalho político de conscientização sobre o projeto.
 
ao horizonte de participação política dos atores envolvidos no projeto, representando uma dimensão essencial da realidade social, já que analisa elementos presentes no cotidiano e na vida real dos beneficiários das intervenções.
 
à qualidade dos critérios políticos utilizados pelos financiadores para decidir quais projetos sociais devem ser apoiados, levando em conta a capacidade de projeção e de gestão da possível organização executora do projeto.
 
 ao desenvolvimento da consciência política em um grupo de beneficiários, independente das ações propostas em uma dada intervenção social.
 
 
O nível de confiabilidade de um indicador diz respeito à
qualidade que este possui para que distintos avaliadores obtenham os mesmos resultados ao analisar o mesmo programa/projeto com os indicadores propostos.
 
 viabilidade de coleta e mensuração dos dados dentro de uma boa cobertura espacial ou populacional.
 
capacidade de refletir mudanças significativas se as condições que afetam a dimensão social referida se afetam.
 
transparência da metodologia de construção do indicador, permitindo que este seja facilmente comunicável.
 
 
Sobre os indicadores agregados ambientais podemos afirmar que
o World Resources Institute- WRI (Instituto Mundial de Recursos) foi um dos primeiros a propor um sistema de indicadores agregados que levava em consideração a interação entre o homem e o ambiente e não somente as condições do ambiente
 
os indicadores agregados sob o modelo "Pressão-Estado-Resposta" (PER ou, em inglês, PSR-Pressure-State-Response) buscam avaliar a pressão que as atividades humanas exercem sobre o meio ambiente, o que poderia inclusive afetar o seu estado, e assim implementar ações para redução ou prevenção dos eventuais impactos negativos
 
o livro Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: framework e metodologias, conhecido como Livro Azul da ONU, propôs um novo caminho para a mensuração do desenvolvimento desconsiderando todos os esforços anteriores de agregação de indicadores ambientais.
 
o Brasil não adotou os indicadores propostos pela ONU por considerá-los incompatíveis com a realidadedos chamados Países em Via de Desenvolvimento.
 
 Segundo Santos, o monitoramento e gestão de projetos e programas sociais e a tomada de decisões podem ser divididos em sistemática, comparação e análise. Acerca da sistemática, pode-se dizer que
é o momento em que se analisa os efeitos do projeto, programa ou política social em seu contexto, destacando as modificações ocorridas no local.
 é o processo que permite o juízo de valor argumentado, realizado pelo avaliador sobre o andamento do projeto, programa ou política, devendo, de preferência, indicar melhorias e soluções de problemas.
 é a relação que a metodologia estabelece entre projetos, programas ou políticas, baseada em índices ou parâmetros e médias de desempenho setorial (Benchmarking)
 é o processo de organização sistêmica das atividades de gestão, monitoramento e avaliação que não raro implica em estabelecer metodologias claras e estáveis.

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